Tosco libera videoclipe de Casa de Nóia; assista!

A banda santista Tosco lançou um videoclipe para a faixa Casa de Nóia, um dos destaques do terceiro álbum Agora É a Sua Vez (2023). Este álbum apresenta uma catarse sonora ainda mais intensa, tanto na produção quanto nas composições, criatividade e brutalidade — além, é claro, das letras ácidas em português, carregadas de puro ódio contra tudo e todos que corrompem e destroem a sociedade. Com um crossover feroz que une thrash metal, hardcore e groove metal, o Tosco mostra, em pouco mais de quatro minutos, porque é uma das bandas mais explosivas do underground nacional. Gravado com cenas ao vivo, o vídeo entrega intensidade, precisão e uma performance arrebatadora — com destaque para os riffs certeiros e a cozinha poderosa, que sustenta a fúria lírica de um tema urgente: os efeitos destrutivos do vício em drogas e a degradação humana que ele acarreta. Casa de Nóia foi originalmente composta para o álbum de estreia, Revanche (2018), mas acabou ficando de fora. Ressurgiu com força total nos momentos finais de produção de Agora É a Sua Vez, ganhando uma nova roupagem e se tornando um dos hinos mais pesados da atual fase da banda. A sonoridade da faixa remete à velocidade brutal de Reign In Blood com o peso denso de Seasons in the Abyss, ambos do Slayer — influência marcante do grupo.

Generais de Fralda, novo álbum do Mukeka Di Rato, chega ao streaming

Generais de Fralda é um disco rápido, direto e pesado. Nono registro de estúdio da já clássica banda Mukeka Di Rato, que completa 30 primaveras em 2025, o novo álbum traz uma sonoridade mais suja e agressiva, passando pela vertente crust do hardcore e letras cortantes, “sem meias palavras”, como já é uma marca do grupo. Com discurso político, “sempre na luta antifascista”, as músicas falam sobre corrupção, racismo estrutural, indústria de armas, precarização do trabalho, excesso de remédios e outros temas dos tempos atuais. Fepas (vocal e guitarra), Brek ( bateria), Mozine (baixo e vocal) e Paulista (guitarra e vocal) gravaram as 13 faixas do álbum no Estúdio Tambor, no Rio de Janeiro, com produção de Rafael Ramos. A faixa-título é auto explicativa. A segunda, Predadores Armados, “fala sobre o terrorismo de estado e a barbárie que os policiais promovem, principalmente nas periferias. E tem uma pegada instrumental meio Disrupt”, comenta Fepas. Se Droga Brasil é sobre o excesso de medicação. “Não aguento mais tomar tanto remédio/ Quantidade impressionante de remédio/Não aguento mais tanta Farmácia/ Injeção na veia alma esvaziada/ Droga, droga/ Droga, Brasil!” são os versos iniciais. Certamente muitas pessoas irão se identificar. “Essa letra Fabio Mozine trouxe praticamente pronta e a parte instrumental tem uma influência da banda DFL”. Criança Morta é inspirada no genocídio contra o povo palestino “e outras cenas de atentados contra crianças”, explica ele. Já o segundo single, Engenho de Sangue, “fala das bases da criação do que a gente conhece como Brasil, né? Racismo estrutural, oligarquia, ganância de muitos, exploração e massacre dos menos favorecidos”, aponta Fepas. “Essa música e General de Fralda eu tive a ideia, fiz a base e terminamos juntos no estúdio”. Filho da Rua é inspirada “no soco no estômago que é a gente se deparar todos os dias com um semelhante dormindo na rua, passando necessidade e tanta gente querendo naturalizar uma coisa dessas”. Fascism and Big Business fala da indústria das armas e Somente Moedas Acendem Velas foi inspirada numa igreja onde tem umas lâmpadas em forma de velas, e elas só acendem se você jogar uma moeda. Mozine ficou impactado. “Nos permitimos dar uma zoada, botamos metalofone e tem o Mozine cantando”. Tá Fácil Morrer tá Fácil Matar, escrita por Cristian Paulista, tem uma pegada curtinha tipo Napalm Death, o nome da faixa já fala por si. Globo da Morte “é um salve para os motociclistas e entregadores de aplicativo. Sabemos que muita gente se sacrifica, rala, se arrisca muito num trabalho precarizado. Tem que aguentar esculacho, humilhação e correr risco todos os dias por estar no trânsito lutando contra o tempo. Pegada instrumental com influência de Fugazi e Nirvana, mas o destaque é a participação de FBC, Fabricio, la de BH. O cara esmerilhou”, apontou Fepas. Ferrão é uma faixa polêmica dentro da banda, uns integrantes amam, outros odeiam a letra é uma viagem doida poética, que foi terminada no estúdio mesmo. Último Dia da Guerra é pesadíssima, inspirada num depoimento de um participante da Segunda Guerra Mundial. A música que fecha o álbum é o primeiro single, Desgraça Capixaba, lançado no Natal de 2024, que fala “das ‘maravilhas’ do estado do Espírito Santo. Assuntos pesados, mas tem uma pegada de reggae”, conclui Fepas.

Entrevista | Sami Chohfi – “Fazer música independente é uma luta”

Neste sábado (17), o palco do Brazilian Bacon Day, em Uberlândia, será tomado por uma descarga de rock alternativo vindo direto de Seattle. O cantor e compositor Sami Chohfi faz sua estreia na cidade com um show intenso, emocional e cheio de personalidade, ao lado do baterista Marco Bicca e do baixista Anderson Formaggini. Com raízes brasileiras (é filho de pai brasileiro e casado com uma brasileira), Sami Chohfi traz na bagagem uma trajetória que passou por Estados Unidos, Costa Rica, Sudeste Asiático e Índia, reunindo influências que vão do grunge dos anos 90 ao rock melódico dos anos 2000. O show promete mesclar novos singles, favoritas dos fãs e releituras impactantes de clássicos do rock. “Não é só mais um show em festival. É daqueles momentos que ficam na memória”, diz o artista. Sami é o nome internacional da edição 2025 do evento, que também contará com apresentações de nomes consagrados do rock nacional, como Charlie Brown Jr., Biquíni e Ira!. Além da apresentação, Sami vem divulgando seu novo clipe, Enemy, uma produção familiar que emocionou até o diretor. O vídeo conta com a participação de seu sobrinho Logan, de apenas 10 anos, que surpreendeu ao entregar uma performance intensa em todas as cenas logo na primeira tomada. “Ele é natural. Interpretou um lado sombrio de si mesmo com uma entrega que nem adultos conseguiriam”, comenta Sami. A metáfora visual do clipe de Enemy aborda temas como saúde mental, autoconhecimento e superação. “Mostramos crianças enfrentando seus próprios ‘eus’ negativos. Todos nós temos esse lado sombrio. A mensagem é que podemos nos curar”, explica. Com um toque de simbolismo e emoção, o vídeo ainda traz a participação de sua irmã Tiffany — musicista como ele — e de uma de suas alunas de canto, Piper, que também surpreendeu como atriz. A composição da música que dá origem ao clipe também carrega peso emocional. Escrita no violão acústico, como todas as suas canções, a faixa surgiu em um momento de dúvidas pessoais e profissionais. “Fazer música independente é uma luta. Às vezes, você se pergunta se é bom o bastante. Essa música é sobre calar essas vozes internas”, revela Sami Chohfi. ServiçoBrazilian Bacon DayData: 17 de maio de 2025 (sábado)Local: Camaru – Av. Juracy Junqueira de Rezende, 100 – Uberlândia, MG Abertura dos portões: 14hClassificação: 18 anos Ingressos• R$ 150 – Área Premium Open Bar (4º lote – individual)• R$ 270 – Área Premium Open Bar (4º lote – combo 2 pessoas) Vendas online: Showpass

The Lemonheads libera single duplo Deep End / Sad Cinderella; ouça!

The Lemonheads está de volta com seu primeiro álbum inédito em quase duas décadas. Previsto para o outono no hemisfério norte, Love Chant marca um retorno ao pop quase perfeito que consagrou a banda, trazendo luz e sombra em igual medida. Antecipando o novo trabalho, o grupo lançou o single duplo Deep End / Sad Cinderella, acompanhado de um videoclipe produzido pela Surreal Hotel Arts. A faixa também ganhará uma edição limitada em vinil 12”, com apenas 500 cópias, disponível a partir de 13 de junho. Deep End é um turbilhão de riffs, com solos incendiários de J Mascis (Dinosaur Jr), em uma peça de punk pop atemporal que parece feita sob medida para pedir um cigarro emprestado. Coescrita com o parceiro australiano Tom Morgan (Smudge) e com participação de Juliana Hatfield, a música antecipa a volta dos Lemonheads à Austrália, com shows marcados ainda este mês. >> CONFIRA ENTREVISTA COM EVAN DANDO “Estou empolgado demais para voltar à Austrália, justo no momento do lançamento de músicas novas que venho preparando, incluindo um single escrito com o talentoso Tom Morgan. A Austrália sempre foi uma grande fonte de inspiração pra mim, e poder lançar novas faixas enquanto encerramos a celebração dos 30 anos de It’s a Shame About Ray e Come On Feel The Lemonheads parece um sonho. Encerrar esse ciclo em um lugar que considero como uma segunda casa é como ser abençoado para iniciar um novo momento”, comenta Evan Dando em comunicado enviado à imprensa. No lado B do single, uma releitura comovente de Sad Cinderella, do saudoso Townes Van Zandt, evoca a atmosfera dos duetos de Gram Parsons e Emmylou Harris. Com ecos de Harvest, de Neil Young, e do lirismo de George Jones, a faixa é um dueto frágil e dolorido entre Evan e a cantora Erin Rae — um tributo aos românticos incuráveis. Deep End e Sad Cinderella apresentam duas faces dos Lemonheads renascidos — um retorno maduro e comovente de uma banda lendária que ficou tempo demais longe dos holofotes.

Bad Bunny confirma show em São Paulo

O cantor Bad Bunny fará show em São Paulo, no dia 20 de fevereiro de 2026, no Allianz Parque. A venda de ingressos está prevista para começar na quarta-feira (7) para clientes Santander Private e Select e sexta-feira (9) para o público geral, por meio da Ticketmaster. Os preços variam entre R$ 267,50 (meia/cadeira superior) e R$ 1.075,00 (inteira/pit). Bad Bunny, que tem pouco mais de 10 anos de carreira, se tornou o cantor mais ouvido da América Latina em 2024. No mundo, ele só fica atrás de Taylor Swift. A turnê mundial DeBÍ TIRAR MáS FOToS dará vida ao álbum, imergindo totalmente o público em seu mundo e celebrando a essência e a cultura das raízes porto-riquenhas do artista. Esta turnê marca o retorno de Bad Bunny à Europa pela primeira vez desde 2019, à América Latina pela primeira vez desde que se tornou o principal artista em turnê em 2022 com sua World’s Hottest Tour e a países como Austrália, Brasil, Japão e mais pela primeira vez em sua carreira. * BAD BUNNY EM SÃO PAULOAllianz Parque – av. Francisco Matarazzo, 1.705, Água Branca, região oesteDia 20 de fevereiro de 2026A partir de R$ 535 em ticketmaster

Simple Minds encanta com nostalgia em show mergulhado nos anos 1980

Redescoberta pelas novas gerações com os superhits oitentistas Don’t You (Forget About Me) e Alive and Kicking, a banda escocesa Simple Minds voltou ao Brasil após 12 anos para um show único no Espaço Unimed, em São Paulo, no último domingo (4). Com a casa cheia, mas não lotada, Jim Kerr, Charlie Burchill e companhia brindaram o público com um set de 1h40 de duração, 17 músicas e com um foco maior no auge do grupo (1982 – 1995). Apenas duas faixas foram da fase seguinte, mas sem nenhuma inclusão do álbum mais recente, Direction of the Heart (2022). Estranhamente a primeira parte do show teve uma recepção morna do público, contrastando com a imagem que os artistas têm dos fãs brasileiros. Nas primeiras seis músicas, nada de muita euforia. Aos 65 anos, Jim Kerr não reduziu sua intensidade no palco. Dança, anda de um lado para o outro, mexe com o público o tempo todo. É o grande líder, apesar do guitarrista original, Charlie Burchill, também arrancar muitos aplausos. Mas a virada de chave do público começou com She’s a River, com a backing vocal Sarah Brown soltando o vozeirão, enquanto a baterista Cherisse Osei emendou um solo de bateria que arrancou aplausos e gritos dos fãs. Com o palco pavimentado, as coisas ficaram mais fáceis para Jim Kerr brilhar ainda mais. See the Lights e Once Upon a Time vieram em sequência, garantindo um retorno mais efusivo dos fãs. Mergulhando de cabeça no maior sucesso da carreira, o álbum Once Upon a Time (o único a alcançar um top 10 fora do Reino Unido), de 1985, o Simple Minds não tirou mais o pé do acelerador. Acabava uma música e engatava outra: I Wish You Were Here, All the Things She Said, Don’t You (Forget About Me) e Ghost Dancing. Dessa sequência arrebatadora, a única que não pertence ao discão dos escoceses é o super hit Don’t You (Forget About Me), que tem uma história curiosa na trajetória da banda. Composta pelo produtor musical Keith Forsey e o guitarrista Steve Schiff para o filme Clube dos Cinco (1985), a música foi oferecida para diversos artistas, mas todos recusaram. Os artistas a consideraram bobinha demais ou não tinham tempo para investir nela, caso de Bryan Ferry, do Roxy Music. O próprio Jim Kerr chegou a declarar que não estava interessado em uma composição sobre adolescentes norte-americanos. Felizmente, sua esposa na época, Chrissie Hynde, vocalista do The Pretenders, o convenceu de gravar a canção. O sucesso foi imediato! Don’t You (Forget About Me) entrou no início e fim do filme de John Hughes. O Simple Minds deixou de ser uma banda queridinha apenas no Reino Unido e se tornou um fenômeno mundial, incluindo anos depois o Brasil em sua rota pela primeira vez, quando se apresentou no Hollywood Rock 1988. A banda conseguiu aproveitar o hype até meados dos anos 1990, quando passou a perder força em meio ao surgimento de uma nova era do britpop, com nomes como Oasis, Blur, Pulp, entre outros. Mas a curiosidade é que a banda nunca encerrou as atividades. Fez algumas pausas curtas sem turnês, mas se manteve ativa. O sumiço não foi algo notado apenas por brasileiros. Em entrevista ao The Independent, em 2023, Jim Kerr falou sobre esse “isolamento não forçado”. “As pessoas me perguntavam: ‘a banda ainda está na ativa? Você ainda está na banda?’”. No entanto, as coisas mudaram após a pandemia. No ano passado, eles deram início à maior turnê desde os anos 1980, com shows esgotados na Inglaterra, Escócia, Estados Unidos, Canadá, além da participação em festivais até chegar à América do Sul. Voltando para o show em São Paulo, mais nostalgia na reta final. O Simple Minds incluiu mais três canções de Once Upon a Time: Ghost Dancing, que foi a deixa para o público pedir bis, o outro superhit Alive and Kicking, além de Sanctify Yourself, fechando o show. Confira setlist Waterfront The Signal and the Noise Speed Your Love to Me Big Sleep Hypnotised This Fear of Gods She’s a River (Drum solo) See the Lights Once Upon a Time I Wish You Were Here All the Things She Said Don’t You (Forget About Me) Ghost Dancing BIS Dolphins Someone Somewhere in Summertime Alive and Kicking Sanctify Yourself

Entrevista | Dope Lemon – “Sinto que Golden Wolf parece realmente meio ensolarado e divertido”

O músico australiano Angus Stone está de volta com um novo capítulo de seu alter ego sonoro, o Dope Lemon. Em entrevista exclusiva ao Blog n’ Roll, Stone falou sobre o lançamento do álbum Golden Wolf, uma obra que marca não apenas uma evolução musical, mas também uma nova fase estética e conceitual do projeto. Gravado em seu recém-inaugurado estúdio Sugarcane Mountain Studios, uma mansão dos anos 70 com vista para campos de cana-de-açúcar, o álbum reflete um mergulho ainda mais profundo em atmosferas cinematográficas e existenciais. A faixa-título, Golden Wolf, foi o ponto de partida criativo do disco e, segundo ele, é uma meditação sobre mortalidade, legados e o que levamos, ou deixamos, ao fim da vida. O contraste entre grooves ensolarados e atmosferas mais introspectivas, marca registrada do Dope Lemon, permanece presente, mas agora com uma nova maturidade lírica e sonora. E para os fãs brasileiros, há boas notícias: o Dope Lemon pretende incluir o país na próxima turnê. “Já estive no Rio de Janeiro quando tinha 16 anos e foi mágico. Espero voltar em breve. Me digam pra onde devemos voar, porque queremos estar aí.” Confira entrevista com Dope Lemon na íntegra Como você definiria essa nova fase sonora e estética do projeto?  É um trabalho de amor e cada disco é algo que você está constantemente aprendendo e crescendo. E esse disco para mim é isso. Parece apenas o próximo nível em que você está refinando seu conjunto de habilidades e as letras para mim são meu foco principal. Acabei de adquirir um novo estúdio de gravação aqui na Austrália chamado Sugarcane Mountain Studios. É uma mansão grande e linda dos anos 70 com vista para os campos de cana-de-açúcar. Parece que você está entrando em uma cápsula do tempo. E algo sobre isso para mim é ter um espaço onde parece que você está entrando em outro mundo, é como o que a música faz por mim. E imagino o que ela faz por outras pessoas quando você ouve uma música. Espero que ela te leve para longe e este espaço, faz isso por mim. Como foi o processo criativo de Sugarcat? Essa música surgiu antes ou depois do conceito de Golden Wolf? Tudo começou com Golden Wolf. Acho que essa música foi o catalisador para o que esse disco se tornou e se abriu para esse grande e lindo projeto que continuei e me certifiquei de ver até o fim. Seu álbum anterior, Kimosabè, refletia muito sobre sua juventude. Como foi essa transição de olhar para o passado para agora focar no futuro? Golden Wolf é sobre mortalidade e como eventualmente toda a nossa vida chegará ao fim. E acho que a música em si é sobre o que você faz quando chega lá e as coisas que você levará com você para o outro lado, quem é que o levará até lá, o que você deixará para trás. Para mim, é sobre essa transição para tentar fazer o melhor desta vida que podemos. E sim, espero que a próxima também.  Seu projeto solo tem uma identidade visual bem definida. Qual é o papel da estética e dos videoclipes na construção do universo do Dope Lemon? Quando era mais jovem, sonoramente, fui inspirado por um certo artista e isso afetou minha música. Mas mais agora, me tornei mais uma pessoa visual de certa forma. Quando escrevo, parece que estou caindo em um filme, sendo o protagonista. É tudo sobre filmes agora. Quando assisto algo, sou inspirado por cair naquele universo do que alguém criou visualmente. Você pensa em fazer um filme? Às vezes fazemos esses videoclipes realmente divertidos e a qualidade deles é realmente muito especial. E às vezes, obviamente, você tem apenas três minutos e meio a quatro minutos para contar uma história e geralmente você apenas se diverte com isso. Mas às vezes penso sobre como seria superdivertido talvez contar uma história que seja um longa-metragem. Ao longo da sua carreira, você trabalhou com nomes como Winston Surfshirt, Will Ferrell e Adam McKay. Existe alguma colaboração dos sonhos que ainda deseja realizar?  As colaborações têm sido uma jornada tão divertida. Toquei com Post Malone e Dua Lipa duas noites atrás. Ela me convidou para subir no palco e não sei, sinto que tem sido tão legal, que a música tem essa maneira linda de conectar as pessoas. E quando você é convidado para dividir o palco e colaborar com pessoas assim, isso realmente muda. Parece que o mundo é menor do que você pode imaginar e estamos todos conectados e a música tem uma maneira linda de unir as pessoas. O Dope Lemon sempre transitou entre um som mais ensolarado e grooves noturnos. Como você encontra esse equilíbrio dentro dos álbuns? Acho que cada disco muda de gênero, o clima também. Eles podem mudar bastante dramaticamente e também sutilmente, mas sinto que este parece realmente meio ensolarado e divertido. Isso me dá uma emoção quando o ouço. Seus fãs parecem ter uma conexão forte com o universo que você cria. Como você percebe essa relação e a maneira como sua música impacta as pessoas?  É muito legal quando alguém se aproxima de você na rua, um estranho, e ele te conta sobre como a música o afetou. É muito lindo para alguém compartilhar o que passou, seja triste ou cheio de alegria. Acho que é outro daqueles momentos em que você percebe o quão especial é que todos nós podemos nos conectar em uma coisa, que é a música. É uma espécie de linguagem universal que une todo mundo. Há planos para uma turnê internacional com esse novo álbum? O Brasil pode esperar uma visita em breve?  Sim, com certeza. Nós voamos ao redor do mundo no mês passado e fizemos alguns shows secretos. Agora estamos marcando datas para todos os lugares restantes. Espero que possamos ir para a América do Sul e outros lugares que já viajamos antes. Julia e eu já viajamos para lá antes e adoraríamos receber um

Polo & Pan anuncia show em São Paulo com a turnê Americas Tour 2025

Aclamada dupla francesa de música eletrônica, Polo & Pan retorna ao Brasil em 2025 com sua nova turnê, Americas Tour. O show acontece em São Paulo, no dia 12 de novembro, na Audio, prometendo uma noite de ritmos tropicais, sintetizadores retrô e uma imensa pista de dança com uma abordagem lúdica e refinada de house, disco e electro com o inconfundível toque francês. Formada por Paul Armand-Delille (Polo) e Alexandre Grynszpan (Pan), a dupla é conhecida por criar atmosferas contagiantes. Faixas como Canopée e Dorothy já se tornaram hinos essenciais em qualquer festa. Mas é nas apresentações ao vivo que a dupla realmente brilha e se conecta com o público em uma energia vibrante e mágica. Em março passado, Polo & Pan lançaram seu terceiro álbum, 22:22, pelos selos Hamburger Records e Ekler’o’shock. Sucessor dos elogiados Caravelle e Cyclorama, o disco traz 12 faixas imersas na estética French Touch, com colaborações especiais de Joseph Mount (Metronomy), Beth Ditto, Kids Return, PawPaw Rod e Arthur Teboul. Gravado majoritariamente em fita analógica no estúdio da dupla em Paris e com uso extensivo de instrumentos ao vivo, o projeto aposta em uma sonoridade atemporal, lúdica e refinada. Uma colisão elegante entre disco, pop e house. POLO & PAN – AMERICAS TOUR 2025 Realização: T4F Data: 12 de novembro (quarta-feira) Local: Audio (Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca, São Paulo – SP, 05001-100) Abertura da casa: 19h Início dos shows: 21h Classificação etária: 10 a 15 anos acompanhado dos responsáveis legais e a partir de 16 anos, desacompanhado. Menores de 10 anos não entram. Ingressos – De R$190,00 (meia-entrada pista lote promocional) a R$ 450,00 (inteira camarote). Pré-venda exclusiva “Polo & Pan”: de 30/4, às 10h, até 1/5, às 10h Venda Geral: 1/5, às 10h

Ira! fará dois shows na Vibra São Paulo em maio

Celebrando 20 poderosos anos do lançamento do clássico álbum Acústico MTV, o Ira! está na estrada com turnê especial em que revive o repertório deste trabalho, que vendeu praticamente 1 milhão de cópias. Nos dias 9 e 10 de maio, a banda formada por Nasi (voz), Edgard Scandurra (violão), Johnny Boy (teclados), Evaristo Pádua (bateria), Daniel Scandurra (baixolão), Jonas Moncaio (tchello) e Juba Carvalho (percussão) se apresenta, no palco da Vibra São Paulo, a partir das 22h. A primeira data será em formato pista. Já o segundo show, será no formato mesa, e conta com o setor O Girassol, em que cada ingresso dá direito a um kit exclusivo (pôster autografado, DVD Ira! Folk, Girassol, voucher do restaurante Praça São Lourenço e sacola personalizada). Os últimos ingressos estão à venda pela plataforma Uhuu.com e nas bilheterias da Vibra São Paulo, Teatro Bradesco e Teatro Sabesp Frei Caneca. Em 2004, o Ira! tomou o mercado da música do Brasil com o lançamento de seu meteórico álbum Acústico MTV, figurando entre os cinco projetos mais bem-sucedidos comercialmente do projeto no Brasil, de todos os tempos. Neste show revigorado, diversos hits do Acústico MTV serão executados como O Girassol, Eu Quero Sempre Mais e Tarde Vazia. Essas composições estouraram o projeto e alavancaram a banda para um sucesso que fez com que a turnê rodasse todo o país durasse quase três anos. O projeto também apresenta os grandes clássicos como Envelheço na Cidade, Dias de Luta, Flores em Você, Nucleo Base, 15 Anos, dentre outras como Flerte Fatal, Ciganos, Poço de Sensibilidade, Por Amor – composição do saudoso Zé Rodrix – e Pra Ficar Comigo, versão do Ira! para Train in Vain (Stand By Me), do The Clash, que a banda acabou incorporando até hoje em seu show elétrico.