Erasure confirma três shows no Brasil; confira datas e preços

Depois de esgotar os shows no Reino Unido, o Erasure anunciou que irá trazer a Neon Tour para o México, Colômbia, Chile, Argentina e Brasil em julho de 2022. No Brasil, as apresentações acontecem nos dias 25 de julho no Espaço das Américas, em São Paulo, 27 de julho no Auditório Araujo Vianna, em Porto Alegre, e 29 de julho no Vivo Rio, no Rio de Janeiro. No Brasil, a venda para o público em geral nas três datas começa na próxima terça-feira (14). Os ingressos poderão ser adquiridos às 10h online (SP e RJ e Porto Alegre). A dupla recentemente lançou um vídeo para a sua mais nova música Time (Hearts Full of Love), que faz parte de seu mais novo EP lançado. Ne:EP – disponível em CD, edição limitada em fita cassete roxa, e digitalmente – é uma extensão de seu último disco lançado, The Neon, com quatro novas faixas, além de Secrets – a qual originalmente apareceu em The Neon Remixed. No último dia 19, o duo fez o lançamento de cinco faixas através do Ne:EP Remixed, que está disponível via stream ou download. Erasure em São Paulo Data: 25 de julho de 2022 (segunda-feira) Abertura dos portões: 19h30 Horário do show: 21h30 Local: Espaço das Américas Endereço: R. Tagipuru, 795 – Barra Funda, São Paulo -SP Ingressos: a partir de R$ 120,00 (ver tabela completa abaixo) SETORES / MEIA-ENTRADA / INTEIRA PISTA PREMIUM / R$ 195,00 / R$ 390,00 PISTA / R$ 120,00 / R$ 240,00 MEZANINO / R$ 170,00 / R$ 340,00 CAMAROTE / R$ 190,00 / R$ 380,00 BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE CONVENIÊNCIAEspaço das AméricasR. Tagipuru, 795 – Barra Funda, São Paulo -SPFuncionamento: Segunda à Sábado das 10h às 19h Não há funcionamento em feriados. | Atenção: Em dias de eventos na casa, a bilheteria só funciona para o evento do dia. VENDA PELA INTERNET – SUJEITO À COBRANÇA DE TAXA DE CONVENIÊNCIA O único canal de vendas oficial é o Eventim. Erasure em Porto Alegre Data: 27 de julho de 2022 (quarta-feira) Abertura dos portões: 19h30 Show: 21h30 Local: Auditório Araújo Vianna Endereço: Parque Farroupilha, 685 – Farroupilha, Porto Alegre Ingressos: a partir de R$ 160,00 (ver tabela completa) SETORES / MEIA-ENTRADA / INTEIRA EM PÉ / R$ 160,00 / R$ 320,00 ALTA LATERAL / R$ 165,00 / R$ 320,00 ALTA CENTRAL / R$ 195,00 / R$ 390,00 BAIXA LATERAL / R$ 230,00 / R$ 460,00 CENTRAL / R$ 270,00 / R$ 540,00 BAIXA GOLD / R$ 295,00 / R$ 590,00 Site: Sympla Rio de Janeiro Data: 29 de julho de 2022 (sábado) Abertura dos portões: 19h Show: 21h Local: Vivo Rio Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro – RJ Ingressos: a partir de R$ 110,00 (ver tabela completa) SETORES / MEIA-ENTRADA / INTEIRA BALCÃO / R$ 110,00 / R$ 220,00 FRISA / R$ 140,00 / R$ 280,00 CAMAROTE B / R$ 200,00 / R$ 400,00 CAMAROTE A / R$ 210,00 / R$ 420,00 PISTA / R$ 145,00 / R$ 290,00 PISTA PREMIUM / R$ 210,00 / R$ 420,00 O único canal de vendas oficial é o www.eventim.com.br.

A-HA anuncia show extra da tour Hunting High And Low em SP

A turnê mundial para celebrar o aniversário de 35 anos do álbum de estreia do A-HA, Hunting High And Low, lançado em 1985, chega finalmente ao Brasil em março de 2022 e não há mais ingressos disponíveis para o primeiro show marcado em São Paulo, no dia 19 de março, no Espaço das Américas. Para atender aos muitos pedidos, a banda programou uma segunda data de apresentação na capital paulista, e voltará ao palco do Espaço das Américas no dia 20 de março. Ingressos para o show extra estão disponíveis no site da LivePass. Considerado um dos mais importantes discos da história da música pop, o álbum, que é tocado integralmente nos shows da turnê, apresentou ao mundo hits atemporais como Take On Me, The Sun Always Shines On TV, Train Of Thought e, claro, Hunting High And Low. Adiada por causa da pandemia, a turnê recebeu críticas entusiasmadas da imprensa e aclamação do público. A turnê do A-HA ainda passa pelas seguintes cidades: dia 10 de março em Recife, no Classic Hall; dia 12 de março em Salvador, na Arena Fonte Nova; dia 16 de março em Belo Horizonte, no Expominas; dia 17 de março no Rio de Janeiro, na Qualistage; em São Paulo no dia 19 (ingressos esgotados) e 20 de março, no Espaço das Américas; e dia 23 em Curitiba no Athletico Paranaense.

The Kooks confirma show em São Paulo para maio

Boa notícia para os fãs do The Kooks. A banda inglesa fará uma apresentação em São Paulo no dia 20 de maio, no Espaço das Américas. O show está dentro do calendário oficial do festival MITA, que terá sua primeira edição no país em 2022. O grupo de indie rock comemora no próximo ano o 15º aniversário de seu primeiro álbum de estúdio, Inside In / Inside Out, sucesso que acompanhou toda uma geração de jovens. A partir de janeiro de 2022, o The Kooks dá início a uma turnê com dez datas em todo só no Reino Unido, incluindo duas apresentações na O2 Brixton Academy de Londres em fevereiro. Reconhecidos como um dos pilares do mundo indie inglês, o The Kooks conquistou fãs no mundo inteiro. O fenômeno do streaming garantiu que Inside In / Inside Out alcançasse novas gerações com sucessos como She Moves in Her Own Way e You Don’t Love Me. “Depois de um longo período parados, estamos animados para comemorar os 15 anos de nosso primeiro álbum e sair em turnê. Vamos tocar músicas desse álbum e também muitas composições de diferentes fases de nossa carreira, como um agradecimento a nossos fãs”, indica o vocalista Luke Pritchard. O show dos ingleses em São Paulo tem o selo MITA Day, parte da programação oficial do festival MITA. O MITA é o primeiro festival produzido em parceria pelas empresas Bonus Track e 30E – Thirty Entertainment, e vai acontecer anualmente. A pré-venda do show do The Kooks em São Paulo rola até o próximo dia 15, exclusiva para clientes do app Ame. A venda geral ao público tem início também no dia 15. Ingressos para o show do The Kooks Pré-venda – De 10h do dia 08 de novembro, quarta-feira, até 9h59 de 15 de dezembro, quarta-feira. Pré-venda exclusiva para clientes do super app Ame pelo site da Eventim. O super app pode ser baixado nos sistemas iOS e Android. LOCAL – VALORES – MEIA ENTRADAPISTA PREMIUM – R$ 600,00 / R$ 300,00PISTA – R$ 300,00 / R$ 150,00MEZANINO – R$ 800,00 / R$ 400,00 Data do show: Dias 20 de maio de 2022Abertura do espaço: 19hHorário do show: 21h30Local: Espaço das Américas – R. Tagipuru, 795 – Barra Funda, São Paulo (SP)Ingressos: A partir de R$ 300.Venda de ingressos online: Eventim

Crítica | Dug Up….Diabolical Reincarnations – Nervochaos

Com 25 anos de estrada, inúmeras turnês e oito álbuns de estúdio lançados, dá para afirmar sem medo de errar que os paulistanos do Nervochaos formam uma das mais tradicionais, fortes e barulhentas bandas do metal extremo brasileiro e mundial. Quantas bandas podem ostentar tal título? Para celebrar esses números, o grupo regravou três músicas de cada um dos quatro primeiros álbuns, Pay Back Time (1998), Legion of Spirits Infernal (2002), Quarrel In Hell (2006) e Battalions of Hate (2010). De quebra, mais um número do álbum The Art of Vengeance (2014). A formação atual conta com Brian Stone (voz), Edu Lane (bateria), Quinho e Woesley Joahann (guitarras) e Pedro Lemes (baixo). O álbum foi gravado no Abracadaver Studio (SP) e a produção ficou a cargo de Adassi Addasi. Você que acompanha a banda desde aquela época, terá um ataque epilético com as novas versões de I Hate Your God, Envy, Putrid Pleasures, Pure Hemp, Pazuzu is Here, Mighty Justice, Dark Chaotic Destruction, Perish Slowly e Scavengers of The Underworld. Todas perfeitamente executadas, com todo o peso e fúria que o Nervochaos vem despejando em nossos ouvidos desde o longínquo ano de 1996. E aqueles que nunca ouviram a banda têm aqui uma excelente oportunidade de dar um “rolê” pelo seu catálogo. Tarefa quase impossível vai ser NÃO se atirar de cabeça (e ouvidos) em toda a discografia do Nervochaos. Está esperando o que? Dug Up….Diabolical ReincarnationsAno de Lançamento: 2021Gravadora: XenokorpGênero: Thrash/Death Metal Faixas:1-I Hate Your God2-Envy3-Putrid Pleasures4-Pazuzu is Here5-Mighty Justice6-Upside Down Cross7-The Urge to Feel Pain8-Dark Chaotic Destruction9-Nervochaos10-Pure Hemp11-Scavengers of The Underworld12-Perish Slowly13-The Devil´s Work

Crítica | Existence is Futile – Cradle of Filth

Com certeza ainda estão vivos na mente dos bangers os incríveis anos 1990, em que o black metal explodiu no mundo todo (inclusive no Brasil) com nomes como Burzum, Mayhem, Dimmu Borgir e tantos outros. Inicialmente atrelado a crimes na Noruega, o estilo logo provou que tinha vindo para ficar, pois suas qualidades musicais falavam por si só. Entre tantos grupos, um dos mais espetaculares era o Cradle of Filth, vindo da velha Inglaterra. Clássicos como Dusk in her Embrace (1996) e Cruelty And The Beast (1998) são marcos na história da música extrema, dada sua originalidade e eficácia. Sem nunca ter deixado a desejar em termos musicais, os ingleses seguiram sua carreira, lançaram outros clássicos e chegam em 2021 com seu décimo terceiro trabalho de estúdio, Existence is Futile. Seguindo outra tradição do Cradle, a capa é simplesmente de tirar o fôlego de tão bonita, com certeza entre as mais belas do ano corrente. Aliás, mais uma vez um trabalho do Cradle é embalado em um conceito de gelar a espinha. Dessa vez, a história gira em torno do existencialismo e o medo do desconhecido. Se todos sabemos que iremos morrer, podemos saciar a vida enquanto existimos, segundo Aleister Crowley. Ouvindo o álbum várias vezes, o ouvinte vai associando esse tema com a parte musical, formando um pacote realmente atrativo. Black metal vulcânico do Cradle of Filth E sobre a parte musical? Só ouvindo para crer. Estreando na formação Anabelle Iratni, que encaixa sua voz operística em diversos momentos do álbum, temos em Existence is Futile um black metal vulcânico, veloz, pesado e enriquecido com podersosos arranjos orquestrais e os vocais pra lá de agressivos do eterno Dani Filth, a mente criativa por trás dessa loucura toda. Superando seus dois antecessores em termos de peso, Existence arranca a cabeça e a alma do pobre ouvinte em sons mortais como Existencial Terror, Crawling Into Chaos, The Dying of The Members, Suffer Our Dominion e Here Comes a Candle (Infernal Lullaby), que são números que já entram na galeria de clássicos do black metal. Imperdível aos fãs e aos novatos que têm interesse em adentrar o macabro mundo do Cradle of Filth. A oportunidade é agora. Existence is FutileAno de Lançamento: 2021Gravadora: Nuclear BlastGênero: Black Metal Sinfônico Faixas:1-The Fate of The World on Our Shoulders2-Existencial Terror3-Necromantic Fantasies4-Crawling Into Chaos5-Here Comes a Candle (Infernal Lullaby)6-Black Smoke Curling From The Lips of War7-Discourse Between A Man And His Soul8-The Dying of The Embers9-Ashen Mortality10-How Many Tears to Nurture a Rose?11-Suffer Our Dominion12-Us,Dark,Invincible13-Sisters of The Mist14-Unleash The Million

Crítica | Casa Gucci

Engenharia do Cinema Após ter lançado “O Último Duelo” em menos de dois meses, o cineasta Ridley Scott voltou a explorar o mundo da classe alta depois de “Todo Dinheiro do Mundo”, em “Casa Gucci“. Com o marketing centrado no elenco principal compostos pelos renomados Jared Leto, Al Pacino, Adam Driver e Jeremy Irons, o público mirou apenas em um nome: Lady Gaga. Em seu primeiro grande papel como vilã, ela consegue nos entregar um trabalho bastante complexo e nós vemos uma desconstrução totalmente surreal por conta dos seus olhares, feições e até mesmo gestos. Realmente “Casa Gucci” é um longa que certamente irá marcar a filmografia desta. Imagem: Universal Pictures/MGM (Divulgação) Inspirado em fatos reais e baseado no livro de Sara Gay Forden, aqui ela vive Patrizia Reggiani, filha de um simplório dono de uma companhia de caminhões e que se apaixonou por Maurizio Gucci (Driver). O relacionamento de ambos acaba afetando toda a família deste, pelo simples fato deles serem donos de uma das mais respeitadas grifes mundiais e ela ter um gênio bastante obsessivo e controlador. Pode-se dizer que Scott dividiu a produção em dois atos, aos quais em um ele mostra a parte abordando a relação familiar dos Gucci com Patrizia e no outro as partes judiciais e financeiras, que aos poucos começaram a se colapsar. Como estamos falando de uma produção com cerca de 2h36, é notável que o diretor quer que você tenha uma base sobre o contexto da trama antes de embarcar na sessão. Um claro exemplo é os arcos que apresentam a época de crise da marca, que é apresentado de uma forma rasteira e jogado apenas com fatos “mais simples” para quaisquer espectadores leigos no assunto. Em compensação temos um elenco central sensacional, onde apesar de termos Driver e Irons ótimos em seus papéis, há uma séria briga entre Gaga, Pacino e Leto (que serve como um alívio cômico na produção) sobre quem trabalhou melhor. E isso é perceptível na maioria dos momentos aos quais vemos os dois primeiros trabalhando juntos em cena (algumas chegam até a assustar, de tamanho realismo). Não hesito em dizer que possivelmente veremos Gaga e Pacino sendo lembrados nas premiações de cinema, e até mesmo no Oscar. Embora a primeira esteja em um âmbito, aos quais chegamos até a sentir medo da mesma (por conta de suas atitudes, em relação a Maurizio). Como estamos falando de uma produção que se passa em plenos anos 70 e 80, é ai que o aspecto técnico entra com maestria. Seja por intermédio do design de produção, figurino (que certamente vai ganhar o Oscar), e até mesmo com algumas músicas, tudo nos faz voltar no tempo e sentimos realmente estarmos naquela época. Mesmo com seus problemas no roteiro, “Casa Gucci” consegue ser uma produção que não usa grandes nomes de enfeite e mostra que eles conseguem ter glamour e talento em uma trama que realmente necessita disso.