Black Pantera lança primeiro single de Ascensão; ouça Padrão é o Caralho

Primeiro single de Ascensão, o aguardado novo álbum do Black Pantera, Padrão é o Caralho é uma boa amostra do que vem pela frente. Com produção de Rafael Ramos e o som poderoso do trio mineiro, formado por Charles Gama (voz e guitarra), Chaene da Gama (baixo) e Rodrigo Augusto (bateria), a música traz como questionamento a ideia de haver um padrão de beleza e de tantas outras coisas. “Uma vez ouvi uma música antiga dizendo que ‘a coisa tá feia/a coisa tá preta’. Quem disse isso? Quem determina o que é feio ou bonito? Aí escrevi esse verso ‘a coisa tá linda/a coisa tá preta’. Não importa a sua cor, se você é gordo ou magro, se usa barba ou com quem você se relaciona. Na verdade não existe padrão”, comenta Chaene. “A ideia é questionar todo tipo de padrão, muito além da estética. Nós mesmos somos uma banda fora do padrão, pois não nos enquadramos em um único estilo musical e essa letra mesmo, num rock pesado, é fora do padrão”, finaliza o baixista. Aliás, a capa de Ascensão traz uma foto de Victor Balde feita na província de Meconta, localizada ao norte de Moçambique, e integra a coleção Lute Como Uma Moçambicana. Por fim, o álbum será lançado em março pela gravadora Deck.
Band of Horses libera terceira prévia de Things Are Great; ouça!

Lights, disponível nas plataformas digitais, é a terceira faixa a ser disponibilizada antes do lançamento do novo álbum de Band of Horses, Things Are Great. A música é sobre superar as coisas que estão dando errado na sua vida; as luzes se acendem, significando um dia melhor. A canção começa com uma pessoa bebendo com um estranho em uma van e se transforma no que parece um episódio de Law & Order, mas o caso é um mistério em descobrir para onde foi o amor.
Simple Minds retira Act of Love do baú e lança canção

Depois de uma longa pausa no lançamento de novas músicas, o Simple Minds está de volta com o single Act of Love. Aliás, a faixa chegou às plataformas digitais no mesmo dia em que o primeiro show da banda aconteceu (em 21 de janeiro de 1978, no Satellite City, em Glasgow, na Escócia). Por fim, vale destacar que a canção é bastante conhecida pelos fãs. No entanto, nunca havia sido gravada, ficava restrita aos shows.
Miles Kane lança álbum Change The Show; ouça!

O roqueiro Miles Kane lançou, na última sexta-feira (21), o álbum Change The Show, que inclui o single Nothing’s Ever Gonna Be Good Enough em parceria com Corinne Bailey Rae. A faixa-título Change The Show, inspirada em Diamond Dogs (de David Bowie), foi escrita por Miles enquanto ele assistia ao noticiário numa certa manhã. “Eu não sou uma pessoa política, mas há tanta injustiça por aí agora”, ele diz. “Tantas notícias ruins e negatividade. Eu estava com raiva. Eu capturei aquele momento. Pela primeira vez, não é sobre mim”.
Festival #ZiriguidumEmCasa lembra músicas lançadas em 1979

A 24ª edição do Festival #ZiriguidumEmCasa, primeira de 2022, celebra um ano muito importante para a música brasileira: 1979. O tema vem do livro 1979 – o ano que ressignificou a MPB, com mais de 90 textos, organização de Célio Albuquerque e que será lançado pela editora Garota FM no segundo semestre. O festival vai ao ar neste sábado (29), às 20h no canal de Ziriguidum no YouTube e comemora a bem sucedida campanha de financiamento coletivo do livro. Como de costume, Claudio Lins abre a noite e recebe 40 artistas para lembrar parte do repertório do ano: Ana Clara Fischer e André Bedurê, Andreia Pedroso, Banda Certas Canções, Carlos Evandro Lordello e Juliana, Chris Fuscaldo, Crika Amorim, Danilo Lacerda Lichote, João Lacerda Lichote e Leonardo Lichote, David Tygel, Gustavo Macacko, Iso Fisher, Jaime Alem e Nair Cândia, João Pinheiro, Joyce Moreno, Jully, Kika Malk e Renan Rodrix, Leandro Souto Maior, Manu Santos e Luiz Américo, Márcia Tauil, Marcos Souza e Karina Souza, Margareth Reali, Eneias Xavier e Christiano Caldas, Masé Sant’Anna, Matéria de Samba, Miltinho MPB4, Nova, Paula Tesser, Paulo Bi, Pedro Cini, Roberto Menescal e Analu Sampaio, Rommel, Rubens Kurin, Thelmo Lins, Vannick Belchior e Wagner Cose . Entre as surpresas apresentadas nessa edição do Ziriguidum, a banda americana Nova fez uma versão em inglês inédita da música Paula e Bebeto. A cantora Vannick Belchior, filha do compositor, aparece lembrando o grande sucesso do pai: Medo de avião. Alguns dos artistas são também autores de artigos no livro como Joyce Moreno, Miltinho MPB4, Crikka Amorim, Leandro Souto Maior entre outros. Pioneiro na organização de festivais de lives durante o isolamento social, #ZiriguidumEmCasa foi uma iniciativa de Claudio Lins com o jornalista Beto Feitosa e começou na primeira semana de pandemia, quando os teatros foram fechados. O Festival seguiu com adesão de Ana Paula Romeiro e Maria Braga na produção. Em dezembro o festival ganhou o troféu de Melhor Festival Online no Prêmio Profissionais da Música.
Produzido por Paulo Novaes, Lucas Caram lança disco Dia Infinito

Mais de dois anos depois de lançar seu disco de estreia Alguém me Ouve (2019), o cancioneiro, compositor e violonista Lucas Caram apresenta seu segundo álbum, Dia Infinito, produzido por Paulo Novaes. Em resumo, a obra é um fruto da novíssima MPB e conta com a participação do violonista João Camarero (atual violonista da cantora Maria Bethânia) e do cantor Juca Novaes, do grupo Trovadores Urbanos. Aliás, a estreia será marcada por show presencial no Bona Casa de Música, em Pinheiros, São Paulo, na próxima sexta-feira (28), às 21 horas, com entrada à R$ 60,00 e participações de Paulo Novaes, João Camarero e Juca Novaes. Com banda formada por Pedro Gongom (bateria), Igor Pimenta (baixo), Bruno Piazza (pianos e rhodes) e Lucas Caram e Paulo Novaes nos violões, Dia Infinito contempla cinco faixas, sendo duas delas instrumentais: incluindo a faixa-título Dia Infinito, além de Forster, com participação de João Camarero. Conta ainda com três canções: Leve, Nossa Cidade – em parceria com Bruna Caram, com participação de Juca Novaes e com Tomás Novaes nas guitarras – e Dentro de Mim, com sopros de Gah Setúbal e Marcos Ferraz. “As canções instrumentais nasceram assim, de longos períodos de reflexão, da necessidade que eu tive de lidar com a perda de um amigo muito importante, da incompreensão quase total com o que estava acontecendo com o mundo, do encantamento e esgotamento dos relacionamentos, entre outras questões que ainda estão bem vivas pra mim. As canções que estão no disco também pintam um pouco desse panorama do que foi a minha vida enquanto nossa vida coletiva estava temporariamente suspensa, necessitando de intenso trabalho interior para suportar o que estava à volta”, reflete Lucas. Pensando em tais questões, a artista plástica Carolina Semiatzh foi convidada a compor a capa e as artes do disco, com a série Possíveis Paisagens, sob direção de arte de Bruno Pucci. Além da carreira solo, Lucas Caram também é membro do Projeto PRIMO, ao lado de sua irmã Bruna Caram e de Paulo Novaes, e é apresentador do podcast O Poder da Criação, lançado em dezembro de 2021, em que convida músicos para falarem sobre composição e criação artística. No programa, Lucas já recebeu nomes como Pedro Altério, Vanessa Moreno, Caio Prado, Aíla, Marina Lima e Dani Black.
Crítica | Sing 2

Engenharia do Cinema Após o tremendo sucesso que “Sing” fez em 2016, era bastante óbvio que a Universal Pictures iria solicitar que o cineasta Garth Jennings (“O Guia do Mochileiro das Galáxias“) fizesse uma continuação. Só que mesmo sendo afetada pela pandemia, vemos que o grupo de animais cantores consegue entreter mesmo com uma história bastante simples e regada de canções famosas (pelas quais felizmente não foram dubladas para o português, na versão dublada). A história mostra o grupo de animais comandados por Buster, apresentando uma peça musical de “Alice no País das Maravilhas“, que não acaba agradando uma das mais renomadas críticas do setor. Mesmo confiante que ainda pode conseguir se apresentar no teatro do temido empresário Crystal, ele consegue convencê-lo que não só fará um show inesquecível em três semanas, como também terá a presença do renomado músico Clay Calloway. Imagem: Universal Pictures (Divulgação) Começo enfatizando que conferi esta animação na versão dublada (devido a legendada estar inacessível nos cinemas), e apesar do trabalho estar bem realizado em sua grande maioria, é perceptível (dependendo da qualidade acústica do cinema ou formato que você conferir ao longa) que o cantor Fábio Jr. realizou seu trabalho de forma remota ou houve algum problema com sua voz (já que ela possui um determinado eco e não conseguia casar com uma dublagem de animação). Isso não prejudica a experiência (por seu personagem aparecer de forma breve), mas era algo que poderia ter sido evitado no processo. Com relação ao enredo em si, não existe um protagonista ou personagem de destaque nesta trama. Ela em si foca apenas no conjunto de todos aqueles que estão envolvidos na peça. Apesar de alguns atores refletirem totalmente aos personagens aos quais eles dão voz (como o próprio Buster ser totalmente o ator Matthew McConaughey e Scarlett Johansson ser a porca espinho Ash). Dentro da premissa feita pelo roteiro, isso é totalmente plausível. Porém no contexto não acabamos criando uma certa empatia pelo motivo de tudo estar sendo feito. “Sing 2” acaba sendo uma divertida pedida para as crianças e adultos que gostam de musicais, e principalmente as canções que vem fazendo vários sucessos na cultura pop.
Sunflower Jam lança Meu Bem, terceiro single do álbum À Deriva

Na última sexta (21), o pop solar da Sunflower Jam ganhou novas cores com o lançamento do single Meu Bem. A faixa, que conta com a participação do carioca Thiago Muller, é o terceiro single do álbum audiovisual À Deriva com lançamento previsto para fevereiro pelo selo Art Intel Music e A&R de Caco Grandino (NX Zero). Os irmãos Hermes Reis e Taís Segal se juntaram com a banda em uma casa barco, chamaram os amigos que conheceram pelo mundo e gravaram nove faixas autorais no meio do icônico Lago Paranoá, em Brasília. Meu Bem segue os singles Onde É Que a Gente Se Perdeu?, com participação de Maíra Guedes, e Não Vou Mentir, com participação de Juliah, primeiras faixas apresentadas ao público e que dão uma amostra da musicalidade e diversidade sonora da Sunflower Jam. Em À Deriva, cada faixa acompanha, literalmente, a trajetória do Sol. Meu Bem foi gravada no momento exato em que o astro rei se despedia e coloria o céu com um delicado lilás.
Apto Vulgar faz feat com Milton Aguiar, da Bayside Kings, em Tempo e Espaço

O quarteto Apto Vulgar avançou com seu hardcore de consciência na recém-lançada faixa Tempo e Espaço, segundo single do novo disco que chega às plataformas digitais em fevereiro. A música conta com a participação do vocalista da banda santista Bayside Kings, Milton Aguiar. Tempo e Espaço, provavelmente uma das composições mais dinâmicas e diferentes da Apto Vulgar, que transita pelo hardcore punk (com referência aos primeiros disco do seminal Terror), thrash metal e até mesmo pelo hip hop. Diferente do single lançado anteriormente, Estado da Mente, que abordava sobre questionamentos internos e pessoais na letra, Tempo e Espaço é o grito que exorciza, que coloca ideias, angústias e vitórias para fora – uma forma de manter os pés no chão e seguir em frente. “Toda essa propagandas, pessoas elegem sub celebridades, na maioria das vezes vivem uma realidade diferente da do cara que tá ali, vendo de longe aquele pote de ouro! Dizem que estão ali pra motivar os seguidores, ou talvez frustrá-los. Vivemos o mesmo tempo, ocupamos o mesmo espaço, mas a realidade é outra! Ainda mais se tratando do Brasil nesse momento”, contextualiza o vocalista Bonzo. Tempo e Espaço fala de mudança. “Queremos a mudança do governo, a mudança pra viver melhor, pra ser melhor e acreditamos na música, no hardcore e isso acaba reeducando você”, completa. A música ainda ganha o reforço dos potentes vocais de Milton Aguiar, do Bayside Kings. “Foi justamente por ele ser um cara que acredita na mudança, no 1% todo dia, que o trouxemos nesta música. Temos um enorme respeito pelo que o BSK já fez e vem fazendo”. Nova fase do Apto Vulgar O processo de composição do próximo disco, aliás, começou já antes da pandemia, nos primeiros meses de 2020. No entanto, ganhou contornos e novos significados durante este peculiar período da humanidade. “Íamos processando tudo aquilo que estava acontecendo! Cada música foi interpretada por meio de uma linguagem mais subjetiva, já que o momento ia além de só falar de política. Era hora de nos questionar também”, completa Bonzo.