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Crítica: Exterminador do Futuro – Destino Sombrio recicla roteiro original

A franquia O Exterminador do Futuro teve um início promissor, em 1984. Um marco nas carreiras de Arnold Schwarzenegger e James Cameron, protagonista e diretor desse clássico da ficção científica, respectivamente, o longa conquistou a maior bilheteria do ano.

Desde o início, Cameron deixou claro que era uma história com início, meio e fim, sem necessidade de continuações. O Julgamento Final, segundo filme da franquia, lançado em 1991, no entanto, arrecadou ainda mais (US$ 520 milhões contra US$ 78,3 milhões do debute).

O sucesso, todavia, trouxe consequências terríveis: três filmes horríveis, sem novidade alguma, com elenco remendado e roteiros similares. A receita, porém, continuou alta, transitando entre os US$ 340 milhões e US$ 470 milhões.

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Logo, já era de se esperar mais uma continuação. E ela estreia hoje nos cinemas. Mesmo que o repeteco continue com tudo, Destino Sombrio, o sexto (!!!) filme do Exterminador do Futuro, consegue ser o melhor desde O Julgamento Final.

Motivos para isso temos de sobra: Linda Hamilton voltando ao icônico papel de Sarah Connor, James Cameron novamente na produção e Schwarzenegger com uma participação até divertida na reta final.

Entretanto, não dá para afirmar que é um filme original. Destino Sombrio parece uma reciclagem do roteiro do longa original. A ideia inicial dos realizadores, inclusive, era fazer um reboot, dando início a uma nova trilogia.

O novo velho enredo de Exterminador do Futuro

A história se passa 25 anos depois dos acontecimentos de Julgamento Final. Logo no início da trama, um novo e modificado exterminador (Gabriel Luna) de metal líquido é enviado do futuro pela Skynet para assassinar Dani Ramos (Natalia Reyes). O motivo é revelado ao longo da história, mas não chega a ser muito diferente da ideia original.

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A esperança de salvação de Dani Ramos é um híbrido ciborgue humano (Mackenzie Davis), que tenta a todo custo impedir seu assassinato para garantir a resistência da luta humana contra as máquinas.

Sarah Connor (Linda Hamilton), que virou uma caçadora de exterminadores, é a grande badass da turma. Mesmo sem modificações genéticas como a ciborgue, ela consegue ter um papel muito mais decisivo.

Já mais para a reta final, os realizadores tiveram a ótima ideia de colocar Sarah Connor e o Exterminador original (Arnold Schwarzenegger) juntos. Responsável pela morte do filho de Sarah, John Connor, o personagem de Schwarzenegger ficou mais “humano” e passou a entender a importância de garantir um futuro melhor.

Ademais, as cenas de confronto são muito bem produzidas. Quem acompanhou a franquia desde o início sabe que a tecnologia colaborou bastante para melhorar diversos aspectos. Aqui, não é diferente. Tem batalha no céu, na terra e na água. Um festival de coisas impossíveis. Divertido para quem ama filmes de ação.

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O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate). Duração: 128 minutos. Ação/ficção científica. Direção de Tim Miller. Produção de James Cameron. Com Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton, Gabriel Luna, Natalia Reyes e Mackenzie Davis.

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