Boys Like Girls relembra Love Drunk, mas mostra veia pop da nova fase em SP

Boys Like Girls relembra Love Drunk, mas mostra veia pop da nova fase em SP

Na sequência de Pitty, no palco vizinho, o Boys Like Girls mostrou suas credenciais com muita melodia, refrões fáceis e disposição, apesar do vocalista, Martin Johnson, estar com um dos braços engessado, após fazer uma cirurgia no ombro há duas semanas.

O Boys Like Girls é um cruzamento do Good Charlotte (banda que eles sempre citam como referência) e nomes do rock alternativo dos anos 1990, como o Goo Goo Dolls e Eve 6.

Já se passaram 18 anos desde o primeiro álbum, mas o Boys Like Girls não chega a ter tanta força no Brasil, como nos EUA e Inglaterra. Isso pode começar a mudar após a apresentação no Allianz Parque.

Martin Johnson, que pouco falou durante o show, relembrou que não vinha ao Brasil desde 2011, época de maior alcance comercial por aqui, com o segundo álbum, Love Drunk (2009).

Aliás, Love Drunk teve quatro faixas tocadas na apresentação, mesma quantidade destinada para Boys Like Girls (2006) e Sunday at Foxwoods (2023), o primeiro em 11 anos, que traz a banda com uma veia mais pop do que nos discos anteriores.

Crédito: Flash Bang

Muito bem relacionado no meio artístico, Johnson usa muito isso a seu favor. Se no álbum Love Drunk, ele teve a participação da amiga Taylor Swift em Two is Better Than One, mais recentemente, no fim do ano passado, fez feat com o grupo de k-pop Twice na canção I Can’t Stop Me, que ficou mais pesada no show de São Paulo.

Não ter barreiras para outros gêneros musicais pode catapultar o crescimento comercial do Boys Like Girls, que já experimentou isso na época de Love Drunk.

No show vale destacar as presenças de palco do guitarrista Jamel Hawke e do baixista Gregory James, que entraram na banda mais recentemente, antes da gravação de Sunday at Foxwoods.

Crédito: Flash Bang