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Crítica | Ruby Marinho: Monstro Adolescente

Engenharia do Cinema

Pegando carona no polêmico marketing de “A Pequena Sereia“, a Dreamworks acabou vendendo a animação “Ruby Marinho: Monstro Adolescente” de forma totalmente errada em vários aspectos. Primeiro, porque deram a entender que se tratava de uma história onde a protagonista seria uma Sereia, ao invés de uma família de Kraken; Segundo que resolveram lançar a própria junto de outras grandes franquias como “Indiana Jones” e “Missão Impossível“, ou seja, não vai conseguir facilmente se pagar apenas nos cinemas (uma vez que custou US$ 70 milhões).

A história mostra uma família de Krakens, os Gillman, que decidem ir morar em terra firme, e seguir uma vida “normal” entre os humanos. Tímida e tentando se enturmar mais com os colegas de escola, a jovem Kraken, Ruby acaba acidentalmente se envolvendo em um incidente que não só lhe coloca como amiga da garota mais popular daquele, Chelsea, como também lhe faz aproximar de sua avó, que é a Rainha dos Krakens e mora em pleno oceano.

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Imagem: Dreamworks Animation (Divulgação)

Com uma metragem de 90 minutos, estamos com uma animação voltada mais para o público infantil, em vários sentidos. Seja por conta da cores beirando a tonalidades alegres e coloridas, ou pelo enredo de fácil entendimento e com personagens que conseguiram cativar este público por conta de sua ingenuidade (como é o caso do “cachorro” da família, que rouba a cena). 

O roteiro assinado pelo trio Pam Brady, Brian C. Brown e Elliott DiGuiseppi parece ter tirado o máximo possível de referências de outras obras infanto-juvenis que deram certo (como as produções “Wandinha“, “Sky High” e a própria “A Pequena Sereia“), para conceber sua narrativa, embora houvesse muitas possibilidades de serem exercidas situações originais e divertidas.

Ruby Marinho: Monstro Adolescente” termina sendo um divertimento genérico infantil, cujo resultado será o mesmo que levar os pequenos em um parquinho no shopping, pois eles vão se divertir e algumas horas depois vão esquecer o que acabaram de fazer.

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