Depois de apresentar os singles Avalanche e Blush, a banda paulista de rock alternativo Justine, que nesse ano completa uma década de carreira e estrada, chega com álbum inédito, homônimo, composto por mais nove faixas inéditas e com participação da banda Wry. O disco é uma parceria com o selo midsummer madness.
O álbum Justine consolida o momento de reinvenção do grupo que busca cada vez mais se afastar de influências eurocêntricas para se conectar com o que é produzido no país e realmente representa fazer som de forma independente no Brasil.
A capa do álbum é assinada pelo artista Alexandre Cruz Sesper, ex-vocalista da banda santista Garage Fuzz, que hoje mora em Israel.
“Nossa busca por referências e estudos para criar algo novo em relação ao que fazíamos antes se estendeu por alguns anos, passeando por diversos sentimentos e estilos musicais com o intuito de criar algo coerente com o que acreditamos, sentimos e vemos nos dias de hoje”, explica a banda.
Pandemia, insegurança, solidão, emergência do fascismo, morte, raiva e a necessidade de novos olhares e visões – para dentro e para fora – são a estrutura das ideias que permitiram Justine transcender nas possibilidades do novo trabalho, subjetivo mas com certa urgência por aquilo que é direto, ainda que com ares de um sonho (bom).
“Optamos por não explicar muito as intenções das músicas e abrir margem para interpretações, assim como a vida e toda arte devem ser”, finalizam.
Justine, que já foi Justine Never Knew the Rules, mas hoje assume a versão curta do nome, já usada por ouvintes e fãs, começou suas atividades em 2013 e, de lá pra cá, lançou um EP homônimo (2013), o álbum Overseas (2016) e diversos singles entre 2014 e 2017.
Passado um hiato de quase cinco anos, anunciado logo após o lançamento de Polar Bear (Hibernation Song), a banda retornou com o single Avalanche, seu primeiro trabalho em português, que culmina no lançamento do álbum Justine.