Lana Del Rey confirma novo disco de covers para o Natal

Pelo Instagram, a cantora Lana Del Rey adiou mais uma vez o disco Chemtrails Over The Country Club. Contudo, a artista deu um alento aos fãs e confirmou que lançará um álbum de covers, que chegará no dia 25 de dezembro. Intitulado American Standards & Classics, o projeto trará faixas clássicas de diversos artistas norte-americanos. “Há um atraso de 16 semanas no processo do vinil (do Chemtrails over the country club), então, enquanto isso, vou dar a vocês um álbum digital de covers no Natal. A produção (dos vinis) não podem começar até 5 de março”, informou.
Crítica | Entrance to Mictlán – Aztlán

Mais bandas surgindo no forte cenário nacional, dessa feita temos Entrance to Mictilán, o EP de estreia da banda Aztlán, de Feira de Santana (BA). Formam a banda Marcelo Paganus (voz, baixo), Mateus Alves e Gabriel Mattos (guitarras) e Gilmar Vurnum (bateria). O artefato foi gravado, mixado e masterizado no Den Studios, em Salvador (BA), sob a batuta de Louis e Paganus na produção, resultando numa sonoridade impecável. O estilo abraçado pelos caras é death metal, mas as influências de pagãs e melódicas dão um ar próprio à sonoridade do Aztlán. A introdução Niquitoa, com toques tribais, explora esse lado da banda e prepara o ouvinte para o EP. A primeira faixa, Mictlán, é um cartão de visitas perfeito: traz peso, velocidade, partes cadenciadas, vocais guturais divindo espaço com vozes mais limpas, tudo em perfeita harmonia. Amorphis antigo e Amon Amarth são influências inevitáveis, e os riffs possuem algo de At The Gates. A música ainda conta com uma excelente atuação do batera Vurnum. A próxima, Amongst The Walls of Tenochtilán, possui mais de oito minutos de duração, a exemplo da anterior, em outro acerto, que prova que a banda se sente bem a vontade em composições longas. Destaque também para as guitarras, que disparam riffs agressivos e melódicos. A mais direta de todas, Blood Offering, demonstra as habilidades dos dois guitarristas em solos inspirados, encerrando o EP deixando uma excelente impressão. Ótima estreia dos baianos, e se você curte death metal recheado de melodias épicas, não deixe de conferir. Entrance to MictlánAno de Lançamento: 2019Gravadora: Sangue Frio ProduçõesGênero: Pagan/Epic Death Metal Faixas:1-Niquitoa (Intro)2-Mictilán3-Amongst The Walls of Tenochtitlán4-Blood Offering
Vídeos novos: Erasure, Wallows e Mogwai

Erasure – Fallen Angel O Erasure lançou um novo vídeo, evocando o espírito de Halloween com o curta sombrio para Fallen Angel. A produção conta com as participações de Heidi N Closet (RuPaul’s Drag Race) e a modelo Alexa Abraxas. A direção é de Brad Hammer, responsável pelo fabuloso vídeo de Nerves of Steel. O vídeo antecipa o lançamento do novo vinil 12” e um box set de CD, ambos previstos para o dia 4 de dezembro. Wallows – Wish Me Luck Seguindo o lançamento do EP Remote, na última semana, o Wallows divulgou o vídeo de Wish Me Luck, dirigido por Dillon Dowdell. O clipe animado mostra a banda em uma jornada espacial épica, completando a Curly Fry Trilogy, narrativa que começou com o clipe de OK, seguido do registro de Nobody Gets Me (Like You). Mogwai – Dry Fantasy O Mogwai anunciou o álbum As the Love Continues para 19 de fevereiro de 2021. E já divulgou o primeiro single do disco, Dry Fantasy, que veio com videoclipe oficial. As the Love Continues é a continuação do álbum Every Country’s Sun, de 2017. O novo álbum foi gravado no início deste ano em Worcestershire, na Inglaterra, com o produtor Dave Fridmann. O novo álbum será lançado nos formatos vinil, digital e CD, bem como uma caixa de edição especial que inclui o CD, vinil duplo colorido, um único LP com faixas demo do disco ao vivo e um álbum de fotos.
Arcade Fire apresenta nova canção durante programa sobre as eleições

O pessoal do Arcade Fire divulgou nesta terça-feira (3), sua mais nova canção durante um especial do canal Showtime sobre as eleições nos Estados Unidos. Ademais, a canção se chama Generation A, e conta com uma letra bem politizada. Vale lembrar que a banda ainda está em estúdio finalizando seu novo disco em estúdio. O trabalho será o sucessor de Everything Now, lançado em 2017.
Em clima natalino, The Offspring lança a faixa Christmas

Mal começou novembro e o The Offspring já entrou em clima natalino. Em resumo, a banda divulgou nesta quarta-feira (4) a música Christmas (Baby Please Come Home). Em resumo, o grupo confirmou através da descrição da faixa no YouTube que ela foi composta por Darlene Love e distribuída pela UMG. Vale lembrar que em junho o conjunto confirmou que o próximo álbum já está quase pronto. “Estamos fazendo alguns ajustes de última hora e nos preparando. Nós tínhamos um single programado para ser lançado e tudo mais, e isso tudo aconteceu [pandemia]. Então estamos em espera no momento”, disseram na ocasião.
Crítica | Elvis Costello – Hey Clockface
Entrevista | Mike Kerr (Royal Blood) – “Estávamos livres para trabalhar”

Em 2014, logo após lançar o seu álbum de estreia, homônimo, o duo britânico Royal Blood foi festejado por grandes nomes do rock. Dave Grohl, Tom Morello, Metallica e o guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page, enalteceram o poder sonoro da dupla. Mas foi o comentário do último deles que mais combina com o atual momento de Ben Thatcher e Mike Kerr. “Eles são grandes músicos. O álbum deles elevou o nível do gênero musical”, comentou Page, em entrevista ao site britânico NME, logo após assistir a um show do Royal Blood em Nova Iorque. Agora, prestes a lançar o terceiro álbum de estúdio, ainda sem nome definido e previsto para 2021, o Royal Blood mostra que seguirá elevando o nível do rock sem amarras ou seguindo fórmulas batidas. Trouble’s Coming, divulgada recentemente, traz grooves inspirados por Daft Punk, Justice e Phillipe Zdar. “Acho que essa música é um reflexo do álbum inteiro. Para nós, a influência veio de tudo que amamos. Nos primeiros álbuns, estávamos nervosos em expor essas influências. Nesse álbum, permitimos que essas influências se tornassem mais óbvias. Fomos influenciados por diferentes músicas francesas dançantes, além de músicas dos anos 1970, como o Bee Gees. Ficamos empolgados em fazer música dançante que, ao mesmo tempo, tivesse riffs de rock. É uma combinação bem legal”, comenta o vocalista e baixista, Mike Kerr, que conversou com o Blog n’ Roll via Zoom. O músico revela que não costumava ler comentários sobre o seu trabalho, mas passou a fazer isso recentemente pois acredita ser a melhor forma de interagir com os fãs. “Acho que tem sido uma resposta muito positiva ao single. As pessoas parecem estar animadas. Não sabia que já tínhamos passado de 6 milhões (streams). É muita gente”. Videoclipe de Trouble’s Coming Trouble’s Coming ganhou um videoclipe no último dia 23. Segundo Kerr, a dupla precisou esperar bastante para registrar a produção. “Gravamos com uma equipe bem menor do que o comum, com muito mais segurança. Tudo foi feito em um estúdio também. Tivemos limitações, mas isso nem sempre é algum ruim”. O trabalho audiovisual teve Dir. LX como o responsável por capturar um novo toque em seu estilo visual. O diretor, mais conhecido por seu trabalho em ícones do rap e do grime do Reino Unido, como Dave, Bugzy Malone e Kojo Funds, seguiu as pistas das letras misteriosas de Kerr para criar um vídeo que pulsa com uma atmosfera sinistra e um toque cinematográfico neo-noir. Produção caseira de Mike Kerr e Ben Thatcher Se nos dois primeiros álbuns a dupla dividiu a produção dos discos com Tom Dalgety e Jolyon Thomas, agora é quase 100% independente. A exceção é uma das canções. “Foi uma experiência diferente, porque estávamos livres para trabalhar. Parecia que nossos pais tinham viajado e a gente pôde dar uma festa. Deram uma Mercedes na nossa mão sem limite de velocidade. Foi uma experiência bem divertida, diferentemente de outros álbuns que gravamos”. A liberdade, no entanto, não significa a morte da sonoridade marcante dos britânicos. Kerr afirma que isso está mantido. “São as mesmas características, mas em diferentes formas. Algumas têm mais batidas e outras têm mais riffs”. Posteriormente, quando o covid-19 permitir, Mike Kerr já sabe onde quer apresentar suas novas músicas. “Brasil, claro! É o melhor lugar do mundo para tocar. Minha melhor memória é da gente tocando no Lollapalooza (2018). Foi incrível!” *Texto e entrevista por Caíque Stiva e Lucas Krempel