Paint A Picture, segunda amostra do novo álbum do The Hives, chega com vídeo divertido

A banda sueca The Hives lançou o segundo single de seu novo álbum, The Hives Forever Forever The Hives, que será lançado em 29 de agosto de 2025. A faixa da vez é Paint A Picture, que veio acompanhada de um videoclipe dirigido por Filip Nilsson e Henry Moore Selder. Falando sobre a música, com suas próprias palavras, o The Hives declara que Paint A Picture é “uma canção sobre tentar convencer as pessoas — e a si mesmo — de que viver fora da sociedade é uma boa ideia. Essa música já é uma das favoritas dos fãs há tempos, entre os sortudos que a ouviram nos shows.” Este novo futuro hit sucede o single anterior Enough Is Enough, lançado em abril para anunciar a chegada do novo álbum — momento que foi marcado por uma estreia majestosa na Cidade do México e, em seguida, por uma apresentação aos pés do Rockefeller Center, em Nova York. Mais um triunfo musical, Paint A Picture entrega, mais uma vez, uma dose de rock ‘n’ roll de alta voltagem como ninguém mais no planeta consegue fazer. O novo álbum, composto por 13 faixas, foi criado com comprometimento, ousadia e talento na Suécia, em colaboração com os respeitados produtores Pelle Gunnerfeldt e Mike D, dos Beastie Boys. A tracklist será a seguinte: (introduction) Enough Is Enough Hooray Hooray Hooray Bad Call Paint A Picture O.C.D.O.D Legalize Living (interlude) Roll Out The Red Carpet Born A Rebel They Can’t Hear The Music Path Of Most Resistance The Hives Forever Forever The Hives

Baixista Alberto Continentino revela o ótimo disco “Cabeça a mil e o corpo lento”

Baixista dos mais requisitados do Brasil, Alberto Continentino é conhecido e reconhecido por sua presença nos palcos e estúdios ao lado de artistas que vão de Caetano Veloso a Ana Frango Elétrico, de Adriana Calcanhotto a Bala Desejo, de Milton Nascimento a Baco Exu do Blues. O músico, porém, também faz voos solos capazes de alcançar as mesmas alturas com as quais está habituado como instrumentista acompanhante. Cabeça a mil e o corpo lento, seu terceiro álbum, lançado pelo selo RISCO, é a afirmação mais evidente dessa sua grandeza como frontman. Em sua alquimia de maturidade e invenção, o disco confirma Alberto Continentino num lugar destacado como criador na nova geração da música popular brasileira. À frente de suas ideias, mais do que nunca ele constrói caminhos originalíssimos como compositor e instrumentista, num repertório de parcerias suas com Quito Ribeiro, Ana Frango Elétrico, Domenico Lancellotti, Tomás Cunha Ferreira, Cabelo, Kassin, Gabriela Riley, Silvia Machete, Jonas Sá, Nina Becker, Laura Eber e Negro Leo. A lista de parceiros de Alberto Continentino no disco une diferentes gerações e nacionalidades, além da recorrência de pessoas que dialogam ou estão imersas nas artes plásticas. Um detalhe que explica um tanto do aspecto visual e táctil da poética do álbum, que se mostra já no nome das faixas: Coral, Manjar de luz, Ovo do sol, Milky Way, Negrume… Um mosaico que aponta para um universo onírico, abstrato, profundamente sensorial — mas para sentidos alterados. Um universo que se materializa em som no instante em que se dá o play. Não é um acaso que os títulos sejam tão reveladores da essência de Cabeça a mil e o corpo lento. Afinal, o disco partiu dos versos, com as melodias sendo escritas depois por Alberto Continentino — um procedimento que ele experimentou (e gostou) nas parcerias com Silvia Machete que entraram no disco dela de 2020, Rhonda. Mais do que pelo fato de ter partido das letras, a atmosfera se afina pelo grupo de parceiros que o artista reuniu. “A escolha dos parceiros foi a primeira composição do disco”, define Alberto. “Escolhi pessoas que escrevem de uma forma bem livre. Elas podiam mandar a letra em qualquer língua, em qualquer formato. Queria essa inspiração, para fazer algo também fora dos formalismos da canção, do que eu estava acostumado a fazer. E foi isso que aconteceu. As letras trazem paisagens, não necessariamente têm um sentido objetivo. Era o que eu queria”. Alguns dos parceiros dividem os vocais com Alberto. É o caso de Ana Frango Elétrico, Gabriela Riley, Silvia Machete e Nina Becker. Além delas, o disco tem a participação de Dora Morelenbaum, Leticia Pedrosa e Nina Miranda. Ou seja, um time exclusivamente de mulheres. “Isso não foi pensado”, explica o compositor. “Mas eu não conseguia muito imaginar uma participação masculina. Gosto muito da combinação de voz masculina e feminina. Quando imaginava as canções, ouvia mais a textura da voz feminina”. É interessante entender Cabeça a mil e o corpo lento como o extravasamento de uma identidade musical que Alberto não tinha exposto de forma tão nítida até aqui. Uma expansão das fronteiras de sua inventividade. Uma inventividade que sempre esteve presente em seu trabalho como autor e mesmo como baixista consagrado de outros artistas. Ou seja, a gramática da música ele domina à perfeição — mas queria escrever a sua própria gramática. Alberto já vinha compondo e sendo gravado por bastante gente (Gal Costa, Roberta Sá, Ney Matogrosso, Adriana Calcanhotto) quando, em 2017, começou a fazer um álbum com suas parcerias que se mantinham inéditas, engavetadas. Mas esse ainda não é o embrião de Cabeça a mil e o corpo lento. O disco, na verdade, começa a nascer algum tempo depois, quando o baixista se dá conta que o que ele queria fazer ia muito além daquele projeto — ou seja, de uma coletânea de canções feitas para outras pessoas, em contextos isolados. Ele queria começar um álbum do zero, que fosse mais fiel a suas reflexões como autor. A ideia fermentou com a chegada da pandemia e o isolamento. Alberto marcou então uma data em outubro de 2020 no estúdio Rocinante, em Araras (região de Petrópolis, na Serra Fluminense), com o baterista Thomas Harres, o guitarrista Guilherme Lirio e o engenheiro de som (e responsável pelo estúdio) Pepê Monnerat. Encomendou as letras e fez as melodias conforme elas iam chegando. “Entramos no estúdio com as músicas mais formatadas do que eu imaginava que ia ser quando tive a ideia lá atrás”, conta Alberto. “Acabou que o disco não ficou tão experimental quanto eu imaginava”. Porém, o resultado — um jazz pop provocador e surpreendente, polvilhado de um delicado experimentalismo — passa longe do convencional. O próprio canto de Alberto sinaliza isso. “Eu não sou cantor, mas eu tenho minha maneira de cantar. Usei recurso de dobras e coros, coloquei a voz como mais um instrumento, uma camada entre coisas outras que estão acontecendo”. Depois das sessões no estúdio Rocinante, Alberto gravou em São Paulo, no estúdio Buena Familia, do engenheiro de som Duda Lima. Ali, teve a companhia do baterista Vitor Cabral e do guitarrista Guilherme Monteiro. Apenas uma das faixas, “Uma verdade bem contada”, foi gravada no Estúdio Marini, de Kassin, com Caio Oica na bateria, Danilo Andrade no Rhodes e nos synths, além do próprio Kassin na guitarra. Por fim, foram convocados os sopros (Joana Queiroz, Marlon Sette, Diogo Gomes, Jorge Continentino), a percussão de Orlando Costa e os synths de Rodrigo Tavares. Além do baixo, no disco Alberto toca piano, teclados, synths, Rhodes, clavinete, Wurlitzer, percussão eletrônica e violão. Kassin assina a mixagem sozinho de oito faixas. Em Milky Way, Go get your fix, False idol e Uma verdade bem contada, ele divide a mixagem com Mario Caldato. A sonoridade resultante guarda uma sedução contida, de luz sutil, como explica o artista. “Meu primeiro disco, Ao som dos planetas, tinha uma coisa de beleza, de alegria, solar. Ultraleve, o segundo, também tem uma suavidade. Agora eu tentei dar um verniz um pouquinho

Supercombo vem para o litoral de SP gravar “Piseiro Black Sabbath”

Piseiro Black Sabbath, primeira música do novo disco da Supercombo, já está disponível no streaming. A divertida história dos “metaleiros de praia” é embalada por um rock com pegada de piseiro, mas com toda a essência da banda no cerne da canção. O clipe, já disponível no YouTube, foi gravado no litoral paulista e traz um clima praiano. “Essa é a única faixa do álbum que tem essa ‘vibe’ e resolvemos aproveitar” – comentou o baterista André Dea. Para dirigir, chamaram o Chris Tex, mesmo dos clipes Tarde Demais e Aos Poucos. “Queríamos uma ideia meio doida, achamos que ele era a pessoa ideal para isso e foi. Ele sugeriu criarmos uma fantasia de caranguejo gigante para um ator vestir e ser o protagonista do clipe. Ficou incrível”, diverte-se Dea.  O clipe mostra um caranguejo gigante saindo do mar e a banda, toda vestida de preto, mostrando o Piseiro Black Sabbath para ele.

Twenty One Pilots lança primeiro single do álbum Breach; ouça The Contract

O Twenty One Pilots lançou The Contract, primeiro single de seu aguardado álbum Breach, que será lançado em setembro de 2025, pela Fueled By Ramen, com distribuição nacional da Warner Music Brasil. Junto com a faixa, a banda também anunciou sua nova turnê, The Clancy Tour: Breach 2025, que passará por estádios e anfiteatros dos Estados Unidos e Canadá. Dando sequência ao desfecho épico do álbum Clancy, lançado no ano passado, The Contract marca o início da grande final da saga conceitual que a banda vem construindo desde o álbum Blurryface, de 2015. A nova turnê chega menos de seis meses após o sucesso mundial da Clancy World Tour, que levou mais de 1,1 milhão de fãs aos estádios e arenas em todo o mundo. Entre os destaques, estão o maior show da carreira da banda, em um estádio lotado para 65 mil pessoas na Cidade do México, e várias noites com ingressos esgotados na O2 Arena, em Londres. A turnê foi em apoio ao álbum Clancy (2024), que vendeu mais de 143 mil cópias apenas na primeira semana e ultrapassou a marca de 1 bilhão de streams no mundo todo. Com pirotecnia, ilusões de palco, narrativas teatrais e performances grandiosas, o Twenty One Pilots reafirma por que é uma das bandas mais eletrizantes do cenário ao vivo atual. No Brasil, o duo agitou uma multidão de fãs durante shows realizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Laura Jane Grace, com nova banda e 3º disco solo, retorna ao Brasil em dezembro

Laura Jane Grace, vocalista do Against Me! e atualmente em uma consolidada e empolgante carreira solo, confirmou três shows no Brasil em dezembro. As apresentações acontecem em Porto Alegre (12/12), Curitiba (13/12) e São Paulo (14/12). A venda de ingressos acontece na plataforma Fastix. A realização da turnê, que ainda tem datas na Costa Rica, México, Colômbia, Chile e Argentina, é da Powerline Music & Books, que é também a editora nacional do livro Tranny. A última vez que Laura Jane Grace veio ao Brasil foi há sete anos, quando veio acompanhada do Against Me! e lançou a edição nacional de sua autobiografia Tranny: Confissões da Anarquista mais Infame e Vendida do Punk Rock. Músicas de protesto e melodias pessoais nunca foram binárias para Grace. A sua composição é desafiadora, afiada: suas letras são intencionalmente provocativas, com muitas criticas – às vezes profana – à hipocrisia dos conservadores cristãos anti-LGBTQ+, que se recusam a respeitar a personalidade das pessoas trans. A turnê pela América Latina vai promover o novo disco, Adventure Club, que chega ao streaming e em edições físicas em julho. Segundo Laura, é um registro eletrizante e afirmativo. O LP contará com 12 músicas que surgiram do retiro artístico de um mês da musicista em Atenas (Grécia), incluindo os já lançados singles Your God (God’s Dick) e Mine Me Mine. Laura Jane Grace vem acompanhada da Mississippi Medicals, que inclui a sua esposa, Paris Campbell (vocais), além dos músicos gregos Jacopo Fokas (baixo) e Orestis Lagadinos (bateria). E o nome do novo disco, o terceiro solo, tem a ver com a relação de Laura com a Grécia: era o nome do seu grupo de amigos aventureiros no país europeu. No verão de 2024, Grace ingressou em um programa de residência artística em Atenas, integrando-se com punks gregos de lá enquanto escrevia canções sobre as sórdidas provações de sua vida e do mundo, a partir de temas como sobriedade, autocracia, identidade. À noite, essa nova banda tocava e gravava. Mas, durante o dia, eles exploravam a paisagem antiga e bela e a vibrante cultura da cidade. O estilo de vida deste Clube de Aventura a inspirou tanto que, quando deixou a Grécia, ela inesperadamente concluiu o novo álbum, um novo apogeu de carreira construído com partes iguais de diversão e fúria, autodefinição e autodepreciação. Tudo isso é Laura Grace, continuando a recalibrar o que o punk rock significa para ela agora. Vale destacar que esta turnê latin0-americana também trará músicas de outros álbuns de Laura, como o segundo, Hole In My Head, lançado no começo de 2024, um ótimo disco punk com inspirações folk e rock dos anos 50 e 60. SERVIÇO Laura Jane Grace em São Paulo (14/12) Data: 14 de dezembro de 2025 Local: Fabrique Club (R. Barra Funda, 1071 – Barra Funda, São Paulo) Ingresso * Laura Jane Grace em Curitiba (13/12) Data: 13 de dezembro de 2025 Local: Basement Cultural (R. Des. Benvindo Valente, 260 – São Francisco, Curitiba) Ingresso * Laura Jane Grace em Porto Alegre (12/12) Data: 12 de dezembro de 2025 Local: Ocidente Bar (Av. Osvaldo Aranha, 960 – Bom Fim, Porto Alegre) Ingresso

Pioneiro do metalcore, Integrity estreia no Brasil com show único

A banda Integrity, enfim, estreia no Brasil com show único em São Paulo, dia 26 de outubro, no Burning House. Os ingressos do show, que tem produção da ND Productions, estão à venda no Fastix. O Integrity começou e fez história nos Estados Unidos em 1988, mas está radicada desde 2003 na Bélgica, país que tem raízes firmes na história do hardcore metal dos idos de 1990 por conta de bandas como Liar e Arkangel. Conhecidos por seu som intenso e presença de palco energética, o Integrity se inspira em bandas como Judge, Septic Death, Negative Approach, Slayer e Celtic Frost. Já nomes como Ringworm, Buried Alive, Death Threat, Merauder, No Warning, All Out War e Strife são contemporâneas e que seguem a mesma linha do Integrity. O álbum de estreia, Those Who Fear Tomorrow (1991), foi crucial. A conceituada revista Revolver apontou que o disco “influenciou praticamente todos os breakdowns gravados depois” e a banda tem como discípulos bandas como Converge, Hatebreed e Killswitch Engage. A discografia do Integrity é imensa, com nove álbuns de estúdio, muitos slipts, registros ao vivo e participações em compilações. O lançamento mais recente é desde ano, um split com o Earth Crisis, em que uma banda toca músicas da outra. Três pilares moldaram o sucesso do Integrity ao longo dos anos: a atitude e ética DIY do hardcore punk (especialmente da cena straight edge e underground dos EUA, mesmo não sendo uma banda SXE), destilar riffs sombrios, distorcidos e pesados inspirados no metal, especialmente no thrash, death e black metal, além de letras com temáticas obscuras, existenciais e até místicas, diferente da política direta do hardcore tradicional. Vale destacar que o Integrity foi um dos precursores no uso de elementos eletrônicos, samples e influências góticas/industriais no hardcore. SERVIÇO Integrity pela 1ª vez em São Paulo Data: 26 de outubro de 2025 Local: Burning House Endereço: Av. Santa Marina, 247 – Água Branca, São Paulo Ingressos: R$150,00 (1º lote – meia e meia promocional); R$ 300,00 (1º lote – inteira) Venda online

Canvas canta o amor inesperado em Amanheceu

Com a brisa do mar e o calor de um verão inesquecível, Amanheceu chega como um hino ao amor que surpreende, encanta e permanece. A canção do Canvas traduz em versos suaves o encontro inesperado entre dois corações que se conectam à beira-mar, embalados pelo som das ondas e pela magia do instante. Logo no primeiro verso, somos transportados para uma noite de verão onde tudo começa com um gesto simples: sentar na areia, puxar conversa e, sem pressa, descobrir um novo mundo no olhar do outro. Com poesia e leveza, a letra desenha o nascer de um sentimento que cresce com o amanhecer — quando os lábios se encontram e o encantamento é inevitável. Nesse lançamento, a banda Canvas apresenta uma nova formação com a entrada de Nando Vegas nos teclados e os membros do primeiro lançamento: Enrico Minelli (voz), Fabio Yamamoto (guitarra), Will Oliveira (baixo) e Thiago Biasoli (bateria). “Amanheceu” é mais do que uma canção sobre um romance de verão. É um manifesto contra o clichê de que essas paixões são passageiras. Com versos como “quem foi que disse que um amor de verão não dura muito ou some devagar”, a música celebra o amor que permanece — aquele que deixa marcas, cheiros, lembranças e que, mesmo longe da praia, continua presente no dia a dia. A faixa mistura nostalgia e esperança, evocando memórias e imaginando futuros, com refrões marcantes e um clima que convida à entrega. Ideal para embalar momentos especiais, trilhar histórias a dois ou simplesmente se deixar levar por uma melodia que aquece o coração. “Amanheceu é sobre encontrar o paraíso em alguém — e perceber que, às vezes, não há lugar melhor pra gente estar do que nos braços de quem chegou… e ficou”. Enrico Minelli, vocalista da banda Canvas. Produzida por Luiz Carlos Maluly, no estúdio Centro Artístico Maluly em São Paulo, SP. Amanheceu carrega a experiência e sabedoria de um dos maiores produtores musicais do Brasil, que com sua criatividade há mais de quarenta anos possui uma impressionante diversidade de projetos de sucesso, sendo muitos deles históricos como o estrondoso Revoluções Por Minuto (RPM), na década de 80, ou o elegante Fina Estampa de uma das figuras mais importantes da música popular brasileira, Caetano Veloso.

Bola e Ivyson se unem em single que reflete sobre mudança, memória e o passar do tempo

O cantor e compositor santista Bola lançou Outros Tempos, Outras Ruas, single inédito em parceria com o pernambucano Ivyson. A faixa chegou a todas as plataformas digitais pela Midas Music e antecipa um novo momento artístico para ambos, unindo lirismo, maturidade e uma sonoridade que transita entre o folk, a MPB e o rock alternativo. Com uma atmosfera íntima e nostálgica, a canção mergulha em reflexões sobre o tempo e suas transformações, tanto externas quanto internas. “Outros Tempos, Outras Ruas é uma música que fala sobre mudanças, sobre ressignificação de lugares, de pessoas, de colocar valores diferentes em outras coisas conforme o tempo da nossa vida vai passando”, explica Bola. “Coisas que não eram tão importantes talvez tenham se tornado, e coisas que eram muito importantes talvez tenham ficado um pouco pra trás. É uma música sobre a passagem do tempo e como lidamos com isso (ou tentamos) em nossas vidas.” A música nasceu durante a pandemia, período em que Bola compôs grande parte do seu novo disco. Inicialmente escrita apenas por ele, a faixa ganhou uma nova camada emocional com a entrada de Ivyson. “Depois que passou tudo, conheci o trabalho do Ivyson e, consequentemente, nos conhecemos pessoalmente. Com afinidades musicais, o convidei para cantar essa faixa comigo e escrever uma segunda parte que ele cantasse. Fui até a casa dele e acabamos terminando a música lá em uma tarde; foi um belo dia.” Natural do Recife, Ivyson tem 25 anos e vive em São Paulo desde 2022, onde tem aprofundado sua trajetória musical. Seu trabalho se destaca pelo lirismo e sensibilidade, marcas que conquistaram o público desde os primeiros lançamentos, como o sucesso nas redes com Girassol, a mixtape Poemas Para Quem Chora, o EP Retalhos e o álbum O Outro Lado do Rio (2022). A parceria entre os dois artistas se reflete não só na composição, mas na harmonia das vozes, que se complementam com naturalidade. “Estou muito empolgado e ansioso com este lançamento, pois acho que a junção entre eu e o Ivyson deu uma liga maravilhosa. Parece que a gente já fazia música há um tempão juntos”, diz Bola. O arranjo acústico de Outros Tempos, Outras Ruas segue a proposta do novo álbum solo de Bola: uma obra sensível e sem guitarras, com exceção da faixa “Chave”, única que traz esse elemento, em participação especial da guitarrista Leticia Filizzola. “É um trabalho que mistura folk, MPB e uma pitada de rock alternativo”, resume o artista, que ficou conhecido nacionalmente como vocalista da Zimbra, banda formada ainda na adolescência em Santos, sua cidade natal. Bola traz na bagagem um histórico sólido com a Zimbra, mas vem desbravando novos caminhos no projeto solo, que já conta com um disco, dois EPs e diversos singles. Entre seus lançamentos mais recentes, estão Eu sinto tanta falta de você e Feitos pro fim do mundo (A música de Dark), esta última inspirada na série da Netflix. Suas referências musicais são diversas, indo de Milton Nascimento e Belchior a Radiohead, Bon Iver e Phoebe Bridgers. Com Outros Tempos, Outras Ruas, Bola e Ivyson somam vozes, histórias e gerações para cantar as transformações que marcam a vida, aquelas que nos exigem coragem, mas também nos oferecem novos olhares. O single já está disponível nos apps de música, reforçando a força da canção brasileira em sua forma mais honesta e afetiva. Ouça Outros Tempos, Outras Ruas, de Bola e Ivyson

Evanescence celebra o poder feminino em “Fight Like a Girl” com K.Flay

Um dos maiores nomes do rock das últimas décadas, o Evanescence se uniu com K.Flay, fenômeno alternativo, na explosiva Fight Like a Girl. A faixa está nos créditos finais de Bailarina, filme ambientado no universo da franquia John Wick. Impulsionada pela energia feroz e visceral de vingança, resiliência e da força da mulher, a música incorpora os temas do filme com profundidade emocional. Coescrita pela vocalista do Evanescence, Amy Lee, ao lado de K.Flay, Dylan Eiland e pelo compositor do filme, Tyler Bates, Fight Like A Girl segue o lançamento de Hand That Feeds, fruto da colaboração entre Halsey e Amy Lee, também para a trilha do filme. Bailarina se passa durante os eventos de John Wick: Capítulo 3 – Parabellum, acompanhando Eve Macarro (Ana de Armas), que inicia seu treinamento nas tradições de assassinos da Ruska Roma. O elenco também conta com Anjelica Huston, Gabriel Byrne, Lance Reddick, Catalina Sandino Moreno, Norman Reedus, e participações marcantes de Ian McShane e Keanu Reeves. Prestes a embarcar em turnês ao lado de Metallica e My Chemical Romance, o Evanescence continua a marcar seu nome na história do rock e da cultura pop deste século. Em meio ao domínio masculino do rock no começo dos anos 2000, a banda surgiu combinando metal com melodias sinfônicas e piano e conquistou o mundo com seu álbum de estreia, Fallen, que traz hits como Bring Me to Life e My Immortal. O trabalho foi premiado com múltiplos Grammys e se tornou um dos discos mais vendidos da história. A elogiada discografia do Evanescence inclui cinco álbuns de estúdio, como The Open Door e The Bitter Truth, além de turnês internacionais de grande sucesso. A formação atual — Amy Lee, Tim McCord, Will Hunt, Troy McLawhorn e Emma Anzai — segue lotando arenas ao redor do mundo, incluindo o maior show da carreira acontecendo em São Paulo, e emplacando novos sucessos como Afterlife, da série Devil May Cry.