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Falando Série - Lucas Krempel

Crítica: Stranger Things 3 volta menos assustadora, mais encantadora

Os cuidados com as referências pop dos anos 1980 seguem intactos. O terror da trama já não está tão forte como nas duas primeiras temporadas. O clima teen ficou mais evidente com a chegada a adolescência do elenco principal. A terceira temporada de Stranger Things, que chegou na quinta-feira ao Netflix, conseguiu atender bem as expectativas do público.

Em oito episódios, a série consegue dar um andamento bom, com início, meio e fim.A nova etapa tem início um ano após Eleven (Millie Bobby Brown) ter conseguido fechar o portal entre os dois mundos.

No verão de 1985, Hawkins está ensolarada, a piscina lotada e o romance de Eleven com Mike (Finn Wolfhard) segue com tudo, apesar do ciúmes de Jim Hopper (David Harbour). As coisas, no entanto, voltam a ficar fora de controle no fim do primeiro episódio.

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O “devorador de mentes” ressurge, se hospeda em Billy (Dacre Montgomery) e o caos é instaurado mais uma vez. Os soviéticos têm interesse em reabrir o portal e logo passam a colocar o plano em prática.

Steve (Joe Keery), Dustin (Gaten Matarazzo), Robin (Maya Hawke) e Erica (Priah Ferguson, a irmã de Lucas) descobrem o QG deles no subterrâneo do shopping e passam por apuros nas mãos do exército, que está devidamente instalado nos Estados Unidos. Guerra Fria total.

Referências 80’s em Stranger Things

Vale lembrar que à época, o conflito Estados Unidos x União Soviética era retratado em exaustão nos cinemas. Rocky 4, sucesso naquele ano, colocava Rocky Balboa diante de Drago, o rival russo.

Abrindo um parenteses, vale destacar algumas das outras referências pop. O assassino que trabalha para o exército soviético parece até o Terminator, de O Exterminador do Futuro (1984). Curiosamente, o prefeito de Hawkins, quando é confrontado por Hopper, afirma que o assassino é Arnold Schwarzenegger.

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Ralph Macchio, intérprete de Daniel Larusso na franquia Karatê Kid (1984), é um dos crushs platônicos de Eleven. E Bryan Adams, que liderava as paradas na mesma época com Heaven, aparece com uma citação em uma fitinha k7 de Eleven.

Voltando ao enredo, a turma toda une forças para combater o devorador de mentes. De um lado, o grupo de Steve, do outro a turma de Eleven, que vem acompanhada de Mike, Max (Sadie Sink), Lucas (Caleb McLaughlin) e Will (Noah Schnapp). A mobilização também inclui outras duas duplas: Hopper e Joyce (Winona Ryder), além de Nancy (Natalia Dyer) e Jonathan (Charlie Heaton).

Não se sabe o que será do futuro. Podemos ter novas temporadas de Stranger Things caso a comoção de público e crítica seja tão forte como nos dois primeiros anos. Mas a série já dá sinais que pode concluir o ciclo sem problema algum. Cumpriu bem o seu papel. Mas nada impede que outras histórias se desenvolvam. O crescimento dos atores do elenco principal pode atrapalhar essa sequência.

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