As Boas Coisas da Vida: Mauricio Musa retrata nostalgia e positividade em novo single

MUSA - As Boas Coisas da Vida

Comer bolinho de chuva na casa da avó, jogar futebol ou brincar de pique-esconde. Quem foi criança antes do boom da internet, cedo ou tarde chega a conclusão que essa foi a melhor época para crescer. E este é o tema do novo single do cantor e compositor Mauricio Musa: As Boas Coisas Da Vida. Com nostalgia, a faixa elucida que a felicidade pode estar no cotidiano. A canção evidencia o folk enquanto se remete ao rock e à musicalidade rural. Para chegar nessa sonoridade, Maurício contou com o suporte do produtor Jeff Pina, que é principalmente conhecido por já ter trabalhado com nomes como Anavitória e Chitãozinho & Xororó.  As sessões de gravação ocorreram no Estúdio Moringa Fresca, em São Paulo (SP). Segundo o cantor, a memória afetiva pode impulsionar novas experiências positivas.  “A vida tem muita coisa legal. E normalmente, olhando para trás, vivenciamos mais coisas boas do que ruins.  É sobre não esquecer dos momentos bons. E claro, na medida do possível, tentar revivê-los. Afinal, estamos em um momento em que tantas pessoas adoecem por depressão e ansiedades. Por isso, vejo que essa canção traz perspectiva de olharmos o copo meio cheio”, frisou Musa.  O single As Boas Coisas Da Vida chega nas plataformas de Streaming através dos selos Musikorama Music Entertainment e New Music. Anteriormente em 2021, Mauricio Musa, que está em atividade desde meados dos anos 1980, divulgou o single Varanda, com produção do ex-Capital Inicial, Bozzo Barretti. A discografia do artista ainda conta com o disco Sorrisos Mudam Paisagens, lançado em 2020. 

A Banda dos Corações Partidos lamenta e canta sobre desencontros no amor em Incolor

O desamor é pálido e, se fosse possível mensurá-lo, certamente seria um vazio. Neste contexto, um desencontro amoroso ou um amor não correspondido, para o quinteto sergipano A Banda dos Corações Partidos, é ainda incolor, o adjetivo que dá nome ao single já disponível nas plataformas digitais. Incolor, produzida por Alex Sant’Ana, Leo Airplane e Diane Veloso, é um lançamento do selo Badalando Play. Esta é a primeira composição do experiente Luno Torres (ex-Plástico Lunar e agora também em carreira solo) na Corações. É música de fossa, com uma eloquente carga dramática que cresce e dilacera ao decorrer dos quase três minutos da canção. Incolor escancara a MPB fossa como a proposta mestre da Banda dos Corações Partidos, sem medo algum de ‘enfiar o pé na lama’ quando o assunto é se entregar profundamente ao amor, mesmo que seja para sofrer. Entre acordes vagarosos e ritmos cambaleantes, o instrumental sustenta o canto performático de Diane Veloso sobre o momento em que a pessoa precisa encarar o fim de um relacionamento – ou a ausência dele, isso fica por conta de como o ouvinte direciona seu lamento. Incolor é a segunda amostra do segundo álbum da banda, já intitulado Canções de Ódio, Abandono e Ressentimento – o primeiro single foi O Peso do Mundo é o Amor. São 12 faixas e está programado para chegar ao streaming no dia 4 de fevereiro. O single, assim como o disco, foi viabilizado pela Lei Aldir Blanc de apoio à cultura.

Thami lança primeiro EP autoral e feat com Tassia Reis

Thami sempre foi envolvida com música. O caminho escolhido inicialmente foi o da dança, profissão pela qual se dedicou durante 20 anos. Em 2018 veio o ‘clique’ e a artista voltou suas atenções para o canto. No último ano lançou cinco singles, sendo o último Chega de esperar, parceria com a cantora paulistana Tassia Reis, lançado em dezembro. A música abre o EP Nua, que traz mais três canções inéditas, todas de autoria de Thami, e que chega às plataformas nesta sexta (14), pela Believe. O trabalho traz canções autobiográficas e tem por objetivo mostrar suas fragilidades, forças e vivências através da música. As letras são fruto das experiências que ela viveu e transformou em arte. Uma obra na qual a artista se despiu de dentro para fora. Processo de composição de Thami “Acho que no processo de construção da obra eu evoluí como pessoa, como compositora e artista. De certa forma, transformei o meu redor também. Meu EP fala de amor, fala de dor, fala de silêncio e fala de atitude. Mostra quem eu fui e quem não mais quero ser. Mostra quem me tornei e quem almejo alcançar. Nua fala através da música de uma mulher potente e decidida”, comenta a artista. O EP traz influências que vão do r&b ao pop, passando por diversas referências da música preta. A faixa de trabalho Segue o Baile foi feita pensando em divertir e colocar o público para dançar, com uma letra que fala de uma relação decepcionante, mas destacando a reação da protagonista a essa decepção e trazendo a importância do amor próprio. “Minha adolescência foi cruel, não me deixou enxergar minha beleza e força, muito pelo contrário, evidenciou minhas fraquezas, e sei que isso aconteceu com muitas outras mulheres pretas. Segue o baile fala de uma maneira bem clara de como essas vivências machucam, mas ao mesmo tempo mostra o quanto somos fortes pra seguir em frente. Eu gosto muito de ver a vida dessa forma, de olhar pro caos e transformar ele em coisas boas.” Outras faixas de Nua Pensando em você e Hey Baby são as outras faixas inéditas e trazem temas ligados a paixão, amor e relacionamento, sempre retratando a mulher como uma figura forte e segura de si. O EP se completa com Chega de esperar, feat com Tassia Reis. As artistas se conheceram através do cantor Caio Nunez e desde então ficaram muito próximas. Quando Thami mostrou a música para Tassia e disse que adoraria gravar com ela, a resposta positiva foi imediata. “A música fala sobre uma mulher que não perde tempo e não deixa nada para depois. É a verdadeira descrição de Tassia Reis para mim. Então tinha que ser ela. Ela gostou da música, topou participar e me mandou a parte dela com um rap bem característico, deixando a música ainda mais incrível”. Cria de Nilópolis, na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro, Thami teve o primeiro contato com o universo musical ainda criança, na Igreja. Depois de se formar em dança, onde participou de projetos de cias como Deborah Colker, Centro de dança Rio, IDPF (escola em Nilópolis) e Tereza Petsold, a artista passou ainda pelo teatro musical e só depois fez sua transição completa para a música. O EP Nua vem para reforçar o espaço que Thami vem ganhando nos últimos anos na cena musical. “Pra mim a arte tem o papel de transformar e criar referências. Quando eu escrevo, eu quero que as pessoas se identifiquem com o que eu estou falando, que elas se conectem de alguma forma. Acredito que através dessa conexão a gente ensina e aprende. É uma troca. Estou muito orgulhosa desse trabalho, porque Nua me expõe, mas eu gosto do que vejo”, comemora a artista.

Crítica | Four Good Days

Engenharia do Cinema Este é aquele típico filme feito para chamar atenção das premiações e mostrar que determinadas atrizes têm um ótimo semblante dramático. No caso, Four Good Days junta a veterana Glenn Close com a atriz Mila Kunis que é conhecida mais por comédias e produções de ação. Ainda sem ter tido a oportunidade de mostrar seu talento em dramas, aqui só temos a comprovação que a mesma é realmente uma ótima atriz e que ela segura a trama com a própria Close.   Kunis interpreta Molly, que após 10 anos envolvida com drogas resolve voltar para sua casa e ter um novo rumo em sua vida. Mesmo com a desconfiança de sua mãe (Close), ela a leva para uma clínica de reabilitação onde o médico lhe informa que para tomar a injeção de abstinência ela terá de ficar quatro dias sem usar nenhum tipo de droga. Eis que mãe e filha acabam vendo que este período pode se tornar uma eternidade.    Imagem: Vertical Enterteiment (Divulgação) Apesar do diretor Rodrigo García não transpor absolutamente nada de anormal, e ser bastante operante em sua função, o show mesmo é sem dúvidas da dupla protagonista. Enquanto temos uma Close interpretando uma mãe traumatizada pelas ações de sua filha no passado, Kunis vive a filha totalmente destruída pelas drogas. Com um excelente auxílio da equipe de maquiagem, ela realmente pareceu uma pessoa destruída pelas drogas e chega até mesmo assustar (principalmente para os que já estão acostumados com o semblante da mesma).   Agora com relação ao roteiro de Eli Saslow e do próprio Garcia, ele não é nem um pouco diferente de produções recentes como Querido Menino, que extrapola ao mostrar a verdade nua e crua de uma família que vive vários problemas por ter um filho drogado. As situações são sempre as mesmas, pelas quais qualquer pessoa com conhecimento deste tipo de comportamento, já deduz tudo o que virá no decorrer da narrativa deste filme. Four Good Days mostra um enredo já conhecido nos cinemas, pelos quais acaba se sobressaindo por conta da atuação excelente de Glenn Close e Mila Kunis.