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Balaclava traz David Cross do lendário grupo King Crimson para show único no Brasil em novembro
O selo e produtora Balaclava Records anuncia a vinda de uma atração internacional emblemática para fãs de rock progressivo, art rock e música experimental. O virtuoso violinista David Cross, integrante da lendária banda inglesa King Crimson nos anos 1970, vem ao Brasil acompanhado de sua banda em formação completa para uma apresentação única em São Paulo. Ao vivo, eles interpretarão Lark’s Tongue In Aspic (1973), quinto álbum de estúdio da discografia do King Crimson, que marcou a evolução do rock progressivo dos anos 70, além de sucessos dos clássicos discos Starless And Bible Black (1974) e Red (1974). O show acontece no dia 28 de novembro, quinta-feira, na Casa Rockambole, antigo Centro Cultural Rio Verde, localizado no bairro de Pinheiros, na capital paulista. Os ingressos já estão à venda online no site da Ingresse. Além disso, antes do show, haverá uma conversa do público com David Cross, Jeremy Stacey (baterista na banda e integrante da formação mais recente do King Crimson) e Leonardo Pavcovic, famoso produtor e empresário do rock progressivo, responsável por trabalhar com nomes como Stick Men, Soft Machine, Tony Levin, Markus Reuter, Allan Holdsworth, debatendo sobre a banda emblemática e o movimento atual do gênero no mundo. A David Cross Band foi fundada em 1988 e lançou sete álbuns, que misturam elementos de rock progressivo, heavy metal, clássico, ambiente, jazz e música experimental. A banda é composta por John Mitchell na guitarra/vocal, Sheila Maloney nos teclados, Mick Paul no baixo e Jeremy Stacey na bateria. Isso tudo, aliado a surpresas e improvisações, tornarão este espetáculo único e histórico para os fãs do gênero. O período de três anos em que o violinista fez parte do King Crimson é considerado um dos mais importantes dentro do gênero, por ultrapassar o limite do que era considerado possível dentro do rock progressivo. Seu impacto no violino foi tanto que outras bandas posteriormente também incorporaram o instrumento em suas apresentações ao vivo. Após deixar o grupo em 1974, Cross sempre se manteve próximo da música, tornando-se professor de música na London Metropolitan University e fazendo parte de vários projetos, incluindo uma jornada solo que manteve ativa até 1994, após lançar 10 álbuns de estúdio. King Crimson foi uma banda inglesa formada em 1968 em Londres. Liderados pelo guitarrista Robert Fripp, eles se inspiraram em uma ampla variedade de gêneros, incorporando elementos de música clássica, jazz, folk, heavy metal, blues, música industrial, eletrônica, experimental e new wave. Exerceram uma forte influência no movimento de rock progressivo do início dos anos 1970, inclusive em bandas contemporâneas como Yes e Genesis, e continuam a inspirar gerações subsequentes de artistas de vários gêneros. Em 2024, a Balaclava Records trouxe ao Brasil nomes como King Krule, Tortoise, Gong, Karate e já anunciou os shows internacionais de Elephant Gym, DIIV, bar italia, Crumb, The Vaccines e The Smashing Pumpkins. Acesse o perfil da @balaclavarecords no Instagram para mais informações. serviço: Balaclava apresenta: David Cross Band (UK) toca King Crimson em São Paulo Data: 28 de novembro de 2024, quinta-feira Local: Casa Rockambole Site: https://www.instagram.com/casarockambole Endereço: R. Belmiro Braga, 119 – Pinheiros Horários: Portas 19h / Show 21h Classificação etária: 16+ Ingressos: https://www.ingresse.com/davidcrossband-sp
Entrevista | DJ Mam – “A gente está mostrando de norte a sul um pouco do Brasil para o público”
Em uma conversa exclusiva com o Blog n’ Roll, o DJ Mam compartilhou detalhes sobre sua participação na Casa Brasil durante os Jogos Olímpicos de Paris, seu novo single em colaboração com o Bixiga 70, e as influências que moldaram sua carreira. DJ Mam, conhecido por sua capacidade de mesclar ritmos brasileiros com música eletrônica, foi uma das principais atrações da Casa Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. Durante a entrevista, ele descreveu a experiência como “incrível” e destacou a importância de mostrar a diversidade da cultura popular brasileira através de música e dança. “Estamos mostrando de norte a sul um pouco do Brasil para o público, e a pista tem estado cheia com brasileiros, franceses e turistas do mundo inteiro curtindo nossos ritmos.” Além disso, o DJ Mam falou sobre o lançamento de seu novo single 100%13, em parceria com o Bixiga 70, onde ele explorou novas sonoridades ao fundir o orgânico e o eletrônico. “Acentuei a parte rítmica da faixa e fiz microedições que deram um ar contemporâneo à música, sem perder sua essência.” Mam também relembrou sua trajetória e mencionou os álbuns e artistas que mais influenciaram sua carreira, desde Michael Jackson até Gilberto Gil e Fela Kuti, destacando como esses mestres moldaram sua identidade musical. “Essas influências estão presentes em tudo o que faço, do samba ao funk, e sempre busco trazer essa diversidade para minhas produções.” Confira a entrevista completa abaixo. Como tem sido a experiência na Casa Brasil? O que mais chama a sua atenção aí? Experiência na Casa Brasil tem sido incrível poder mostrar um pouco da diversidade da nossa cultura popular, da nossa música, através das danças, porque é assim que a gente tem proposto através do convite que a Embratur fez para musicar as atividades todos os dias de 16h30 às 18h com um grupo de dança. Então a gente tem um dia que tem um passinho que mostra o nosso funk carioca, a forma de dançar do funk carioca, que hoje é tombado como patrimônio do Rio de Janeiro, o carimbó que é patrimônio do Pará e por aí vai. A gente está mostrando de norte a sul um pouco do Brasil para o público e a pista tem estado cheia. Desde brasileiros, franceses e turistas do mundo inteiro, estão curtindo os nossos ritmos. E através dos ritmos, nas letras das músicas, a gente fala também da nossa gastronomia, da nossa cultura. Tem sido bem legal. E foi uma experiência alucinante estar no palco no dia que a Rebeca Andrade e a nossa equipe de ginastas brasileiras estavam conquistando as suas primeiras medalhas aqui nos Jogos Olímpicos de Paris. Rebeca que veio a ser a nossa grande medalhista no ouro. E eu estava no palco principal fazendo o meu show. E ali, tocando clássicos da música popular brasileira como Aquarela Brasileira, versão remix que fiz com o Ruxell e a Fernanda Abreu, as autorais minhas, como o Sambarimbó, que funde justamente o samba do Rio de Janeiro com o Carimbó do Pará. Tá sendo muito legal. E, enfim, ainda temos mais alguns dias até fechar esse ciclo. 17 datas aqui em Paris. Falando sobre o novo single, 100%13, você já havia trabalhado com o Bixiga 70? Como se conheceram? Eu conheci a galera do Bixiga 70 entre 2015 e 2016, eles estavam se apresentando na Virada Cultural de São Paulo. Existia uma comitiva de jornalistas da França que foram a São Paulo para nos entrevistar. Eu fiz uma festa para esses jornalistas. E aí a gente tinha sido convidado, tanto pelo governo de São Paulo quanto pelo governo federal, através da BMA (Brasil Música e Artes), que é um departamento ligado, uma associação ligada à parceira da Apex, que promove a cultura brasileira através da música, nesse caso. E nós viemos promover o estado de São Paulo e portanto a cultura brasileira também através da música. Junto com artistas de São Paulo. Eu fui o único artista representando o Brasil, por ser carioca, e eu, Bixiga 70, Criolo, Tulipa Ruiz, a gente veio para Paris no ano seguinte, em 2016. Então foi a segunda vez. Vi o Bixiga 70 pela primeira vez no palco, na Virada Cultural de São Paulo, em 2015. Em 2016 a gente estava junto aqui no Festival d’Ile de France, que estava homenageando São Paulo e, portanto, o Brasil, junto com esses outros artistas, Tulipa Ruiz, Criolo, Meta Meta, dentre outros. E naquele mesmo ano a World Music Expo, a Womex, que veio acontecer em outubro em Budapeste, estava lançando uma coletânea onde os DJs da Global Club Music Network, do qual faço parte, e nós fazemos as festas de abertura dessa Womex todo ano, que essa feira acontece anualmente, passeando aqui pelas capitais e principais cidades da Europa. Em 2016, depois do Festival d’Ile de France, nós, na festa de abertura da Womex, foi lançada uma coleção promocional onde os artistas que já haviam passado pelos shows cases, artistas brasileiros e do mundo todo, que já haviam passado pelos shows cases da Womex, seriam remixados. E escolhi remixar o Bixiga 70, que já havia passado pela Womex em anos anteriores. E ali, gerei essa faixa 100% 13. Dali que surgiu, inclusive, a ideia de ter essa parceria com o Bixiga 70. Na sua opinião, qual foi o ponto que deixou essa faixa ainda mais especial? Acho que o que tornou essa faixa especial é que preservei a estrutura dela original e acentuei o que mais me tocava na faixa, que é a parte rítmica, ela tem em torno de 94 BPM, batidas por minuto. Ela seria um down tempo na música eletrônica. E eu acentuei o kick, que é o grave, o bumbo dela, botando uma textura mais sintética, preservando a analógica e valorizando ela com um kick da MPC 808. E fiz microedits, microedições e com efeitos nos ataques de metais. Acho que isso deu um tcham, um pla especial na música, né? Também valorizei o hi-hat, que é o contratempo, com microedições,