Show ao vivo de Miles Davis em 1991 é disponibilizado

O lendário saxofonista Miles Davis, considerado por muitos um dos artistas mais relevantes do século 20, teve uma de suas últimas apresentações transformada em álbum. Trata-se de seu show no Festival de Jazz de Vienne, França, realizada em 1 de julho de 1991. Alguns destaques já foram lançados ao longo dos anos, mas, nunca antes a performance completa esteve disponível na ordem original. Vale lembrar que Davis viria a falecer em setembro deste mesmo ano. O músico marcou a história estando à frente do desenvolvimento do Jazz desde a década de 1940 até os anos 1990.
Bravaguarda traz sonoridade dos anos 2000 no single Fica Mais Um Pouco

A banda paulistana Bravaguarda divulgou recentemente seu primeiro single de uma nova safra de composições. Em resumo, Fica Mais Um Pouco flerta com a sonoridade dos anos 2000. Ademais, A faixa é resultado das sessões de gravação que a banda fez com produção de Tulio Airold. “Essa música veio meio que do nada quando foi composta e, logo que o arranjo tomou forma já se tornou uma das nossas favoritas. Tem uma pegada para cima e uma letra leve, que te transporta para o dia a dia de um relacionamento. Eu vejo essa música com o papel de abrir essa nova fase da Bravaguarda. A gente estava mega ansioso pra mostrar pra todo mundo e, enfim, a hora chegou!”, comentou o vocalista Dan Barreto. Dirigido por André Barreto, o clipe tem como ideia principal apresentar um jovem casal de forma despojada. A fotografia é inspirada nos filmes de Wes Anderson, com cores contrastantes e composição simétrica. Anteriormente, em 2020, o Bravaguarda divulgou o single Chega. A faixa veio recheada de influências pop, folk e rock contemporâneo. Aliás, a faixa trata-se de um basta na rotina em prol da busca pela felicidade. Já no início de 2021, a banda também revelou o single Sabe, que aborda o amor próprio. A canção também ganhou um videoclipe muito bem produzido. Por fim, vale destacar que Fica Mais Um Pouco é um lançamento da gravadora Deck e já está disponível nas principais plataformas de música.
Amaro Freitas se consolida como revelação do jazz nacional no disco Sankofa

O artista pernambucano Amaro Freitas, divulgou na última sexta-feira (25), o seu terceiro disco de estúdio, intitulado Sankofa. Aliás, já chega como um dos melhores discos da temporada. “Em Sankofa, trabalhei para tentar entender meus ancestrais, meu lugar, minha história como homem negro. A história dos povos originários, das diversas etnias que ocuparam este território, de como somos plurais. O Brasil não nos disse a verdade sobre o Brasil”, conta. Ademais, Amaro se consolida ainda mais com uma das maiores revelações do jazz nacional com o lançamento do novo álbum. Em síntese, Sankofa, símbolo Adinkra dos povos acã, da África Ocidental, representa um pássaro com a cabeça voltada para trás. Contudo, quando se deparou com o símbolo em uma bata à venda em uma feira africana no Harlem, em Nova York, compreendeu a importância do significado. Então, Amaro fez dele o conceito fundamental do disco. Contudo, como todos os álbuns do pernambucano, Sankofa levou cerca de três anos para ser feito. Em resumo, com o trio passando oito horas por dia, quatro dias por semana no estúdio. “Valorizamos o processo criativo. Sabemos que leva tempo para chegar a um lugar diferente, para entendê-lo e traduzi-lo. É dedicação, disciplina e sabedoria. Meses se passam e as ideias começam a se encaixar. O tempo é o mais importante. Não podemos chegar aonde queremos sem ele. Tenho o desejo de dizer às gerações futuras: vamos desacelerar, vamos nos dar mais tempo, vamos fazer coisas mais profundas. Vamos parar de nadar na superfície, vamos mergulhar”, diz Amaro Freitas. Em resumo, o trabalho conta com a colaboração de Jean Elton (baixo) e Hugo Medeiros (bateria), que formam o Amaro Freitas Trio desde seu início.