Teco Martins, da Rancore, lança clipe de “do Oiapoque ao Chuí”

Destaque da cena independente brasileira desde os anos 2000 à frente da banda Rancore, π Teco Martins (assim mesmo, com o símbolo do pi antes do nome) lançou nesta terça (21) do Oiapoque ao Chuí, o primeiro videoclipe de seu álbum solo, A Spectrum Solar. O disco será composto por uma série de singles, que serão lançados mensalmente, cada um contando um pouco sobre as várias vertentes da trajetória de π Teco, que participa de projetos ecléticos como Luz Ametista, Sala Espacial e Digital Fauna, além da já citada banda de post-hardcore Rancore. O próprio π Teco conta como foi a gravação do clipe, que retrata a turnê Arte de Rua, que ele fez em 2018, se apresentando em praças e parques e que rodou o Brasil de ponta-a-ponta. “O processo de produção do vídeo me lembrou bastante a vibe daquela turnê que foi literalmente do Oiapoque ao Chuí. Eu e o diretor Caio C. pegamos emprestado um carro antigo e tivemos que ir com a capota aberta até Ourinhos, no interior de São Paulo, para encontrarmos com o grupo Tons Afro. Quase congelamos de frio ao longo dos quase 400 km de distância, com caminhões passando a milhão do nosso lado na rodovia. Foi perigoso mas empolgante”. O resultado atendeu às expectativas, com cenas gravadas no próprio carro com a participação de Andreisy, Jheey, Vanessa Gomes e Vanessa Monteiro, do Tons Afro, que também cantam na faixa. “Fazer esse clipe foi uma mistura de paixão pela arte e aventura, exatamente a combinação que temperou a turnê inspirou a música”. do Oiapoque ao Chuí é um lançamento da gravadora Deck e já está disponível nos principais aplicativos de música.
The Lumineers anuncia o álbum Brightside; ouça faixa-título

Produzida pela colaboradora de longa data Simone Felice e produzida, mixada e projetada por David Baron ao longo de duas sessões no inverno e na primavera de 2021 no Baron’s Sun Mountain Studios, no bucólico vilarejo de Boiceville (NY), Brightside é a primeira música dos Lumineers em mais de dois anos e a obra mais alegre e espontânea da banda até o momento. A coleção de nove músicas vê os co-fundadores/co-compositores do The Lumineers, Wesley Schultz e Jeremiah Fraites, executando praticamente toda a instrumentação eclética e efervescente, tendo Baron em uma grande variedade de teclados e backing vocals. Simone, Wes, Jeremiah e David são acompanhados pelos membros da turnê Byron Isaacs e Lauren Jacobson, pela famosa backing vocal Cindy Mizelle (Bruce Springsteen), James Felice, e pela cantora-compositora Diana DeMuth. The Lumineers lançou recentemente o EP Live From the Last Night of Tour, gravado no último show esgotado de sua épica III Tour e disponível agora digitalmente . Eles estarão em turnê pelo Reino Unido durante os meses de fevereiro e março de 2022.
Santana e Steve Winwood revivem A Whiter Shade of Pale

O lendário Santana lançou uma versão para A Whiter Shade of Pale, clássico do Procol Harum. Trazendo vocais de Steve Winwood (Spencer Davis Group), a releitura respeita a original trazendo a levada latina que marca os riffs de Santana, recriando na sua guitarra o icônico órgão de inspiração sinfônica. Em resumo, A Whiter Shade of Pale estará em Blessings and Miracles (BMG), o novo álbum de estúdio do guitarrista mexicano. Santana recorda que ele sugeriu a Winwood que deveriam fazer a versão nos bastidores de um show, no Hyde Park em Londres. “Eu disse: Você e eu temos que fazer isso, mas temos que fazer muito sexy, como um Hare Krishna, mas com congas. E foi isso que fizemos. Tem Cuba, Porto Rico, África e tem sensualidade na voz incrível de Steve”. Aliás, Winwood completa: “Carlos faz o que venho tentando fazer nos últimos cinquenta anos. Misturar rock, folk, jazz, blues e música latina. Estou muito feliz de trabalhar com ele nessa faixa”. O novo álbum de Santana trará She’s Fire com Diane Warren e G-Eazy, o recém-lançado single Move com Rob Thomas e American Authors e uma estelar lista de convidados como Chick Corea, Chris Stapleton, Rick Rubin, Corey Glover, Kirk Hammett, entre outros. Santana passou grande parte dos últimos dois anos gravando o álbum, feito quase totalmente à distância durante a pandemia. Quanto à seleção de artistas que colaboraram, Santana admite que às vezes fica surpreso com a forma como eles entram magicamente em sua vida. “Eu não escolho pessoas – é como se eu fosse escolhido”, diz ele. “Estou honrado em trabalhar com artistas tão incríveis. Sinto-me como um surfista surfando nas ondas que se transformam em canções destes diferentes criadores. Tenho muita sorte de ter a oportunidade de fazer isso e valorizo bastante”.
Biffy Clyro revela segundo single do novo álbum: A Hunger in Your Haunt

Depois de anunciar de surpresa o projeto The Myth of the Happily Ever After, com a faixa Unknown Male 01, o Biffy Clyro compartilhou nesta terça-feira (21) seu primeiro single, A Hunger in Your Haunt. Aliás, ela foi apresentada em primeira mão no programa Hottest Record da Radio1 e já está disponível em todas as plataformas digitais. Ambas as faixas integram o aguardado disco, que tem estreia prevista para 22 de outubro. O álbum é uma criação realizada inteiramente no ambiente doméstico e representa uma reação ao primeiro álbum A Celebration of Endings e uma resposta rápida e emotiva ao turbilhão caótico do último ano. Em contraste à evolutiva e crescente Unknown Male 01, A Hunger In Your Haunt chega primeiro com um frenético e espiralado riff que retoma o lado selvagem de Biffy Clyro no álbum do início da carreira e um dos favoritos dos fãs, Infinity Land. Ele ainda apresenta o reconhecido toque da banda para o drama e as dinâmicas explosivas, conforme eles vão desconstruindo completamente a música e ressurgindo para um ataque final. “Hunger In Your Haunt era um riff que eu vinha desenvolvendo fazia um tempo”, diz o vocalista e guitarrista Simon Neil. “É a expressão de uma frustração no mais puro estado. Houve momentos no último ano em que eu queria apenas berrar. Eu perdi o propósito e não queria nem sair da cama por um tempo, e a canção é um “acorda” para mim mesmo. Você tem que tirar força das entranhas e fazer algo, porque ninguém vai fazer por você. É como um mantra de automotivação”. Antes de A Hunger in Your Haunt, banda lançou álbum badalado Dezoito meses depois que A Celebration of Endings estava completo, o mundo mudou. Em vez de trabalhar em Los Angeles, Biffy Clyro se mudou para a Costa Oeste, da mesma forma que gravaram na Escócia pela primeira vez. E enquanto eles gravaram previamente com o renomado produtor Rich Costey, eles mesmos produziram novas canções. A seção rítmica dos irmãos James e Ben Johnston propiciou que o trabalho se transformasse num projeto faça-você-mesmo de transformar sua sala de ensaios em uma fazenda em casas com um espaço funcional de gravação. Entre os limites experimentais das canções e o frequentemente intenso lirismo irado de Simon Neil, Biffy Clyro criou algo único com The Myth. É a versão ying do yang de A Celebration, o outro lado da moeda, um antes e depois em comparação: o otimismo do início dos anos 2020 foi trazido de volta à terra com uma batida ressonante e o produto de um período estranho e cruel em nossas vidas, mas também revigorante para a banda. The Myth of the Happily Ever After está disponível para pré-venda. Biffy Clyro fez um retorno triunfante às arenas este semestre, encabeçando tanto o festival de Reading quanto o de Leeds, antes de tocar em seus próprios shows a céu aberto em Glasgow e Cardiff. Aliás, os próximos espetáculos são os da intimista e com ingressos esgotados Fingers Crossed Tour, em outubro e novembro. Confira a tracklist completa de The Myth of the Happily Ever After“DumDum”“A Hunger in Your Haunt”“Denier”“Separate Missions”“Witch’s Cup”“Holy Water”“Errors in the History of God”“Haru Urara”“Unknown Male 01”“Existed”“Slurpy Slurpy Sleep Sleep”
Vocalista do Metrô, Virginie Boutaud, se junta a Roberto Gava em videoclipe

Em agosto deste ano, o cantor, compositor e multi-instrumentista Roberto Gava lançou o álbum Bertolt Brecht, com 15 faixas musicadas a partir de poemas do escritor e dramaturgo alemão Bertolt Brecht, traduzidos por André Vallias. O disco conta com diversas participações especiais, que incluem, entre outros, Zezé Motta, Carlos Careqa, Skowa e Virginie Boutaud. Aliás, a vocalista da banda New Wave, Metrô, divide os vocais com Gava em duas músicas: Troca de Pneu e Canção de amor de um tempo ruim, que ganha nesta terça-feira (21) um videoclipe. “Se trata de uma canção de amor à la Brecht, sujeita a diferentes interpretações. Para mim revela a história de um casal com seus encontros e desencontros, onde as brigas são esquecidas quando o amor é colocado à tona. A Virginie foi muito sensível na sua interpretação, criou alguns vocalises que originalmente não existiam e deu um colorido superespecial à canção, contrastando com minha voz num casamento perfeito”, revela o músico. As filmagens para o videoclipe foram feitas inicialmente em Toulouse, na França, com Virginie, que sugeriu que a ambientação fosse em uma feira livre. Logo depois, foram feitas as imagens de Gava na capital paulista. “Ao receber as imagens da Virginie, fiz um roteiro de edição e tentei costurar um enredo como se estivéssemos filmando juntos. Tentei ficar no mesmo clima que ela na França e dar um ar homogêneo ao vídeo. A ideia foi mostrar um casal em busca de um encontro que nunca aconteceu de fato. Estranhos, mas apaixonados”. Virginie surpresa com a melodia Virginie diz ter se surpreendido positivamente com a melodia, o arranjo e a letra da música. “Quando recebi a canção, achei linda e já coloquei no ‘Garage Band’ para gravar”. A vocalista conta ainda que adora “esta coisa de feira livre”, e reflete sobre a temática da música e a locação do videoclipe. “Quando estamos ligados por um estado de Amor, por mais absurdo que pareça, não existe tempo ou espaço, e fica esta coisa desta pessoa presente como um leitmotiv, tatuada na mente, um filtro temático. Então é isso, se a gente se encontrasse na feira, nos afazeres do dia a dia, em meio a esta beleza da fartura de alimentos vegetais, coloridos, diversos, fotogênicos, sensuais, energizantes, militantes de alguma forma (rs); se estas pessoas se encontrassem, ou reencontrassem, seja aqui ou lá, como seria? Tipo ‘vou à feira buscar umas batatas e também aquele meu grande Amor’ (rs)”.