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My Universe, parceria do Coldplay com o BTS, ganha videoclipe moderninho
O Coldplay divulgou nesta quinta-feira (30) o videoclipe para o recém-lançado single My Universe, colaboração com os sul-coreanos do BTS. Conduzido pelo renomado diretor Dave Meyers – que também assinou a direção do clipe de Higher Power, primeiro single do próximo álbum dos ingleses, o vídeo de My Universe se passa na distante galáxia de Spheres onde a música é proibida, mas, BTS, Coldplay e um super grupo de alienígenas, chamados Supernova 7, se unem por meio de um holograma para desafiar esta proibição. A canção faz parte do novo álbum do Coldplay, Music Of The Spheres, que chega em 15 de outubro em todas as plataformas digitais e também no formato físico. A pré-venda já está disponível. Desde a sexta-feira em que foi lançada, My Universe já atingiu a marca de 100 milhões de streams e escalou charts de venda e de transmissão por todo o mundo. Apenas no Brasil, são mais de 3 milhões de plays na faixa contabilizados em todas as plataformas digitais. Além de My Universe e Higher Power, o Coldplay também revelou outro single, Coloratura. Descrita no recente anúncio de lançamento do álbum da banda como uma faixa maior que um single, a faixa é uma emocionante e épica jornada espacial, da qual constam nomes ligados a esse universo que vão desde Galileu a Oumuamua e Betelgeuse.
Brenalta MC vai disputar Slam BR pela primeira vez
Pela primeira vez na história, um poeta/rapper do Litoral Norte de São Paulo disputará o Slam BR (Campeonato Nacional de Poesia Falada). O representante caiçara será Brenalta MC, que conquistou a vaga após alcançar o quinto lugar no @slam_sp2021. “Estou muito feliz em chegar neste nível. Acredito que agora, a minha escrita está atravessando horizontes. Já fazia cinco anos que eu tentava essa vaga, e finalmente, ela veio”, comentou o rapper. A disputa do Slam SP ocorreu de maneira online e teve participação de poetas de todo o território brasileiro, o que tornou ainda mais importante essa conquista do poeta de Boiçucanga. Brenalta MC enxerga essa classificação como a porta de entrada para outros poetas da região buscarem alcançar os objetivos deles e acreditarem que tudo é possível. “Quero ver o surgimento de uma nova geração de poetas no Litoral Norte. O artista caiçara tem que acreditar que pode ir longe, mesmo, faltando apoio. Com humildade e muito esforço, as coisas acontecem”, afirmou. Sem patrocínio, o poeta recebeu apenas apoio do @escambau_cultura, uma casa e espaço cultural que cedeu assistência técnica para transmitir o vídeo de participação de Brenalta no Slam. Nesta semana, Brenalta segue se preparando para participar do campeonato de poesia mais importante do Brasil e garante que vai fazer de tudo para trazer esse título para o LN. A disputa do Slam BR vai ser nesta quinta-feira (30) pelo canal do YouTube do evento ou Facebook.
Crítica | Torn Arteries – Carcass
Após o álbum From Enslavement to Obliteration (1988), o guitarrista Bill Steer deixou o Napalm Death e assumiu o Carcass em tempo integral. Os dois primeiros álbuns, Reek of Putrefaction (1988) e Symphonies of Sickness (1989), abalaram a todos com seu grindcore violentíssimo, além das nojentas temáticas splatter. Mas foi com dois seguintes, Necroticism Descanting The Insalubrious (1991) e o seminal Heartwork (1993), que o quarteto inglês marcou seu nome na mente dos deathbangers, criando um estilo totalmente original, uma forma única de executar o seu metal extremo, com os vocais de Jeff Walker e os riffs de Steer e Michael Amott, hoje no Arch Enemy. Após anos de hiato, o grupo retornou com outro clássico, Surgical Steel (2013). Aliás, após todo o sucesso de Surgical – inclusive com uma passagem pelo Brasil -, os reis da nojeira voltam com Torn Arteries, novíssimo álbum. Ao observar o título e a capa do álbum, e passando pelos títulos das músicas, os fãs já acionam o play com sentimento de vitória antecipada, pois todas as características da banda estão lá, intactas. Em resumo, o que temos em Torn Arteries é digno de outro mundo. A faixa-título já se inicia com os matadores riffs de guitarra, e não demora para o peso absurdo entrar em cena, numa pegada bastante parecida com a fase Heartwork. Logo depois, o desfile de pérolas da podreira continua com Under The Scalpel Blade, cujos blastbeats da introdução são brilhantemente executados pelo baterista Daniel Wilding, que sem dúvida soube capturar o espírito do Carcass. Carcass em alta na reta final do álbum Por fim, Flesh Ripping Sonic Torment Limited conta com um espetacular solo de Steer, enquanto as matadoras Wake Up And Smell The Carcass/ Caveat Emptor e The Scythes’s Remorseless Swing encerram esse álbum deixando o ouvinte atordoado. Contudo, também vale citar a extremamente técnica Kelly’s Meat Emporium, onde mais uma vez Steer mostra que é um dos guitarristas mais talentosos do metal mundial. Desnecessário repetir, mas individualmente o Carcass conta com músicos excepcionais, que conseguem transformar cada obra em quase uma sinfonia de metal extremo. Portanto, acredite, Torn Arteries vem para se juntar ao já poderoso arsenal do Carcass, que só conta com álbuns anormais de tão bons. Torn ArteriesAno de Lançamento: 2021Gravadora: Nuclear BlastGênero: Death Metal/Death N´ Roll Faixas:1-Torn Arteries2-Dance of Ixtab (Psychopomp And Circustance March N 1 In B)3-Eleanor Rigor Mortis4-Under The Scalpel Blade5-The Devil Rides Out6-Flesh Ripping Sonic Torment Limited7-Kelly´s Meat Emporium8-In God We Trust9-Wake Up And Smell The Carcass / Caveat Emptor10-The Scythes Remorseless Swing