Pirâmide: Anima Mea & Dias de Truta apostam em crítica social em novo single

Não é novidade que o dinheiro movimenta o mundo. Contudo, certamente não é legal ganhá-lo a partir de fraudes e corrupções. E é a partir deste sentimento de indignação que as bandas Anima Mea e Dias de Truta divulgam o single Pirâmide.  Esta é a segunda parceria dos grupos que anteriormente lançaram a faixa Feliz Aniversário e caíram nas graças dos usuários do TikTok e do Reels do Instagram ao decorrer de 2019. Na ocasião, obtiveram êxito com uma sonoridade acústica, relacionada à obra de Melim e ANAVITÓRIA. Agora, no entanto, Anima Mea e Dias de Truta misturam rock, ska e pop. Assim, nomes como Jorge Ben Jor e Skank foram referência para composição. Pirâmide tem produção de Tadeu Minucci e foi gravada na cidade de Formiga, em Minas Gerais. O vocalista da Anima Mea, Daniel Valadão, explica a letra da faixa. “Esquemas Ponzi e Pirâmides Financeiras têm se tornado comuns no Brasil. A  nossa canção é uma crítica  tanto a quem lidera esse tipo de golpe, quanto a quem é seduzido pelas promessas de retornos expressivos e garantidos em pouco tempo. Por isso, escolhemos esse título para a música”. Além de Daniel, a Anima Mea é constituída por Sidney Braga(baixo) e Ronilsinho (guitarra). A Dias de Truta, por sua vez, é formada pelos músicos Renan Karacol (voz), Lucas Rodrigues (guitarra) e Guilherme Pugas (baixo)  Bruno Choke (bateria).

Parem de Matar Pessoas Pretas: Aydan divulga hino antirracista em forma de videoclipe e mini-doc

“Ser preto e se autodeclarar preto é um ato de resistência”. É com esta mensagem que o cantor e compositor santista Aydan divulga o single Parem de Matar Pessoas Pretas. O lançamento chega acompanhado de um videoclipe e um mini-documentário. O material é uma realização da Prefeitura Municipal de Santos, através da Lei Aldir Blanc. O mini-documentário e o videoclipe expõem a perspectiva dos indivíduos pretos perante o racismo estrutural na sociedade brasileira enquanto preza a união e a auto afirmação dos mesmos. Os vídeos foram produzidos em parceria com a produtora XepaFilmCrew. Na ocasião, Aydan assinou o roteiro e contou com a direção de Matheus H. Santos.  A música, por sua vez, tem produção, guitarras, beat e violão desenvolvidos por Dime. Durante o período de gravação, Aydan ainda contou com o suporte dos músicos Samir Reis (teclado) e L.A (baixo). Segundo o cantor, o projeto foi concebido com o intuito de propor uma reflexão.  “Temos que fazer as pessoas entenderem o seu papel na luta por um mundo melhor e mais justo para todos. Espero trazer parte do aprendizado e crescimento cultural que obtive durante a produção deste trabalho, ouvindo relatos de pessoas negras sobre o racismo”, frisou. Vale pontuar que o mini-documentário contou com o apoio do bar Aqui É Favela. O comércio, que fica no Centro de Santos (SP), cedeu espaço para parte das sessões de filmagem na ocasião. Aydan está em atividade desde meados de 2017. Anteriormente, divulgou os EP’s Isolamento (2020) e Teus (2017), além dos os singles É Só Você Chegar (2020), Lugar de Fala (2019) e Mira (2018). 

Polarize (Unplugged): The-Self-Escape se reinventa em novo EP

“Toda canção tem a sua essência. E ela é normalmente despida de grandes arranjos e afins”. É a partir desta ideia que o cantor The Self-Escape divulga o projeto Polarize (Unplugged), deixando o R&B e o rock momentaneamente em prol de uma nova estética. Assim, as faixas Inner Fights,  From Lovers to Dust, See You There, Good Guy, Feels Like Home e Again ganharam versões acústicas.  O material trata-se de uma releitura do repertório concebido pelo artista através dos EP ‘s Polarize (Pt. 1) e (Pt. 2), que foram divulgados ao decorrer de 2020.  As sessões de gravação ocorreram no Escapeship Studio, em Recife (PE). Na ocasião, The Self-Escape produziu todo o conteúdo sozinho, gravando voz, violão e piano. De acordo com o músico, a aposta no minimalismo vai de encontro ao intuito de trazer o espírito de cada canção.  “Agora, o ouvinte pode captar as mensagens das letras, já que não há distrações. Assim, posso proporcionar um contato mais direto entre o ouvinte e o meu lado compositor. Mais do que isso, também é uma forma de re-apresentar algumas das músicas que ainda acredito muito”, frisou. Arte da capa por Orestas Grinvaldas A discografia do The Self-Escape ainda é composta pelos singles Malibu (2020) e Blue Jeans X Tessellate (2019). Atualmente, o cantor alimenta o seu canal no Youtube, tendo recentemente trazido versões em inglês para músicas de Tim Maia e Chico Science & Nação Zumbi. Setlist Inner Fights From Lovers to Dust See You There Good Guy Feels Like Home Again

Entrevista | Ego Kill Talent – “Por dentro estamos todos lidando com emoções”

Ego Kill Talent banda

A banda Ego Kill Talent, enfim, divulgou o álbum The Dance Between Extremes. Com uma sonoridade que mescla melodias pop harmoniosas e grooves mais pesados, o disco foi dividido em três EPs, lançados nos últimos meses. A conclusão do projeto foi revelada nesta sexta-feira (19), em todas as plataformas de streaming. “Estamos muito animados com esse lançamento. Tem uma característica presente na banda desde o primeiro disco que é o peso musical com riffs e grooves, mas ao mesmo tempo, uma melodia pop e harmonia. Essa terceira parte tem os dois e a música mais brutal do disco também está nela”, revela o baixista Theo van der Loo. O Ego Kill Talent estava com uma turnê mundial programada antes mesmo da pandemia começar. Já eram oito shows e 15 festivais agendados e os músicos dividiriam o palco com Metallica e System of a Down nos Estados Unidos e Europa. Mas com as medidas restritivas, tiveram de se readequar e transformar o momento de crise em uma oportunidade para divulgar o novo trabalho. “Quando veio a pandemia decidimos colocar um pé no freio. Tivemos que rever essa estratégia de lançamento, uma vez que não teríamos turnê, a maior ferramenta de uma banda de rock para promover um disco. Então questionamos como faríamos e chegamos à conclusão que deveríamos lançar em três partes de maneira que tudo se completasse no final”, explica. De Gojira a Billie Eilish nas inspirações do Ego Kill Talent Referências não faltaram para o disco, e apesar de não criarem pensando especificamente em nenhum artista, os integrantes do Ego Kill Talent contaram com muitas influências do dia a dia, indo do metal pesado do Gojira e Sepultura, até ao rock pop de Lenny Kravitz, Phil Collins e Billie Eilish, em uma variedade de gêneros. “Tivemos muitas referências, mas na verdade, no momento que vamos compor não pensamos em alguma banda. Deixamos vir o flow do que achamos que aquela música quer representar”. Quanto às letras, o baixista avisa que tem algo pessoal e filosófico, sem barreiras com os fãs, partindo da meditação à física quântica e com uma pitada de vida alienígena que eles adoram citar. “Não nos limitamos nenhum pouco. Temos uma veia de poesia muito natural abordando desafios que todo ser humano enfrenta. As angústias, medos, os desejos, os amores, as decepções… Gostamos muito de escrever sobre esses conflitos e resoluções internas que compartilhamos. No final o ser humano é diferente do lado de fora, mas por dentro estamos todos lidando com emoções”. Experimento audiovisual Dando um passo além e introduzindo uma experiência audiovisual totalmente nova para os fãs, a banda também decidiu investir em videoclipes únicos para ilustrar cada música. Com personagens e narrativas pré-definidas, Theo explica que a ideia surgiu do vocalista Jonathan Dörr e que cada integrante trouxe um novo formato para o projeto, com inspirações no cinema e nas décadas de 80 e 90. “Já tínhamos a ideia de fazer isso desde o primeiro disco, em videoclipes que os personagens conversam entre si, mas quem criou e contextualizou foi o Jonathan. Ele foi dando as ideias e fomos criando juntos com inspiração nas nossas próprias músicas. Em The Call, por exemplo, tivemos influência em Interestelar, mais na vibe da trilha sonora e da atmosfera do que no próprio personagem. Em Deliverance criamos seguindo uma pegada dos anos 80 e 90”. Aliás, um videoclipe novo chega em breve. “Vai surgir um vídeo em breve com uma pegada nos filmes anos 80. Nos inspiramos em O Último Guerreiro das Estrelas, então posso dizer que tem um flerte com essa atmosfera”, revela.

Ananda Barreto, sergipana radicada em Ubatuba, lança projeto de lives

A cantora e compositora sergipana Ananda Barreto estreia seu novo projeto autoral inédito Olho de Dentro apresentando em seis lives através de seu canal no YouTube, nos dias 12, 19 e 26 de março, e nos dias 2, 9 e 16 de abril, às sextas-feiras, 19 horas. Neste projeto, Ananda apresenta ao público suas composições que farão parte de seu futuro álbum, que levará o mesmo nome do projeto. Sonoridades A artista imprime uma identidade particular em suas canções, que bebem de referências de estilos brasileiros diversos, como a MPB, forró, samba de pareia da mussuca, arrocha, além de ritmos internacionais como a sonoridade dançante do Cabo Verde, jazz, reggae, rock, swing da cumbia colombiana, numa fusão contemporânea onde todos esses sons se encontram de forma harmônica. Também presente em sua música está a dramaticidade flamenca, cultura com a qual conviveu por quatro anos, em Granada, na Espanha. Para Ananda, “todos esses movimentos rítmicos e sonoros se comunicam, uma vez que a influência da música africana tem um lugar forte e importante em grande parte da música latina e especialmente brasileira”. E completa: “as canções se apresentam numa mescla de camadas e quebras rítmicas, incorporando um estilo de cantar, experimentando como essas palavras nascem no corpo antes de se tornarem voz.” Transmitidas diretamente de Ubatuba, onde a artista vive há três anos, cada live possui uma identidade estética retratando o processo criativo que compõem o seu universo. As apresentações contam com as participações especiais de artistas locais, além de produtores e técnicos também da cidade, gerando renda e visibilidade para esses setores. A banda que acompanha Ananda (voz) é formada por Marilua Azevedo (percussão), Fuca (baixo), Tomás Bastos (guitarra/violão), Leandro Lisi (bateria) e Rafael Gandolfo (rabeca). As participações especiais são de Beth Menezes, Janaú, Ayelen Zarate e Vanessa Cancian. A direção geral do projeto é da própria Ananda Barreto, a direção musical é de Tomás Bastos (Trupe Chá de Boldo) e a produção executiva é de Rodrigo Caldeira. SERVIÇODatas: 12, 19 e 26 de março, e nos dias 2, 9 e 16 de abrilHorário: sempre às 19 horasOnde: Canal da Ananda Barreto no YouTube

Vocal do System of a Down, Serj Tankian estreia EP Elasticity

O Elasticity EP, reverenciado pela crítica, de Serj Tankian, primeiro lançamento solo do cantor do System of a Down desde Orca de 2013, já está disponível. Em resumo, o músico também compartilhou o segundo clipe de uma das músicas, estreando o videoclipe para Electric Yerevan. Tankian comentou sobre a faixa. “A música foi inspirada pelos protestos em Yerevan na Armênia no verão de 2015 onde as pessoas protestaram contra as propostas de aumento nos preços dos serviços públicos. Minha escrita daquela época está inscrita palavra por palavra na música.” O clipe dirigido por Garin Hovannisian fornece uma linha do tempo visual dos eventos que antecederam os protestos. Electric Yerevan (2015) e a Revolução de Veludo (2018), que se seguiu, ao mesmo tempo que mostra o poder das manifestações pacíficas. A capital armênia de Yerevan também é figura com destaque no documentário recém-lançado, Truth to Power (27 de abril no VOD). O longa, com entrevistas exclusivas, aventuras, e algumas imagens originais gravadas pelo próprio Serj, permitem que o público tenha acesso aos bastidores de uma estrela do rock internacional cuja fé na música não só revolucionou o heavy metal, mas também eventos mundiais. Ao longo de sua vida, o músico buscou justiça social, aproveitando o poder de suas canções e celebridades para uma mudança política real. Aliás, a voz de Serj tem a mesma probabilidade de enfrentar a ganância corporativa americana e criticar o regime corrupto de sua terra natal. Sua campanha de décadas para o reconhecimento formal dos EUA do genocídio armênio foi finalmente adotada pelo Congresso em dezembro de 2019.

Pandemia adia Armageddon Metal Fest para 2022

O Armageddon Metal Fest, festival de rock/metal, comunicou oficialmente o adiamento da terceira edição do evento para o dia 23 de abril de 2022. A organização ressalta que o principal motivo desta decisão é justamente fortalecer as ações preventivas recomendadas pelo Ministério da Saúde do Brasil e seguir as regras sugeridas no protocolo de biossegurança para conter o avanço do novo coronavírus no Estado de Santa Catarina, ainda declarado como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). As constantes indefinições em relação ao cenário internacional no controle do Covid-19 também foram fatores fundamentais nesta decisão já que o festival contava com diversas atrações internacionais, além de prezar pela segurança do público, artistas e colaboradores. A produção do Armageddon Metal Fest frisa que já está em contato com o management de artistas nacionais e internacionais e estuda revelar novidades no começo do segundo semestre de 2021. Os ingressos para a nova data, ainda a ser anunciada, continuam válidos e não necessitam efetuar qualquer tipo de troca. O Armageddon Metal Fest aconteceria no dia 29 de maio, no Joinville Square Garden, em Joinville (SC). O line-up contava com nomes consagrados como Venom Inc (Uk), The Agonist (Canadá), Nasty Savage (EUA), Climatic Terra (Argentina), Vulcano (Brasil), Mutilator (Brasil), entre outros.

Blackberry Smoke revela Hey Delilah, single novo que vem com videoclipe

A banda Blackberry Smoke lançou a música Hey Delilah nesta sexta-feira (20). Ao descrever a faixa, o vocalista Charlie Starr compartilhou: “uma boa e velha e assustadora história da Bíblia com um estilo de Nova Orleans. No entanto, Delilah tem um celular agora.” Hey Delilah é a segunda música liberada do aguardado novo álbum da banda, You Hear Georgia, que será lançado dia 28 de maio via Thirty Tigers (pré-order aqui). Aliás, marca o 20° aniversário do grupo. Junto com o produtor Dave Cobb, também da Geórgia, You Hear Georgia é uma homenagem ao grande respeito da banda a suas origens, Ao longo de dez novas músicas do álbum, incluindo a faixa-título lançada recentemente, o Blackberry Smoke continua a incorporar o rico legado musical da Geórgia como tem feito nas últimas duas décadas, homenageando as pessoas, os lugares e os sons de seu estado natal. Contudo, refletindo sobre a faixa-título, Starr comentou ser “liricamente sobre o Sul ser incompreendido”. “Obviamente, é um mundo tumultuado e complicado, lá existem muitas pessoas ruins. Mas há pessoas boas também. Tudo começou com a ideia de como as pessoas podem ter uma opinião preconcebida de você por causa de um forte sotaque sulista, depois expandiu para a realidade de como algumas pessoas parecem ter tanta dificuldade em se relacionar, graças a pontos de vista políticos ou religiosos, ou simplesmente de que parte do país você vem.” Em adição ao Blackberry Smoke—Starr (vocais, guitarra), Richard Turner (baixo, vocais), Brit Turner (bateria), Paul Jackson (guitarra, vocais) e Brandon Still (teclados)—o álbum também apresenta Benji Shanks (guitarra) e Preston Holcomb (percussão) assim como os convidados especiais Jamey Johnson (Lonesome For A Livin’), Warren Haynes (All Rise Again) e The Black Bettys (vocais adicionais). You Hear Georgia – Tracklisting Live It Down You Hear Georgia Hey Delilah Ain’t The Same Lonesome For A Livin’ (feat. Jamey Johnson) All Rise Again (feat. Warren Haynes) Old Enough To Know Morningside All Over The Road Old Scarecrow

Impavid Colossus lança “Home Of The Brave”, primeiro single do novo disco

Depois de uma série de lançamentos duplos em 2020, os paulistanos do Impavid Colossus apresentaram nesta sexta-feira (19), Home Of The Brave, single de estreia do primeiro álbum cheio da banda que chega em breve. Em síntese, a faixa surgiu em 2019, quando o guitarrista Marcelo Barchetta conheceu o também guitarrista Felipe Ruiz na casa do vocalista Enrico Minelli. “Mandei para o Enrico, ele curtiu, já fez as melodias e mandou pra nós de volta. Assim que batemos o martelo, ele começou a pensar na letra”, relembra Marcelo. Aliás, o single se torna mais forte ainda com o clipe, dirigido por Felipe Schmidt da Bemloc, e gravado em apenas um dia. Em resumo, Home Of The Brave é apenas a primeira prévia do que a banda irá compartilhar com o mundo no primeiro álbum. “Nós estamos muito felizes com o resultado do álbum de estreia da banda”, conta Felipe. “Espero que todos possam se emocionar como em toda vez que escuto essas músicas que compusemos com muito esmero e amor ao nosso som e ao público que consome nossa música.” Integrantes E de estreia só o primeiro disco do Impavid Colossus mesmo, porque os integrantes, Enrico Minelli (vocais), Marcelo Barchetta (guitarra), Felipe Ruiz (guitarra), Guilherme Malanga (baixo) e Alexandre Iafelice (bateria), têm uma longa carreira musical, e já fizeram parte de bandas renomadas no cenário nacional e internacional, como Cruz, Owl Company, Rancore e Supla, tendo a oportunidade de tocarem em diversos palcos pelo mundo e gravar com produtores de peso como Matt Wallace e Jay Baumgardner.