A cantora Natália Masih lançou, na última sexta-feira (5), o seu primeiro álbum, Entrelinhas. O trabalho, que traz sete faixas, sendo cinco autorais, está disponível em todos os apps de música pelo selo musical Marã Música.
Produzido por Alexandre Ienne (Chapola), em Entrelinhas todas as músicas tem sua história e persona por trás, e vem mostrar uma nova versão da artista, a que não tem mais medo de se colocar “frágil”.
“Sempre entendi demonstração de sentimentos como fragilidade, então… me propus a ser a compositora que conseguia escrever sem ser direcionado, mas vi que não era quem eu sou, eu tenho sentimentos (risos)”, conta Natália Masih.
“Estou aprendendo a demonstrar mais, então esse álbum é minha maneira de homenagear a minha trajetória e agradecer por ter tido inspirações reais, mas de uma maneira ‘entrelinhas’”, explica.
Embora seja o seu primeiro álbum, a artista nascida e criada em Jundiaí (SP) já tem um EP, intitulado Peculiar, que difere muito de Entrelinhas, como ela conta.
“Esse é o meu projeto mais diferente, sensível que eu me propus a lançar, realmente o que sou. Na era Peculiar eu estava me descobrindo, e as composições eram sobre coisas que eu gostava, assistia, convivia, poemas que fiz sem um alvo”.
Desta vez, as composições todas foram bem distintas, por serem em situações diferentes que a artista estava vivenciando.
“Sempre fui muito fechada, mais fria pra falar de sentimentos, então minha maneira de exposição seria escrevendo, compondo, cantando. Algo que disse ali acima, estou tentando mudar. Então as composições deste álbum nasceram de coisas que eu gostaria de falar, e por orgulho até, guardei pra mim”, conta.
Algo que logo chama a atenção de quem bate o olho na foto da capa do álbum Entrelinhas, feita pelo fotógrafo Fabiano Franco, é a majestosa coroa com borboletas que a artista está usando, junto com a vestimenta lilás.
Sobre o acessório, que evoca fé e empoderamento, ela explica: “Eu queria que fosse algo diferente, mas não pras pessoas, principalmente pra mim, algo com sentido. Por muito tempo me escondi, e guardei a música, as composições na gaveta, e me achava tão pequena. E hoje eu me sinto realizada, independente de qualquer coisa, eu faço com amor. E a coroa não deixa de ser um empoderamento, acredito muito em Nossa Senhora também, em sua proteção comigo, e quis homenagear ela também. Coloquei borboletas que é um código meu com Deus, sobre respostas que sempre peço e a cor azul do mar, que é o meu lugar favorito.”
Com o objetivo de fazer com que as pessoas fiquem leves, e sintam amor, Natália embala os ouvintes da maneira mais doce e singela.
“Amor é a palavra. Quero que as pessoas sintam o inexplicável que se chama amor. Estamos nesse projeto há mais ou menos dois anos, desde as composições até a produção e o nascimento pro mundo, e eu não me cansei de ouvir. Espero que se apaixonem assim como eu estou apaixonada. Estou muito grata por todo o processo e sabendo que fizemos nosso melhor”, finaliza.