Ouça em primeira mão! Lado Blue lança álbum de estreia

Estilhaços é o primeiro disco da Lado Blue, banda de rock formada por Michelle Marques, Matheus Leche e Pedro Emanuel em Montes Claros, Minas Gerais. Com nove faixas, o álbum – que está sendo lançado hoje (05) – percorre temas como vivências afetivas, dores geracionais, saúde mental e as pressões da vida contemporânea, traçando um caminho sonoro que atravessa o blues, o grunge, o indie e o rock alternativo. A construção do disco começou com Lava, primeira música escrita por Michelle, vocalista da banda. A faixa havia sido registrada inicialmente em formato live session e passou a integrar os shows da banda. Durante esse processo “(…) chegamos em nove músicas prontas que deram vida ao Estilhaços”, conta Michelle. A escolha do título veio do entendimento coletivo de que essas composições partiam de fragmentos: experiências pessoais, rupturas, angústias e afetos atravessados por um tempo de desgaste emocional. Concebido com o propósito de expressar uma sonoridade direta e crua, próxima à linguagem dos ensaios, o repertório, em maior parte, retrata experiências pessoais da vocalista. “As músicas que abordam temas de relacionamento sempre trazem o ponto de vista de uma relação homoafetiva ou sáfica”, afirma Michelle. A gravação aconteceu em 2024 no Estúdio Casa, em Montes Claros (MG), com produção de Tiago Fonseolli. “Ele entendeu bastante como a gente queria soar e conseguiu captar os timbres e os sons que a gente queria pra cada música”, comenta. Marcado pelas influências de blues, que atravessam a construção harmônica e a sonoridade do álbum em diálogo com o grunge, o indie e o rock alternativo, Estilhaços também reflete referências da banda a artistas como Pitty, Supercombo, The Pretty Reckless, Arctic Monkeys, Cleopatrick e Nirvana. O disco conta com a participação de Renê Veloso, músico de Montes Claros que colaborou com arranjos de gaita nas faixas Lava e Danço Com Você.  O lançamento de Estilhaços é acompanhado pelo videoclipe do single Fracasso, cuja proposta visual aborda a exaustão provocada pela rotina e a desconexão com a realidade, tendo a música como ponto de escape e identificação. Nessa produção audiovisual independente, o roteiro foi assinado por Pedro Emanuel — baixista da banda, formado em cinema pela PUC-BH — e a direção ficou a cargo de Túlio Gustavo, que incorporou referências visuais da série Severance (Ruptura), com uso de luzes frias e cenários minimalistas. O clipe foi filmado em Montes Claros (MG), em junho de 2025, com realização viabilizada por meio da Lei Paulo Gustavo. Faixa a faixa Fracasso aborda a sensação de inadequação diante das exigências da vida adulta e da lógica da produtividade. O arranjo tem influência do indie e do pop.  Estilhaços dá nome ao disco e apresenta referências de blues e bluegrass, especialmente nas linhas de guitarra. A letra trata da saúde mental e da ideia de desistência da vida como tema. Lava é a faixa considerada mais bluesy do disco. Organizada em compasso de slow blues, a canção tem como tema a sexualidade sáfica e conta com a participação do gaitista Renê Veloso. Evaporar é inspirada no filme “Gia” (1998). A composição surgiu após Michelle Marques assistir ao longa e se impactar com a personagem interpretada por Angelina Jolie — uma modelo lésbica que enfrenta dependência química e instabilidade emocional. A letra reflete esse universo, abordando temas como vício, descontrole e isolamento. A sonoridade é mais carregada, com arranjos de slide nas guitarras e um clima denso em contraste com outras faixas do disco. Meio Amargo trata de tentativas de preenchimento afetivo diante da solidão. A música tem estrutura baseada em riffs distorcidos e andamento direto. A faixa já havia sido gravada anteriormente por outro projeto da compositora, com outra voz. No disco da Lado Blue, recebeu uma nova interpretação, agora com a própria compositora nos vocais. No Escuro discute o envolvimento afetivo que persiste mesmo diante da tentativa de manter distanciamento. A estrutura alterna momentos de suspensão e intensidade, com riffs marcados, pausas e distorções que acompanham o movimento da letra. Um Pouco Mais trata de um relacionamento homoafetivo vivido em segredo. A letra descreve o medo da exposição familiar e o limite que isso impõe ao afeto. Musicalmente, aproxima-se de uma estrutura pop e é uma das faixas mais melódicas do disco. Mofo aborda estados depressivos e perda de sentido. A letra descreve uma sensação de apagamento e afastamento da própria identidade. O arranjo se aproxima do rock alternativo, com uso de delay, ambiências mais longas e o solo de guitarra mais extenso do álbum. É também a faixa de maior duração. Danço Com Você encerra o disco com uma cena doméstica entre duas pessoas. A letra descreve um momento de cuidado cotidiano, sem recorrer à narrativa explícita. A música tem participação de Renê Veloso na gaita, que reaparece com arranjos que acompanham a melodia vocal.

David Byrne lança single What Is The Reason For It? em parceria com Hayley Williams

Nesta sexta-feira (5), David Byrne lançará seu aguardado álbum Who Is The Sky? via Matador Records. O mais recente single do disco, What Is The Reason For It? feat. Hayley Williams, chegou hoje. Marcada pela envolvente troca vocal entre Byrne e Williams, do Paramore, What Is The Reason For It? busca compreender o amor de uma forma que a lógica raramente consegue alcançar (“does it do something useful? / nobody understands it”). Nascido de uma colaboração criativa entre David Byrne e o artista Dustin Yellin, o videoclipe de What Is The Reason For It? utiliza tecnologia de ponta em inteligência artificial para animar mais de 20 desenhos originais de Byrne. O projeto reflete o interesse de Yellin em explorar novas tecnologias para dar vida a imagens estáticas. Who Is The Sky? é o primeiro álbum de Byrne desde o aclamado American Utopia (2018), posteriormente adaptado em um musical de sucesso na Broadway e em um filme da HBO dirigido por Spike Lee. O novo trabalho foi produzido pelo vencedor do Grammy Kid Harpoon (Harry Styles, Miley Cyrus), com arranjos de 12 faixas a cargo dos integrantes do ensemble de câmara nova-iorquino Ghost Train Orchestra. Entre as participações especiais estão Hayley Williams (Paramore), St. Vincent e Tom Skinner (baterista do The Smile). O álbum foi introduzido pelo contagiante primeiro single Everybody Laughs, que define o tom de Who Is The Sky? com seus temas universais sobre conexão humana e o potencial de união social diante do cenário caótico do mundo. “Na minha idade, pelo menos para mim, surge uma atitude de ‘não ligar para o que os outros pensam’,” reflete Byrne sobre o espírito por trás de Who Is The Sky?. “Posso sair da minha zona de conforto com a consciência de que já sei mais ou menos quem eu sou e o que estou fazendo. Dito isso, cada novo conjunto de músicas — cada música, na verdade — é uma nova aventura. Sempre há um pouco daquela sensação de ‘como eu faço isso?’ Descobri que nem toda colaboração funciona, mas, quando funciona, geralmente é porque consigo transmitir de forma clara o que estou tentando fazer. Espero que a outra pessoa entenda isso e, como resultado, acabamos unidos, seguindo juntos em direção ao mesmo lugar desconhecido.”

Kneecap lança single Sayōnara, em colaboração com Paul Hartnoll

O Kneecap lançou o videoclipe de Sayōnara, uma faixa inédita e independente escrita e gravada em colaboração com Paul Hartnoll, do Orbital. Dirigido por Finn Keenan, o vídeo conta com a participação de Jamie-Lee O’Donnell, conhecida por seu papel como Michelle na aclamada série Derry Girls. “Tive o melhor momento filmando o videoclipe de Sayōnara. Além de ser uma faixa absolutamente incrível, o vídeo — intenso e ao mesmo tempo eufórico — certamente será lembrado. A criatividade e a visão do diretor Finn criaram um ambiente fantástico para todos nós construirmos algo realmente especial. Fiquei muito feliz por ter sido convidada a participar deste projeto, especialmente por já ser uma grande fã da música do Kneecap e admiradora do trabalho deles como um todo”, comentou Jamie-Lee O’Donnell sobre sua participação no vídeo. Além do lançamento digital de Sayōnara, a faixa também estará disponível em um vinil 12” duplo lado A, junto com o hino de verão The Recap, no qual o trio de West Belfast colaborou com o produtor de drum & bass Mozey (via Rinse). O vinil de 12” estará disponível nas cores verde e preto. A edição em vinil verde, que estava disponível exclusivamente pelo grupo do Kneecap no WhatsApp, já esgotou na pré-venda, enquanto a versão preta está disponível para pré-venda agora e será lançada amplamente no varejo em 10 de outubro. Ouça Sayōnara, do Kneecap

Sergio Sacra mostra rock cru emotivo em Meu Maior Fardo é Você

O músico sergipano Sergio Sacra lançou o single Meu Maior Fardo é Você, segundo trabalho inédito desde o álbum de estreia Duvide dos Astros. A canção é definida pelo próprio artista como um rock em sua mais pura essência, trazendo guitarras marcantes, um instrumental carregado e uma melodia intensa. O clipe da faixa será lançado no próximo dia 10. “Estou me afastando um pouco do folk que explorei no primeiro álbum e me reconectando com o rock que já fiz antes, mas agora com a maturidade das letras do momento presente”, afirma. A faixa tem origem ainda no período da banda Origami Aquém, mas só agora ganhou vida própria. “Gravei sem tanta convicção, mas o produtor e os músicos adoraram o resultado. Com o tempo, passei a enxergar a força da música também”, conta. A letra fala sobre rancor e inconformidade diante de atitudes de pessoas que parecem sempre agir contra você. Embora alguns possam associar a um tema amoroso, a intenção é mais ampla: uma catarse emocional, como se fosse um sermão diante de quem insiste em complicar a vida alheia. O lançamento reúne músicos parceiros de longa data. Sacra toca guitarra base, faz os vocais e é o autor da letra: Vivico (bateria), Vítor Brito (guitarra solo), Igor Kineli (backing vocals) e Daniel Hamtaro (teclados). A produção, mix e master é assinada por Vivico no estúdio Doghouse Audio, em Aracaju (Sergipe). Ouça Meu Maior Fardo é Você

Kacey Musgraves promete set com mais pedidas pelos fãs na Audio

A cantora Kacey Musgraves desembarca no Brasil para presentar os fãs com um show solo inédito em São Paulo, no dia 28 de setembro, na Audio. Como parte da sua aclamada Deeper Well World Tour, em celebração ao álbum Deeper Well (2024), Musgraves promete uma noite repleta de emoção e autenticidade. Em entrevista ao POPline, ela revelou que o setlist será parcialmente moldado com as sugestões dos fãs. O repertório do show será uma celebração tanto de seus últimos lançamentos quanto de grandes sucessos que marcaram sua trajetória. Canções como The Architect, elogiada por sua escrita refinada e considerada uma das melhores do ano, e faixas do repertório mais amadurecido do álbum Golden Hour — Slow Burn, Butterflies, High Horse, Rainbow e Space Cowboy — devem ganhar destaque e emocionar. Golden Hour é amplamente reconhecido como sua obra-prima, elogiada por críticos e fãs. “A setlist é surpresa, mas acho que quando se coloca tudo junto todo mundo sai feliz. Não é tarefa fácil montar o repertório, mas prometo fazer o meu melhor para tentar atender a todos os pedidos”, declarou a cantora para o Popline. Além do espetáculo na Audio, Kacey Musgraves também se apresenta no dia 27 de setembro no Jaguariúna Rodeo Festival, evento tradicional que mistura cultura sertaneja e country contemporânea no interior de São Paulo. Será sua estreia no Brasil.

Chase Atlantic anuncia três shows no Brasil; veja datas e locais

O Chase Atlantic anunciou sua turnê Lost In South America, logo após o lançamento de seu mais recente single, Facedown. Produzida pela Live Nation, a turnê exclusiva passará por cinco cidades, começando em 9 de novembro na Suhai Music Hall, em São Paulo, seguindo para Porto Alegre (KTO Arena, 11 de novembro), Rio de Janeiro (Qualistage, 13 de novembro), Santiago (Movistar Arena, 17 de novembro) e encerrando em Buenos Aires (C Art Media, 19 de novembro). Com mais de 8 bilhões de streams, o Chase Atlantic lançou recentemente seu single Facedown como uma extensão de seu quarto e mais recente álbum, Lost in Heaven. A venda de ingressos para o público geral estará disponível a partir desta quarta-feira (3), começando às 10h online e às 11h na bilheteria oficial. Os ingressos, que podem ser adquiridos em até 3x sem juros, estarão disponíveis online e na bilheteria oficial (sem taxa de serviço).

Bad Religion assume lugar do Sex Pistols no The Town; entenda

O The Town anunciou uma troca de última hora no lineup: sai Sex Pistols, entra Bad Religion no próximo domingo (7), dia que o Green Day será o headliner do palco Skyline. Ainda há uma informação desencontrada sobre a baixa do grupo britânico. Enquanto a banda revelou que Steve Jones quebrou o pulso, o festival indicou um problema de saúde com o vocalista Frank Carter. Formado em Los Angeles, o Bad Religion atravessa gerações e é considerada uma das mais influentes do punk mundial. São mais de 40 anos de carreira, sempre com uma voz crítica e coerente, com letras afiadas sobre política, sociedade e injustiça social. O vocalista Greg Graffin é reconhecido por transformar inquietações intelectuais em hinos punks. Em 1982, lançaram o disco de estreia How Could Hell Be Any Worse, um marco do punk melódico, rápido e combativo, que definiu o estilo da banda. De lá para cá, vieram outros 16 álbuns de estúdio, mais de cinco milhões de discos vendidos e uma coleção de clássicos como: American Jesus, Sorrow, Infected, Punk Rock Song, You, 21st Century (Digital Boy), entre muitas outras. O show do Bad Religion no The Town promete ser uma verdadeira celebração da força, da consciência crítica e da energia visceral do punk rock. Com harmonias vocais poderosas, riffs acelerados e letras que provocam reflexão, a banda garante um espetáculo eletrizante, recheado dos maiores sucessos de sua carreira. Uma apresentação para fazer o público vibrar do início ao fim, reafirmando no maior festival de música, cultura e arte de São Paulo, o legado de uma das bandas mais influentes do gênero.

Com violinista inspirado, Yellowcard entrega show repleto de hits em SP

A quantidade de fãs com a camisa da banda já deixava claro desde cedo quem era o dono da noite no sideshow do Wanna Be Tour, no Tokio Marine Hall, em São Paulo: Yellowcard. Sem exagero, era uma proporção de dois a cada três entre os trajados com “uniformes” das bandas da noite. Banda que veio na esteira do boom do pop punk do fim dos anos 1990, o Yellowcard estourou pra valer no Brasil em 2003, quando lançou o quarto álbum de estúdio, Ocean Avenue. Com o apoio da Capitol (Universal), o alcance foi muito maior. O disco trouxe alguns hits memoráveis, como a faixa-título, Way Away, Only One e Breathing. Esse conjunto de singles com refrões fortes elevou o grupo para outro patamar. No show desta sexta-feira, nada de poupar na hora de gastar os hits: Only One abriu a apresentação, enquanto Breathing veio na terceira posição. Entre elas, Lights and Sounds, single principal e título do álbum seguinte, de 2006. O ritmo do show também agrada. Foi pouco mais de uma hora no palco, com algumas pequenas interações com os fãs e uma sequência absurda de sing along dos fãs do início ao fim. Por mais que os olhares dos fãs fiquem quase todos no vocalista e guitarrista Ryan Key, que parece uma versão punk live action do Tintin, o violinista Sean Mackin rouba muito a cena. É impossível pensar em um violinista tão animado e divertido como ele. Único membro oficial da banda, Mackin venceu um câncer de tireoide no início da década passada após uma forte campanha de apoio dos fãs. E essa relação permanece ainda mais forte. Todos sabem que ele é o maestro da bagunça do Yellowcard. Vale destacar que a banda tocou três canções do álbum Better Days, que ainda nem saiu, mas os singles foram muito bem recebido pelos fãs, com destaque para Bedroom Posters, que teve até coro especial da plateia. Neste sábado (30), o Yellowcard se apresenta a partir das 19h17, no palco It’s Not A Phase, no Allianz Parque. Setlist  *Top Gun Anthem*Only OneLights and SoundsBreathinghonestly iBelieveWay AwayLight Up the SkyBedroom Posters*Rocky Theme*FightingRough Landing, HollyEmpty ApartmentKeeperFor You, and Your DenialAwakening Bis:With You AroundBetter DaysOcean Avenue

Com muita carisma e hits, Story of the Year conquista fãs em São Paulo

Se o Neck Deep levou sete anos para retornar, imagina a ansiedade dos fãs da banda norte-americana Story of the Year, que tiveram que esperar 12 anos até o retorno ao Brasil. Na atual turnê, o Story of the Year celebra os mais de 20 anos de carreira e vem com bastante nostalgia. No palco do Tokio Marine Hall simplesmente tocou seis das 12 faixas de Page Avenue (2003), disco de estreia. O vocalista Dan Marsala é quem comanda a festa no palco. Conversa com os fãs, relembra o tempo sem vir ao Brasil, elogia o público e distribui autógrafos (ao menos tenta, já que em camisa preta é mais difícil). A resposta do público veio na mesma medida. Muitas músicas cantadas a plenos pulmões, circle pit em diversos momentos, apoio incondicional do início ao fim. Um problema na bateria cortou um pouco do repertório, após o show ficar parado por mais de cinco minutos. Foi nessa hora que Marsala distribuiu autógrafos e afagos para os fãs, enquanto o guitarrista Ryan Philipps plantou bananeira para passar o tempo. Apesar de um set mais nostálgico, o Story of the Year também apresentou três faixas do álbum mais recente, Tear Me to Pieces (2023), que teve ótimo retorno dos fãs. Until the Day I Die para fechar o show garantiu uma das melhores interações entre banda e público na noite, o que reforça o que foi dito por Marsala em entrevista ao Blog n’ Roll: “Ela continua incrível ao vivo, e ver multidões cantando é ótimo. É especial saber que inspirou tanta gente”. Neste sábado (30), o Story of the Year se apresenta às 13h29, no palco It’s Not A Phase, no Wanna Be Tour, no Allianz Parque. Chegue cedo! Setlist  Tear Me to PiecesWarAnd the Hero Will DrownDive Right InAnthem of Our Dying DayTake Me BackThe AntidoteReal LifeSidewalksIn the Shadows“Is This My Fate?” He Asked ThemUntil the Day I Die