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Crédito: Ale Grand

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Elogiado por Eddie Vedder, carioca Black Circle estreia com Mercury

Quando vejo uma banda cover deixar a homenagem de lado e apostar em um trabalho autoral de alto nível, a recepção não pode ser melhor. A carioca Black Circle ganhou notoriedade por tocar clássicos do Pearl Jam pelo Brasil todo. Agora, no entanto, investe pesado no álbum próprio, Mercury, o primeiro da carreira.

São dez faixas que comprovam a qualidade dos integrantes, que já foram elogiados por Eddie Vedder, a esposa Jill e Mike McCready (guitarrista do Pearl Jam).

“Vivemos um momento de experimentação. Fomos introduzindo música por música, temperando o show do tributo com as nossas composições. Fazíamos uma hora de Pearl Jam e, quando a plateia estava dentraço, tocávamos uma nossa. Nisso, percebemos que muitas pessoas desenvolveram um interesse genuíno pelos novos sons que mostrávamos”, rebobina o guitarrista Luiz Caetano.

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Black Circle na gringa

Um pouco antes da pandemia, finalizar este disco virou a prioridade da banda. A nova realidade (que acomoda o virtual como nunca antes na história) fez com que eles gravassem as duas últimas faixas com cada músico de sua casa o que, de certa forma, abriu os horizontes.

“Sempre pensávamos em direcionar o trabalho pra fora do Brasil, tanto que optamos por escrever em inglês. Durante a pandemia, nossa interação com fãs de outros países aumentou consideravelmente. Foi quando tivemos a certeza que a obra precisava ser universal”, conta o vocalista Lenny Prado.

O álbum foi masterizado por Chris Hanszek, que já trabalhou com Soundgarden e Mudhoney e foi uma figura importante da cena grunge de Seattle dos anos 1980 e 1990.

Dentre as autorais do Black Circle também há um cover de Love, reign o’er me, do The Who que, em 2008, ganhou uma releitura do Pearl Jam.

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“Decidimos fazer essa versão de um clássico de uma banda dos anos 1960 e 1970 porque também bebemos nessas fontes”, pontua Sérgio Filho.

Aos fãs do tributo ao Pearl Jam, o Black Circle promete manter a homenagem nos shows. No entanto, as apresentações terão um plus do trabalho autoral dos cariocas. Que estreia incrível!

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