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Crítica | Os Cavaleiros do Zodíaco: Saint-Seiya o Começo

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Não hesitarei em dizer que estamos falando de um dos mais fracassados e piores filmes lançados em 2023. Custou para a Sony cerca de US$ 60 milhões e rendeu até agora US$ 6.7 milhões (e dificilmente se pagará). “Os Cavaleiros do Zodíaco: Saint Seiya: O Começo” poderia ser um simples filme de artes marciais, porém, o diretor Tomasz Baginski parece ter pego o anime criado por Masami Kurumada e pensado “como posso piorar isso, para falar que estou fazendo algo diferente?”

Após descobrir que faz parte de uma linhagem de guerreiros conhecidos como “Os Cavaleiros do Zodiáco”, Seya (Mackenyu) é levado por Mylock (Mark Dacascos) e Alma Kido (Sean Bean) para treinar suas habilidades e proteger a Deusa Atenas, que agora reencarnou no corpo de Sienna (Madison Iseman). Ao mesmo tempo, o quarteto tentará parar Vander Guraad (Famke Janssen) e seus capangas que tentarão a todo custo deter Atenas.

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Imagem: Sony Pictures (Divulgação)

Pegue o clássico enredo da “Jornada do Herói”, coloque neste cenário do icônico anime (que até hoje faz muito sucesso no Brasil) e misture com cenas de cosplayers lutando em eventos Otaku, e pronto, temos o live-action de “Os Cavaleiros do Zodíaco”. Realmente, fica difícil falar o que seria pior neste enredo, que possui atuações totalmente amadoras e canastronas (inclusive, Mackenyu é um dos piores atores que já vi no cinema, pois ele apenas lê suas falas e não às interpreta).

O roteiro de Josh Campbell, Matt Stuecken e Kiel Murray, em momento algum procura fazer sentido (com direito a descarte e inserção de personagens da própria narrativa). Enquanto a direção de Tomasz Baginski, consegue não ser apenas tosca, mas pior do que uma produção totalmente amadora de qualquer franquia (inclusive, até uma Inteligência artificial entregaria cenas melhores). Enquadramentos, tomadas com nítido uso do CGI e algumas sem a iluminação adequada (há ainda cenas externas, pelas quais parecem que foram filmadas com um celular smartphone de 2017).

Os Cavaleiros do Zodíaco: Saint Seiya: O Começo” termina sendo não apenas uma das maiores vergonhas na história do cinema, como um verdadeiro exemplo de filme que nem serva para usado como adubo.

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