Novo álbum do Duran Duran tem covers de Stones, Specials, Billie Eilish e Talking Heads

O Duran Duran lançou Danse Macabre, o décimo sexto álbum da carreira. A produção conta com três músicas inéditas, novas versões de clássicos do catálogo da banda e covers assombrosos de músicas de artistas como Billie Eilish, Talking Heads, Rolling Stones e The Specials. Recém-induzido ao Hall da Fama, o Duran Duran já havia divulgado os singles Danse Macabre, Black Moonlight e Psycho Killer. A faixa-título traz consigo uma aura sombria e envolvente, que foi cuidadosamente produzida por Mr. Hudson e conta com a colaboração do ex-guitarrista da banda, Warren Cuccurullo. Danse Macabre também inclui um retrabalho de um b-side raro e favorito dos fãs: Secret Oktober 31st. Conta ainda com as participações do ex-guitarrista Andy Taylor, do renomado compositor e produtor Nile Rodgers, bem como da talentosa Victoria De Angelis do Måneskin.

The Kills libera o álbum God Games para audição; ouça!

O duo The Kills, que liberou no início da semana o single Wasterpiece, lançou o álbum God Games pelo selo Domino. God Games se concentra na chamada primal entre o catarse vocal de corpo inteiro de Mosshart e as transmissões suaves e ousadas da guitarra de Jamie Hince. Estendendo os limites do som característico da dupla, eles optaram por compor a partir de novas perspectivas. Os resultados encontram a dupla compondo principalmente no piano pela primeira vez, incorporando texturas eletrônicas e de metais inovadoras, produção cristalina e letras profundamente humanas, além de uma colaboração com o Compton Kidz Club Choir em LA Hex e My Girls My Girls. Escrito a partir de 2019, a dupla se mudou para os The Church Studios para gravar o álbum com o produtor vencedor do Grammy, Paul Epworth (Adele, Paul McCartney), que foi o primeiro técnico de som deles em 2002.

Black Pumas lança álbum Chronicles of a Diamond; ouça!

O Black Pumas lançou o álbum Chronicles of a Diamond, via ATO Records, nesta sexta-feira (27). No início da semana, a banda já havia liberado o quarto single, Ice Cream (Payphone). Ice Cream (Payphone) foi escrita e coproduzida pelo cantor e compositor da banda Eric Burton e produzido pelo guitarrista Adrian Quesada. Burton escreveu a canção de amor distorcida e com falsetes anos atrás, e depois a desenvolveu com o baixista/tecladista Josh Blue durante uma sessão improvisada às duas da manhã. “Quando deixado sozinho, tendo a trabalhar de uma forma pouco ortodoxa, onde as cores não combinam como você esperaria”, diz Burton, cuja letra interpola de forma divertida uma rima clássica de pular corda. “Com aquela música, a guitarra grande e distorcida não parece que deveria funcionar com a forma como estou cantando, mas soou tão emocionante de uma forma que pareceu certa para mim.” Concluída por Quesada em seu estúdio, Ice Cream (Pay Phone) induz euforia graças aos seus ritmos hipnóticos e linhas de guitarra rodopiantes. “Muitas das ideias de Eric ultimamente têm uma qualidade meditativa, onde todos esses motivos repetitivos acontecem no fundo enquanto a música muda em torno deles”, diz Quesada. “Assim que ouvi Ice Cream adorei, porque era radicalmente diferente de tudo que havíamos feito antes, ou de qualquer coisa que eu teria inventado sozinho.” Ouça Chronicles of a Diamond, do Black Pumas

Jade Baraldo lança single Fim da Festa e anuncia EP Infame

Jade Baraldo, uma das vozes mais vibrantes e impactantes da cena musical atual, está de volta com o single Fim da Festa. A faixa chega acompanhada de um videoclipe oficial no Youtube. Esta é a primeira música do EP Infame, com previsão de lançamento para ainda este ano. A canção Fim da Festa é uma poderosa expressão de autenticidade e emoção. Com sua voz cativante e letras introspectivas, Jade Baraldo nos leva a uma jornada de autodescoberta e reflexão. A faixa aborda temas como hipocrisia, relações interpessoais e o desejo de escapar das convenções sociais. É uma declaração ousada e destemida da artista. Em um trecho da faixa, Jade provoca: “Hoje eu vou me atirar / Eu só quero me acabar / Todos vão testemunhar / O meu próprio fim / Pode zombar de mim / Eu vou causar o fim da festa / Não vou tentar fugir / Eu já previ o fim da festa / Você vai assistir / Eu estragar o fim da festa / Beber até cair / Prazer, eu sou o fim da festa”. O lançamento de Fim da Festa é apenas um vislumbre do que o público pode esperar do seu novo EP Infame. “Fim da Festa é uma música que fala sobre autenticidade, sobre ser você mesmo, mesmo que isso signifique ir contra ao que a sociedade impõe. Ela é uma reflexão sobre as falsas aparências, as hipocrisias e as relações que, muitas vezes, encontramos na vida. Com essa música, eu quis transmitir a mensagem de que é importante ser fiel a quem somos, independentemente das pressões externas”, afirmou a artista. Sobre as expectativas para o lançamento do novo EP, ela completa: “Este novo trabalho é muito especial para mim, pois contém músicas que exploram diversas facetas da minha vida e das minhas experiências. É um projeto que mergulha nas emoções e na intensidade das relações humanas”.

Johnny Monster traz boas energias no single Pra Esperança Não Ir Embora

O músico e compositor paulista Johnny Monster lançou o single Pra Esperança Não Ir Embora. A música está presente no álbum A Nova Era Do Só Você, que será lançado em novembro via ForMusic Records. A nova faixa, que acompanha um lyric video, é uma linda e sensível homenagem ao grupo Os Pitais, projeto musical voluntário que leva alegria a quem precisa. “Foi um trabalho insano, num momento difícil de nossas vidas, com pandemia, cenário político horroroso e o disco tem uma mensagem muito esperançosa, uma força e coesão que não sinto nos meus outros projetos”, conta o artista. Sucedendo Os Pássaros, Cidade Grande, Armadilhas do Pensamento e Tempestade, a canção é a última amostra do próximo álbum. “A ideia toda foi exatamente essa, um single após o outro até desaguar no disco que foi feito para ser degustado assim”. A Nova Era do Só Você percorre o folk rock orgânico dos anos 60 e 70, inspirado em Beach Boys e Velvet Underground.

Tuyo revisita composições e entrega EP com canções inéditas acústicas

Explorar as intersecções temporais de se viver um presente imaginando o futuro (e todas as suas possibilidades), mas sem se esquecer dos caminhos e das pessoas responsáveis por colocá-los no lugar que ocupam hoje, é uma característica da Tuyo. A última incursão que a banda fez em seus mais de dez anos de repertório é refletida em um EP acústico contendo cinco faixas. Nele, o trio formado por Lio, Lay e Machado entrega singles inéditos, mas também resgata suas primeiras composições, nunca antes disponibilizadas oficialmente nos aplicativos de áudio, e dá a elas uma roupagem mais atual. O Tuyo Acústico chegou nas plataformas de streaming de áudio e acompanha o clipe de Tudo Volta. Para comemorar este lançamento, a banda ainda organizou um especial em formato de live session no TikTok, no dia 30 de outubro, e no YouTube, no dia 3 de novembro. “A vontade de refazer algumas músicas, agora com outra cabeça e recursos estilísticos, ronda a gente faz tempo”, explica Lio. Esse desejo reacendeu em meio à produção do próximo disco da banda, quando eles revisitaram seu repertório e testaram algumas versões repaginadas nos shows. “Tivemos a chance de vivenciar no palco mais de dez anos de composição, o nosso presente, passado e futuro lírico”, relembra a cantora. O retorno dos fãs foi maior do que esperavam e logo perceberam que essas canções tinham um apelo muito grande. Ter essa relação próxima com o público foi algo importante para a criação do EP. A Tuyo enxergou esse momento como uma oportunidade de presenteá-los, já que essas canções não tinham sido gravadas oficialmente pela banda. Os únicos registros presentes na internet são bem antigos e difíceis de serem encontrados. “Queríamos providenciar uma maneira mais fácil de escutarem essas obras”, afirma Lio. A tracklist do trabalho lista cinco músicas, três delas — Neblina, Tranquila e Trouxa — são da época de uns dos primeiros projetos de Lio, Lay e Machado, a Simonami, grupo em que tocavam ao lado de Xan e Luis Diogo. Tudo Volta e Eu vejo o futuro são letras inéditas. Este lançamento ainda se desdobra em uma parte audiovisual bem intimista. “Fomos ao estúdio de amigos com quem trabalhamos há alguns bons anos para captar o que seria a execução ao vivo dessas faixas e nada mais justo do que dividir também o registro visual do dia em que ele foi captado”, resume Lio. Dar uma nova cara para composições não é novidade para o trio. Recentemente, eles participaram de duas releituras de nomes expressivos da música brasileira. O primeiro lançamento foi Prece (Sample: Anjos (Pra Quem Tem Fé)), d’O Rappa. Este single marcou o debute do projeto em comemoração aos dez anos do álbum Nunca Tem Fim (2013). A outra versão que eles fizeram foi da faixa O Lobo, de Pitty, no Admirável Chip Novo (Re)ativado. Atualmente, a Tuyo segue com a turnê Depois da Festa e, em algumas ocasiões, apresenta o especial voz e violão. O EP Tuyo Acústico abre o caminho para o próximo álbum do grupo, previsto para o primeiro semestre do ano que vem.

Surya canta o amor à primeira vista no single At First; ouça!

Depois de refletir sobre a falta de palavras para expressar os sentimentos em The Words, a cantora e compositora Surya se entrega à paixão em At First, seu mais novo single. A faixa antecipa o próximo álbum da artista, onde a sua sensibilidade lírica se encontra com uma sonoridade amadurecida desde o EP Asas, lançado em 2022. At First é uma canção que transforma em poesia a sensação de se apaixonar instantaneamente. Indo no caminho contrário de sua mais recente faixa, Surya abraça as palavras para dar vazão à euforia de um novo amor.  “Enquanto a The Words fala sobre a falta de palavras, em At First eu digo tudo – e também entende-se que eu ouvi o que precisava ouvir. At First é como o sol depois da noite de chuva que é a The Words. Enquanto na The Words há dúvida, em At First ganhamos certeza”, ela compara. Surya é uma artista multifacetada, também conhecida por suas habilidades como escritora e atriz. Desde sua estreia literária com a publicação da primeira crônica no livro Antologia – Novos Autores Curitibanos aos 16 anos, até a direção de seu próprio show autoral SURYA e o Mini Espetáculo da Vida, onde mescla música e poesia de maneira única, a artista segue surpreendendo.  Em 2018, lançou seu primeiro EP Moletom, que funde versos poéticos com harmonias musicais, e em 2019, chamou atenção com o lançamento do livro Se Deixar, Eu Viro Poesia. Surya também se destacou com seus aclamados discos Amor, L’amour Love (Volume I e II), lançados em 2020, que deram vida aos versos poéticos de seu livro em forma de música. Além disso, sua atuação no filme Alice Júnior, presente na Netflix, e sua participação em festivais da canção, onde recebeu diversos prêmios, atestam seu talento versátil.  Mais recentemente, em 2022, lançou o EP Asas, contendo cinco canções, explorando a complexidade humana e convidando os ouvintes a abraçarem todos os aspectos de si mesmos. Agora a artista, atualmente baseada na Suécia, se reconecta com seu país natal por meio da musicalidade. “De certa forma, é uma homenagem a quem também homenageia a música brasileira. Quando compus essa música, eu estava com a Melody Gardot na minha cabeça, em questão de melodia… Ela é uma das cantoras que eu admiro muito e que, assim como eu, gosta de cantar em várias línguas e se arriscar em diferentes gêneros musicais. Ela tem músicas lindas em português, meio bossa, meio jazz, e eu acho que de alguma forma me inspirei no trabalho dela pra criar essa parte do meu”, Surya assume.  No entanto, a canção surgiu antes mesmo da mudança de país. “Essa música nasceu muito antes de eu pensar em me mudar. Na verdade, tinha acabado de conhecer meu marido e essa ideia de ‘love at first sight’ não saia da minha cabeça. A partir do encantamento e amor que sinto por ele, fui percebendo como esse sentimento transborda e vai se conectando com várias coisas ao nosso redor, como eu canto na música: ‘quando o pássaro canta, quando a folha cai, quando você sorri pra mim, quando o bebê anda…’ São todas situações em que podemos experienciar o amor à primeira vista (eu acho, rs)”, ela recorda.

Simplicidade e brasilidade guiam o novo single do Tamarindus

Tamarindus

Em uma nova fase musical e pessoal, o duo Tamarindus apresenta o single ‘Eu Não Preciso de Jeri’, que ironiza os pontos instagramáveis, mostrando que são as companhias que tornam os momentos realmente especiais. A faixa mescla a MPB contemporânea com as batidas do trap carioca. O lançamento chega às plataformas de streaming acompanhado de um videoclipe que celebra o verão, reunindo imagens de um passeio em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O vídeo faz referência ao clipe de “Despechá”, da Rosalía, e foi captado com uma lente olho de peixe, debochando do luxo e exibindo momentos do casal que forma o Tamarindus. Gabriel Nascimento, que canta e toca violão no grupo, explica que o título da faixa é inspirado na abreviação de Jericoacoara, um pequeno paraíso de águas doces e salgadas na costa oeste do Ceará. “É um destino que perdeu sua essência. Não é mais uma simples vila de pescadores, tendo até uma taxa de turismo. Já Muriqui, cidade vizinha e desprezada pela classe A/B, oferece a mesma beleza natural. Ou seja, não é sobre o lugar ou o luxo, e sim sobre os momentos construídos com as pessoas que nós amamos”. Já Karinne Almeida, vocalista que completa o duo, destaca que a letra de “Eu Não Preciso de Jeri” é mais coloquial, com gírias, termos e situações que geram identificação com o suburbano carioca. “Fugimos de referências da MPB neste single, buscando beber do que nós temos escutado ultimamente, incluindo os beats de trap que bombam nas caixas de som das praias, com MC Cabelinho, L7nnon, Oruam e Poze do Rodo e vocalizações típicas do pagode. Atrelamos tudo isso a uma mensagem positiva, que é o pilar inegociável do Tamarindus como projeto”.