Mr. Mercedes, uma digna versão
Adaptar a obra do Mestre do Suspense, Stephen King, sempre foi algo muito complicado. Se não tem um diretor brilhante ou um elenco digno, dificilmente a versão agrada aos leitores do escritor. Como se esquecer dos desastrosos desempenhos de Sonâmbulos ou Comboio do Terror? Mas para a nossa felicidade, Stephen King também ganhou versões bem dignas, como Um Sonho de Liberdade, Conte Comigo e O Iluminado.
Dito isso, o lançamento mais recente inspirado em alguma obra de King vai agradar em cheio aos seus fãs. Primeiro livro de uma trilogia recente, Mr. Mercedes já ganhou uma adaptação digna nas telinhas. Com dez episódios, a série consegue ser muito fiel ao livro. E mais do que isso, conta com atores de ótimos desempenhos: Brendan Gleeson (Harry Potter), que interpreta o detetive atormentado Bill Hodges, e Harry Treadaway (Penny Dreadful), como Brady Hartsfield, um serial killer que tira Hodges da aposentadoria para resolver esse caso. Suspense do início ao fim.
E o mais curioso é que o roteirista Dennis Lehane (A Ilha do Medo) afirmou que manteve o escritor longe da produção o tempo todo. Disponível em sites de torrent, ainda não há previsão de estreia no Brasil.
Séries de Stephen King no Netflix
O Nevoeiro
A família Copeland é separada quando uma estranha névoa isola sua cidadezinha do mundo exterior. E o pior: a neblina abriga criaturas mortais. Os primeiros minutos da série já garantem bons sustos. Tem uma temporada disponível.
Under the Dome
Esse drama arrepiante mostra uma pequena cidade dos Estados Unidos que fica repentinamente isolada por um campo de força impenetrável. Com três temporadas no Netflix, a série tem aprovação de mais de 70% dos assinantes.
11.22.63
Jake Epping (James Franco) ganha a chance de viajar de volta no tempo até 1960, por meio de um portal. O objetivo dele é evitar a morte de John Kennedy, em 1963. Única que não está no Netflix. Acha em sites de torrents.
Filmes de Stephen King no Netflix
Cemitério Maldito
A família do Dr. Louis Creed se muda para a casa de campo dos seus sonhos e descobre um cemitério de animais amaldiçoado na parte de trás de sua propriedade. Um clássico das adaptações de King.
Christine – O Carro Assassino
Lembra aquela história que um bom diretor é capaz de administrar bem uma adaptação? John Carpenter, que dispensa apresentações, fez isso com esse clássico cult, dos anos 1980.
1922
Um fazendeiro confessa o assassinato da esposa. E esse é só o começo desta trama macabra, que tem Thomas Jane, Molly Parker e Dylan Schmid no elenco. A produção chega ao Netflix no próximo dia 20. Vamos aguardar!
Fuja dessas adaptações de Stephen King
Sonâmbulos
Dificilmente alguém conseguirá fazer uma adaptação tão ruim de uma obra do Mestre do Suspense. Nem as aparições especiais de Stephen King e Clive Barker conseguem salvar o longa.
Comboio do Terror
Ok, o próprio livro de Stephen King não colabora. É, provavelmente, um dos livros mais chatos do escritor. Sim, ele também produz (poucas) obras ruins. A adaptação não deixa por menos, fica ainda pior.
Mangler, o Grito de Terror
Tal como Comboio de Terror, essa obra também não é um bom momento do escritor. Uma máquina de passar roupa assassina é forçado. Nem o diretor Tobe Hooper consegue dar jeito.
Os anos 1970 com rock e humor
Nem sempre a Falando Série comenta um lançamento. Hoje é dia de relembrar um clássico contemporâneo que segue em cartaz no Netflix, com suas oito temporadas completas. Sucesso entre 1998 e 2006, That’ 70s Show é lembrada como a série que alavancou as carreiras de jovens atores promissores como Ashton Kutcher, Topher Grace, Mila Kunis e Laura Prepon. Esse, no entanto, não é o único mérito dessa sitcom.
Com roupas, cenários, objetos e trilha sonora que remetem aos anos 1970, a produção impressiona pela riqueza de detalhes na hora de retratar uma geração. Basicamente, That’ 70s Show mostra um grupo de adolescentes que passa o dia ouvindo rock, fumando maconha e aproveitando alguns benefícios dessa década.
Com episódios curtos, aproximadamente 20 minutos cada, o seriado consegue entreter e vai te deixar com vontade de correr atrás de música por música dessa trilha sonora. Para os colecionadores de DVDs, a série guarda uma lembrança amarga. Após ter suas primeiras temporadas lançadas por aqui, a distribuidora parou de colocar o seriado no mercado, deixando todos órfãos dos disquinhos. É bom correr porque logo o Netflix deve anunciar sua saída da grade.
Produções que se passam nos anos 1970 – Netflix
Dois Caras Legais
Quando uma atriz pornô aparece morta na Los Angeles da década de 1970, dois investigadores que não têm nada em comum descobrem um caso cômico envolto em conspiração. Russell Crowe e Ryan Gosling estão ótimos.
O Âncora
Um grande âncora de televisão de San Diego na década de 1970 tem dificuldade de lidar com uma repórter feminista que agita a emissora com novas ideias. Filme bem divertido, que ganhou sequência. Ambos estão no Netflix.
F is For Family
Animação muito bem avaliada no Netflix e com duas temporadas. Na trama, Frank tenta ensinar Kevin uma lição sobre respeito, mas acaba mal. Maureen transforma a experiência de Bill como babá em um pesadelo.
Clássicos dos anos 1970 – Netflix
Fuga de Alcatraz
Em 29 anos, ninguém conseguiu fugir da intransponível penitenciária de Alcatraz, exceto três homens, entre eles Frank Morris, um espertíssimo assaltante de bancos. Brilhante desempenho de Clint Eastwood.
Um Estranho no Ninho
Quem também aparece muito bem em produção setentista é Jack Nicholson. Durante sua internação em um hospital psiquiátrico, o seu personagem incita outros pacientes a se rebelarem.
Patton: Rebelde ou Herói?
E o que falar de George C. Scott, que faturou o Oscar de Melhor Ator com essa produção sobre um general em suas campanhas pela Europa e África? Patton revela sua personalidade definida pela guerra.
Música setentista em produções – Netflix
The Runaways – Garotas do Rock
Cinebiografia da banda punk The Runaways. Além de um tema muito bem trabalhado, esse filme revela uma atriz muito competente: Kristen Stewart, que até então só havia aparecido no papel medonho de Isabella Swan, nos cinco filmes da série Crepúsculo.
Rubble Kings
Documentário muito interessante que mostra um pouco do início do hip-hop em Nova Iorque. A história parte de um grupo de jovens que ajuda a promover a paz nas ruas dominadas pelas gangues, através dos elementos do hip-hop, como a música, dança e o grafite.
Bowie: The Man Who Changed The World
Documentário que reúne entrevistas com amigos, familiares e o próprio Bowie para mostrar sua influência nos mais diversos segmentos, da música até a moda. É uma bela oportunidade de relembrar alguns momentos marcantes do cantor.
Joe Cocker: Mad Dog With Soul
Desde a sua ascensão em Woodstock até suas batalhas com o vício, este filme narra a vida turbulenta e o talento único do cantor Joe Cocker. Durante 1h30, o diretor John Edginton consegue retratar bem as passagens mais diversas do artista.
Anos 1970 fora do Netflix
Life on Mars
Produção da BBC que deveria estar na grade do serviço de streaming. Ganhou adaptação no mercado norte-americano que não chega nem perto do original. Destaque para o policial Gene Hunt.
Setenta
Documentário que mostra a trajetória dos setenta presos políticos que foram soltos em troca da liberdade do embaixador suíço no Brasil. Um triste retrato da América do Sul na ditadura.
Jovens, Loucos e Rebeldes
A melhor trilha sonora da história do cinema. Além de retratar muito bem a vida dos jovens americanos nos anos 1970, essa produção de Richard Linklater agrada com muito glam e hard rock.