Mitski dá mais detalhes do novo álbum e revela Bug Like an Angel

A cantora Mitski compartilhou novos detalhes sobre seu próximo álbum, The Land Is Inhospitable and So Are We, que chega em 15 de setembro via Dead Oceans. Além de dar mais detalhes do disco, ela também divulgou o single Bug Like an Angel, dirigido por Noel Paul. No clipe, uma mulher bêbada tropeça em uma rua e cai nos braços de um grupo de coral – um dos membros do qual é Mitski, surgindo com um violão e um manto azul – para ecoar os temas da música de autodestruição e comunidade. Bug Like an Angel é a música de abertura de The Land Is Inhospitable and So Are We. Com 11 faixas no total, o álbum foi gravado no Bomb Shelter Studios em Nashville e foi produzido pelo colaborador frequente Patrick Hyland. Inspirando-se em tudo, desde Arthur Russell até as partituras de spaghetti western de Ennio Morricone, Mitski escreveu cada música durante “pequenas explosões nos últimos anos”, enquanto se emocionava com os detalhes que notava ao seu redor.

Duff McKagan revelou mais uma faixa de disco solo; ouça I Saw God On 10th St.

Enquanto aguardamos novidades sobre um possível álbum novo do Guns n’ Roses, o baixista Duff McKagan segue com tudo na divulgação do próximo trabalho solo. I Saw God on 10th St. é mais um som revelado de Lighthouse, terceiro disco solo, que será lançado em 20 de outubro. Anteriormente, Duff já havia revelado a canção This Is the Song. Lighthouse sucede os discos Believe in Me (1993) e Tenderness (2019). “Eu o imagino como um velho de barba e cabelos brancos, encostado na parede de uma rua da cidade”, diz ele. “O supremo jurista de todos nós. Irritado, semicerrando os olhos para afastar o que vê, cuspindo com frequência sem se importar com quem pode estar por perto. O criador. Deus. Alá, Shiva… ou quem quer que seja. Acho que às vezes o vejo na Rua 10, com os punhos cerrados e os dedos dos pés contraídos e tensos”, conta Duff.

Anti-Flag confirma fim da banda após acusações de agressão sexual

A banda punk Anti-Flag anunciou o fim das atividades após uma série de acusações de agressão sexual contra o seu vocalista, Justin Sane. O líder do grupo negou as acusações, mas a banda já excluiu todas as suas contas das redes sociais, além do site oficial. Nos últimos 25 anos, o Anti-Flag lançou 13 álbuns. As alegações contra Justin Sane surgiram após o episódio de 19 de julho de um podcast chamado enough., em que uma mulher chamada Kristina Sarhadi, sem nomear o artista ou a banda especificamente, afirma que foi estuprada pelo cantor de uma banda punk política que ela admirava. Em uma declaração divulgada nesta quarta-feira (26), em sua página do Instagram, Justin Sane disse: “Recentemente, houve alegações de agressão sexual feitas contra mim e posso dizer que essas histórias são categoricamente falsas. Nunca me envolvi em um relacionamento sexual que não foi consensual, nem nunca fui abordado por uma mulher após um encontro sexual e me disseram que de alguma forma agi sem o consentimento dela ou a violei de alguma forma”. Ele continuou: “A agressão sexual é real e tem um impacto devastador nas vítimas. Dediquei toda a minha vida adulta a defender essas vítimas, bem como aquelas que sofrem opressão e desigualdade, que são vitimizadas, humilhadas e abusadas. Sempre foi e sempre será essa pessoa. As declarações que estão sendo feitas sobre mim são a antítese do que acredito e de como me comportei ao longo da minha vida.” O cantor acrescentou: “Em relação à dissolução do Anti-flag, como banda, foi tomada a decisão de que, nessas circunstâncias, seria impossível continuar.” Em uma declaração conjunta, os outros membros da banda disseram: “Ficamos chocados, confusos, tristes e com o coração partido desde o momento em que ouvimos essas alegações. Embora acreditemos que isso seja extremamente sério, nos últimos 30 anos nunca vimos Justin ser violento ou agressivo com as mulheres. Essa experiência nos abalou profundamente.” Eles acrescentaram: “Entendemos e pedimos desculpas por esta resposta pode não ter sido rápida o suficiente para algumas pessoas. Este é um território novo para todos nós e está demorando para processarmos a situação.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Justin Sane (@justinsane)

Jão anuncia parceria com a 30e e fará turnê grandiosa pelo Brasil

O cantor e compositor Jão e a produtora 30e anunciaram nesta quarta-feira (26) a parceria para realização de sua próxima turnê nacional. Após um 2022 avassalador, marcado por shows esgotados no país inteiro, o artista se prepara para um passo ainda maior em sua próxima era, com apresentações já confirmadas nos palcos mais importantes do Brasil, entre eles, o Allianz Parque (São Paulo), Jeunesse Arena (Rio de Janeiro), Pedreira Paulo Leminski (Curitiba) e Arena Fonte Nova (Salvador). “É um momento muito gratificante para nós. Um passo gigante, praticamente inédito no cenário da música pop brasileira. Lançar uma turnê com shows em estádios, com o tempo de carreira que o Jão tem, é a prova do seu talento, da entrega nos palcos e da conexão poderosa que ele construiu com seu público ao longo desses anos. Estamos trabalhando para criar um grande espetáculo”, completa Renan Augusto, empresário do artista. “Jão é um fenômeno e isso ficou claro para o Brasil inteiro no último ano. Agora, nossos esforços e investimentos estão direcionados para criar algo poucas vezes visto por aqui. Será um momento marcante não só para a carreira dele, mas também para todo o mercado da música brasileira”, coloca Pepeu Correa, CEO da 30e sobre Jão. O anúncio com todas as cidades, datas e informações gerais de vendas será realizado em breve.

Santos recebe Tributo of Nirvana com Orquestra Sinfônica Villa Lobos

Santos será palco do primeiro show da turnê do Tributo of Nirvana com Seattle Supersonics e Orquestra Sinfônica Villa Lobos, regida pelo maestro Adriano Machado. A apresentação será no dia 29 de setembro, às 21h, na Arena Club. Depois de Santos, outras 15 cidades vão receber o concerto. Informações sobre a venda de ingressos do Tributo of Nirvana em Santos será divulgada em breve. O maior tributo do Nirvana no mundo, reconhecido em mais de 20 países, é feito pela banda argentina Seattle Supersonics, que tem características idênticas, inclusive, com todas as semelhanças audiovisuais da banda de Seattle, sucesso nos anos 90. Ezequiel Dias, Estevan Molina e Christian Monteiro chegam ao país para quebrar paradigmas e mostrar que o grunge pode ser sim complementado por linhas melódicas de violinos, tchelos e instrumentos de sopro. Basicamente, será uma mega turnê levando um show de rock and roll cru e direto acompanhado de orquestra. Esse é um projeto que merece toda a atenção dos fãs de uma boa música, independente do gênero, já que será uma mistura um tanto quanto pitoresca e agradável aos ouvidos. O espetáculo inteiro será baseado nas versões originais do discos do Nirvana e o maestro Adriano Machado criará arranjos da Sinfônica em cima disso. Serão duas horas de muito rock’n roll homenageando o ícone mundial, Kurt Cobain e a banda Nirvana, tocando os maiores sucessos. No setlist, não faltarão: In Bloom, Drain You, About a Girl, Love Buzz, Floyd The Barber, Molly Lips, School, Aneurysm, Territorial Pissings, entre outras. É claro que Smells Like a Teen Spirits também estará. Após as apresentações no Brasil, Seattle Supersonics segue para tour na Europa nos Estados Unidos. O Seattle Supersonics nasceu em 2010 na cidade autónoma de Buenos Aires, Argentina, com a intenção de fazer uma homenagem respeitosa à grande banda de grunge/alternative rock Nirvana. Depois de um processo de mudanças, a formação definitiva é estabelecida com Ezequiel Dias na voz e guitarra, Estevan Molina na bateria e backing vocals e Christian Monteiro no baixo e backing vocals. Respeitando o formato clássico de trio, a banda recria tanto em qualidade sonora como visualmente através de cenografia, figurinos, efeitos visuais, etc., a versão mais fiel da América Latina. Nestes quase 12 anos de trajetória, a banda chegou a vários países latinos como Uruguai, Chile e Paraguai, somados a quase todos a extensão de seu país natal, com apresentações para salas cheias nas principais casas de espetáculos da argentina e da capital do país, como o Teatro Vorterix, Groove e Teatro Broadway, Teatro Plaza (MZA), Teatro Sarmiento (San Juan), Vorterix (Rosário), Estádio Quality (Cordoba), entre muitos outros.

Arena Sessions ganha edição com Supercombo, Day Limns e Menores Atos

O Arena Club confirmou a segunda edição do projeto Arena Sessions para o dia 17 de setembro. Supercombo, Day Limns e Menores Atos são as atrações confirmadas. As santistas Uelo e Cronistas farão a abertura do evento. Os ingressos já estão à venda na Articket e custam de R$ 50,00 a R$ 200,00. Supercombo A banda Supercombo vem com o álbum recém-lançado, Remédios. O disco é composto por 12 faixas incluindo os singles Aos Poucos, Intervenção e Tarde Demais, que foram lançados acompanhados de clipes exclusivos nos últimos meses. A Supercombo é composta por Leo Ramos (voz e guitarra), Carol Navarro (baixo e voz), Paulo Vaz (teclados) e André Dea (bateria). Remédios foi gravado no estúdio BTG, em São Paulo, com a produção da própria banda em parceria com Zeca Leme. Renan Martins é responsável pela edição e a mixagem foi feita por Leo Ramos. A masterização é de Fili Filizzola e a mixagem em Dolby Atmos por Zeca Leme. Day Limns A cantora Day Limns lançou recentemente o single Minha Religião. A faixa está disponível em todos aplicativos de música e com direito a clipe. Composta pela própria artista e produzida por Los Brasileros, o single é, nas palavras de DAY, uma declaração de amor. “Para mim ela é uma poesia, é um pop rock romântico que eu fiz pensando em ser uma declaração de amor. Sabe quando você mostra todos os seus pecados e falhas para a pessoa amada e ela te aceita? É sobre, por um lado, você ficar vislumbrado com isso, mas é também sobre você se sentir que acabou se tornando um peso, ou melhor, uma cruz que o outro passa a carregar.” Minha Religião é o segundo lançamento de novo e poderoso projeto que a artista prepara para este ano e se junta a Vermelho Farol. Menores Atos Com uma sequência certeira na discografia e a experiência adquirida ao tocar em alguns dos palcos mais importantes do País, o menores atos chega ao palco da Arena Club pra divulgar seu novo EP produzido, mixado e masterizado por Gabriel Zander, intitulado Lúmen e lançado pelo selo Flecha Discos, após preparar terreno com os excelentes singles Breu, Muro e Aquário. O trio formando por Cyro Sampaio (guitarra e voz), Celso Lehnemann (baixo) e Ricardo Mello (bateria) entrega um show lindo e intenso que casa perfeitamente com a resposta do público sempre emocionado e eufórico, independentemente se é num palco grande como o do Lollapalooza ou numa casa pequena, o show do menores atos com certeza vai te tocar de alguma forma.

Crítica | Meus Sogros Tão Pro Crime

Engenharia do Cinema Não é novidade que as produções estampadas por Adam Sandler como produtor, são muito divertidas (“A Missy Errada“) ou muito ruins (“Time do Coração“). “Meus Sogros Tão Pro Crime” facilmente se encaixa no segundo caso, pois temos ótimos nomes como Pierce Brosnan e Ellen Barkin, em papéis onde nitidamente foram aceitos por conta do cachê (já que eles comprovaram outras vezes ter semblante cômico plausível). Prestes a se casarem nos próximos dias, o bancário Owen (Adam Devine) está bastante ansioso com as possibilidades que ele pode exercer com sua noiva Parker (Nina Dobrev). Eis que eles são surpreendidos com a vinda dos pais desta (Brosnan e Barkin), que logo acabam assaltando justamente o banco onde o genro trabalha.     Imagem: Netflix (Divulgação) O roteiro da dupla Ben Zazove e Evan Turner, parece ter sido tirado de um lixo, entregue na mão do comediante Adam Levine (“Um Senhor Estagiário”) e os próprios disseram para ele “olha, faz umas piadinhas improvisadas aí, pois o público gosta de ser o seu estilo escrachado”. Porque realmente, estamos falando de um projeto que se resume nisso, durante sua metragem de quase 90 minutos. Sim, o próprio possui um tipo de humor que funciona não como protagonista, e sim como coadjuvante de apoio (como já foi de astros do nível de Robert De Niro e Bryan Cranston). E chega a ser vergonhoso vermos que em paralelo, Brosnan e Barkin estão com imensa vergonha e pouca vontade de estarem neste projeto. Não sobra uma linha de diálogo cômica para a dupla, que não seja repetir a mesma piada exaustivamente.   Pior ainda, é termos a participação de atores que já mostraram ótimos em outros projetos como Michael Rooker, Richard Kind e Lauren Lapkus (a protagonista do ótimo “A Missy Errada“), em papéis forçados, sem graça e que chegam a serem vergonhosos. “Meus Sogros Tão Pro Crime” termina sendo uma comédia tão sem graça, que o único crime que vemos é o fato dela ter sido realizada para o público.