Jessica Chastain, Penélope Cruz e Fan BingBing exaltam feminismo na CCXP
No último dia 18, a Diamond Films Brasil divulgou o primeiro trailer do thriller de espionagem As Agentes 355 (The 355). Em resumo, cinco mulheres que têm ou tiveram relação com os serviços secretos dos seus países – Jessica Chastain, Penélope Cruz, Lupita Nyong’o, Diane Kruger e Fan BingBing – precisam lutar contra um inimigo “invisível” e deixar suas diferenças para trás. No sábado (5), três delas participaram da CCXP Worlds. Jessica Chastain, Penélope Cruz e Bingbing Fan comentaram um pouco sobre os bastidores do longa. Jessica Chastain celebrou a honra de dividir a cena com atrizes tão poderosas. “Para mim, o que é mais interessante no nosso trabalho é contar histórias que mostram versões excepcionais de quem somos em termos de sociedade, gênero ou raça. E acho que é tão importante para uma menina de 13 anos assistir quanto para um menino de 13 anos. As mulheres são incríveis, poderosas, inteligentes, têm empatia e são excepcionais no trabalho que fazem”. Quem também demonstrou muita empolgação com a personagem em Agentes 355 foi a espanhola Penélope Cruz. “Eu amo essa personagem porque é realmente um peixe fora d’água nesse gênero de filmes. Na maioria das vezes, todos os personagens sabem fazer tudo, e eu queria ver alguém que não pertencia totalmente a esse mundo, que podia às vezes se sentir muito desconfortável e com medo de estar ali”. Na conversa, Fan BingBing exaltou o papel feminista do longa. “Eu amo fazer filmes voltados para a força das mulheres, pois eles são muito importantes para a sociedade”. Em outro momento curioso, Penélope disse amar o Brasil e até arriscou um português. “Eu quero aprender português porque amo o Brasil, amo os brasileiros, amo Fernando de Noronha. Meus filhos falam português, mas eu não”.
Com Nanda Costa e Milla Jovovich no elenco, Monster Hunter divulga cena
O filme Monster Hunter, baseado no game homônimo da Capcom, teve um painel especial no primeiro dia da CCXP Worlds. Durante a exibição, Flávia Gasi conversou com Nanda Costa sobre a estreia da atriz brasileira em Hollywood. Em resumo, ela vive a personagem Lea. Ademais, ela falou sobre a experiência e os desafios de gravar nos cenários gigantes e realistas criados por Paul W S Anderson. “Eu sempre acreditei que papel tem endereço certo, porque o convite veio de dois lugares. Como esse é um filme internacional, para mim, é como se fosse um primeiro filme de novo, por ser tão distinto de tudo o que estou acostumada a fazer. Me senti viva e começando”, disse Nanda Costa. Também se juntaram a elas, o astro mexicano Diego Boneta, que interpreta o soldado Marshall no filme, a estrela Milla Jovovich, que contou como foi interpretar uma nova heroína dos games, incluindo as intensas gravações ao lado de seu marido, o diretor Paul W S Anderson, que também participou do painel. Amor pelo Brasil Os talentos participaram de um jogo de adivinhação sobre os monstros, em que o público pode conhecer um pouco mais sobre eles e o visual fiel ao game de cada um. Paul e Milla também relembraram como foi a vinda ao Brasil na CCXP em 2016, dizendo que foi uma experiência fantástica. Logo depois, assistiram ao registro de quando o público da CCXP, puxado pelo jornalista Marcelo Hessel, cantou a música Milla para a atriz. Já o astro Diego Boneta demonstrou seu amor pelo Brasil, conversando em português com Nanda Costa. Além das curiosidades e detalhes de bastidores dessa super produção, o público pode conferir uma cena inédita do filme, estrelada por Milla Jovovich e Nanda Costa, que fala em Esperanto no longa. A audiência do painel também pode baixar fã artes exclusivas através de um QR Code exibido na tela no final.
Crítica | The Wildhearts – 30 Year Itch
Discos ao vivo são uma das coisas mais questionáveis, principalmente quando o assunto surge nas rodas de fãs de rock. Existem os que amam e os que odeiam, no entanto, uma coisa é inegável: alguns dos maiores clássicos já lançados por bandas do gênero são frutos de registros de apresentações ao vivo. Que o diga Cheap Trick com o seu Live at Budokan, o Kiss e os Alive, o It’s Alive do Ramones, o Frampton Comes Alive! do Peter Frampton, Johnny Cash At Folsom Prison. No Brasil não é diferente. Tivemos o Viva do Camisa de Vênus, RDP Ao Vivo do Ratos de Porão, além do Rádio Pirata Ao Vivo, do RPM, como discos que ajudaram a definir a marca desses artistas. Formada em 1989, em Newscastle, na Inglaterra, o The Wildhearts pode agora se orgulhar de também ter o seu álbum ao vivo definitivo. Gravado durante a turnê do ano passado, 30 Year Itch, não é o primeiro registro desse tipo lançado pelos caras, mas de longe já pode ser considerado como o seu melhor, além de funcionar como um ótimo resumo da sua obra. Uma gravação poderosa, com guitarras distorcidas na cara e a ajuda do público entoando seus refrãos como verdadeiros hinos, esse é um disco que merece fazer parte da galeria dos grandes álbuns ao vivo de rock. Repertório As músicas escolhidas passeiam por toda a discografia da banda e, de certa forma, ajudam a padronizar uma sonoridade homogênea e definitiva. Algo como se o Kiss, o Ramones e o Motörhead resolvessem se juntar aos Beatles para fazer um som. Se você ficou curioso ou não conseguiu imaginar, então não perca tempo, ouça e tire as suas próprias conclusões. Vale destacar a presença das faixas Urge e Anthem, que foram originalmente lançadas no polêmico (e para alguns inaudível) Endless Nameless. Essas faixas aparecem agora, despidas de quaisquer artifícios, onde toda a beleza de suas melodias podem ser admirada, sem nenhuma contra indicação. Com uma biografia apaixonante, de deixar qualquer um de queixo caído, tamanho os altos e baixos que já passaram, o The Wildhearts é uma banda que soube se reinventar muito bem durante os últimos 30 anos. Hoje, desponta como uma das melhores bandas de rock da atualidade. 30 Year itch, lançado oficialmente na sexta-feira (4), nada mais é que a confirmação de tudo isso.
Matheus Sorriso: “por causa do meu primeiro EP, meu vulgo será Makiaveliko”
Com o EP Makiaveliko lançado há poucas semanas, o rapper Matheus Sorriso, morador do bairro Topolandia, na região central de São Sebastião, garante que esse é apenas o primeiro trabalho de muitos que ainda virão. Sorriso é membro do super grupo de rap All In, um novo projeto que envolve vários nomes do rap caiçara do Litoral Norte. Além disso, Sorriso ainda é representante e modelo da marca de streetwear Topo Store que representa vários artistas da cultura hip-hop no município. “As referências desse EP são desde Bezerra da Silva que meu pai escutava, até o trap que tocam atualmente. Estou satisfeito e feliz com o alcance e reconhecimento do público por essa primeira produção solo, apesar de ter um love song com participação do Menxr. Por causa desse EP, vou mudar meu vulgo para Makiaveliko”, revelou o MC. Chora Agora, ri depois Com várias participações em trabalhos de outros rappers, Sorriso tinha alguns singles lançados, mas para o rapper tudo começou a fluir de verdade depois do lançamento do videoclipe da canção Chora agora, ri depois. “Foi com esse clipe que tudo foi começando a se encaixar para o projeto virar um EP. A produção foi um trabalho simples em parceria com a produtora audiovisual Maresias TV e o resultado foi incrível. Chegou a ter mais de 10 mil views no Facebook e quase mil no canal do YouTube”, disse o rapper. Posteriormente, Sorriso afirma que irá lançar um álbum com o novo vulgo e acredita que o rap de São Sebastião um dia terá mais reconhecimento. No entanto, neste meio tempo, Makiaveliko seguirá tentando realizar o sonho de ser o novo Makaveli. Instagram: @matheussorriso_FacebookYouTube
Andy Garcia exalta Al Pacino na CCXP: “Ele foi uma grande inspiração para mim”
Quem fechou o painel da Paramount, no primeiro dia da CCXP Worlds, foi o astro Andy Garcia. O lendário ator concedeu entrevista para Marcelo Forlani, na qual falou sobre a reedição de O Poderoso Chefão – Parte III, que ganhou, entrou outras coisas, um novo nome: O Poderoso Chefão – Desfecho: A Morte de Michael Corleone. Já nos cinemas, o filme é a estreia mais comentada da semana e tem sido muito elogiado pela crítica. Primeiramente, o ator disse ter ficado muito emocionado ao assistir a nova versão recentemente junto com Al Pacino e outros colegas de elenco. “Sou muito orgulhoso de ter participado disso. Estar junto com esses atores e nessa trilogia foi uma benção para mim como ator”, falou Andy Garcia. O papel do mafioso Vincent Mancini rendeu para Garcia uma indicação ao Oscar, inclusive. Sobre as mudanças na nova versão, Garcia contou que gostou muito, principalmente para o seu personagem. “Ele (Vincent) é introduzido antes. A cena de abertura dele é mostrada antes na história e sua presença fica mais linear. Cenas foram tiradas também e isso foi bom porque causa surpresas, como na hora em que Vincent mata Joey Zasa”. Logo depois, ao ser questionado sobre como foi trabalhar com Al Pacino, Garcia revelou que ele foi uma grande inspiração. “Foi uma alegria enorme trabalhar com Al, um privilégio! Ele foi uma grande inspiração para mim e para muitos atores. Quando saiu o primeiro filme O Poderoso Chefão eu estava começando a atuar… então esse filme mudou minha vida”.
G.I. Joe Origens: Snake Eyes tem bastidores e elenco revelados na CCXP
A Paramount trouxe para o primeiro dia da CCXP Worlds o queridinho de Hollywood, Henry Golding, protagonista de um dos lançamentos do estúdio em 2021, G.I. Joe Origens: Snake Eyes, para aumentar a ansiedade e expectativa dos fãs para o filme focado no personagem. Junto com o criador dos quadrinhos G. I. Joe, Larry Hama, Golding revelou que G.I. Joe Origens: Snake Eyes traz em detalhes como surgiu e o lado humano de Snake Eyes, que sempre foi um mistério no universo G. I. Joe. “Suas fraquezas, falhas, a relação com o irmão, e claro, toda emoção ao derrotar os obstáculos que aparecem à sua frente”, contou o ator. Larry Hama disse que as artes marciais são o grande diferencial deste filme em relação aos outros de G.I. Joe e são essenciais para a história. Falando sobre as cenas de luta, Golding garantiu que os fãs vão pirar e revelou que ele suou a camisa nas gravações. “Temos cenas incríveis no Japão. Iko Uwais me destruiu, não vou mentir… a coreografia dele é de enlouquecer. Ele é fenomenal!”, contou Golding, após receber a visita do colega de elenco no painel. Uma grande surpresa foi a aparição de Úrsula Corberó (a Tóquio, de La Casa de Papel), que é parceira de Golding em G. I. Joe Origens: Snake Eyes, vivendo a Baronesa. Úrsula perguntou ao colega qual a reação dele ao ser escalado para viver Snake Eyes e a resposta de Golding não poderia ser diferente: muita empolgação e emoção. “Ter a oportunidade de calçar os sapatos dele (Snake Eyes) e viver esta geração do personagem representou muito para mim!”, afirmou.
Pânico 5 na CCXP: “os papéis trocaram”, diz Neve Campbell
A Paramount Pictures já sinalizava possíveis surpresas ao longo da noite de sexta-feira (4), durante o primeiro dia da CCXP Worlds. Mas ninguém esperava que uma das novidades envolvesse a franquia de terror Pânico. Logo de cara todos literalmente levaram um ‘susto’ com a ligação do assassino Ghostface. O apresentador Marcelo Forlani teve que seguir direitinho as suas instruções e teve um encontro com o elenco do novo Pânico. Neve Campbell e os atores da nova geração do filme de terror mandaram uma mensagem especial aos fãs brasileiros sobre o término das filmagens e a expectativa para a chegada do filme nos cinemas. Todos disseram amar o Brasil e que a ansiedade está grande para a chegada do novo Pânico às telonas. Em resumo, Pânico 5 chega aos cinemas em janeiro de 2022. “Para este filme os papéis trocaram, então você vai ter que prestar muita atenção para a grande surpresa”, disse Neve Campbell, em sua única pista.
Medida Provisória na CCXP: “Estamos pensando na nossa participação em mais setores”, diz Seu Jorge
O primeiro dia da CCXP Worlds, pela primeira vez em formato online, reuniu grandes nomes de Hollywood, como Vince Vaughn, Milla Jovovich, entre muitos outros. Mas quem roubou a cena foram os atores Seu Jorge, Lázaro Ramos e Taís Araújo. Em resumo, o trio foi apresentar o longa Medida Provisória, que chega aos cinemas em 2021, pela Globo Filmes. Baseado na peça Namíbia, Não, de Aldri Anunciação, o filme marca a estreia de Lázaro Ramos na direção de um longa. “A estreia no cinema foi forçada. Dirigi a peça no teatro e um mês depois pensei que aquilo pudesse ir para o cinema. Ofereci para alguns amigos, mas ninguém quis dirigir e comecei a investir nisso há nove anos”, comentou Ramos, que dividiu a tela com a esposa, Taís Araújo, que estava em um computador ao fundo. Para o cineasta, Medida Provisória é um filme que vai trazer um impacto grande para as pessoas. “Elas vão se divertir, mas vão pensar muito”. “Foi uma experiência transformadora. Poder contar essa história, elaborando uma nova linguagem que acho que temos experimentado pouco no Brasil. É um filme que mistura três gêneros: comédia, thriller e drama”, completou Ramos durante o painel. Racismo estrutural Primordialmente, o racismo estrutural do Brasil foi pauta da discussão. Taís Araújo, que vive a médica Capitú, comentou sobre sua personagem. “É uma provocação para quem entra num consultório e ainda se surpreende ao ver um médico negro, além de construir um imaginário que já existe. Existem muitos médicos e médicas negros. Além da solidão desses personagens que não veem nenhum parecido com eles”. Seu Jorge, que já possui mais de 20 papéis no cinema, foi além na discussão e deu o exemplo de um amigo negro. “O quadro ainda não está do jeito que gostaríamos. Uma vez indiquei um amigo a procurar um psicólogo, mas ele não quis. Disse que ser atendido por um profissional branco não resolveria pois seus problemas estão relacionados à origem. É uma discussão no Brasil do futuro, daqui uns três, quatro presidentes. Estamos pensando na nossa participação em mais setores”. Ramos, então, comentou que algumas pessoas falavam que seu filme poderia se encaixar como favela movie. “Mas queria falar de outro extrato dessas pessoas. Eles vão se encontrando, buscando a identidade e forma de lutar”. O filme A ficção se passa em um Brasil do futuro, no qual uma medida de reparação social afeta diretamente a vida de uma família, formada pela médica Capitú (Taís Araújo), o advogado Antonio (Alfred Enoch) e o primo, o jornalista André (Seu Jorge), que mora na casa da dupla. Posteriormente, uma medida de reparação financeira pelos tempos de escravidão no Brasil é proposta, e é respondida com outra. Com isso, o casal acaba separado sem saber se poderá se reencontrar.
CCXP: Pai das Tartarugas Ninja rasga elogios ao gaúcho Mateus Santolouco
Co-criador de Tartarugas Ninja, Kevin Eastman, rasgou elogios ao desenhista e roteirista gaúcho Mateus Santolouco, um dos principais artistas da atual série de quadrinhos da franquia. Os dois participaram de um painel em celebração ao legado dos personagens, na CCXP Worlds. “O Mateus trouxe algo muito bom. Ele é meu favorito. Seu nível de detalhes é impecável, sua interpretação é maravilhosa. Sua narrativa, as escolhas na ação e direção e composição de páginas é algo que me dá arrepios. Me inspira. Sou muito grato a ele. Suas contribuições moldaram o futuro das Tartarugas Ninja”. Santolouco escreveu e desenhou Shredder in Hell (Destruidor no Inferno), HQ que mostra o vilão Destruidor em uma jornada pós morte. Em suma, foi justamente essa passagem que mexeu com Eastman. O gaúcho, no entanto, revelou que não havia conhecido Eastman na época que produziu esse quadrinho. E contou a origem da sua ligação com a Tartarugas Ninja. “O desenho passava de manhã e não conseguia assistir, era o horário que eu estava na escola. Mas quando chegou o fliperama, em Porto Alegre, a cidade na qual morava, pude conhecer mais. No entanto, foi quando saiu o filme que fiquei realmente fã deles. Era basicamente a única coisa que eu queria desenhar naquela época”. Logo depois, Santolouco foi além e contou que após o lançamento do primeiro filme, passou a ler os quadrinhos. “Consegui ler rapidinho, escondido dos professores. Lia no fundão da sala de aula. Era muito diferente da TV, super capturou minha imaginação e fiquei curioso. Gostei de ver as Tartarugas nesse nível mais sombrio”. Origem independente Em outro momento especial do painel, Eastman relembrou os primórdios das Tartarugas Ninja. Em um universo dominado por Marvel e DC Comics, não foi nada fácil encontrar o espaço para os seus personagens. “Tínhamos dinheiro para fazer 3 mil cópias, mas nunca imaginamos que venderia tudo. Quando esgotou em semanas, nós ficamos ‘o que?’. Aí imprimimos mais 6 mil e esgotou”. A independência financeira com o seu quarteto mágico veio logo depois, com a edição 2, quando imprimiu 15 mil cópias. A forma como lembrou o início da carreira realmente foi um dos pontos altos do primeiro dia da CCXP Worlds.