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Crítica | Pleasure

Engenharia do Cinema

Falar sobre o universo da pornografia no cinema, é algo bastante difícil e delicado. Seja pelo fato da produção acabar se tornando uma mera pornochanchada, ou até mesmo se resumir a um filme com apenas cenas de sexo explicito. Ciente de como esta é uma indústria cada vez mais complicada e com várias histórias bizarras em seus bastidores, a cineasta Ninja Thyberg resolveu conceber “Pleasure“.    

A história é centrada em Bella (Sofia Kappel), que viaja da Suécia para os EUA com o intuito de se tornar uma importante e grande atriz pornográfica. Só que ela não imaginaria que para conquistar isso, ela terá que ir muito além dos seus princípios.

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Imagem: SF Studios (Divulgação)

Thyberg realmente se mostra como a pessoa certa para este tipo de filme, por N fatores. A começar que ela retrata esta indústria sempre pela perspectiva feminina (que sempre é vista como um mero objeto em cena, deste universo), e seus preconceitos na área (seja por questões físicas ou até mesmo como elas podem ser descartadas facilmente). Ela poderia ter beirado para diversas cenas de sexo gratuitas, mas esta não é a mensagem do filme. Aqui o ato é visto apenas como um “cenário”, pois além dele ser mostrado totalmente de maneira encenada, a mensagem está ao redor destas cenas.   

E nestas horas, Kappel entra como uma ótima atriz, pois ela demonstra seus sentimentos mais pelos seus olhares, cacoetes e gestos (deixando o roteiro como um “apoio”, apenas). Realmente, ela é o show deste filme, embora os outros nomes deste elenco como Zelda Morrison, Evelyn Claire e Chris Cock, sejam atores pornos na vida real.    

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