Provável último álbum do Awolnation chega ao streaming; ouça The Phantom Five

Erykah Badu, rainha do neo-soul, confirma show único em São Paulo

A cantora e compositora Erykah Badu, aclamada mundialmente como a rainha do neo-soul, está de volta ao Brasil para um show em São Paulo. A apresentação acontecerá em 6 de novembro, no Espaço Unimed. A venda de ingressos começa nesta sexta-feira (6), no Ticket360. Conhecida por seus vocais exuberantes e melódicos, bem como por sua habilidade em combinar soul, R&B e batidas de hip-hop, Erykah Badu conquistou o mundo com uma sonoridade única que transcende expectativas. Seu álbum de estreia, Baduizm (1997), foi um sucesso instantâneo, rendendo dois Grammys à artista e consolidando hits como On & On e Next Lifetime. Este álbum não apenas pontua o início de uma carreira brilhante, mas também se tornou um marco do movimento neo-soul, destacando Badu como uma artista em constante evolução e transformação. Ao longo de sua carreira, Badu lançou álbuns aclamados e premiados como Mama’s Gun (2000), com o sucesso Bag Lady, e a série New Amerykah (2008 e 2010). Em suas obras, a artista explora temas sociais, política, ancestralidade, espiritualidade, além de questões pessoais como amor, relacionamentos, dores e solidão. Sua capacidade de abordar essas questões profundas com lirismo e musicalidade efervescente é uma das razões pelas quais Erykah Badu continua a ser uma figura central na música contemporânea. Com performances ao vivo tão eletrizantes quanto seus discos, o show de Erykah Badu em São Paulo será um long set imperdível, refletindo a essência de sua música: libertadora, autêntica e versátil. Esta é uma rara oportunidade para o público brasileiro vivenciar de perto a energia e a mística de uma das maiores artistas da música contemporânea. Para abrir esta noite especial, o público contará com a presença da talentosa Luedji Luna, cuja mistura rica de influências como jazz, MPB e ritmos afro-brasileiros promete criar a atmosfera perfeita para a performance de Erykah Badu. Show: Erykah Badu no Espaço Unimed Data: 6 de novembro de 2024 (quarta-feira) Abertura da casa: 19h Início do show: 20h30 Local: Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo – SP) Acesso para deficientes: sim Classificação:18 anos Ingressos: Abertura das vendas sexta-feira, às 12h, pelo site e aplicativo Ticket360.
Jonathan Ferr recria hits do Charlie Brown Jr em versões jazz futuristas; ouça!

Músico, pianista e compositor brasileiro, Jonathan Ferr transforma jazz, neo soul, hip hop, música eletrônica em jazz psicodélico e futurista. Natural de Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, Ferr lançou, pela Som Livre, o EP Livre, em parceria com a Orquestra Ouro Preto, com releituras de duas faixas do Charlie Brown Jr. “Eu ouço muitas coisas que a galera não sabe que eu curto, às vezes acho que até se surpreendem. É o caso da minha relação com o Chorão, eu sempre gostei das músicas do Charlie Brown, além de ter uma empatia com a figura do vocalista. Carismática e simpática, trazia as vivências da rua, do som periférico de forma muito disruptiva. Ele falava coisas que ninguém falava. Por isso a escolha das músicas do Charlie Brown Jr. para este novo trabalho autoral e envolto de muita pesquisa, junto a Orquestra Ouro Preto”, comenta Ferr. O EP Livre é composto de duas faixas do Charlie Brown que sempre tocaram Jonathan: Céu Azul e Lugar ao Sol. Para o artista, ambas as faixas falam sobre o amor, de forma profunda e sagrada. Para o projeto, o pianista revisitou as músicas do Chorão e trouxe uma releitura, uma nova versão dentro do jazz futurista dentro do seu trabalho de inovação e pesquisa. “Eu peguei trechos das músicas que faziam sentido para mim e trouxe para o jazz futurista, para dentro da realidade do meu trabalho. O EP é uma versão de Charlie Brown Jr. por Jonathan Ferr, não um cover. É a experimentação junto a recursos tecnológicos como vocoder e autotune, ferramenta que gosto muito de usar como forma de linguagem, mas que nunca vi ninguém usando dentro de um ambiente jazzístico. Para o músico, o EP sintetiza o caminho que ele quer seguir, o novo perfil artístico que busca, que é o caminho da inovação. Utilizar as ferramentas tecnológicas dentro da música para experimentar, mesclar as linguagens do trap, rap, do funk, dentro do jazz futurista. Apesar de nunca ter ido a um show do Charlie Brown, Jonathan Ferr acompanha desde jovem a trajetória musical da banda, além de outras referências que são fora da caixa, como Nirvana e Slipknot, até MC Cabelinho e TZ da Coronel. Somado a isso, o artista também explora dentro do Urban Jazz referências musicais de nomes como John Coltrane e T-Pain, além de claro, a própria Orquestra de Ouro Preto, que Jonathan possui forte admiração. “Eu já acompanhava o trabalho da Orquestra pelas redes sociais e já tinha visto que eles tinham gravado coisas muito legais, com parcerias incríveis como Pato Fu tocando músicas do Nirvana. Achei super fora da caixa, o que conversa com meu trabalho como um todo, o olhar futurista, de experimentação. Então, os convidei para fazer parte deste projeto e eles logo toparam, pois também acompanhavam o meu trabalho e tudo fazia sentido. Estou muito feliz de realizar esse sonho antigo que é gravar com uma orquestra”, finaliza Ferr.
“Ok Computer, do Radiohead, é recriado pela Nova Orquestra em SP

Música de concerto e rock alternativo se unem em apresentações em São Paulo. A Nova Orquestra recria o álbum clássico Ok Computer, do Radiohead, dia 15 de setembro, no Bona. Serão duas sessões: às 17h e 20h. Com a segunda performance já esgotada, os ingressos variam entre R$ 60 e R$ 120. A performance será em formato sexteto, com cordas, violão e percussão. O icônico álbum de 1997 será apresentado na íntegra, com faixas como “Paranoid Android”, “Karma Police”, “No Surprises”. A Nova Orquestra começou o ano com fogos de artifício – literalmente. Os integrantes acompanharam a queima que brindou a entrada de 2024 na Praia de Copacabana. Uma das atrações do festival Doce Maravilha e prestes a embarcar para uma turnê em Portugal, aa Nova Orquestra consolidou, ao longo dos últimos cinco anos, sua presença nos principais festivais do país, como Rock in Rio 2019 e 2022 e The Town 2023, além de colaborar com renomados artistas da música brasileira, como Pitty, Baco Exu do Blues e Jão. Com mais de 70 concertos realizados por todas as regiões do país e no exterior, cativou mais de 500 mil pessoas em apresentações ao vivo e alcançou milhões digitalmente, evidenciando seu potencial e influência. O Bona Casa de Música fica localizado na Rua Doutor Paulo Vieira, 101, no Sumaré.
Sugar Kane e Jup do Bairro lançam single e clipe “Agora”

Uma das grandes bandas de hardcore do Brasil, o Sugar Kane está preparando o primeiro álbum a ser lançado pela Deck e Agora é o primeiro single. “Quando começamos a pré-produção, além de compor novas músicas, fomos buscando demos que não tínhamos aproveitado, músicas de outras épocas e Agora acabou aparecendo, uma musica do Vini Zampieri que tinha muito a ver com o repertório do novo álbum. Ela tem um pouco de tudo que já fizemos nesses 27 anos de estrada”, explica o vocalista Capilé. “Uma canção sobre viver o momento, estar no agora e mudar o que queremos mudar”. Capilé, vocalista do Sugar Kane “Agora é uma música que fala sobre a imagem que passamos pelas redes sociais. Feita em 2009, teve um pouco de profecia a respeito do que estava para acontecer. Quem assiste às postagens fica sabendo muito pouco sobre a pessoa. É a verdade? Pra quem te observa de longe sim, e talvez, hoje, seja o que importa, acreditar no nosso próprio personagem”, completa o guitarrista Vini. Depois da música pronta, chamaram a cantora e compositora Jup do Bairro, com quem já tinham conversado sobre uma possível parceria. “A gente ficou sabendo que ela curtia a banda e que ia a shows do Sugar Kane quando era mais nova, com o pai. Sempre admiramos o trabalho dela e foi uma surpresa linda saber dessa história. Quando rolou o convite, a Jup não só aceitou de cara, como entrou de cabeça pra gravar, participar do clipe e somar. É uma honra pra gente contar com o talento dela pra engrandecer essa música que a gente acredita tanto”, destaca o baterista André Dea O clipe, que acaba de ser lançado, tem uma linguagem simples e direta. Todo filmado em PB consegue refletir essas atmosfera de estar sendo observado por um holofote o tempo todo, a presença da Jup trouxe muito mais veneno e carisma pro vídeo, tá incrível. A direção é da produtora Los Gordos com Cassiano Geraldo e Lucas Buzzo.
Novo álbum da banda santista Zimbra, “Pouso”, chega às plataformas

A banda santista Zimbra lançou o álbum Pouso, o quinto de estúdio, nesta sexta-feira (30). O novo registro já está disponível em todos os apps de música pela Midas Music. O trabalho é o primeiro desde o acidente com o baixista Guilherme Goes, que perdeu quatro dedos da mão direita. No final de 2023, a banda manifestou seu desejo de entrar em estúdio novamente. “Conversamos sobre isso com o Rick (Bonadio, produtor musical), que se amarrou em fazer, e então começamos a nos mexer já mandando algumas prévias de músicas pra gente fazer uma seleção do que seria gravado”, conta Bola, vocalista da banda. Esse processo iniciou-se em março deste ano, com o renomado produtor Rick Bonadio e Sergio Fouad no estúdio Midas, onde o álbum começou a ganhar forma. Pouso traz uma sonoridade mais rock e minimalista, resgatando o conceito de “banda de rock” que marcou os primeiros trabalhos da Zimbra. “Temos aí o grande ponto dele… quisemos explorar o conceito de ‘banda de rock’ preservando o máximo que a gente pudesse pra fazer a sonoridade soar como se estivéssemos apenas nós quatro tocando mesmo”, explica Bola. Essa abordagem remete aos álbuns O Tudo, o Nada e o Mundo (2013) e Azul (2016), enfatizando um som mais cru e autêntico. A escolha do título Pouso reflete a introspecção e a autoanálise presentes nas músicas da Zimbra. “Pouso vem da ideia de repouso, você vai voar lá fora e volta para pousar no mesmo lugar. Repensar e viver um novo dia”, comenta Bola. O álbum aborda temas de autocrítica e debate interno, aceitando e oferecendo palavras duras, mas necessárias, como uma forma de conexão com a comunidade. “É o fio condutor de quase todas as músicas. Aceitando o espaço que criamos nos últimos anos para criar músicas reflexivas e introspectivas. Oferecer de caso pensado para as pessoas”, acrescenta Bola. A composição das faixas foi um processo colaborativo e detalhado. “Eu (Bola) tinha várias músicas de diversos momentos da minha vida entre 2014 e 2023… outras em parceria com o Vitor, e uma que entrou por último que é uma parceria entre eu, Deco Martins (Hotelo) e Math Basso”, revela. As músicas passaram por uma pré-produção em Santos antes de serem lapidadas no estúdio Midas. “Conforme a gente ia mandando as músicas pro Rick e pro Serginho, o feedback voltava em cima das que eles gostavam mais e a gente começou uma espécie de pré-produção dos arranjos em Santos, entre nós quatro mesmo”. A faixa O Que Era Certo, que faz parte do projeto, já foi lançada nos aplicativos de música em 2 de agosto. Esta música reflete sobre o processo de fim e reorganização após mudanças de rota. “O que era certo é uma música sobre viver o processo do fim e lamber as feridas”, descreve Bola. O próximo single, Eu Vi Tudo, aborda uma autoanálise constante. “Eu vi tudo é uma espécie de olhar pra si… uma prestação de contas consigo mesmo o tempo inteiro”. A banda está entusiasmada com o lançamento. “Estamos muito empolgados e felizes com o resultado do trabalho, o Serginho e o Rick nos deram muita liberdade e acreditaram muito no que queríamos fazer nesse disco em termos estéticos e conceituais”, comenta Bola. Com uma trajetória que inclui apresentações em grandes palcos como Rock in Rio (2019) e Lollapalooza (2016), Zimbra continua consolidando seu nome no cenário musical brasileiro. Zimbra é uma banda de rock alternativo de Santos com influências de música brasileira dos anos 70/80 até os dias atuais. Com fãs espalhados de norte a sul do país, a banda se destaca por sua autenticidade e paixão pela música.
Angra anuncia pausa na carreira e abre turnê de despedida em Santos

O Angra fará uma pausa na carreira, entretanto, a banda ainda tem muito trabalho pela frente, como o iminente lançamento do CD e DVD ao vivo acústico, gravado em Curitiba no ano passado. Outra atividade prevista pela banda, começando no final desde ano, será a turnê Temple of Shadows 20th Anniversary Tour – Interlude, cujas primeiras datas foram confirmadas pelo grupo. Os ingressos já estão disponíveis em todas as praças, exceto em São Paulo, onde a pré-venda terá início na quinta-feira (5). O público geral poderá adquirir os convites a partir do sábado (7). Santos será a primeira parada da tour do Angra. O show acontece em 29 de novembro, no Arena Club. Os ingressos já estão à venda no Articket. Logo depois, a tour segue para o Rio de Janeiro, Guarulhos, Maringá, Ponta Grossa, Joinville, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Sorocaba. Mais cidades serão anunciadas em breve. “É uma grande emoção reviver essa época tão especial para o Angra, onde atingimos um pico criativo e muita intensidade. Tanto da emoção colocada nas músicas, quanto todo o conhecimento musical. A gente já vem tocando muitas dessas músicas nas turnês, mas agora a gente vai completar, fazendo um giro do começo ao fim, com esse universo de conceitos, ideias e sonoridades que marcaram toda uma geração e a nossa própria carreira. Esse é um álbum muito especial para mim, porque traz memórias intensas, mas também muitas conquistas”, comenta o guitarrista e membro fundador da banda, Rafael Bittencourt. O vocalista Fabio Lione também comenta sua relação com este trabalho tão icônico. “Lembrando agora, já se passaram 20 anos do Temple of Shadows, esse CD que eu escutei e é tão emblemático da banda, com convidados especiais e com músicas muito boas. É engraçado pensar que eu estava com Vision Divine, a mesma gravadora italiana do Angra, se chamava Atrheia Records. Foi justamente o cara da gravadora me deu o CD, e eu gostei muito, é um trabalho muito complexo. E é uma coisa estranha, mas ao mesmo tempo é linda. E pensar que se passaram 20 anos e agora, em breve, vamos celebrar esse CD”. O italiano também comenta que seu caminho com o Angra sempre esteve ligado, pois no Angels Cry, disco de estreia do grupo brasileiro, foi gravado por Alex Holzwarth, que posteriormente entrou no Rhapsody, banda de Lione, sem contar que o produtor Sasha Paeth trabalhou com as duas bandas em épocas similares. “Então, as duas bandas tiveram caminhos juntos. E agora está chegando o momento que a banda vai fazer essa turnê, celebrando os 20 anos de Temple of Shadows. Todo mundo está empolgado e em breve vamos anunciar surpresas”, finaliza. Formado em 1991, o Angra logo alcançou o status de uma das maiores bandas de heavy metal do Brasil de alcance global. Com álbuns icônicos e extensas turnês pelas Américas, Europa e Ásia, a banda solidificou uma fiel base de fãs. Vendeu mais de três milhões de discos em todo o mundo, alcança meio milhão de ouvintes no Spotify mensalmente e soma mais de 50 milhões de visualizações no YouTube.