Anemoia Paranoia lança primeiro trabalho de estúdio

Em uma busca pela internet é possível encontrar uma definição para “anemoia”: Nostalgia de um tempo no qual você nunca viveu. Em resumo, é mais ou menos essa “paranoia” que aflige os integrantes do projeto musical Anemoia Paranoia, que lança o seu primeiro álbum com músicas que jamais foram tocadas ao vivo. No entanto, ainda em meados de março de 2018, a partir de ensaios semanais, os amigos Adriano dos Anjos, Leonardo Netto, Mateus Vieira e Thomaz Mor deram início ao projeto musical com repertório que se resumia ao primeiro disco da banda americana The Strokes, Is this it?. Logo depois, este projeto acabou evoluindo com o surgimento de músicas próprias, que foram tomando forma ao longo de 2019 e continuaram sendo trabalhadas até o começo de 2020, quando se iniciava a pandemia no Brasil. Com as medidas de distanciamento, os ensaios semanais da banda foram suspensos por tempo indeterminado e a banda entrou em recesso. As músicas, ainda em estágio inicial, foram trabalhadas pelo vocalista/guitarrista e produtor, Mateus Vieira, que gravou em casa guias com a guitarra base e vocais de sete composições próprias e uma composição do colega de projeto, Adriano. Gravação Em meados de outubro de 2020, em uma tarde de gravações realizada no estúdio Gaia, em Porto Alegre, Leonardo tocou as linhas de bateria. Posteriormente, em novembro, o produtor e frontman recebeu Adriano e Thomaz, cada um deles em uma diferente sessão de gravação. Os registros foram feitos em seu apartamento, no bairro Menino Deus. Logo depois, regravou as guitarras base e os vocais, adicionou backing vocais e fez a mixagem de todo o material. O produtor, Adam Lucas Viana, recebeu as faixas mixadas lá em Aracaju-SE, e devolveu as masters do álbum. Aliás, o disco traz na capa um trabalho exclusivo da artista visual de Caxias do Sul, Patricia Heuser. Dois singles da Anemoia Paranoia já estão disponíveis no canal da banda no YouTube e nas principais plataformas de streaming. A Linha que Separa o que Veio e o que Ainda Virá está disponível digitalmente no Bandcamp e nas plataformas de streaming.
Jota Quest lança versão acústica de Imprevisível; ouça!

O Jota Quest segue trabalhando intensamente e lançando quase que bimestralmente uma novidade. Na sexta-feira (7) o grupo mineiro disponibilizou a versão acústica do sucesso recente Imprevisível. Com novos arranjos, a música foi composta a partir dos versos do poeta paulistano Airton Bovo e ganha ainda mais sentimento com esta releitura. “A gente está tão animado com esta nova versão que decidimos até liberar geral pra galera. Com o sucesso do ‘Acústico’, nosso último trabalho, aprendemos muito sobre o quanto as canções podem ganhar força quando interpretadas de forma mais suave, principalmente em relação à letra e a melodia”, compartilha Rogério Flausino, autor da faixa ao lado do poeta paulistano Airton Bovo. E continua: “A canção Imprevisível está indo muito bem nas rádios, e esta nova versão já vinha tocando em algumas emissoras queridas. Foi então que a galera começou a pedir pra gente lançar. Eu, pessoalmente, acho que esta versão ‘acústica’ fez a canção ficar ainda mais bonita… Estou apaixonado Kkk!! É como diz a letra: …Todo dia é dia de um novo amor!!…”. Aliás, a versão original de Imprevisível é a terceira faixa inédita lançada durante a pandemia, dando sequência à série de singles que farão parte de décimo álbum de carreira da banda, confirmado para julho de 2021, com produção musical do britânico Paul Ralphes. Anteriormente o Jota Quest lançou Guerra e Paz e A Voz do Coração, faixa pop rock mais executada nas rádios do país em 2020, com a participação do cantor Rael.
Nat Guareschi e Edu Ribeiro celebram o Dia das Mães em single

A cantora Nat Guareschi divulgou em todas as plataformas de streaming e no YouTube o single Ô Mãe. Em resumo, composta por Nat, a faixa, que é uma homenagem para todas as mães, conta também com a participação de Edu Ribeiro. “Eu compus essa música em 2019. Já tinha escrito outras para ela, mas acho que música para mãe nunca é demais! rs. Esse é o meu presente já que, infelizmente, meu Dia das Mães será a distância. Moro a 500km da minha mãe e este ano estarei trabalhando e não vou conseguir estar com ela. Lá em casa a gente costuma dizer que todo dia é Dia das Mães. Minha mãe é um presente tão grande na minha vida, que é impossível não lembrar, agradecer e comemorar todos os dias o fato dela existir”, emociona-se Nat. A nova versão da faixa com a participação de Edu Ribeiro foi uma surpresa para a mãe de Nat que só ouviu a canção assim que ela foi lançada. Aliás, Nat e Edu se conheceram nos bastidores do programa Canta Comigo (Record) do qual ambos são jurados. “Eu já admirava o Edu artista desde 2001 quando o ouvi cantar pela primeira vez. No ano passado tive a grande sorte e o privilégio de conhecê-lo pessoalmente gravando o Canta Comigo na Record. Como somos vizinhos no painel, nos aproximamos muito. De perto vi o amor e o respeito gigante que ele tem pela mãe e já me identifiquei! Fiz o convite para cantar esse som comigo e ele topou na mesma hora. Fiquei explodindo de alegria! Espero que a gente consiga, através dessa música, retribuir pelo menos um pouquinho do amor que sempre recebemos das nossas mães”.
Eletroacordes lança o clipe Lorde Burguês em uma releitura irônica Yuppie

Com o impacto negativo da pandemia sobre as atividades culturais e à classe artística, e que se estende em 2021, ficou comprometido boa parte da renda e de projetos de bandas. E não foi diferente para Eletroacordes, que sentiu o momento de retração, mas não se rendeu. O trio de rock autoral de Porto Alegre acaba de lançar o seu oitavo clipe roteirizado, intitulado Lorde Burguês. Em síntese, a releitura de uma antiga canção da banda foi aproveitada para estrear em uma live do festival online Pedrada at Home, em sua 10ª edição em maio. No audiovisual, ingredientes irônicos para contestar a forma e hábitos yuppies em contraste com o que vida sugere. O apelo simples da música cunhou o refrão na frase”… chá, shampoo, champanhe uma vez por mês, na mão esquerda sou um Lorde Burguês”. O videoclipe, produzido de forma distanciada e remota, foi captado separadamente pelos integrantes Rodrigo Vizzotto (voz, violão e baixo) e o guitarrista Luis Tissot (guitarra) em ambientes internos e editado com imagens mais intimistas. Contudo, a mixagem do áudio, executada na produtora Casa Sonora, ganhou recursos sonoros que deu mais consistência para a composição. Formato acústico O som apresenta, a exemplo do clipe anterior Dias Perdidos, de 2020, um formato mais acústico. Em resumo, isso ocorreu devido aos recursos limitados provocados pelo distanciamento social que inviabilizou o encontro dos músicos. Aliás, vale ressaltar que o Rio Grande do Sul foi classificado como Bandeira Preta (fase mais restritiva). Na letra de Lorde Burguês, no trecho inicial percebe-se o escárnio “…Eu e Nero, queimamos prosa sem saber porquê,…eu, sério, vou ver reprise TV…” fica demonstrado a licença poética da Eletros com o deboche em torno de situações do cotidiano misturados com o realismo fantástico. Ademais, este é o oitavo clipe roteirizado pela banda em 12 anos, além dos mais de 70 registros de entrevistas e shows disponíveis no You Tube.