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Crítica | Sorria

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É inegável que o gênero de terror é o único estilo que se pode aplicar o famoso “fale bem, fale mal, mas falem de mim”. Não importa se seja um filme deste estilo seja ruim ou bom, o espectador que é fã assíduo, sempre irá conferir quaisquer novos títulos do gênero. “Sorria” certamente se encaixa neste parâmetro, pois apesar da Paramount ter extrapolado no marketing em cima dos “sorrisos”, este projeto escrito e dirigido por Parker Finn, mais parece uma espécie de primo pobre do sucedido “O Chamado“.    

A história tem inicio com a psiquiatra Rose (Sosie Bacon) presenciando um suicídio durante seu atendimento a uma paciente, em um hospital psiquiátrico. Mesmo ele sendo cometido de forma repentina e misteriosa, ela fica com o fato da mesma estar sorrindo no momento do ato. O que faz ela reparar que nos dias posteriores, assombrações ligadas a estes sorrisos macabros.

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Imagem: Paramount Pictures (Divulgação)

Não hesito em dizer que estamos falando de mais um filme que procura optar pelo caminho das produções que já fizeram sucesso, e só alguns detalhes foram alterados. E em meio a esta premissa Finn literalmente passa a pegar todos os argumentos clichês do estilo, que envolvem a famosa trilha sonora macabra, personagens aleatórios que surgem apenas para serem sacrificados e até mesmo uma protagonista que se resume a uma feição assustada e pouco desenvolvida. E isso acaba sendo repetido de maneira exaustiva, uma vez que estamos falando de um longa com quase 120 minutos (e que poderia ter sido reduzido para 90).   

Isso sem citar que ocorre uma preocupação enorme de se estabelecer uma potencial nova franquia de terror, devido a enorme quantidade de possibilidades que são abertas (inclusive para um prequel, se passando no Brasil). Porém, a atmosfera criada acaba sendo meio óbvia, pois a sensação que fica é “como vou querer ver mais deste universo, se este filme está desinteressante e até mesmo previsível ao máximo?”.

Sorria” acaba sendo um projeto inicial de uma possível franquia, que se preocupa em criar seus tentáculos, ao invés de primeiro moldar seu corpo. O resultado acaba sendo um longa chato, clichê e desinteressante.

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