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Álbuns novos: Vedoví, Pedro Mann, Siso e Velhas Virgens

Vedoví – Vedoví

Após revelar os singles Mamãe me explicou, Maiores rivais e Dia de Dentista como capítulos de uma mesma história, Vedoví apresentou o conceito do projeto como um todo em seu álbum de estreia.

Em resumo, o trabalho autointitulado faz uma mescla de referências de hip hop e rock, beats e guitarras, unidos a um vocal rasgado que destila problemas sociais e raciais que ressoam no Brasil.

Embora esta não seja sua estreia solo – Vedoví lançou dois álbuns sob o nome de Lucas Rangel: Penoso (2017) e Músicas Infantis Seríssimas (2018) -, o artista surge com o frescor de um olhar renovado.

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Pedro Mann – Salineiras

Pedro Mann faz um retorno às suas origens ao mesmo tempo que dá um passo adiante no seu mais novo disco, Salineiras. O cantor e compositor carioca remonta às canções pessoais de sua estreia, O Mundo Mora Logo Ali (2013), e constrói sobre a maturidade sonora de Cidade Copacabana (2016) para criar um trabalho onde as letras intimistas, de grande entrega e vulnerabilidade, são embaladas por instrumentos acústicos em arranjos sofisiticados.

Salineiras é um disco muito íntimo e autoral, oito canções muito pessoais que foram registradas do jeitinho que sempre quis – com cordas, sopros e uma banda maravilhosa. Nunca consegui separar minhas vivências pessoais da minha arte e Salineiras vem curando algumas feridas antigas, tem alguma coisa que descansa, que decanta. É também sobre delicadeza, sobre um processo de amadurecimento importante pra mim, uma jornada interna de navegar além pra depois voltar para casa”.

Siso – Siso

Com um senso agudo para melodias pop, Siso ressurgiu novamente inventivo e ainda mais atrevido em seu novo álbum, homônimo. Em Siso, todavia, o convite é para a pista de dança para expurgar demônios, celebrar amores possíveis e provocar tiranos.

A gente sempre tá voltando de algum lugar/ E na volta o caminho mostra onde é pra chegar.Siso

O trecho de Depois do Fim da Guerra dá o tom do álbum, que passeia por atmosferas sonoras de David Bowie, La Roux e St. Vincent. Uma mistura intuitiva de synthpop, new wave, technopop, electro, freestyle, funk melody, reggaeton e afropop que resulta no afeto vibrante que Siso quer trazer.

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Velhas Virgens – O Bar me Chama

Atração do primeiro Juntos Pela Vila Gilda, a banda Velhas Virgens lançou, recentemente, o álbum O Bar Me Chama. São dez músicas que remetem ao rock dos anos 1970, mas sem perder as características conhecidas da banda.

O álbum abre com Mazzaroppi Blues, primeira música instrumental da banda, com riff e melodia composta para gaita. Em suma, é um arranjo entre a surf music misturada ao rock’a’billy com pegada bem dançante.

Em seguida vem O Bar Me Chama, tocada no Juntos Pela Vila Gilda, típico blues das Velhas Virgens, bem-humorada, chamando todos para a festa, com refrão grudento.

Ademais, para os apaixonados por classic rock, é possível perceber claras influências de Rolling Stones, Cream, Lynyrd Skynyrd nas demais faixas.

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