Com passagem marcada para o Brasil, Pixies lança álbum Doggerel

A icônica banda Pixies lançou seu oitavo álbum de estúdio, Doggerel. O disco caminha entre os extremos sonoros que marcam a carreira do Pixies, só que dessa vez eles mostram uma faceta mais sombria e madura ao lado de melodias pop e momentos folk. A produção é dividida entre Tom Dalgety (Royal Blood, Ghost) e o guitarrista e vocalista Black Francis. “Estamos tentando fazer coisas muito grandes, ousadas e orquestradas. O material punk, eu realmente gosto de tocar, mas você simplesmente não pode criar artificialmente. Há outra maneira de fazer isso, há outras coisas que podemos fazer com essa energia extra que estamos encontrando”, reflete Black Francis. “Desta vez nós crescemos. Não temos mais músicas com menos de dois minutos. Temos pequenas pausas, arranjos mais convencionais, mas ainda nossas reviravoltas”, complementa o guitarrista Joey Santiago. Além dele e de Francis, a banda é formada pelo baterista David Lovering e pela baixista Paz Lenchantin. Em outubro, pouco após o lançamento do álbum, o Pixies chega ao Brasil para um show no Rio de Janeiro e um em São Paulo, como co-headliners do Popload Festival. Ainda há ingressos disponíveis para o Popload Festival. Os interessados podem acessar o site da Tickets For Fun. Os preços variam entre R$ 264,00 e R$ 1.080. Ouça Doggerel, novo álbum do Pixies
Funk, latina e tropical: Mappia exala energia em EP de estreia: Água pra gringa

Mini-álbum é prato cheio para quem gosta de Rosalía e Bad Bunny Tropical, intenso e principalmente latino. Este é o espírito do EP Água pra gringa, de Mappia. Um projeto que transcende o pop, com nuances de reggaeton, rap e funk, evidenciando a musicalidade do Brasil e da América Latina como um todo ao decorrer de quatro faixas: Perde a linha, Nem são 3 ainda, Fala Fala e Velocidad. Para transmitir toda essa energia, Mappia trabalhou com o DJ e produtor kLap no estúdio BC Music, em Brasília (DF). Na oportunidade, a cantora se inspirou em nomes como Rosalía, Karol G, Bad Bunny, Anitta, Daddy Yankee, Maluma, entre outros. Essa é a primeira vez que a artista compila o seu trabalho em um mini-álbum. Também vale frisar que o EP Água pra gringa ainda conta com a participação especial do cantor e compositor Bwayne na faixa Perde a linha. Natural de Taguatinga (DF), Mappia conta que sua sonoridade ideal foi fortalecida após viajar para o Rio de Janeiro com o produtor musical KLap e com Juliah, co-compositora e responsável pela produção vocal das quatro canções do setlist. “Tive uma experiência intensa, com festas e rolês pelo Rio. Eu voltei encantada e certa que eu queria transmitir aquela energia positiva somada ao sentimento de ser brasileira e latina. Ou seja, o EP foi pensado e moldado para valorizar os nossos ritmos do Brasil e de toda a América Latina, trazendo bastante energia e tropicalidade”, frisou.O EP Água pra gringa é lançado através do selo Dreamscape via Shake Music.
Crítica | Lou

Engenharia do Cinema Ansiedade. Essa é a palavra ideal para definir “Lou“, novo longa da Netflix, estrelado por Allison Janney, Jurnee Smollett e Logan Marshall-Green. Pensem em um filme que ao invés de trabalhar uma atmosfera, criar um suspense e fazer o espectador refletir, antes de entregar seu principal arco de reviravolta, aposta em jogar tudo o mais rápido possível e transforma a primeira em uma atriz a lá Liam Neeson (“Busca Implacável“). Só que eles esqueceram que precisavam de um roteiro melhor. A história tem início com a misteriosa Lou (Janney), que após quase atropelar a pequena Vee (Ridley Asha Bateman) passa a refletir bastante sobre a situação e se sentir culpada. Mas como “redenção”, ela acaba ajudando a mãe desta, Hannah (Jurnee Smollett) quando a menina é sequestrada. Imagem: Netflix (Divulgação) Confesso que nos primeiros 40 minutos, a narrativa chega a ser convincente, uma vez que a própria Janney casa perfeitamente com este tipo de personagem (embora ela tenha se destacado com comédias, este é o primeiro filme de ação que ela estrela). Mas quando o roteiro de Maggie Cohn e Jack Stanley opta por entregar o ploats ainda longe do desfecho, sentimos que não existe mais uma possibilidade de atmosfera, muito menos um esforço vindo da diretora Anna Foerster. Isso porque ainda não citei que nos 30 minutos finais, ainda optam por trocar o gênero do longa para o drama (sendo que este tipo de atmosfera sequer foi desenvolvida), e deixa o espectador que estava ansioso por um cenário a lá “John Wick”, se deparar com uma novela mexicana que está repetindo pela milésima vez no SBT (uma vez que tudo acaba sendo previsível, desde que o ploat foi revelado). “Lou” acaba sendo mais um título da Netflix que desperdiça grandes nomes e joga tudo em uma bagunça, que só irá servir para lotar o catalogo da mesma.