Two Door Cinema Club sofre baixa, mas mantém shows no Brasil

Às vésperas dos três shows no Brasil, a banda norte-irlandesa Two Door Cinema Club teve uma baixa em sua formação. O vocalista e guitarrista Alex Trimble teve um “pequeno problema de saúde” e não poderá se apresentar com o grupo. As datas, no entanto, estão mantidas. David Clements assumirá o posto. Co-headliner do MITA, o Two Door Cinema Club está escalado para domingo (15), em São Paulo. Antes de seguir para a etapa carioca do festival, no dia 21, a banda faz uma apresentação solo na Audio, em São Paulo, no dia 18. Ainda há ingressos disponíveis para os shows do Two Door Cinema Club. Para mais informações, acesse o Eventim. Confira abaixo a íntegra do comunicado da banda Informamos que Alex teve um pequeno problema de saúde e foi desaconselhado a realizar viagens nesse período. O Two Door Cinema Club quer muito fazer os shows agendados no Brasil e, por conta disso, convidamos nosso amigo David Clements para participar dessa turnê conosco. David tem um grande talento musical. Somos parceiros desde jovens na Irlanda do Norte e sempre o admiramos muito. Temos certeza de que vamos fazer shows incríveis e entendemos que esse é nosso compromisso com os fãs. Vamos dedicar essa turnê ao Alex, que temos certeza estará torcendo muito para que todos se divirtam. Agradecemos muito a parceria e compreensão de todos!

Simple Plan volta às origens no novo álbum “Harder Than It Looks”

Pop punk e emo surgem renovados e amadurecidos sem perder o gosto de um lugar familiar e nostálgico em Harder Than It Looks, novo álbum da banda canadense Simple Plan. Primeiro trabalho de inéditas do grupo desde 2016, o disco é a estreia da banda como artistas completamente independentes e apresenta uma volta às origens. E quem afirma são os próprios músicos: “Fizemos um álbum que soa clássico do Simple Plan que nossos fãs vão adorar. Foi incrível voltar às nossas raízes e abraçar sem vergonha o que tornou essa banda especial para tantas pessoas: músicas divertidas, cativantes, honestas e emocionais que farão você se sentir menos sozinho, colocar um sorriso no seu rosto e te dar esperança”, contam eles. Indo da virada dos anos 1990 para os 2000 ao estrelato na MTV até o ressurgimento moderno do pop punk que introduziu seu som em trends virais, o Simple Plan tem sido parte da cultura pop das duas últimas décadas com hits multiplatinados. O quarteto formado por Pierre Bouvier (vocal), Chuck Comeau (bateria), Sebastien Lefebvre e Jeff Stinco (guitarras) é independente pela primeira vez em sua carreira e por isso trouxe um círculo de parceiros para o novo álbum. Travis Clark (We The Kings) e os produtores Brian Howes e Jason Van Poederooyen (que trabalharam no álbum Get Your Heart On!) e Zakk Cervini (blink-182) trabalharam nas sessões. O próprio Bouvier participa como produtor pela primeira vez. “Ao longo de nossa carreira, demorou um pouco para sermos maduros o suficiente para entender que nosso som é um ativo, não um passivo”, diz Bouvier. “Neste álbum nós falamos: ‘Vamos apenas abraçar quem somos e não ter medo de fazer o que fazemos de melhor.’ Fazer um bom álbum do Simple Plan é tão difícil quanto fazer algo fora do caminho comum”. Assim nasceu o título do álbum, que fiel à sua forma, eleva a alegria adolescente codificada no DNA do Simple Plan com um forte senso de autoconsciência.

Marcella une pop e nova MPB em intenso disco de estreia

Depois de chamar atenção nacionalmente com singles como Blow Out, que recebeu um remix do duo Seakret; e Pálida, dueto e composição com Phill Veras, a cantora, compositora e atriz Marcella entrega um registro intenso, intimista e profundamente pessoal com o seu aguardado primeiro álbum de estúdio. Ella (2015 – 2022) é, como sugere o título, um recorte de um período de mergulho criativo profundo, onde a artista vai do sensorial ao dançante, do inglês ao português em sete faixas. O lançamento chegou às principais plataformas digitais pelo selo Gole. Marcella consolida, com este trabalho, uma longeva vivência artística que envolve o trabalho como atriz e como cantora. Visualmente, o álbum dialoga com suas experiências como modelo e influenciadora digital. São todas facetas de uma mesma criadora inquieta, intencional e profundamente sincera, o que faz do disco um cuidadoso perfil de uma mulher ao mesmo tempo madura e em busca de respostas. Essa caminhada perpassa seus estudos – as formações em Economia, Teatro e Moda, com cursos na Berklee, em Nova York e em Paris. Agora, todas essas versões de uma mesma mulher se encontram em Ella (2015 – 2022). “Tirando todas as máscaras e tudo… O que continua aqui dentro, de todos esses personagens que criei e já fui, é a Marcella que sempre quis fugir desse caminho traçado. Eu hoje reconheço esse meu lugar. Na música, na arte, no teatro… É onde eu me sentia livre para ser eu e fazer as coisas do meu jeito, resume a artista. A lista de músicas de Ella (2015 – 2022) explicita essa busca por conexão, consigo mesma e com o outro. Highlies é o desejo por uma companhia em momentos de caos, solidão e dúvidas. Roteirista quer a edição da solidão, um bom ritmo de narrativa, um final feliz. Orinoco Flow é uma ousada interpretação do clássico de Enya, enquanto a sensível Pálida mescla os dois lados da musicalidade de Marcella: o orgânico e o eletrônico, com participação de Phill Veras. A segunda metade do disco começa com o sucesso Blow Out, uma canção otimista para tempos de recomeço. About Time descreve uma entrega a um amor que faz os conceitos de tempo e espaço desaparecerem. A climática Talhamar traz um arranjo sofisticado para descrever a perda da paz e a ansiedade como o vai e vem das ondas. Por fim, a versão dançante de Blow Out encerra o trabalho com o remix de Seakret, duo formado pelos produtores Pedro Dash e Dan Valbusa. Em comum, as canções de Marcella trazem o frescor de uma estreante, sem abrir mão da maturidade de alguém que vive a música desde sempre e tem muito a dizer.

Caos Lúdico exalta reencontros na animada ska punk Fresta

A banda brasiliense de ska punk Caos Lúdico lançou o segundo single do ano, nesta quinta-feira (12), Fresta. A música traz influências de bandas clássicas da terceira e quarta onda do estilo, como The Mighty Mighty Bosstones, Reel Big Fish, Save Ferris e Interrupters, e fala sobre reencontros, desejos e sentimentos positivos neste novo momento que em passa o mundo. Para o vocalista da banda, João Ramos, Fresta simplifica os reencontros com leveza. “Sempre pensamos na maior complexidade no mundo para encontrarmos coisas que nos fazem bem. Por que não pensamos na simplicidade magnífica que o amor nos proporciona?”, destaca. Fresta é uma música animada e melódica, que com altos pontos enérgicos que convidam a dançar e pensar sobre coisas simples no cotidiano. “No final, é o realmente vale e temos essa força nos tempos de hoje. Parece que tudo é feito de plástico, nada concreto, sem significado. Viver também é descomplicar situações e pensamentos e se entregar às brechas dos pequenos prazeres diários”, diz João. Fresta foi produzida por Marcos Pagani no Orbis Estudio, com distribuição da GRV Produções. O novo single será oficialmente lançado nos palcos neste sábado (14), em show no O’Rilley Pub (Brasília). O evento, que terá mais bandas, começa às 15h e termina às 20h. Ingressos podem ser adquiridos diretamente com a banda via Instagram.

Resenha de show | Helloween e Hammerfall em O2 Academy Brixton

O Helloween convidou os amigos do Hammerfall para a excursão europeia United Forces. Dois dos maiores nomes do metal melódico, eles passaram por algumas cidades europeias. Aliás, o show de Londres, no O2 Academy Brixton, no último dia 5, foi o responsável por fechar essa primeira parte da tour. Quem se apresentou primeiro foi a sueca Hammerfall. Com um palco com plataformas nas laterais, bateria suspensa e muita, mas muita coreografia, a banda passeou por uma hora e meia diante do público londrino. Com o mais recente álbum na bagagem, Hammer of Dawn, os suecos pincelaram toda sua discografia e nos mostraram o motivo de ser uma das bandas mais relevantes do power metal. De clássicos como The Metal Age até a Brotherhood, do mais recente álbum, o Hammerfall deu conta do recado no aquecimento para o Helloween. Edit this setlist | More HammerFall setlists Logo depois, houve um espaçamento grande entre as bandas, porém necessário. Em resumo, as duas bandas estavam ali com todos os detalhes de palco. O Helloween, por exemplo, optou por um palco enorme e um telão fazendo todo o background, além de uma enorme abóbora elevando a bateria. É realmente impressionante como as músicas eram ilustradas com as imagens sendo exibidas no telão. Setlist do Helloween Os alemães não pouparam cartas e acertaram em cheio no setlist, onde priorizaram os três primeiros álbuns. Foram oito das 16 músicas tocadas. Aliás, como feito nas últimas turnês, mantiveram a dinâmica na troca de vocais entre Micheal Kiske, Andi Deris e Kai Hansen, que também roubou a cena fazendo sua parte vocal no medley Metal Invaders/ Victim of Fate/ Gorgar / Ride The Sky. O clima de amizade na apresentação foi o ponto alto. O respeito e a admiração mútuas eram claramente sentidas, seja nas palavras ou pelas trocas de olhares dos membros. O set list claramente não tirou nenhum coelho da cartola, jogaram pela vitória e isso foi de fato um grande acerto. Muitos ali já seguiam a banda há diversos anos, enquanto outros estavam vendo pela primeira vez. Portanto, nada mais justo que ter o melhor dos melhores. Edit this setlist | More Helloween setlists Helloween e Hammerfall vêm ao Brasil Em 8 de outubro, a dobradinha entre Helloween e Hammerfall chega ao Brasil. A apresentação será no Espaço Unimed (antigo Espaço das Américas), em São Paulo. A venda de ingressos já começou. Eles variam entre R$ 150,00 e R$ 300,00.

Diego Tavares mostra novas cores de seus “3 Invernos” em vídeo ao vivo

Depois de surpreender com uma potente reflexão sobre a passagem do tempo no disco de estreia, 3 Invernos, o cantor, compositor e multi-instrumentista Diego Tavares faz um mergulho mais profundo na faixa-título com uma sessão ao vivo, gravada em vídeo no Estúdio Trampolim. Com o indie folk presente na canção desde sua gravação original, a nova versão carrega na interpretação de Diego Tavares a força emocional da composição, onde narra a despedida de um amor que se dissipa no frio do inverno. Não por acaso, essa foi a música responsável por batizar o primeiro disco do artista, marcando um período desde sua mudança do Rio de Janeiro para São Paulo, e também foi uma das escolhidas para ganhar um clipe oficial. “3 Invernos foi a canção que deu título ao meu primeiro álbum, lançado em dezembro. O lançamento da live session marca um ano do início das gravações do disco. Assim como todo o álbum, a live foi gravada no Estúdio Trampolim com o produtor Fabio Barros. A música traz diversas reflexões sobre o efeito do peso da passagem do tempo, sobre escolhas, e as consequências de tudo isso no emaranhado da vida”, reflete Diego. Ele traduz, neste trabalho, uma vivência dedicada à música, agora como cantor solo. O álbum veio após uma sequência de singles bem recebidos e atesta a versatilidade de um artista em pleno amadurecimento para unir tons, sons, ritmos e inspirações. Essa primeira coleção de canções é plural e diversa, tendo como base a música brasileira e o folk mesclados a sintetizadores e batidas eletrônicas climáticas.

Crítica | The Circle of The Crow – The Mist

Quem acompanhou o cenário nacional no final dos anos 1980 e início dos 1990, com certeza lembra dos mineiros do The Mist, banda liderada pelo grande Vladimir Korg (Chakal), que contou inclusive com Jairo Quedz (ex-Sepultura, atual The Troops of Doom) em suas fileiras. Foram três álbuns, Phantasmagoria (1989), The Hangman Tree (1991) e Gottverlassen (1995), que receberam bastante destaque em suas épocas de lançamento. Depois de muitos anos de hiato, Vladimir recrutou Edu Megale (guitarra), Ricardo Linassi (bateria) e Wesley Ribeiro (baixo) e o resultado foi esse EP The Circle of The Crow. E o retorno foi mais do que satisfatório! Com os vocais agressivos de Korg, riffs puramente thrash e baixo/bateria precisos, a porradaria funciona facilmente nas quatro faixas que compõem o artefato: My Inner Monster, Over My Dead Body, The Blackmail of God e The Tempest. O estilo, como já foi dito, continua o thrash metal, porém a produção tratou de entregar ao EP uma bem vinda modernidade, onde cada instrumento é ouvido perfeitamente e executado por quem entende do riscado. Por fim, The Mist promete um álbum completo para breve, portanto, vá curtindo esse EP e aprecie uma das mais tradicionais bandas do cenário brasileiro. The Circle of The CrowAno de Lançamento: 2022Gravadora: MCK DiscosGênero: Thrash Metal Faixas:1-My Inner Monster2-Over My Dead Body3-The Blackmail of God4-The Tempest https://www.youtube.com/watch?v=2FFwo93lT84 https://open.spotify.com/album/48ZCNL189s934cBSmODd0A?si=P-WuXT7xQlSC0VHo5jJanQ