Depois de alguns dias entre as veias da mais contemporânea música pop internacional, novamente me vi aficionado pela música brasileira neste sábado (1). Fim de noite, café à mesa. E bem, como havia feito o download de algumas playlists, deixei que o Spotify tocasse minhas canções salvas da biblioteca no modo aleatório. No entanto, logo de cara me deparei com uma sensação imensa de nostalgia (mesmo sem se quer me recordar de ter ouvido aquela faixa anteriormente). Tratava-se da canção Giramundo, do músico Daniel Groove.
A sensação foi a mais comum de todas, como se o artista dialogasse comigo através daqueles versos. Abordando desilusões e exibindo o quanto “o mundo gira”, a música traz uma balada rock em sua melodia. Além disso, o sintetizador que obtém um sutil destaque nos trechos finais, é uma beleza à parte.
A faixa integra o primeiro álbum do cantor de Fortaleza, Ceará. Contando com dez faixas, o disco também se chama Giramundo e foi lançado em 2013. Fascinado pela faixa título, resolvi escutá-lo e percebi que o artista realmente merece certo destaque. No CD, também pude sentir nuances do folk, do pop/rock e do indie.
Todas as letras são em português, sendo que a sonoridade me fez recordar de bandas como Maglore e Selvagens A Procura de Lei em dados momentos, só que em uma vibe bem mais light, digamos, já que o músico está distantes das veias rockeiras de fato.
Neste trabalho, as músicas Deixa e Pequena, também destacam-se. Ambas são levadas por uma espécie de bossa, mais do que agradável. Vale ainda citar o crescimento melódico repentino na segunda delas, quando a faixa transmutar-se num indie rock e logo retorna à sua base geral.
Em 2016, o cantor divulgou o disco Romance Pra Depois. As gravações mais recentes do músico foram pelas canções Igualdade Infeliz e De Mim, Nada Sei, respectivamente lançadas por Flávio Paiva e Os Descordantes.