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Por Trás de Meus Olhos - Lucas Cronrraça

La Casa de Papel: muito além de um grande roubo (contém spoilers)

O conteúdo a seguir contém spoilers sobre a 4º temporada de La Casa de Papel.

Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi. Alguém anotou a placa dessa temporada que me atropelou? Tantos acontecimentos que ficou difícil para conceituar. Vamos do início.

Fogo no banquinho

A temporada, que estreou na última sexta-feira (3), já começou com muita emoção. Dando continuação ao episódio da temporada anterior, Nairóbi (Alba Flores) aparece entre a vida e a morte. Além disso, a angustiante fuga do professor, que só consegue escapar graças à ajuda de Marselha (Luka Peros).

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Posteriormente, temos o surto de Palermo (Rodrigo de La Serna), destinado a arruinar o assalto. Se não bastasse isso, ainda tem o drama no relacionamento de Mónica (Esther Acebo) e Denver (Jaime Lorent).

Não menos importante, há a exaustiva investigação de Alicia (Najawa Nimri) a fim de obter alguma informação sobre o paradeiro do Professor (Álvaro Morte).

Imprevisibilidade

Após o choque de realidade que o Professor recebe de Tókyo (Úrsula Corberó), ele descobre que Lisboa (Itzar Ituño) está viva. Agindo rapidamente, infiltra um policial na tenda de negociações, o levando para a próxima etapa do plano.

Do outro lado, dentro do Banco da Espanha, as coisas estão pegando fogo. Um refém que passa a se tornar o vilão da temporada está solto, caçando os assaltantes (estilo doce vingança). Em resumo, a ação resulta na morte de Nairóbi (Alba Flores), que foi repleta de emoção e teve direito a um lindo velório, dada às circunstâncias.

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Cartas para Nairóbi

“Nairóbi, Ágata, mãe do matriarcado. A mais empática com reféns, líder nata, de opiniões irrefutáveis, amante do amor. Obrigado por ter sido a melhor assaltante e por te rendido muitas risadas e choros, nunca irei me esquecer de seus valores pregados e de sua lealdade. A puta que manda”.

Ps: abrace o Oslo e Moscou por mimDe Lucas Cronrraça para Nairóbi

Xeque-mate

O último episódio foi o melhor, deixando em contagem regressiva o possível fim da série. Com uma última jogada, o Professor conseguiu arruinar a imagem do governo e dar continuidade ao plano de soltura de Raquel, que foi um sucesso para os mascarados de Dalí. Além da maior vergonha que o Estado poderia passar.

Questões importantes elucidadas

Apesar de toda ficção, a série levantou alguns assuntos que achei importante de comentar.

• O abuso sexual que uma refém sofreu por Arturo Roman (Enrique Arce), que ao ser denunciado, negou o abuso, contradizendo a vítima com terror psicológico (ele não vai morrer não?).

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• A aula sobre identidade de gênero que Réhen (Belén Costa), a assaltante infiltrada, deu para Denver. Em suma, ela conceituou que sempre foi mulher, se chamando Julia ou Juanito (seu nome de batismo), mostrando o que é ser transexual.

• Discurso feminista de Nairóbi, falando sobre o medo que as mulheres sentem diariamente ao saírem de casa, pelo simples fato de serem mulheres.

• O beijo de despedida entre Berlim (Pedro Alonso) e Palermo, que retrata o relacionamento homoafetivo da forma mais sutil e cabível.

Minhas considerações

Essa temporada foi repleta de altos e baixos. Acredito que tenha servido para desenvolver a personalidade dos personagens, detalhando os medos, sentimentos e humanidade que há em cada um.

Deu espaço para novos integrantes na trama; levantaram questões sociais. Mostrou que La Casa de Papel é imprevisível, e que qualquer um pode morrer.

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Não quero morrer sem saber o que vai acontecer na próxima temporada, que fim terão os personagens? Será que irão conseguir finalizar o plano? São tantas teorias e poucas respostas. E você, o que acha que irá acontecer em La Casa de Papel?

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