Após o estrondoso sucesso da primeira temporada e uma conturbada produção de seu segundo ano, com interrupções por conta da quarentena e acidentes com o ator Henry Cavill, finalmente foi lançada a mesma. Agora com uma pegada bastante diferente do primeiro ano, agora não há mais uma preocupação em apresentar os personagens e sim contar uma história totalmente linear e que consiga atingir seu rumo de forma curta e direta.
A temporada tem inicio exatamente quando a antecessora acabou, com Geralt (Cavill) se encontrando com Ciri (Freya Allen), e a levando para começar a estudar a arte da magia e feitiçaria. Apesar dele acreditar que o primeiro não pode ter morrido em batalha, Yennefer (Anya Chalotra) inicia uma jornada paralela, para encontrar o mesmo.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Começo destacando que esta temporada é menos confusa que a antecessora, que além de contar três histórias distintas (com as “origens” de Geralt, Ciri e Yennefer) se passava em diferentes épocas. Agora tudo é literalmente no mesmo ano, porém são duas histórias que se juntarão futuramente. Com os diversos problemas enfrentados na produção, realmente fica difícil reparar que isso acabou sendo transposto em tela, pois além de termos ótimas atuações (principalmente da parte de Allen, que tem um arco maior agora) o design de produção e maquiagem estão impecáveis.
Alguns descuidos são notados apenas nos efeitos visuais, que parecem não ter tido uma finalização mais digna (mas isso é bastante praxe nas produções da Netflix). Felizmente isso não acaba atrapalhando a imersão nas cenas de batalhas, principalmente no arco final da temporada. Mas já aviso de antemão que esta temporada ainda consegue ser tão brutal e violenta como sua antecessora, mas não é algo gratuito ou até mesmo forçado. Era necessário para o contexto.
A segunda temporada de “The Witcher” consegue se sobressair em cima da primeira, e ainda continua possuindo uma qualidade digna de seu enredo. Que venha o terceiro ano!