Junto com anúncio de oito shows extras no Brasil, Guns n’ Roses promete dois singles novos

O Guns n’ Roses lançará duas novas músicas: Nothin’ e Atlas pela Geffen Records no dia 2 de dezembro. Marcando seus primeiros lançamentos desde 2023, essas novas canções se juntam a The General e Perhaps como adições essenciais aos repertórios da nova etapa da turnê mundial. O anúncio chega dias depois do lançamento do box de luxo Live Era ’87-’93 do Guns n’ Roses, uma edição limitada com áudio remasterizado e arte repaginada. Com apresentações já anunciadas em festivais no México, Brasil e Reino Unido, a turnê de 31 datas contará com uma etapa europeia com shows na Polônia, Irlanda, Holanda, Alemanha, Bélgica e França, antes do Guns N’ Roses retornar à América do Norte para uma série de apresentações pelos Estados Unidos e Canadá.
Guns n’ Roses confirma mais oito shows no Brasil; veja datas e locais

O Guns N’ Roses anunciou uma nova etapa da turnê Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things no Brasil. Além de se apresentar no Monsters of Rock, no dia 4 de abril, no Allianz Parque, o Guns n’ Roses confirmou mais oito shows em abril de 2026: 1/4, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre; 7/4, no Centro Regional de Eventos, em São José do Rio Preto; 10/4, no Engenhão, no Rio de Janeiro; 12/4, no Estádio Estadual Kleber José de Andrade, em Vitória; 15/4, na Arena Fonte Nova, em Salvador; 18/4, na Arena Castelão, em Fortaleza; 21/4, no Estádio Governador João Castelo (Castelão), em São Luís; e 25/4, no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), em Belém. O novo giro pelo país é resultado do estrondoso sucesso de público e crítica registrado neste ano, quando a banda lotou estádios, quebrou recordes e mobilizou fãs de todas as regiões do Brasil pedindo novas apresentações. Com Axl Rose, Slash e Duff McKagan em plena forma, o Guns N’ Roses retorna ao Brasil com um repertório repleto de hinos atemporais — como Sweet Child O’ Mine, Welcome to the Jungle, Paradise City e November Rain — em uma performance explosiva que promete repetir — e superar — a energia que conquistou o público brasileiro. Mais informações sobre vendas de ingressos para os shows do Guns N’ Roses serão divulgadas em breve pelos canais oficiais.
Lendário Jimmy Cliff morre aos 81 anos

Lenda do reggae jamaicano, Jimmy Cliff morreu aos 81 anos, segundo comunicado publicado nesta segunda-feira (24) em sua conta oficial no Instagram. A nota, assinada pela esposa, Latifa, informa que o artista “cruzou para o outro lado após uma convulsão seguida de pneumonia”. No texto, ela agradece familiares, amigos, artistas, colegas de trabalho e fãs que acompanharam a trajetória do músico. “Seu apoio foi sua força ao longo de toda a carreira. Ele apreciava profundamente cada fã”, escreveu. Latifa também mencionou o trabalho do Dr. Couceyro e da equipe médica que cuidou do cantor durante o período crítico. O comunicado, assinado por Latifa, Lilty e Aken, pede respeito à privacidade da família e afirma que mais informações serão divulgadas posteriormente. Jimmy Cliff, conhecido por clássicos como Many Rivers to Cross e The Harder They Come.
The Brian Jonestown Massacre volta a São Paulo nesta sexta

Após um show sold out na estreia no Brasil em 2023, The Brian Jonestown Massacre, um dos nomes mais importantes do neo psicodelismo liderado pelo criativo multi-instrumentista e vocalista Anton Newcombe, retorna a São Paulo nesta sexta-feira (28), no Espaço Usine (antigo Clash Club). A realização é da Maraty. Duas atrações nacionais, o hitmaker Odair José e a banda sensação do underground paulistano Ema Stoned, farão a abertura. Os ingressos continuam à venda no site da Fastix. Formado em 1990, o The Brian Jonestown Massacre é uma fusão intensa e prolífica de folk, eletrônica, psicodelia, blues e garage rock, um dos nomes mais importantes do neo psicodelismo mundial. A banda é liderada pelo criativo multi-instrumentista e vocalista Anton Newcombe, uma vez destacado pelo Grammy como um artista “indomável”, independente e extremamente criativo. Ele frequentemente cita influências de The Rolling Stones, Velvet Underground e My Bloody Valentine. O TBJM tem fama de shows intensos, “imersivos” e até imprevisíveis, como o público brasileiro pode conferir na apresentação de estreia da banda no país, em 2023. O show foi gravado na íntegra, em registro profissional, e pode ser conferido no canal de Youtube de André Barcinski. Serviço: The Brian Jonestown Massacre em São Paulo + Odair José e Ema Stoned Data: 28 de novembro de 2025 (sexta-feira) Horário: 18h (abertura da casa) Local: Espaço Usine (R. Barra Funda, 973 – Barra Funda, São Paulo – SP) Ingressos Valores em 2º lote: R$250,00 (Meia Estudante), R$ 260,00 (Meia Solidária – mediante doação de um 1 kg de alimento não perecível), R$ 440,00.
Siena Root, pioneira do rock vintage da Suécia, faz três shows e duas sessões de autógrafos no Brasil

O Siena Root, quarteto sueco pioneiro do rock vintage, enfim desembarca no Brasil neste fim de ano para três apresentações como parte da turnê mundial do álbum duplo ao vivo Made in KuBa, um registro lançado para consagrar o ótimo momento da atual formação. Com realização da Abraxas, a inédita vinda do Siena Root contempla dois shows em São Paulo. O primeiro é domingo (30) no Fabrique Club, junto à banda japonesa Boris em evento já sold out (produção conjunta entre Powerline Music & Books, Abraxas e Maraty). O outro é dia 2 de dezembro, em apresentação solo no La Iglesia, com o Hammerhead Blues na abertura. Neste show extra, os suecos farão uma apresentação maior e exclusiva. Os suecos, antes, se apresentam no sábado (29) no Rio de Janeiro, no La Esquina (Lapa), a partir das 20h. A banda de abertura é a Muladhara, do selo da Abraxas Records. Tarde de autógrafos Os suecos ainda participam de duas tardes de autógrafos, ambas com entrada gratuita. No Rio de Janeiro, os fãs poderão encontrar com a banda para tirar fotos e autografar itens no dia 28 de novembro, a partir das 15h, na rua Conde do Bonfim, 346 (loja 107, no subsolo). Em São Paulo, será dia 1º de dezembro, a partir das 13h, no loja London Calling, na Galeria do Rock.
Com formação de peso, Angra celebrará os 25 anos de Rebirth no Bangers Open Air

A formação Nova Era do Angra se reunirá no Bangers Open Air 2026. A banda foi a escolhida para ser headliner do segundo dia (26 de abril). O espetáculo criado especialmente para o festival será dividido em duas partes, simbolizando diferentes fases do grupo que se tornou referência mundial do power metal. A apresentação, única no Brasil, reunirá no mesmo palco a formação Nova Era que marcou a fase do renascimento da banda em Rebirth, com Edu Falaschi, Kiko Loureiro, Rafael Bittencourt, Felipe Andreoli e Aquiles Priester dividindo o palco com os atuais integrantes do grupo. O espetáculo será dividido em duas partes distintas, cada uma representando um período marcante na trajetória desse verdadeiro bastião do heavy metal brasileiro, com destaque para a Nova Era. A reunião celebra os 25 anos de Rebirth, álbum que reposicionou o Angra no topo após um período turbulento e que, ao lado de Temple of Shadows e Aurora Consurgens, consolidou internacionalmente a segunda fase do grupo após o período inicial com o saudoso Andre Matos em Angels Cry (1993), Holy Land (1996) e Fireworks (1998). Já a fase contemporânea estará representada pelos discos Secret Garden (2014), Ømni (2018) e Cycles of Pain (2023). Os ingressos para curtir o Angra no Bangers Open Air estão disponíveis através do Clube do Ingresso. Consulte valores, condições e setores disponíveis no site Clube do Ingresso. SÁBADO, 25 DE ABRIL DE 2026 TWISTED SISTERIN FLAMESBLACK LABEL SOCIETYKILLSWITCH ENGAGEJINJERFEAR FACTORYEVERGREYTANKARDAMHONSLAUGHTFEUERSCHWANZCRYPTAVIOLATORLUCIFERKORZUSOVERDOSEHANGARSEVEN SPIRESMARENNAOZZY TRIBUTESCHOOL OF ROCK DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2026 ANGRA REUNIONWITHIN TEMPTATIONSMITH/KOTZENWINGERAMARANTHENEVERMOREPRIMAL FEARELUVEITIEDIRKSCHNEIDERCRAZY LIXXROY KHANPROJECT46VISIONS OF ATLANTISNOTURNALLCOBRA SPELLSILVER DUSTTROVÃOMALVADAPARADISE IN FLAMESCHAOS SYNOPSISCLASH BULLDOG’S
“Queixo Novo”: Supla critica exageros estéticos em novo videoclipe

Supla divulgou o videoclipe da música Queixo Novo, que faz parte de seu 20º álbum de estúdio, Nada Foi em Vão. O vídeo protagonizado por Supla e Os Punks de Boutique, ironiza os exageros da era dos procedimentos estéticos e reflete sobre o uso da inteligência artificial. A produção aposta no humor para destacar situações em que a busca, a qualquer custo, pela aparência “perfeita”, acaba ultrapassando limites. O artista, que assina a direção criativa ao lado da diretora do videoclipe, Victoria Brito, se diverte com a situação. Whatever makes you happy, baby!, brinca Papito, que ao ser questionado sobre a dose de sarcasmo do vídeo, completa: “Tem um pouco”. O lançamento reforça a estética cheia de personalidade do Supla e Os Punks de Boutique, apresentada no álbum Nada Foi em Vão (2025). Com 15 faixas, o disco foi disponibilizado recentemente em vinil cor-de-rosa.
Joabe Reis funde UK Garage e jazz contemporâneo no single Simbiose

O trombonista e compositor Joabe Reis prepara o terreno para o lançamento de seu novo álbum, Drive Slow – A Última das Fantasias, com o single Simbiose, que chegou em todas as plataformas digitais pela Batuki Records. Celebrando o mês da Consciência Negra, Joabe Reis exalta a cultura da rua unindo UK Garage a música urbana brasileira, fortemente influenciado pela sua última visita e apresentação a Londres, em show esgotado no Ronnie Scott’s. A faixa é uma amostra do disco que será lançado em janeiro de 2026 e encapsula perfeitamente a proposta artística que Joabe vem construindo: uma ponte entre a sofisticação do jazz e as sonoridades contemporâneas. O single traz parceria com um dos mais brilhantes pianistas da atualidade, Eduardo Farias. “Uma composição e produção minha em parceria com meu irmão Marcelo De Lamare. Essa faixa marca uma nova fase, conectando ritmos brasileiros a influências internacionais como Garage UK, funk e o jazz moderno, sem perder a essência da música brasileira”, conta Joabe.
Soma Soma estreia o disco Nem Toda Flor, que planta o Brasil em terras britânicas

O grupo Soma Soma estreou o álbum Nem Toda Flor. O trabalho, que ganha vida a partir de pausas e transformações, foi gravado na cidade de Bristol, na Inglaterra, em um estúdio localizado nos fundos do The Jam Jar. É o mesmo espaço em que o grupo costumava ensaiar. Ao longo de nove canções, o LP traduz a maturidade criativa e a harmonia coletiva adquirida por seus integrantes, que constroem juntos uma ponte entre o velho continente e as sonoridades brasileiras. Marcado por arranjos ousados e uma produção que valoriza o som orgânico, o projeto busca reafirmar a força do Soma Soma como um dos grupos mais inventivos da diáspora brasileira. Liderada pelo vocalista e guitarrista brasileiro Artur Tixiliski, radicado na Inglaterra há mais de duas décadas, a banda propõe uma viagem musical que atravessa o mundo entre paradas que incluem o samba rock, partido alto, afoxé, swingueira, axé e maracatu. Seu segredo está na mescla de tradições afro-brasileiras com camadas de jazz espiritual, afrobeat e mais fusões globais. Todos esses ritmos são trazidos à baila de maneira orgânica, de um jeito caro à formação da banda. Ao longo de sua trajetória, Tixiliski vem unindo forças com instrumentistas e estudiosos musicais a fim de criar intersecções entre a alma brasileira, a vivência inglesa e toda referência que se faça bem-vinda a partir de outros cantos do mundo. Formada por Jonny Pryor (guitarra), Oli Mason (bateria), Jake Calvert (percussão), Rory Macpherson (saxofone), Joe Bradford (trombone), Piers Tamplin (saxofone, clarinete baixo e flauta) e Stevie Toddler (baixo e vocais de apoio), além de Artur, a Soma Soma se revela uma celebração da pluralidade rítmica e emocional. Mais do que isso: uma big band contemporânea que calca sua identidade na potencialidade da música progressiva em acessar a alma do Brasil e ainda assim estar aberta ao diálogo com o mundo. O título, que vem da frase Nem toda flor floresce o ano todo, é também uma metáfora sobre ciclos, emoções e a necessidade de respeitar o próprio tempo. “Nem Toda Flor, o álbum, nasceu da pausa que o mundo viveu durante a pandemia de covid-19. Eu e Artur tínhamos bebês recém-nascidos, mas ainda assim encontramos tempo para seguir compondo com o resto da banda. Era um período de reflexão e de reconexão com o essencial — e foi nesse espírito que as músicas surgiram”, conta Jonny Pryor, um dos integrantes do projetos. Haja vista, cada faixa carrega uma história. O Mundo Parou, escrita durante uma visita ao Brasil, pulsa entre a tensão e a esperança. Inspirada por Bebeto e Antônio Carlos & Jocafi, a canção transforma a quietude do isolamento social em groove, com letras que refletem sobre trabalho, tempo e reconexão com a família. Já Se Eu Fosse Um Homem Sem Amor é uma canção de duas notas que se expande em sentimento, nascida da tentativa de simplificar o entorno e deixar que apenas seu ritmo guie. Influenciada pela batida dos Arróxa Drummers, a estreia traz um groove denso e apaixonado sobre criar vida a partir do amor. Em Yelda, Artur Tixiliski se inspira no romance O Caçador de Pipas, do romancista afegão Khaled Hosseini, para transformar a noite mais longa do inverno persa em metáfora da espera e do desejo. Parquinho, por sua vez, reflete o tempo vivido entre a incerteza da paternidade, com o som das correntes de um balanço infantil se transformando em base rítmica para uma peça de tom jazzístico. Pressa, na sequência, homenageia a cena de jazz de Bristol com compassos irregulares e metais exuberantes, lançando luz sobre o aprendizado coletivo da desaceleração com fins de reencontro do propósito. O álbum também se abre ao protesto e à espiritualidade. Treta é um maracatu político, escrito a partir de um antigo riff de autoria de Tixiliski, em parceria com o compositor Hércules Lacovic. É uma resposta à sua frustração com o autoritarismo e a crise ambiental provocada pelo governo de Jair Bolsonaro (2019–2022). Laranjeiras, lançada como single antecipado, é um samba psicodélico que homenageia o bairro carioca e o espírito solar do Brasil, enquanto Nem Toda Flor Floresce o Ano Todo funciona como um mantra sobre autocompaixão, inspirado nos cantos responsivos do samba de coco. O encerramento, que se dá com O Menino e o Pandeiro, flutua entre rumba e samba, celebrando o aprendizado, a leveza e a continuidade, aspectos que nos abrem as portas do futuro. Entre raízes e experimentação, Nem Toda Flor se revela um disco centrado no ato de florescer apesar das intempéries, com a consciência de que até o silêncio faz parte da música. A obra surge como fruto de uma longa semeadura, que plantou o Brasil no interior de cada integrante, mas também de quem a escuta. Honesto em sua proposta, o álbum ganha profundidade justamente por não buscar complexidades ao despertar sentimentos. Cultivado a várias mãos, o repertório foi regado e cuidado para dialogar com muito mais do que os ouvidos estrangeiros fascinados pelas referências estrangeiras estão acostumados. Aqui, a intenção é se conectar com a essência brasileira que nos leva a dar frutos em qualquer lugar do mundo.