Coruja BC1 lança EP Antes do Álbum e lyric vídeo para faixas

Dia Municipal do Hip Hop em Santos é celebrado com evento online

O Dia Municipal do Hip Hop em Santos é comemorado no dia 13 de maio, pela lei nº 2573, de 10 de outubro de 2008. Portanto, nesta quarta-feira, a partir das 19h, haverá um evento online via Facebook da Semana do Hip Hop de Santos para celebrar a data. A DJ Profana abrirá o evento do Dia Municipal do Hip Hop com discotecagem. Posteriormente, acontecerá uma roda de conversa com os convidados fazedores de cultura da Baixada Santista. A opção por um evento online se deu devido à pandemia de covid-19. Dessa forma, a programação presencial não pôde ser realizada. Desde abril há uma movimentação nas redes sociais da Semana do Hip Hop de Santos para que a data não passasse em branco. A programação foi marcada por lives e postagens direcionadas à cultura. A ideia é que a movimentação continue até o fim desse mês, com a programação Cyber Semana Hip Hop. A programação tem início no próximo dia 20, abrangendo toda a Baixada Santista. Haverá abordagens dos quatro elementos da cultura hip hop: dança, rap, DJ e graffiti, incluindo também a literatura. A organização é de caráter coletivo. Siga as redes sociais para ficar por dentro: FacebookInstagramTwitter
DJ Cuco aborda direitos autorais em live da Semana do Hip Hop de Santos

Mães que fomentam a cultura hip hop e periférica da Baixada Santista

Segundo domingo de maio, data para se comemorar o Dia das Mães. No cenário de fomento à cultura hip hop e periférica da Baixada Santista há mães com diferentes histórias. Elas enfatizam a felicidade de serem mães, mas sem a ideia romantizada da coisa. A descoberta da gravidez, o medo do parto, o receio de ter seu futuro profissional interrompido. Várias questões acometem essas mães. A tarefa requer muito aprendizado, paciência e amadurecimento, além do enfrentamento a uma sociedade com valores machistas e patriarcais. Conheça a história de seis mães que fomentam a cultura hip hop e periférica da Baixada Santista: Thamyres Iannuzzi A rapper Thamyres Iannuzzi, 21 anos, relata que a chegada da pequena Lua, atualmente com 10 meses, mudou tudo em sua vida. “Ela me deu uma diretriz, um sentido pra viver. Tudo começou a ter que fazer sentido, eu vi que não podia mais viver por viver”. Todavia, o descobrimento da gravidez e a gestação foram momentos marcados por medo. Thamy cita que o apoio de sua mãe foi muito importante para passar por tudo isso. “O descobrimento da gravidez foi bem tenso, fazia pouco menos de um mês que eu não mantinha contato com o pai dela. Eu nunca pensei em abortar (por mais que seja a favor da legalização). Sentia que ela tinha que vir para mudar minha vida. Porém, isso me trouxe muitas duvidas e medos. Não sabia o que iria fazer, nunca tinha sonhado em ser mãe. Meu ritmo de vida sempre foi bagunçado e me questionei muito sobre o ‘ser mãe’. Nessas que recebi o melhor apoio do mundo: o da minha mãe”. Thamy reconhece que sua mãe a ajudou de todas formas possíveis e continua ajudando até hoje. A pequena Lua mora com sua avó. “Eu não tinha residência fixa, não podia largar meu emprego. Minha filha tinha que ficar em São Paulo com a minha mãe e eu ir pra Santos trampar. O coração doia muito e ainda dói, porque ainda não consegui me estruturar”, explica. Distância Thamy relata que ficar longe de sua filha mostrou que não existe receita para ser mãe. “Estar longe por visar o melhor, não significa que eu não seja mãe ou não ame minha filha. Muito pelo contrário, é que tenho consciência das necessidades que a Lua tem, e por mais que doa a saudade, ela tem tudo que supre as necessidades e venho sempre me fazendo presente”. Thamy lançou em fevereiro deste ano o EP 12. Mas em um momento da gravidez ela chegou a pensar em parar com a música, pois estava com medo. Entretanto, sua mãe e amigos a apoiaram muito para que ela seguisse em frente. Ela cita um episódio no Sesc Santos, quando teve a oportunidade de subir grávida ao palco. “Conversando com o Izzi e o Leal do Moç ganhei uma força incrível. Eles me acolheram e me deram segurança para continuar e acho que até inconscientemente. Vi que era capaz de continuar quando fui convidada pelo Moç e subi no palco do Sesc com banda, grávida de seis meses. Era a realização de um sonho, junto com ela”. Toda essa experiência ensinou e ainda ensina a Thamy que não existe uma fórmula para ser mãe e se tiver, é sinônimo de amor. “Amor às vezes dói e não deixa de existir nem com distância. Tudo que faço é por ela, por mais que prefira não expor e me mostrar somente como alguém que vive normalmente, sempre vai ser tudo por ela. E nem por isso, deixo de pensar no futuro profissional, dentro e fora do hip hop. Deixar exposto que a vida não acaba depois que se tem filhx. Eu aprendo amar todo dia”. Thamy ressalta que os ensinamentos que aprendeu com o hip hop e que quer passar para sua filha são: coletividade, luta, não se calar, liberdade de expressão e acima de tudo respeito. Fefê Venturi A produtora cultural Fefê Venturi, 23 anos, de Santos, levou um susto quando descobriu a gravidez inesperada. Após decidir que queria ser mãe, ela diz que foi “a gravidez dos sonho que nunca tinha sonhado”. Mas segundo ela, esse processo também atrapalhou o trabalho, pois sua gravidez foi marcada por muito cansaço e enjoos. Atualmente, Maria Luiza está com um ano. Fefê trabalha com eventos e após ter a filha, quando ela voltou a trabalhar, teve que lidar com algumas questões. “O lance de gerar uma vida faz você querer está sempre ali, e há um medo das pessoas não cuidarem tão bem como você. Quando voltei pra noite, ficava muito mais estressada do que hoje com a reação das pessoas e até com os comentários do tipo ‘nossa, mas ela é tão pequenininha’. Mas só a mãe sabe o que é melhor para um filho”. Nesse sentido, ela entendeu que se abrisse mão da carreira pra ser só mãe, seria infeliz e consequentemente sua filha também. Ela ressalta que seu companheiro a incentivou muito para não abrir mão da carreira pela maternidade. Hoje, ela está bem resolvida nessa questão, mas no começo foi difícil até por conta da amamentação. Tudo por ela Fefê afirma que tudo que ela faz hoje é pensando em ser exemplo para a pequena Malu, até em seu trabalho. “Profissionalmente puxar um baile de mulheres para mim é praticamente uma ação direta contra o sistema machista que espera que a gente seja bela, recatada e do lar. A festa Joga a Pkk na Mesa nasce disso. A primeira vez que usei esse termo foi quando fiz o ultrassom e vi que seria uma menina. fiquei muito feliz de trazer para o mundo mais uma mulher que vai lutar para conseguir seu espaço. E desde já, ao criar um espaço seguro para as mulheres, estou plantando uma semente pensando na Malu”. Fefê Venturi A produtora musical muito ligada ao funk, quer que a Malu leve alguns ensinamentos do estilo musical. “O funk é um estilo musical de resistência que conversa muito com liberdade.
Emicida lança EP e clipe da faixa Quem Tem Um Amigo Tem Tudo

Marye Diamantine apresenta músicas do novo EP em live

Rapper Pjay fará live nesta sexta pela Semana do Hip Hop de Santos

A live da Semana do Hip Hop de Santos desta sexta (1°) será com o rapper e compositor Pjay. O artista de 23 anos é de Santos e apresentará músicas do seu repertório a partir das 20h. A transmissão faz parte da Programação de Quarentena, que antecede o dia 13 de maio, Dia Municipal do Hip Hop. Pjay além de singles, tem dois EPs lançados. O primeiro é o Novos Óculos, de 2018. Na época, o artista passava por uma influência cristã. Já o EP Amor & Trovão foi lançado neste ano e aborda a dualidade,como a paz e o caos. “Esse EP representa o que eu quis passar nas minhas letras ultimamente. Cantar o que vivo, o que sinto, no mais íntimo da minha vivência, na esperança de que o público se identifique”, afirma. O artista também já fez parte do coletivo Avont’s, com quem lançou alguns sons no passado. Despertar no rap Pjay está no rap há cerca de seis anos. Ele despertou seu interesse após ouvir alguns artistas por incentivo de um amigo. “Foi indicação de um amigo, ele era o tipo de pessoa com espírito revolucionário, me sentia atraído pelos ideais dele. Um dia ele me mostrou alguns sons específicos de Mc’s que adorava na época. Foram Espírito Independente do Marechal e Ainda Há Tempo do Criolo”. Pjay afirma que quando ouviu esses artistas, sentiu que tinha fugido para outro universo, do qual queria fazer parte. “De ouvinte eu passei a escrever. Depois de ouvir Mc’s que nunca tinha visto na vida dizerem que o hip hop te faz útil e lindo. Eu acreditei e nunca mais parei de compor”. Acompanhe a live no Facebook da Semana e as demais redes sociais Facebook: https://www.facebook.com/semanadohiphopsantos/Instagram: https://www.instagram.com/smhiphop013/Twitter: https://twitter.com/smhiphop013
B-boy Mingueta compartilha experiência via live da Semana do Hip Hop de Santos

O B-boy Mingueta, 49 anos, vai trazer o tema “Meu olhar periférico na cultura hip hop”, nesta segunda (27). A transmissão acontece às 20h, no Facebook da Semana do Hip Hop de Santos. O dançarino que reside atualmente em Praia Grande vai trazer a visão de um Old School. “O tema se refere a visão sobre a minha vida no meio do hip hop, já que cada old school teve histórias diferentes em cada estado ou município”, afirma. Atualmente, Mingueta também é professor de história. Ele vai resumir a história do breaking, como chegou ao Brasil e como era difícil ter acesso a informação na época. Além disso, ele também vai falar sobre a Red Crazy Crew, da qual ainda faz parte. Vivências Mingueta esteve presente na criação da Red Crazy Crew em 1984. A Crew foi uma das primeiras a ser fundada na Baixada Santista e em São Paulo e com os quatro elementos do hip hop. O nome surgiu após a realização de muitos encontros que a galera dos bairros parque São Vicente, Catarina, Vila Margarida, em São Vicente, e outros faziam em 1983. “O ponto de encontro era o Galpão do Marinho, em São Vicente, onde os dançarinos de São Paulo e da Baixada Santista se reuniam para treinar e trocar informações”. Reconhecer quem veio antes Mingueta ressalta a importância da nova geração saber a história do hip hop e ouvir quem estava lá, como é seu caso. “Fico indignado quando falo sobre a história do hip hop e falo que fiz parte disso. O que espero é um estranhamento dos alunos, mas o professor acaba ficando no vácuo. Eu penso: já fiquei várias vezes de frente com o Afrika Bambaataa e eu não domino o inglês, mas queria perguntar tantas coisas. O cara é o livro, não preciso ler o livro. Ele pode passar tantas coisas para mim que não está escrito nos livros”. Para ele, essa atenção que a galera da nova geração pode conceder é questão do reconhecimento. “Lá atrás tiveram aqueles que indiretamente participaram. E aqueles que lutaram, foram linha de frente. Fui umas seis vezes para cadeia por causa de break. Se eu fiz alguma coisa errada? Não! Só me vestia diferente, não seguia o esteriótipo”. Acompanhe a live do Mingueta no Facebook da Semana:Facebook: https://www.facebook.com/semanadohiphopsantos/Instagram: https://www.instagram.com/smhiphop013/Twitter: https://twitter.com/smhiphop013
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