Lzzy Hale e Mark Morton se unem em cover de hit do Black Crowes
Em janeiro, o guitarrista Mark Morton, integrante do Lamb of God divulgou seu EP, intitulado Ether. Nele o artista contou com a participação de Lzzy Hale (Halestorm), no cover She Talks to Angels do Black Crowes. Ademais, a faixa foi produzida pela banda, em 1990 e integra o disco Shake Your Money Maker. Contudo, após um aceno positivo de diversos fãs, Mark convidou Hale novamente para tocar a releitura durate seu podcast. O resultado você confere logo abaixo.
Plastic Hearts de Miley Cyrus tem rock como tema e terá participação de Joan Jett e Billy Idol
A cantora Miley Cyrus anunciou que vai experimentar novos ares em seu próximo disco em estúdio. Em resumo, a artista vai explorar mais seu lado rockeiro no álbum Plastic Hearts, que será lançado no dia 27 de novembro. Pra comparar, o trabalho vai suceder o trabalho Younger Now (2017), onde Miley trouxe um som bem pop country. Ademais, até a capa do disco é voltada para o gênero. A imagem foi criada por Mick Rock, famoso por trabalhar com David Bowie e Freddie Mercury. Aliás, falando em grandes nomes do rock, o novo álbum de Cyrus também contará com as participações de Joan Jett, Billy Idol, além da cantora pop Dua Lipa.
Entrevista | Tom Zé: “Não faço música com facilidade”
Em 1969, o cantor, compositor e arranjador baiano Tom Zé já despertava o interesse do Brasil todo com o seu jeito criativo e inovador. No ano anterior, além de vencer o 4o. Festival de Música Popular Brasileira com a canção São São Paulo Meu Amor, ele marcou presença no icônico álbum Tropicália ou Panis et Circencis, gravado por Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes, além dos poetas Capinam e Torquato Neto, e do maestro Rogério Duprat. Diante de tais acontecimentos, que incluiu ainda o lançamento do seu primeiro álbum solo, a trajetória de Tom Zé estava pavimentada. E foi entre 1969 e 1976 que o artista conseguiu mostrar que era um artista que havia chegado para ficar. Agora, mais de 50 anos depois, Tom Zé tem suas joias sonoras reunidas no álbum Raridades (Warner Music Brasil). Raridades reúne 14 canções dos catálogos dos selos Continental e RGE. Entre os destaques do repertório, estão raras versões alternativas de canções conhecidas de Tom Zé, como Senhor Cidadão e Augusta, Angélica e Consolação, além das músicas que ele gravou para a novela Xeque-Mate, da extinta TV Tupi. “Até pra mim esse disco foi uma verdadeira revelação. O Renato Vieira (jornalista responsável pela curadoria), por sorte, descobriu atos e fatos inumeráveis da minha vida”, comenta Tom Zé, que conversou com A Tribuna por telefone. Relíquias de Tom Zé Entre os achados, o baiano destaca Você Gosta, faixa que abre o álbum, uma parceria com o poeta e compositor gaúcho Hermes Aquino, um raro representante do tropicalismo gaúcho. “O Hermes Aquino fez muito sucesso com uma música chamada Nuvem Passageira, mas naquela época ele morava aqui (São Paulo) e passou um tempo tentando a vida por esses lados”, relembra Tom Zé, ao falar do hit que foi tema da novela O Casarão, da Rede Globo (1976). Outra preciosidade encontrada por Renato, segundo o baiano, foram os arranjos especiais do argentino Hector Lagna Fietta. “O Enrique Lebendiger, da RGE, trouxe o Lagna Fietta, que era um nome forte do bolero e tango. Quando vi esse arranjo fiquei admirado de como ele era bem feito, fácil de cantar. A introdução chamava o cantor a cantar. Eu não tinha hábito de ler arranjos, mas Jeitinho Dela tem isso”, justificou o artista ao falar da terceira faixa do álbum. Durante a nossa conversa, Tom Zé estava empolgado, disposto a fazer um faixa a faixa do disco, tamanha a felicidade com o repertório resgatado por Renato Vieira. Parou assim que o telefone tocou. “Esse telefone tá doido. Preciso até não ser demorado nas respostas porque gosto de contar histórias, mas acaba engavetando e atraso os outros compromissos”, comentou, aos risos. Para resumir o que faltou do álbum, Tom Zé voltou a elogiar a participação de Lagna Fietta. “Quase todos os arranjos foram dele. Ele era um craque de arranjador. Depois, o Lagna Fietta participou das últimas músicas de Vinicius com Toquinho. O Toquinho viu o que ele fez comigo e chamou”. Sem parar Mas enquanto celebra a redescoberta de seus tesouros, Tom Zé também segue ativo no seu processo de criação. Entre lives e conversas com os amigos, diz que segue acordando às 4h da manhã para escrever novas canções. “Sempre trabalhei muito dentro de casa porque não faço música com facilidade. É uma batalha muito grande”. No momento, Tom Zé afirma que tem se dedicado a compor mais faixas para o musical Língua Brasileira, de Felipe Hirsch. “Era um musical sobre meu disco da Tropicália, mas ele viu a música Língua Brasileira (do álbum Imprensa Cantada, de 2003) e disse que queria mudar. Agora estou dia e noite aproveitando a quarentena para fazer músicas que ele vai me passando de diversas possibilidades na peça”.
Entrevista | Rodrigo Santoro – “A preservação vem da admiração e respeito”
Após um ano de espera, desde a estreia nos Estados Unidos, a plataforma de streaming Disney+, enfim, chega ao Brasil. Em sua base, disponível a partir desta terça-feira (17), um grande acervo da Disney, Pixar, National Geographic, Marvel e Star Wars. Uma das estreias é Sobrevoando, da National Geographic, que traz o ator Rodrigo Santoro como dublador. Em resumo, a docu-série explora a geografia, história e cultura de oito regiões deslumbrantes da América Latina vistas de cima, com imagens em alta definição, histórias desconhecidas e curiosidades sobre a diversidade natural e cultura de cada uma das regiões. O ator e dublador Rodrigo Santoro conversou com o Blog n’ Roll sobre a produção, além do desafio de dublar algo tão diferente. No primeiro episódio de Sobrevoando, a Península de Yucatán, que abrange México, Belize e Guatemala, é o destaque. Você chegou a viajar para lá? Eu já estive em uma cidadezinha na Península de Yucatán há uns cinco ou seis anos atrás, talvez mais até. Fiz um filme lá, num lugar que tinha umas locações incríveis, não esqueço. Quando vi o nome do lugar na lista do programa, fiquei bem empolgado. A ideia dessas tomadas aéreas me dá uma dimensão muito interessante do nosso tamanho nesse planeta. Você entende melhor o quão é poderoso, potente, as paisagens, esculturas. É uma união interessante com as paisagens, fauna, flora, vegetação, mas você tem também a cultura, os pescadores, um recorte que mistura de maneira muito feliz essa mistura de história, geografia, costumes, línguas, dá uma noção muito interessante desses lugares. Você vai precisar ir lá para conhecer o lugar, mas é um belo de um teaser. Algo que chama muita a atenção nessa produção é a preservação dos patrimônios históricos e naturais. Visto do alto, isso fica muito mais evidente. É uma questão, felizmente, cada vez mais discutida. Você preservar a biodiversidade é você respeitar todos os mecanismo que favorecem a existência humana. É quase matemática. Se você não preservar… A preservação vem da admiração e respeito. Acho importante despertar, o programa presta esse serviço, ele deslumbra o telespectador, convida a mergulhar nas riquezas desse lugar, logo isso vai gerar uma empatia, admiração para que isso continue existindo. Você tem o hábito de pesquisar bastante sobre os lugares quando realiza suas viagens pessoais ou busca o descanso? Quando viajo para descansar, procuro seguir esse objetivo. Afortunadamente viajo bastante a trabalho. E nunca é só trabalho. Sempre tenho tempo livre e sou essa pessoa que quer conhecer as particularidades históricas, culturais e ter a oportunidade de ter a experiência de estar naquele local. Eu prefiro escolher e conhecer um lugar a fotografar os pontos turísticos. Prefiro ir no boteco e conversar com um local. O artista é um observador de conhecimento. Quais as principais diferenças entre dublar uma docu-série e um personagem de animação, como você fez em Rio e Rio 2? A única semelhança é trabalhar tendo como veículo de expressão apenas a voz. As animações que fiz, por exemplo, participei do começo, quando você é gravado. A animação é feita inspirada nos seus movimentos. Você, em conjunto, cria o personagem. É diferente. Num trabalho de voz over, trazer a voz para narrar um espetáculo, um atrás do outro, riquezas, particularidades,são movimentos que a voz tem que acompanhar. Às vezes é mais intimista, às vezes tem um escopo maior, você estava vendo uma natureza gigante, o mar, o rio que corre, o trabalho é muito guiado pelo o que você está vendo. O personagem é a natureza. Basicamente é uma adequação, deixo que a imagem fale. Não quero impor um ritmo ou uma forma de fazer. Mas teve algum desafio com Sobrevoando? Teve um desafio linguístico. Existem alguns dialetos e tive todo o prazer do mundo de falar. São palavras preservadas, dialetos, relíquias históricas. Muito interessante. Até para falar, o tom da voz muda. Por exemplo, quando vou falar espanhol, um tom de voz é uma, inglês é outro, português idem. A embocadura tem que se adaptar à musicalidade da língua. É o material que manda.
AmarElo – É Tudo Pra Ontem, de Emicida, ganha trailer; Assista!
O documentário AmarElo – É Tudo Pra Ontem, que será exibido pela Netflix, ganhou um trailer especial nesta terça-feira (17). Em resumo, o filme mergulha no processo criativo e na gravação do projeto de estúdio AmarElo, para contar a história da cultura negra do Brasil nos últimos 100 anos. Ademais, também explora o show de Emicida no Theatro Municipal de São Paulo, em 2019. Com realização da Laboratório Fantasma, AmarElo traz entrevistas com Fernanda Montenegro, Zeca Pagodinho e Pabllo Vittar. Em suma, a narrativa é costurada ainda por cenas de bastidores, imagens de arquivo e animações. “Foram as histórias dos livros e dos filmes que me fizeram sonhar com outra possibilidade de ser, viver e existir”, diz Emicida. “A ideia do documentário é a de colocar as pessoas em contato com uma história que as façam se perguntar: se já houve neste país tanta grandiosidade, por que essas histórias vão sendo, de alguma maneira, invisibilizadas e esquecidas? Estou feliz que vamos conseguir apresentar em escala global outra perspectiva a respeito do Brasil. Isso é mágico”. O documentário, de 90 minutos, tem lançamento confirmado para 8 de dezembro. Posteriormente, a Netflix e a Laboratório Fantasma ainda terão um segundo projeto, que será lançado em 2021.