US + Them: Aclamada turnê de Roger Waters ganha disco e filme

A Sony Music Entertainment divulgou recentemente em todas as plataformas digitais o disco Roger Waters: US + Them. O projeto reconta a aclamada turnê mundial homônima feita pelo artista entre 2017 e 2018. Ademais, um filme que também fala sobre a série de 156 shows do músico também já está disponível. Dirigido por Sean Evans e Roger Waters, o longa tenta fornecer ao máximo uma sensação visceral de como foi estar na turnê. Em síntese, a série de shows conta com algumas das mais icônicas canções do Pink Floyd, onde Waters é fundador e compositor.

Roxette apresenta o single Let Your Heart Dance With Me; ouça

O single inédito da banda Roxette, intitulado Let Your Heart Dance With Me já está disponível em todas as plataformas digitais. Ademais, a faixa é uma das últimas gravações produzidas pelo conjunto. Em resumo, a música chegou junto de um vídeo inédito no YouTube, onde Per Gessle protagonizou uma série de perguntas e respostas com os fãs ao vivo. “Eu queria escrever uma música clássica e simples do tipo ‘bata palmas e bata os pés’, e Let Your Heart Dance With Me saiu dessa vontade. Já gostei dela no estúdio, mas como de costume já tínhamos tantos concorrentes fortes que tive que esperar por uma segunda chance”, disse. Uma versão estendida de sete minutos do single deve sair em breve e incluirá o single Help.

Ouça Shot In The Dark, a primeira prévia do novo álbum do AC/DC

No dia 13 de novembro de 2020, o AC/DC lançará seu décimo sétimo álbum, Power Up. A primeira prévia do disco, que já está em pré-venda, foi divulgada nesta quarta-feira (7). O single escolhido é Shot In The Dark, que mantém a energia vibrante dos australianos. A música traz o line up formado por Angus Young (guitarrista), Brian Johnson (vocalista), Cliff Williams (baixista), Phil Rudd (baterista) e Stevie Young (guitarrista), aquecendo todas as turbinas mais uma vez. Para este álbum, a banda se reuniu com o produtor Brendan O’Brien, que dirigiu Black Ice, de 2008, e Rock Or Bust, de 2014. Carregados de energia até a próxima década, o AC/DC editou 12 faixas novas para o álbum. Power Up é o primeiro álbum do AC/DC desde a morte do guitarrista e um dos fundadores da banda, Malcolm Young, em 2017. Young já estava afastado da banda desde 2014, em função do seu sofrimento com a demência. Nos últimos anos de vida, ele permaneceu completamente recluso. Angus já adiantou que todas as faixas de Power Up estão creditadas ao irmão. “Acho que ele ficaria orgulhoso do trabalho que fizemos por ele. Até o título que damos, Power Up, o resume muito bem também. Quando ele colocou aquele violão, ele era um grande violão. Colocando desta forma: quando ele tocava violão, parecia que havia duas pessoas tocando”, declarou ao USA Today. Shot In The Dark e a volta de Brian Johnson O novo álbum também marca o reencontro de Brian Johnson com os companheiros. Em 8 de março de 2016, ele foi afastado do AC/DC após laudos médicos comprovarem que ele poderia perder totalmente a audição se prosseguisse com as turnês. Imediatamente, o AC/DC surpreendeu o mundo ao convocar Axl Rose para assumir o vocal de forma temporária. “Os membros da banda gostariam de agradecer Brian Johnson por sua contribuição e dedicação à banda ao longo desses anos. Desejamos a ele tudo de melhor com seus problemas auditivos e projetos futuros. Queremos que esta turnê termine como começou, entendemos, respeitamos e apoiamos a decisão de Brian de interromper a turnê e salvar a sua audição. Estamos dedicados a cumprir o resto de nossos compromissos de turnê para todos que nos apoiaram ao longo dos anos, e somos afortunados que Axl Rose gentilmente ofereceu seu apoio para nos ajudar a cumprir esse compromisso”, declarou a banda à época. Mas os problemas ficaram pra trás. Em entrevista para o Loudwire, Brian Johnson comentou o retorno ao AC/DC. “Quem teria pensado? Mas aqui estamos e muito orgulhosos disso. Três anos atrás, poderia não ter sido possível. Mas o vínculo na banda é tão forte que, alguns podem dizer que é inevitável, mas o fato é que estamos muito feliz por estarmos aqui agora”. Faixas do Power Up RealizeRejectionShot In The DarkThrough The Mists Of TimeKick You When You’re DownWitch’s SpellDemon FireWild ReputationNo Man’s LandSystems DownMoney ShotCode Red

Filme sobre Plebe Rude vence prêmio no 5º Santos Film Fest

Após oito dias intensos e repercussão Brasil afora, o 5º Santos Film Fest – Festival Internacional de Cinema de Santos chegou ao fim na noite desta terça-feira (6). Foram 67 produções exibidas, oito atividades formativas, além dos bate-papos diários, todas as manhãs, com os cineastas responsáveis pelos filmes das mostras competitivas. Os homenageados desta edição foram o ator Paulo Betti, a atriz e diretora Julia Katharine e o cineasta Sergio Rezende. O diretor do festival André Azenha e o professor Eduardo Rubi Cavalcanti (da Unisantos e membro do júri da mostra regional) anunciaram os premiados de 14 categorias em live transmitida no Facebook e no Youtube do evento. Todos os troféus levam o nome de Toninho Campos, do Cine Roxy, figura fundamental na propagação do cinema e do audiovisual na região. O filme A Plebe é Rude, de Hiro Ishikawa e Diego da Costa, recebeu o troféu Toninho Campos do voto popular na mostra Hoje é Dia de Rock, Bebê. A votação ocorreu no site Blog n’ Roll. O longa concorreu com outros dois filmes: A Canção do Tempo (Argentina, El Canto Del Tiempo, longa, documentário, de Mana García), e Os Caubóis do Apocalipse (SP, longa, comédia, também de Diego. O cineasta ainda recebeu o troféu humanitário pelo filme Selvagem, ficção que aborda as manifestações estudantis de 2015. No fim dos anos 1970, amigos brasilienses conhecem o movimento punk e resolvem montar suas próprias bandas. O que se iniciou como uma fuga para combater o tédio deu origem ao Plebe Rude. O grande premiado desta edição foi “Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha” (SP), que levou os prêmios do júri de melhor longa-metragem e melhor diretor (para Pablo Lopes Guelli). O filme aborda em tom crítico as fake News e o atual governo federal. Voto popular Pelo voto popular, o melhor longa-metragem escolhido foi O Samba é Primo do Jazz (RJ), de Angela Zoé, documentário sobre a vida e obra da cantora Alcione. Angela já havia vencido o prêmio de melhor longa do júri em 2018 por Henfil, documentário biográfico do famoso cartunista. Na mostra nacional/internacional de curtas-metragens os prêmios foram para Sofia (Portugal, de Filipe Ruffato e Gonçalo Viana), prêmio de melhor curta pelo júri, melhor direção pelo júri para Marília Nogueira (Angela), da mineira Marilia Nogueira, e o voto popular de melhor curta ficou com Um Dia Frio (PR, animação/drama, de Victor Percy). Dentro da Mostra Regional, o Instituto Querô destacou-se com cinco dos seis filmes selecionados e leva a principal categoria, de melhor filme Baixada Santista pelo júri: Vila dos Pescadores (Santos, documentário, de Cintia Neli da Silva Inacio e Geovanne Rafael V. da Silva). O prêmio de melhor direção Baixada Santista foi para Thomas Aguina, por Projeção (Praia Grande). Já o voto popular de melhor filme regional ficou com Blandina (Santos, drama, de Arthur Micheloto). “É fundamental defendermos espaços públicos e sociais que tenham visão independente e sejam capazes de promover inclusão pela cultura. Com este resultado percebemos que o principal espaço para aprender cinema na região é uma ONG”, ressalta o diretor do SFF, André Azenha. “Estamos orgulhosos com a repercussão desta edição, que chegou a ter filmes vistos nos Estados Unidos, China, países da América do Sul e da Europa”, destaca a diretora do evento Paula Azenha. “O Santos Film Fest arrasou. Nunca tive tanto retorno sobre os meus filmes como nesta semana do festival”, celebra o diretor Diego da Costa, premiado duas vezes por “A Plebe é Rude” e “Selvagem” e que ainda participou da Mostra Rock com “Os Caubóis do Apocalipse”. Lista completa de premiados: – Longa-Metragem – Júri – “Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha” (SP), de Pablo Lopes Guelli – Curta-Metragem – Júri – “Sofia” (Portugal), de Filipe Ruffato e Gonçalo Viana – Direção de Longa-Metragem – Júri – Pablo Lopes Guelli – Direção de Curta-Metragem – Júri – Marília Nogueira (“Angela”) – Curta-Metragem – Voto Popular – “Um Dia Frio” (PR, animação/drama, de Victor Percy – Longa-Metragem – Voto Popular – “O Samba é Primo do Jazz” (RJ), de Angela Zoé – Filme Baixada Santista – Júri – “Vila dos Pescadores” (Santos), Cintia Neli da Silva Inacio e Geovanne Rafael V. da Silva – Direção Baixada Santista – Júri – Thomas Aguina (“Projeção”, Praia Grande) – Filme Baixada Santista – Voto Popular – “Blandina” – Santos, drama, de Arthur Micheloto – Menção Honrosa Filme de Caráter Humanitário – “Selvagem”, SP, de Diego da Costa – Menção Honrosa Filme de Caráter Humanitário – Voto Popular – “Tranças”, BA, de Livia Sampaio – Filmes de Rock (voto popular do Blog n’ Roll) – “A Plebe é Rude”, de Hiro Ishikawa e Diego da Costa – Menção Honrosa Melhor Filme Estrangeiro – “A Canção do Tempo” (Argentina, El Canto Del Tiempo, longa, documentário, de Mana García) – Menção Honrosa Melhor Filme Estrangeiro – Voto Popular – “Sofia” (Portugal), de Filipe Ruffato e Gonçalo Viana

Vídeos: Pappa Jack, Taboo, Adriana Calcanhotto, Mahmundi, El Paco e ZéVitor

Pappa Jack – Renascer A intensidade da faixa de abertura do EP O Mundo Inteiro em Uma Noite, da banda carioca Pappa Jack, ganhou novos contornos em forma de clipe. O quarteto transforma Renascer, uma canção sobre quedas e recomeços, em uma performance visceral. Um chamado a não se deixar abater pelas circunstâncias adversas, Renascer traz uma importante mensagem de resiliência em tempos de crise – em sintonia com um contexto de incertezas que o mundo vive atualmente. Mahmundi – Nós de Fronte, Nova TV e Sem Medo A cantora, compositora e produtora Mahmundi disponibilizou em seu canal no YouTube os vídeos de Nós de Fronte, Nova TV e Sem Medo.  Os vídeos fazem parte da inusitada e graciosa versão de seu mais recente trabalho, Mundo Novo. Gravado em sua casa, em São Paulo, Mahmundi reinterpreta todas as canções do álbum. Adriana Calcanhotto – Futuros Amantes O álbum Margem, lançado em 2018 por Adriana Calcanhotto, encerrou a chamada trilogia do mar da artista. Portanto, nada mais honesto que terminar um ciclo com um álbum ao vivo. O registro audiovisual do espetáculo, intitulado Margem, finda a viagem, traz canções dos outros dois álbuns, Maritmo (1998) e Maré (2008), além de novas interpretações exclusivas, como a deste primeiro single, Futuros Amantes, canção de Chico Buarque (1993). Futuros Amantes e a canção irmã Os ilhéus se encontram no palco, em Margem, e em sequência. “É dos momentos mais fortes do show, para mim, no sentido do quanto uma canção pode exigir de nós em termos da nossa capacidade de rendição à beleza. Será que um dia Copacabana será a nova Atlântida? Chico Buarque e Antonio Cicero é quem sabem”, afirma a cantora. Taboo – Meia-vida Enquanto revela canções que integrarão seu primeiro disco de estúdio, a banda Taboo convida a refletir sobre a vulnerabilidade social e a cegueira opcional de muitos diante da miséria alheia. Em Meia-vida, seu novo clipe e single, o grupo mineiro propõe um diálogo entre privilegiado e sem-privilégios sobre o que nos torna iguais e, ao mesmo tempo, tão diferentes. El Paco – Chumbo O ponto central é que a mensagem seja mais forte que o mensageiro. Em seu primeiro lançamento, Chumbo, El Paco apresenta uma música com estética diferenciada, com elementos do trap e letra melódica. Sem esconder a inspiração no seriado Dark, o ambiente da música transporta o ouvinte para um ambiente sombrio. “A música surgiu literalmente de um sonho, toda poesia da letra é construída com o pesar desse sonho ter acabado, do momento que despertei. Aí acabamos traduzindo isso em uma linguagem dentro do clipe que mostra esse percurso até o despertar”, conta El Paco. ZéVitor – Bagunça e Baderna O cantor e compositor ZéVitor lançou nas plataformas digitais o single Bagunça e Baderna, que chegou acompanhado de clipe animado criado por Lucas Paixão. Bagunça e Baderna é a quinta faixa do novo álbum de ZéVitor, Ressignificar, que será lançado em 27 de outubro. O disco conta com as colaborações de Kamaitachi (Bruxa) e Konai (Castelo de Areia) e um dueto com Fagner (Versos Ardentes).

Jequitibás, a grata surpresa psicodélica e garageira de São Paulo

Logos nos primeiros riffs da faixa de abertura, Metamorfose, já dá para perceber a potência sonora e a química da Jequitibás, de São Paulo. A banda desponta como um reforço promissor para o novo rock brasileiro. Quando conhecemos a história de Zé Gonçalves Filho (guitarra e vocal), Guto Gonzalez (bateria e vocal) e Sóstenes Matusalem (baixo) fica claro que há muito tempo eles estão se preparando para este momento. Os três integrantes já tocavam juntos na banda UDJC, mas o destino fez que aquele grupo se desfizesse e que das cinzas os remanescentes formassem a Jequitibás. Para gravar o álbum de estreia, se isolaram no estúdio Canto da Coruja, em Piracaia, no interior de São Paulo. Ao lado do produtor Ricardo Prado, registaram em menos de uma semana as sete músicas que compõem o repertório. É sempre uma tarefa árdua definir o som de uma banda e com a Jequitibás não é diferente. Basta perguntar aos próprios integrantes e as respostas virão de rock psicodélico a rock’n’roll ácido, de grunge a classic rock, e por aí vai. Tire suas conclusões e aprecie a estreia dessa ótima banda. Surpresa mais que agradável!

The Kills reúne raridades em Little Bastards, que chega em dezembro

O The Kills compilou uma série extraordinária de lados B e raridades no álbum Little Bastards, que será lançado em 11 de dezembro. As canções variam dos primeiros singles de 7 “da banda entre 2002 e 2009. Todo o material foi remasterizado para ser lançado em LP duplo, CD e digital. A compilação inclui uma demo nunca antes lançada de Raise Me, da era Midnight Boom (2008-2009). Alison Mosshart e Jamie Hince produziram e dirigiram um vídeo para essa música. O título do álbum é um comentário irônico sobre o destino negligente dessas gravações: em muitos casos nascidos no momento para preencher as faixas bônus em singles em CD, eles esmaeceram junto com o formato de lançamento exigido para sua criação. Além disso, Little Bastard foi o apelido carinhoso que o The Kills deu à bateria eletrônica que permitiu sua existência como uma banda de dois integrantes.

Com músicos do Muse, Jet e Blur, The Jaded Hearts Club debuta com sons da Motown

O supergrupo The Jaded Hearts Club, enfim, lançou o seu debute. Após uma longa expectativa por um disco cheio, You’ve Always Been Here já está disponível nas principais plataformas de streaming. São 11 releituras de alto nível de artistas clássicos da Motown, com destaque para I Put A Spell On You, Love’s Gone Bad, Reach Out I’ll Be There e Nobody But Me. Nem todas funcionam de forma tão especial, mas o registro cumpre bem sua função. The Jaded Hearts Club inclui em sua linha de frente: Miles Kane (The Last Shadow Puppets) e Nic Cester (Jet), os guitarristas Graham Coxon (Blur) e Jamie Davis, além de Matt Bellamy (Muse) no baixo e o baterista Sean Payne (The Zutons). O curioso é a forma como esse supergrupo surgiu. Amigo de Coxon, Davis queria montar uma banda de covers do Beatles para o seu aniversário. Então decidiu convidar músicos britânicos que estavam morando em Los Angeles para o acompanhar. Logo no segundo show da carreira, em janeiro de 2018, The Jaded Hearts Club foi a trilha do desfile de moda de Stella McCartney. Na plateia, Quincy Jones, Katy Perry, James Corden e Ringo Starr aguardavam ansiosamente. E se isso não fosse o bastante, Paul McCartney subiu ao palco e conduziu a banda em I Saw Her Standing There e Helter Skelter. A partir desse momento mágico na vida de todos os integrantes, o The Jaded Hearts Club virou uma realidade. Tocou em vários festivais, eventos beneficentes e expandiu o repertório para outros clássicos do rock britânico dos anos 1960. “Nós simplesmente amamos a história de como o norte da Inglaterra se apaixonou pela música soul americana, mesmo depois que ela parou de ter sucessos e de usar essa música como trilha sonora para uma boa noitada”, comenta Davis. Ouça álbum