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Crítica | Sangue e Ouro

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Vendido como uma mistura de “Bastardos Inglórios” e “Nada de Novo no Front“, nitidamente a Netflix não precisava deste comentário, para promover “Sangue e Ouro“. Com toques de ação, humor negro e drama, esta produção alemã consegue entreter dentro do que é proposto pela plataforma. Mas já adianto de antemão, que se você busca algo nos moldes de Tarantino ou até mesmo Taika Waititi (que realizou o ótimo “Jojo Rabbit”), vai se chatear.

A história gira em torno do soldado alemão Heinrich (Robert Maaser), que após desistir de exercer sua função militar, é deixado para morrer. Encontrado pela fazendeira Elsa (Marie Hacke), eles acabam descobrindo que os nazistas estão naquela região em busca de um ouro escondido por Judeus.    

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Imagem: Netflix (Divulgação)

A direção de Peter Thorwarth (que também assinou o roteiro com Stefan Barth), parece ter medo de mostrar algumas atitudes surpreendentes e pesadas, realizadas pelos soldados nazistas em relação aos seus opositores. Não existe a dose de violência mostrada como nas produções citadas, os enquadramentos sempre tentam esconder algumas coisas perturbadoras (às vezes com o intuito de esconder um detalhe, para não ter trabalho mais árduo no CGI) e os diálogos não são chocantes como deveriam.   

Embora há uma presença assustadora no General von Starnfeld (Alexander Scheer, em uma atuação nitidamente inspirada em Christoph Waltz, de “Bastardos Inglórios”), o enredo não consegue vender a motivação dos protagonistas vividos por Maaser e Hacke, para que nós espectadores, se preocupamos com eles.

Mas, realmente não estamos falando de uma bomba, muito pelo contrário. A história consegue entreter como uma aventura simples, nada mais além disso (uma vez que também estamos falando de uma história que não é inspirada em fatos reais).

Sangue e Ouro” consegue entreter os fãs de produções sobre a Segunda Guerra, mesmo com diversos problemas técnicos.

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