Criador do G.I Joe e protagonista do filme confirmam presença na CCXP Worlds
A CCXP Worlds e a Paramount Pictures anunciaram um painel exclusivo do filme G.I. Joe Origens: Snake Eyes, no Thunder Arena. Será um encontro animado e inusitado entre o criador e a criatura: o artista Larry Hama e o ator Henry Golding, que vive Snake Eyes no filme, vão conversar sobre as origens do personagem, a versão criada para o cinema e como Golding se preparou para o filme que tem estreia prevista para outubro de 2021. Em 2020, o maior festival de cultura pop do planeta acontece de forma totalmente virtual, nos dias 4, 5 e 6 de dezembro. Para outras informações e o line-up já divulgado, acesse o site da CCXP. Os convidados Larry Hama é um escritor, desenhista, ator e músico, mas é realmente conhecido por ser o “pai” dos bonecos G.I Joe. Larry criou os gibis dos G.I. Joes e escreveu os famosos cartões de arquivo que vinham no verso dos brinquedos. Lançada originalmente em 1964, nos Estados Unidos, como uma coleção de action figures da Hasbro, a equipe original dos G.I Joe era composta por quatro personagens de 30 cm, vestidos com uniformes de diferentes organizações das forças armadas. Fora dos EUA, eles tinham diversos nomes como “Action Man”, ‘Adventure Man”, “Action Force”, “Combat Man” e no Brasil, “Comandos em Ação”. Hama também escreveu todas as 155 edições da série licenciada de quadrinhos G.I Joe, que durou de junho de 1982 a dezembro de 1994. Já Henry Golding nasceu na Malásia, mas mudou-se para a Inglaterra aos 10 anos e, aos 14, começou a estudar teatro. Sua fama aconteceu logo depois da sua estreia nos cinemas com o filme Podres de Ricos (2018), no qual atuava ao lado de Constace Wu. O ator também pode ser visto em longas como Um Pequeno Favor (2018), Uma Segunda Chance para Amar (2019) e Magnatas do Crime (2019). Outros nomes confirmados na CCXP Worlds Aliás, a CCXP Worlds já confirmou a participação de artistas como Dafne Keen, Amir Wilson Jim Beaver, Edgar Vivar, Lana Parrilla, Sean Maguire, Kathryn Newton, Vince Vaughn e Katee Sackhoff. Já são mais de 30 quadrinistas anunciados, entre eles Dave Gibbons, Jill Thompson, Sara Pichelli, Tom King e Emil Ferris. Este ano, o público poderá sentir a emoção de encontrar seu artista favorito nas áreas do festival transportadas para o ambiente virtual como Thunder Arena, Artists’ Valley, Game Arena e Creators & Cosplay Universe. A área de estúdios ganha sua versão digital, a Hollywood Strip, e as lojinhas viram o Geek Hall, enquanto o famoso estúdio de vidro marcará presença com a Omelete Stage. Como participar da CCXP Worlds O cadastro para a CCXP é gratuito na categoria Free, que dará direito a quase todas as áreas do evento – com exceção do Thunder Arena, com alguns conteúdos não liberados. Para ter acesso total às principais transmissões do festival, basta adquirir o pacote Digital Experience (R$ 35,00). Nesta modalidade, o fã ainda receberá uma credencial virtual, enviada por e-mail, além de outras funcionalidades e interações, acesso à masterclasses e pré-venda da CCXP21. Para quem gosta da experiência completa, o plano Home Experience (R$ 35,00 + R$ 21,00 de frete) tem como diferencial o envio de um kit físico. Em suma, contém a credencial da edição, junto com um cordão, tag de porta, pin e stickers. Já o Epic Experience (R$ 450,00 + R$ 21,00 de frete) é feito para deixar o mundo dos fãs ainda mais especial. Em resumo, será composto por um kit com credencial física, produtos dos estúdios e oficiais da CCXP – incluindo dois cordões, tag de porta, pin, stickers, balde de pipoca, camiseta, copo, moletom, boné e pôster. Também haverá desconto no ingresso da CCXP21 e venda exclusiva de colecionáveis Iron Studios.
Mostra Mel Brooks – Banzé no Cinema chega a São Paulo
O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo recebe até 21 de dezembro a Mostra Mel Brooks – Banzé no Cinema, a mais abrangente retrospectiva sobre o diretor, ator, roteirista, compositor e produtor Mel Brooks. Considerado genial por Billy Wilder e Alfred Hitchcock, Brooks é um dos maiores representantes das comédias nonsense americanas. Sua obra é uma mistura única de surrealismo, burlesco, musical, crítica social e análise cinematográfica. Com curadoria de Eduardo Reginato e José de Aguiar, a mostra exibirá 28 filmes em formato digital, sendo 11 longas-metragens de Mel Brooks, 1 episódio da série Agente 86 (Mel criou os personagens, produziu e colaborou com os roteiros), 1 curta (animação ganhadora do Oscar que tem a voz de Mel Brooks no protagonista), 4 documentários abrangendo 60 anos de seu trabalho como diretor, ator e produtor, além de 11 longas-metragens de diretores que foram influenciados ou influenciaram Mel Brooks. Dentre os destaques selecionados, estão Primavera Para Hitler (1967), Banzé no Oeste (1974), O Jovem Frankenstein (1974), A Última Loucura de Mel Brooks (1976) e A História do Mundo: Parte I (1981). Além da mostra haverá também um debate sobre a obra de Mel Brooks, no dia 3, às 19h, com os palestrantes Afonso Capellaro e Felipe Furtado, com mediação de José de Aguiar. O evento será gratuito e online. Programação completa Quarta – 25/11 14h30 – Drácula Morto mas feliz (Dead and loving it/1995/88min/Bluray) class:12 anos17h00 – A louca, louca história de Robin Hood (Robin Hood: Men in Tights/1993/104min/Bluray) class:12 anos Quinta – 26/11 14h30 – A história do mundo parte I (History of the World: Part I/1981/92min/Bluray) class:14 anos17h00 – Agente 86 – Sr. Big – piloto da série Agente 86 (Mr. Big/1965/26 min, Bluray) class: Livre + A Bomba que desnuda (The Nude Bomb/1980/94 min, Bluray) class:Livre Sexta – 27/11 14h30 – S.O.S Tem um louco solto no espaço (Spaceballs/1987/96min/Bluray) class:Livre16h45 – Os Produtores (The Producers/2005/134min/Bluray) class:12 anos Sábado – 28/11 12h15 – Corra que a polícia vem aí! (The Naked Gun: From the Files of Police Squad!/1988/85min/Bluray) class:Livre14h30 – Drácula Morto mas feliz (Dead and loving it/1995/88min/Bluray) class:12 anos17h00 – O Dorminhoco (Sleeper/1973/89 min/Bluray) class:14 anos Domingo – 29/11 14h30 – A louca, louca história de Robin Hood (Robin Hood: Men in Tights/1993/104min/Bluray) class:12 anos17h00 – Que droga de vida (Life Stinks/1991/92min/Bluray) class:12 anos Segunda – 30/11 14h:30 – S.O.S Tem um louco solto no espaço (Spaceballs/1987/96min/Bluray) class:Livre17h:00 – O Médico Erótico (The Man with Two Brains/1983/93 min/Bluray) class:14 anos Quarta – 02/12 14h:30 – Top Gang! Ases Muito Loucos (Hot Shots!/1991/84 min/Bluray) class:12 anos17h:00 – Alta Ansiedade (High Anxiety/1977/94min/Bluray) class:14 anos Quinta – 03/12 14h30 – Banzé no Oeste (Blazing Saddles/1974/93min/Bluray) class:14 anos16h45 – O Homem elefante (The Elephant Man/1980/124min/Bluray) class:14 anos19h00 – Debate Online Sexta – 04/12 14h:30 – A última loucura de Mel Brooks (Silent Movie/1976/87min/Bluray) class:Livre17h:00 – As Três Idades (Three Ages/1923/63 min/Bluray) class: Livre Sábado – 05/12 12h15 – A história do mundo parte I (History of the World: Part I/1981/92min/Bluray) class:14 anos14h30 – Apertem os cintos… o piloto sumiu (Airplane!/1980/88min/Bluray) class:12 anos17h00 – O Jovem Frankenstein (Young Frankenstein/1974/106min/Bluray) class:12 anos Domingo – 06/12 12h15 – As Três Idades (Three Ages/1923/63 min/Bluray) class: Livre14h30 – Banzé no Oeste (Blazing Saddles/1974/93min/Bluray) class:14 anos17h00 – O Médico Erótico (The Man with Two Brains/1983/93 min/Bluray) class:14 anos Segunda – 07/12 14h30 – Que droga de vida (Life Stinks/1991/92min/Bluray) class:12 anos17h00 – Agente 86 – Sr. Big – piloto da série Agente 86 (Mr. Big/1965/26 min, Bluray) class: Livre + A Bomba que desnuda (The Nude Bomb/1980/94 min, Bluray) class:Livre Quarta – 09/12 14h30 – Hail Sid Caesar! The Golden Age of Comedy (2001/85min/Bluray) class:12 anos17h00 – Corra que a polícia vem aí! (The Naked Gun: From the Files of Police Squad!/1988/85min/Bluray) class:Livre19h00 – Curso Online Dia 1 Quinta – 10/12 14h30 – Mel Brooks: Make a Noise (2013/52min/Bluray) class:12 anos16h45 – Os Produtores (The Producers/2005/134min/Bluray) class:12 anos19h00 – Curso Online Dia 2 Sexta – 11/12 14h15 – Apertem os cintos… o piloto sumiu (Airplane!/1980/88min/Bluray) class:12 anos16h30 – Mel and his movies (2013/100min/Bluray) class:12 anos19h00 – Curso Online Dia 3 Sábado – 12/12 12h15 – Alta Ansiedade (High Anxiety/1977/94min/Bluray) class:14 anos14h30 – A última loucura de Mel Brooks (Silent Movie/1976/87min/Bluray) class:Livre17h00 – O Crítico (The Critic/1963/4min/Bluray) class:12 anos + Primavera para Hitler (The Producers/1967/88min/Bluray) class:14 anos Domingo – 13/12 12h15 – Banzé na Rússia (The Twelve Chairs/1970/94min/Bluray) class:14 anos14h30 – Top Gang! Ases Muito Loucos (Hot Shots!/1991/84 min/Bluray) class:12 anos17h00 – A história do mundo parte I (History of the World: Part I/1981/92min/Bluray) class:14 anos Segunda – 14/12 14h15 – GI Jews: Jewish Americans In World War II (2017/84min/Bluray) class:12 anos16h30 – Mel and his movies (2013/100min/Bluray) class:12 anos Quarta – 16/12 14h30 – GI Jews: Jewish Americans In World War II (2017/84min/Bluray) class:12 anos17h00 – Sou ou não sou (To Be or Not to Be/1983/107min/Bluray) class:12 anos Quinta – 17/12 14h30 – Banzé no Oeste (Blazing Saddles/1974/93min/Bluray) class:14 anos – sessão inclusiva: libras, audiodescrição e closed caption (filme dublado)17h00 – Mel Brooks: Make a Noise (2013/52min/Bluray) class:12 anos Sexta – 18/12 14h30 – Hail Sid Caesar! The Golden Age of Comedy (2001/85min/Bluray) class:12 anos17h00 – Cliente Morto não Paga (Dead Men Don’t Wear Plaid/1982/78 min/Bluray) class:12 anos Sábado – 19/12 12h15 – Banzé na Rússia (The Twelve Chairs/1970/94min/Bluray) class:14 anos14h30 – O Crítico (The Critic/1963/4min/Bluray) class:12 anos + Primavera para Hitler (The Producers/1967/88min/Bluray) class:14 anos16h45 – O Homem elefante (The Elephant Man/1980/124min/Bluray) class:14 anos Domingo – 20/12 14h30 – O Dorminhoco (Sleeper/1973/89 min/Bluray) class:14 anos17h00 – O Jovem Frankenstein (Young Frankenstein/1974/106min/Bluray) class:12 anos Segunda – 21/12 14h30 – Cliente Morto não Paga (Dead Men Don’t Wear Plaid/1982/78 min/Bluray) class:12 anos17h00 – Sou ou não sou (To Be or Not to Be/1983/107min/Bluray) class:12 anos
Mulher-Maravilha 1984 inicia venda de ingressos nesta quinta
Enfim, chegou a hora! A venda antecipada de ingressos para as sessões do esperado longa Mulher-Maravilha 1984 tem início nesta quinta-feira (26). Aliás, o longa, que chega aos cinemas do Brasil no dia 17 de dezembro, vai oferecer aos fãs mais apressados a oportunidade de assistir ao filme um dia antes, em sessões antecipadas. A compra dos ingressos para todas as sessões, incluindo as antecipadas, pode ser realizada pelo site do filme. No entanto, você também pode apontar a câmera do seu celular para o QR Code abaixo e ir direto para o site. Em resumo, avançando para a década de 1980, a próxima aventura da Mulher-Maravilha nos cinemas a coloca frente a dois novos inimigos: Max Lord e Mulher-Leopardo. Com a diretora Patty Jenkins de volta ao comando e Gal Gadot novamente no papel-título, Mulher-Maravilha 1984, da Warner Bros. Pictures, é a sequência da estreia da super-heroína da DC como protagonista nas telas de cinema com o filme Mulher-Maravilha. Anteriormente, em 2017, quebrou recordes e arrecadou US$ 822 milhões nas bilheterias mundiais. O filme também tem em seu elenco Chris Pine como Steve Trevor, Kristen Wiig como Mulher-Leopardo, Pedro Pascal como Max Lord. Assista abaixo ao trailer oficial do filme:
Entrevista | The Velvicks: “A cena de NY tem umas cinco bandas por noite, sem cover”
No início do século 21, pouco antes do terrível ataque às torres gêmeas do World Trade Center, Nova York foi palco para várias bandas estourarem. The Strokes, Interpol, LCD Soundsystem e Yeah Yeah Yeahs foram algumas delas. De lá para cá, uma nova safra sempre é aguardada pelos fãs. Atualmente, no cenário nova iorquino, tem uma banda se destacando. E o curioso é que ela é formada por músicos brasileiros. A The Velvicks escolheu o Brooklyn como QG e de lá saiu com o EP de estreia, Run, que traz cinco composições autorais e em inglês. “A gente teve banda antes e, enfim, a vida trouxe a gente pra cá, com a nossa formação. Acabou todo mundo em Nova York no mesmo tempo e espaço. Começou a ter um hangout nosso, tempo e disposição, e começar a fazer música, foi inevitável. Algumas festas na casa virou o que você está ouvindo aí”, comenta o vocalista e guitarrista, Vick Nader. Baterista do Velvicks, Edu conta que em um determinado momento bateu uma ansiedade maior para estar no palco. “A gente precisava tocar num palco novamente senão ficaríamos louco, sabe? Nessa época, eu estava morando em New Jersey e era mó rolo para chegar em Nova Iorque. Acabamos pegando essa casa aqui no Brooklyn e foi numa época que estava todo mundo no hype, fazendo festa de segunda a domingo. Tinha um porão e a gente botou um monte de instrumento lá, não era nada isolado, enquanto a gente tocava dá pra você escutar três quarteirões (risos)”. Influências Apesar do rock puro que o grupo apresenta, Edu conta que as influências dos integrantes são bem distintas. “O legal dessa banda é que cada um tem uma influência bem distinta do outro. Por mais que a gente curta as mesmas bandas, o que a gente escuta diariamente é um pouco diferente. Pelo que eu sei do Vitão, ele tem umas bandas mais 1990, R.E.M, Nirvana, um monte que também são do grunge. Eu curto 1990 de cabo a rabo também, só que eu escuto desde o metal até umas coisas diferentes. Vinão (guitarrista) tem muita influência de Jimi Hendrix, também”. Lockdown da Velvicks Uma das canções mais comentadas de Run, o EP de estreia da Velvicks, é LDNYC (Lockdown NYC), que tem um título autoexplicativo. “Ela foi a última música a ser feita, poucas semanas antes do lançamento do EP, então a gente meio que adaptou para ela entrar, coisas técnicas. Existe uma melancolia na música, mas com power. Foi no 13º dia da quarentena que ela saiu, logo no começo, então foi quase que nossa resposta, saca? Se a gente deixar a parada tomar conta, ferrou”, comenta Vick. Sobre estar baseado no Brooklyn, a Velvicks revela que existem algumas peculiaridades interessantes no bairro. “É difícil caracterizar um estilo de música que seja próprio daqui. Teve muitas fases do rock indie, independente, começo dos 2000, tipo Strokes que saiu daqui e estourou, mas tem tudo que é tipo de banda saindo daqui, a todo momento. Acho muito da hora, é muito qualitativo. Você pode tocar com a pessoa e dois meses depois ela está no Coachella”, explica Vinny. Comparação com o cenário paulistano Para Vick, a cena alternativa de Nova Iorque tem uma diferença importante na comparação com São Paulo. “Existe lugares, nichos para você tocar em qualquer dia da semana aqui, isso foi onde a gente baseou a nossa banda pra crescer. Quando estava em São Paulo era difícil você achar um lugar pra tocar com tanta frequência”. Já Edu, acredita que o número de bandas é algo que salta aos olhos em um primeiro momento. “A diferença da cena brasileira para a daqui, falando só de Nova Iorque, é o número de bandas. Tem muita banda tocando ao mesmo tempo. Por exemplo, o que acho mais legal da cena de NY é que todo bar tem no mínimo umas cinco bandas por noite, todas originais, sem cover. Isso é a coisa mais importante que tem, a valorização por música original, e eles sabem disso. Se você fizer a sua música e a galera curtir, vira uma ideia para o futuro, as coisas começam a andar. Lembro que estava no Brasil e eu fazia muito cover, aqui eles têm uma exigência maior, compõe a sua parada e deixa os outros lá (risos)”. *Texto e entrevista por Lucas Krempel e Caíque Stiva