Do jazz ao punk, Lady Gaga libera álbum surpresa Harlequin

Richie Kotzen vai do hard rock ao soul em Nomad; ouça!

Richie Kotzen lançou o álbum solo de estúdio, Nomad, no qual expressa suas diversas técnicas e influências, que vão do hard rock ao soul e funk dos anos 70, da fusão de jazz ao R&B. Embora Nomad tenha uma boa dose de faixas pesadas de guitarra, como os singles Cheap Shots e On The Table, a diversidade do álbum, evidenciada em faixas como Nihilist, mostra não apenas o alcance musical e a habilidade vocal de Kotzen, mas também sua imaginação destemida como produtor/arranjador. Já mundialmente renomado como um guitarrista extraordinário, com Nomad, Kotzen se afirma como um letrista, produtor/arranjador e cantor notável. “Minha abordagem para o álbum Nomad foi imaginar como se eu estivesse oferecendo isso apenas em vinil”, explica Kotzen. “Quais músicas viveriam juntas nesse formato e como eu sequenciaria o lado A versus o lado B, e assim por diante. Como foi, a música Nomad tornou-se o fechamento do lado A e Nihilist do lado B, já que ambas as composições foram escritas na mesma época, senti que eram pares perfeitos. Estou muito empolgado em finalmente poder compartilhar todas essas composições no lançamento completo. Espero que as pessoas sintam a música da mesma maneira que eu.” “Nihilist pode ser o alicerce de todo o álbum, na minha visão,” diz Kotzen. “Certamente é a composição mais antiga, pois venho guardando essa gravação master por alguns anos. Sabia que era uma música especial e queria que as pessoas a ouvissem, mas não estava claro para mim como fazer isso. Quero dizer, poderia ter sido um single, mas não tinha o momento certo para isso. Quando senti que estava no caminho para fazer um álbum completo, ficou claro para mim que essa seria a música de encerramento, independentemente do que viesse antes.” Escrito, gravado e produzido por Richie Kotzen, Nomad apresenta oito novas faixas que exibem os estilos musicais multifacetados de Kotzen, com ele tocando quase todos os instrumentos no álbum. Tudo isso é entrelaçado com seu estilo único de tocar e compor, enquanto ele continua a evoluir sua assinatura musical.
Mundo Video traz inspiração em temas de abertura de desenho animado

O duo carioca Mundo Video, formado pelos produtores, instrumentistas e vocalistas Gael Sonkin e Vitor Terra, começou a revelar seu primeiro álbum de estúdio a partir do single O Que Nos Aproxima (Balaclava Records). A lovesong expande a estética já incorporada pela banda em lançamentos anteriores; numa dualidade entre o clássico e o contemporâneo, o duo segue investindo em produções com quebras imprevisíveis e composições que trazem a cultura pop como norte. “Olhamos para músicas de aberturas de animes dos anos 90 quando estávamos produzindo essa track”, conta Gael, que ainda cita a quebra propiciada pelo refrão explosivo e a estrutura acústica do restante da faixa como um aperitivo para o álbum completo, lançado em outubro.
Helio Bentes, vocalista do Ponto de Equilíbrio, se junta à Emmano em “Luzes”

O cantor Emmano lançou, em parceria com Helio Bentes, vocalista do grupo Ponto de Equilíbrio, o single Luzes. A música, produzida por Thiago “JahBass” Alves, tem a coprodução de Jaime Hinckson, diretor musical e tecladista de Julian Marley. A faixa conta com a gravação nos estúdios da Blessed Records, pioneiro na produção de reggae com a tecnologia Dolby Atmos, e a distribuição da gigante Symphonic. Com uma sonoridade envolvente, com toques de hip hop em uma fusão com reggae e trap, junto de toda a brasilidade dos artistas, além de um conceito lírico que conecta o ouvinte ao ambiente urbano, a canção reflete sobre momentos simples e íntimos, enquanto celebra a vivência nas favelas do Rio de Janeiro. O cantor carioca descreve Luzes como um divisor de águas em sua carreira. A parceria com Helio já é de longa data, o que permitiu uma colaboração natural e fluida. Helio traz para o projeto, sua experiência e paixão pelo reggae no single, criando uma mistura única de estilos. “Luzes é um marco na minha carreira musical, onde quebro barreiras rítmicas do meu trabalho, juntamente com Helio Bentes do Ponto de Equilíbrio, que contribuiu com sua letra, flow e energia.” A letra de Luzes se destaca por retratar a beleza das luzes da cidade e da favela, comparadas aos raios de sol. A música também aborda momentos íntimos, trazendo uma reflexão sobre os ensinamentos familiares que guiam a vida, como a humildade e o amor. Além disso, há uma mensagem de consciência e verdade, inspirada pela vivência de Emmano nas periferias cariocas. Com essa proposta, a faixa visa não apenas entreter, mas também provocar uma reflexão profunda sobre o tempo, a vida e a importância de valores herdados da família. Emmano já está planejando novos lançamentos para o ano de 2025. Em colaboração com a Blessed Records, o cantor prepara um EP que promete seguir a linha do novo single, mas com uma abordagem renovada e ainda mais influenciada por diferentes gêneros musicais. A expectativa é que esse novo projeto seja um marco de inovação na carreira do artista.
Fernanda Takai, do Pato Fu, lança releitura de clássico de Adoniran Barbosa

Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu, lançou sua interpretação para o clássico de Adoniran Barbosa, Trem das Onze, que está comemorando 60 anos em 2024. “Essa gravação surgiu o ano passado quando o ator Pedro Cardoso me pediu uma versão da música do Adoniran para ser o fim da peça À Sombra do Pai. Era uma surpresinha total ao final do espetáculo, pois não revelamos nada nas redes sociais. Só quem ia ao teatro podia ouví-la”, comentou Fernanda Takai. “Quis manter assim até este ano, quando o produtor Rafael Ramos me alertou que a composição estaria completando 60 anos! Achei que era uma boa oportunidade para lançar e convidar a todos para ouvir essa versão, também uma homenagem a esse artista tão importante”, completa a artista. Tanto a capa quanto o webclipe foram inspiradas no universo de Adoniran. “A capa expressa o espírito urbano e caótico da cidade de SP, onde se passa a letra da canção, traduzido nos tons de cinza, na paisagem fragmentada, e no lettering do título, que evoca as construções grandes e pesadas da cidade. Porém, em meio a tudo isso, temos a imagem da artista integrada ao ambiente, e se sobressaindo em meio ao caos”, comentou o designer Leandro Arraes. “Para o vídeo foi feita uma adaptação da arte em movimento, simulando a passagem de um trem através dos elementos animados”, complementou Izabele Petersen, que fez a animação.
Alexia Evellyn compartilha a balada “Terra”

Alexia Evellyn lançou a canção em homenagem à natureza, Terra, como sucessora de Savage Daughters e Hold On. O videoclipe também faz uma homenagem aos fãs mais antigos de Alexia, repleto de referências gravadas no mesmo local e com o mesmo figurino, remetendo aos seus vídeos mais virais nas redes sociais. “Terra fala de um sonho que tive, sobre um ser, uma alma que voa pelo espaço e vê a Terra, uma imensa e bela bola azul flutuando na escuridão. Ela fala sobre o momento em que a Terra começa a nos chamar e sobre a vida brotando violentamente pela primeira vez. Fala sobre como procuramos desesperadamente por lar e abrigo ao longo de nossas vidas, para então descobrir que sempre esteve ali, esperando por nós”. O videoclipe, dirigido por Alexia Evellyn e Anderson Barcellos, com cenários deslumbrantes do Brasil, continua a história como o capítulo 3 da personagem vista nos vídeos anteriores de Savage Daughters (Capítulo 1) e Hold On (Capítulo 2). “As três personagens são as mesmas. Elas vivem em realidades diferentes no tempo, um tempo como uma dimensão não linear, baseada no conceito do eterno retorno de Nietzsche. Savage Daughters é a primeira parte dessa história, inspirada pelos mitos de Akai Ito (teoria do fio vermelho) e Ariadne. Esse corpo, agora conectado a esse ser selvagem, é o que continua a história em Hold On. Como na lenda de La Loba, ela começa a recolher partes de si mesma que foram esquecidas, mas que são impossíveis de destruir. Com a morte de sua antiga forma, ela dá à luz a si mesma, para se tornar inteira. Em Terra, esse novo ser se reconecta com a Terra, com a pureza, com a vida que existe a qualquer custo, rompendo a dor para se banhar na resistência. Lar. Onde está o seu lar? Para onde você pode voltar?”