Ana Frango Elétrico lança Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua; ouça!

Ana Frango Elétrico lançou seu terceiro álbum de estúdio, Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua, em parceria com os selos RISCO (Brasil), Mr Bongo (Inglaterra) e Think! Records (Japão). Após um hiato de quatro anos desde seu último álbum – o aclamado Little Electric Chicken Heart, vencedor do Prêmio APCA como Revelação musical; indicado ao Latin Grammy e Prêmio Multishow; e presente em praticamente todas as listas de melhores do ano de 2019 – Ana Frango Elétrico está de volta às pistas. Neste ínterim, Ana produziu e lançou dois singles durante a pandemia; venceu o WME Awards 2021 como Melhor produtora musical pelo segundo deles, Mulher, homem, bicho. Venceu o Latin Grammy 2022, como co-produtora musical do álbum Sim, sim, sim, do grupo Bala Desejo. Sobretudo, ouviu e aprendeu muito. E todo esse aprendizado se encontra materializado no álbum que ora encontra o público nos formatos digital, vinil e CD. Me Chama De Gato Que Eu Sou Sua evidencia o amadurecimento técnico e estético da jovem cantora, compositora e produtora musical carioca. Aos 25 anos de idade, Ana dirige, canta, compõe, toca e assina a produção musical do álbum. No entanto, ela não está só e sim muito bem acompanhada: chamam a atenção os arranjos de cordas de Dora Morelenbaum (em seu debut como arranjadora) e de metais, por Marlon Sette, que retomam uma marca registrada sua: baladas azedas, lirismo noir e timbres nostálgicos com processamentos futuristas. Ainda, o baixo potente e suingado de Alberto Continentino e a bateria precisa de Sérgio Machado, que abrem com pé na porta o álbum na balada pop Electric Fish e que segue atravessando todo o álbum. “Comecei esse álbum em 2021 com intuito de demonstrar sonoramente entendimentos e sentimentos sobre um amor não-binário, de me expor subjetivamente. O sentimento foi o motor, mas este é um álbum sobre produção musical: baterias setentistas com processamentos oitentistas; diferentes referências de décadas com diferentes processamentos. Testar os limites dos sons orgânicos, voltar atrás/ir além! Vinha me perguntando: o que é a produção musical? Concluí recentemente que é esculpir o ar. Acho que a pesquisa fica aberta para interpretações. (E quem é contemporâneo a mim sabe do bálsamo de influências múltiplas e infinitas que vivemos no tempo do algoritmo) Então, mesmo que não encontrem as minhas próprias referências, irão encontrar as suas. Talvez esse seja o maior objetivo”, pontua Ana Frango Elétrico.

Charli XCX e Sam Smith unem forças em In The City; ouça!

Charli XCX e Sam Smith lançaram, nesta quinta-feira (19), o single In The City, uma faixa independente da dupla. A nova música, já disponível em todas as plataformas de streaming com um visualizer, é um hit dançante inesquecível e primeira vez que a dupla colabora em uma canção, que foi produzida por ILYA, A. G. Cook, Omer Fedi, George Daniel e pela própria Charli XCX. “O single é sobre encontrar as pessoas que você realmente ama e com quem você se conecta em noites selvagens, de festas, em lugares mágicos. É sobre se sentir aceito, a magnificência de ser recebido em espaços queer e aquelas pessoas únicas que você conhece quando está ali”, afirma Charli XCX. A artista também esteve na trilha sonora do filme Barbie, em “Barbie The Album”, com Speed Drive, que já ultrapassou a marca de 70 milhões de streams globais.

Julico (The Baggios) lança Onirikum, segundo álbum da carreira solo

Paralelo ao The Baggios, banda sergipana com duas indicações ao Grammy, turnês internacionais e nome recorrente no circuito da música brasileira, o vocalista, guitarrista e compositor Julio Andrade dá passos firmes em sua carreira solo, em que atende por Julico, com o lançamento do segundo álbum Onirikum, um tributo à música, ao amor e à existência. Onirikum chega às plataformas de streaming por meio do selo Toca Discos, criado e administrado pelos renomados produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield, do renomado estúdio carioca Toca do Bandido. A palavra que dá título do álbum é um neologismo, isto é, uma invenção de Julico para apontar algumas diretrizes das 13 faixas deste lançamento. Devira da palavra onírico(a), como ele explica: “Representa para mim um estado de espírito onde acesso aos devaneios e sentimentos mais profundos. Os sonhos são como janelas que nosso subconsciente acessa e revela mensagens, imagens, ideias, sons e os mais variados desejos e sensações. Nesse universo me inspirei para compor esse álbum, mergulhando nas minhas memórias límpidas e turvas traduzindo através do som e da escrita meus sentimentos sobre temas que me angustiam, me deixa feliz, me alivia ou simplesmente me move”. Para esta nova viagem, Julico também mergulhou ainda mais na música brasileira, principalmente na soul music. Mas tem também muito de samba rock, samba jazz, música nordestina, MPB, assim como pitadas do blues rock, apesar de mais sutis. Onirikum, o sucessor do elogiado Ikê Maré (2020, que figurou em diversas listas de melhores do ano), foi concebido ao longo de três anos. É um álbum diferente de Ikê Maré. Aqui, Julico canta de forma mais limpa, o que a destaca ainda mais sua voz única, assim como a produção, dele mesmo, é um passo adiante em mais um ofício do polivalente músico sergipano. O conceito também é inédito para a carreira de Julico. “Tem um pouco mais do meu coração sendo aberto e exposto sobre relacionamentos e devaneios”. A capa é diretamente conectada ao título, em relação ao viver pela arte e suas infinitas possibilidades. A arte que ilustra a capa de Onirikum foi desenvolvida pelo próprio Julico com ajuda a IA (Inteligência Artificial). “Tive uma autonomia de poder criar meu universo com minhas referências na arte visual. Assim, pude trazer mais detalhes com essa nova ferramenta, inspirada no surrealismo, brincando com distorções de formas. Tem, por exemplo, um cachorro como um dos elementos principais na capa. “O cachorro representa um ser maior pela sua pureza e honestidade. Ele nasce, cresce e morre assim, puro. Por isso pensei em deixá-lo em destaque na imagem, no meio do caos urbano e da confusão do dia a dia. Como um guerreiro, uma referência”, completa Julico. Segundo Julico, 80% de Onirikum foi concebido no seu home studio, em Aracaju (Sergipe), como guitarra, baixo, metais, percussão e parte dos teclados. Antes, aconteceu uma pré-produção com Ravy Bezerra, na bateria, no começo de 2023. “Trouxe ele para conhecer minhas música, colocar as ideias em cimas das minhas ideias de beats, mas é um disco construído em três anos. Eram mais de 30 músicas e listei 13 para o track list final”, revela o músico. Julico gravou baixou, violão, teclados, guitarras e vocais em Onirikum, e teve na bateria seu amigo Ravy Bezerra e percussões de Betinho Caixa D’agua.

Simona Talma lança EP Lado A, Lado D celebrando uma jornada de superação

Um dos principais nomes da música potiguar dos últimos anos, Simona Talma faz de seu novo EP, Lado A, Lado D, uma obra que narra com sensibilidade e profundidade a jornada da artista antes e depois do diagnóstico de câncer. Este EP oferece uma visão única da experiência pessoal de Simona Talma em forma de um relato universal. No Lado A, que representa o período anterior ao diagnóstico, estão três faixas que abordam temas cruciais, desde a busca pela cura até os desafios emocionais e a força feminina. É um mergulho profundo na luta contra uma doença tão devastadora. Mas é no Lado D que está uma mudança interna e uma busca pelo autoconhecimento. A faixa Forte como Fogo, uma colaboração com Mariano Tavares, é um destaque deste lado do EP, com letras que nos lembram da importância de nos reconectarmos com nossa essência. A mensagem é clara: renascer mais forte, como o fogo que queima com intensidade. Entre os destaques estão os singles que anteciparam o projeto: Agora Eu Sou e Mulher. O lançamento de Lado A, Lado D não é apenas sobre música; é sobre compartilhar uma história de coragem e resiliência. Através de suas letras poéticas e sua própria experiência, Simona Talma busca dar suporte às pessoas que enfrentam o câncer e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce. Esta é uma medida crucial que pode fazer a diferença na luta contra a doença, permitindo tratamentos mais eficazes e menos agressivos. Este novo trabalho se soma a uma carreira já notável na música brasileira. Simona Talma, cantora, compositora e produtora musical, é conhecida por sua versatilidade, explorando diversos gêneros musicais, do blues ao rock e pop, do jazz aos ritmos brasileiros, e até mesmo a música eletrônica. Com 20 anos de trajetória, ela deixou uma marca indelével na cena musical potiguar e brasileira como um todo, com álbuns solos, colaborações com a banda Talma & Gadelha e a Orquestra Greiosa, além de participação no Projeto Retrovisor. O novo EP é uma história de força, superação e autodescoberta. Com sua voz única e letras impactantes sobre a resiliência diante dos desafios, Simona faz de sua música uma forma de cura.

Lê Almeida lança álbum I Feel in the Sky, uma jornada musical pelo mundo

Depois de percorrer mais de dez países com Oruã e somar a eles ainda alguns outros, junto à banda Built To Spill, Lê Almeida transforma essa jornada em seu novo álbum solo. I Feel in the Sky é uma viagem musical que reflete a evolução criativa de um artista que não se limita a fronteiras, trazendo faixas gravadas de São Paulo a Seattle, de Búzios a Nova York, guiado apenas pela liberdade criativa. O disco mostra como diferentes ambientes impactam a criação e produção da música, seja à beira mar, seja em meio ao caos urbano. Cada lugar visitado durante as turnês deixou uma marca indelével nas composições, e Lê se concentrou em criar uma atmosfera serena e calma, muito diferente de seus ambientes habituais, para aprofundar seu processo artístico. Daí o título, uma tradução daquele período em que o músico habitou outras realidades urbanas, dialogou com outras linguagens e, enfim, retornou às suas origens com uma visão mais plural que nunca. “Eu queria encontrar palavras que definissem o que é se sentir no céu. Independente de crença e qualquer orientação religiosa, apenas o sentimento livre de se sentir leve o suficiente para estar tão alto quanto no céu. Não encontrei essas palavras, mas me surgiu um mundo de pensamentos, anotações e insights sobre como criar e gravar fora de um ambiente violento influenciaram diretamente a minha musicalidade a criarem novos contornos sociais no meu modo de pensar”, Lê Almeida resume. Durante suas turnês, o cantor desenvolveu o hábito de escrever nos momentos livres, o que abriu muitas possibilidades diferentes ao excursionar pelos Estados Unidos e Europa com o Oruã e acompanhando o Built to Spill. Isso fez de I Feel in the Sky um álbum diversificado. Algumas canções foram resultado de sessões de improvisação livre, enquanto outras surgiram de situações inesperadas. As canções destacam a energia de cada local e mostram como essa energia afetou diretamente o rumo das músicas, tornando o álbum uma experiência verdadeiramente global. I Feel in the Sky não é apenas uma coleção de músicas; é a expressão de um artista que encontrou liberdade e inspiração em meio a diferentes ambientes culturais e geográficos.