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Falando Série - Lucas Krempel

Crítica | Paradise Police – segunda temporada

Uma das animações adultas mais sem noção do catálogo da Netflix está de volta. Paradise Police teve a segunda temporada revelada recentemente. São mais oito episódios, com duração média entre 25 e 30 minutos.

As situações que beiram o absurdo continuam ainda mais escatológicas. Definitivamente não é o desenho que você vai colocar para assistir com os seus filhos.

O personagem central da trama é o chefe de polícia Randall Crawford, um machista nervoso, abandonado pela ex-mulher e que recebeu dois tiros acidentais nos testículos, disparados pelo próprio filho, Kevin, quando ainda era uma criança.

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Hoje, com 18 anos, o rapaz virou um aprendiz de policial, contrariando o próprio pai, que sempre lembra do acidente para dizer que o filho não tem condições de exercer a profissão.

Gina Jabowski e Fitz, uma policial desequilibrada e um agente corrupto, respectivamente, completam o time de humanos pra lá de descompensado da delegacia. Bullet, um cão tarado e viciado em drogas, traz alguns aspectos que o remetem ao ursinho Ted, aquele desbocado dos cinemas.

E a partir desses personagens o que se vê é uma série de provocações, diálogos polêmicos e algumas cutucadas na sociedade norte-americana.

Segunda temporada de Paradise Police

Na segunda temporada, Dusty, o policial obeso, está preso numa cadeia feminina. Para sobreviver dentro do presídio, ele aceita todos os tipos de humilhação possíveis. Gina, volta e meia, faz uma visita para animar o companheiro. Nem que para isso seja necessário partir para ações extravagantes.

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Depois que consegue tirar Dusty da prisão, o esquadrão da Paradise PD volta com tudo para o combate ao tráfico de metanfetamina.

No entanto, em meio aos confrontos com os traficantes, os integrantes da Paradise PD continuam entrando nas situações mais bizarras possíveis. Tudo para manter o nível de absurdos ao extremo.

Por ter uma certa sequência entre os episódios, a série acaba sendo um prato cheio para quem gosta de maratonar. É possível assistir aos oito episódios em uma tarde.

Entretanto, por mais que os capítulos estejam interligados, quem iniciar a série pela segunda temporada não encontrará dificuldade.

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O objetivo não é ensinar nada, fazer pensar ou emocionar. Quase todos os personagens já foram assassinados ou morreram de forma patética. Porém, todos estão vivos novamente, nenhum deles é um zumbi.

Paradise Police, que foi criada por Waco O’Guin e Roger Black (Brickleberry), é indicada para os fãs de besteirol. Jackass, Beavis and Butt Head, South Park e companhia limitada compõem o cardápio. Em resumo, está dois andares acima dos Simpsons quando o assunto é entretenimento adulto.

Renovação

Ainda não há sinalização para uma terceira temporada, mas a depender da avaliação do público, o caminho natural será esse. Entretanto, a definição virá só daqui alguns meses.

Paradise Police reúne todas as boas características de uma série animada adulta de sucesso: ofensas, politicamente incorreto, violência gratuita e filtro zero para tudo. Em resumo, não indicada para quem não entende humor.

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Em tempo, Paradise Police é só mais um acerto dentre as aquisições de animação adulta da Netflix. Veja as relacionadas na plataforma.

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