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Crédito: Otávio de Sousa

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Pitty lança EP com Drik Barbosa, Monkey Jhayam, Jup do Bairro e Pupillo

Chegou nesta sexta-feira (7) às plataformas de streaming Casulo, o primeiro lançamento do selo de mesmo nome criado pela cantora Pitty, com o intuito de lançar produções que venham a acontecer paralelamente a seu trabalho solo.

Aliás, tanto o EP quanto o selo foram batizados com o mesmo nome do quadro da programação de seu canal na plataforma Twitch, em 2021. Em resumo, no programa Casulo Musical, ela recebeu artistas convidados e criou com eles, ali mesmo na hora e ao vivo, músicas inéditas. Em síntese, para ela, algo completamente novo e surpreendente.

“O processo de criação foi tão diferente, liberto, fora do comum, para mim e pra geral que participou. Um aprendizado que ainda não consigo mensurar, mas percebo a cada coisa que botamos no mundo do projeto, cada vez que eu vejo as imagens, ouço as músicas, quando penso nesses artistas incríveis e o quanto fluímos juntos nessa aventura. Já curtia o som de cada uma e cada um deles, e agora sou fã dessas pessoas também”, comentou Pitty.

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Por fim, desses encontros saíram quatro faixas que compõem o EP: Diamante, que ganhou um clipe que chega junto com o EP, Busca Implacável, Diário e Simplesmente Fluir.

Diamante (Pitty/ Drik Barbosa/ Weks)

“Foi uma experiência muito legal compor a música de forma coletiva, ao vivo, com Pitty e o produtor Weks, sendo acompanhados na Twitch e o resultado acabou ficando com a energia da troca que rolou entre a gente. A mensagem de Diamante também é muito importante. Eu e Pitty partimos da dificuldade que nós, mulheres, enfrentamos no mercado da música.

A letra é sobre as dores que a gente sente, as barreiras que enfrentamos para viver nesse mundo. Espero que outras mulheres se sintam fortificadas ao ouvir essa música”, declarou Drik Barbosa.

Busca Implacável (Pitty/ Badsista/ Jup do Bairro)

“O trabalho da Pitty sempre foi uma referência para mim Hoje, quase 20 anos depois, criamos Busca Implacável nesse casulo de possibilidades. Tudo isso está sendo um aprendizado sem tamanho pra mim. Conheci a Priscilla, uma mulher extremamente generosa, inteligente, dominatrix das palavras, uma audição de longo alcance (em todos os sentidos) é uma pessoa extremamente presente ao seu tempo-agora.

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Essa canção é um dos maiores presentes que a música poderia me dar. Ela fala de fuga, desejo e insegurança, principalmente em relação à imagem.

A busca de uma estética que não seja estática, caduca ou simplesmente ameaçadora. Compor essa faixa com a Pitty sob a instrumentalização de Badsista e guitarra de Martin, me faz pensar no futuro como uma extensão do presente.

O Casulo me fez lembrar de mim lá atrás, uma criança tão sonhadora que, vai saber o porque, deixou de sonhar tão precocemente. Voltei a sonhar e realizei um sonho. Sou toda agradecimento”, declarou Jup do Bairro.

Diário (Pitty/ Monkey Jhayam/ Mau/ Bruno Buarque/ Cris Scabello)

“Há um tempo eu já estava querendo fazer alguma parceria com a Pitty e por coincidência estava trabalhando num instrumental que o Mau, Bruno e Cris, integrantes da banda Rockers Control, haviam me mandado. Eu ia convidá-la para participar quando recebi o e-mail me chamando para participar do projeto Casulo. Cheguei com algumas ideias e ela gostou.

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Foi uma experiência incrível essa vivência de estúdio junto com a Pitty, de gravar as vozes, escrever a letra, ver de perto e aprender como ela trabalha, tudo isso ao vivo com os fãs dando opiniões e sugestões sobre a música. O verso que ela criou ali no momento, assim como a ponte no meio do som, era tudo que faltava pra música fazer sentido e fechar perfeitamente a ideia.

Deu match total, lembro que ao sair do estúdio fiquei impressionado como aquilo tinha que acontecer exatamente do jeito que aconteceu. Se já era fã dela como artista, cantora e compositora, depois desse dia me tornei um super fã da pessoa”, disse Monkey Jhayam.

Simplesmente Fluir (Pitty/ Pupillo)

“Quando Pitty fez o convite, eu prontamente já comecei uma base do zero e mandei para ela. Acabou ficando uma faixa toda em cima de sintetizadores e decidimos manter assim, sem gravar guitarra, tanto pelo caráter subversivo, como para fazer uma menção a alguns discos de rock que foram feitos na década de 70, como os discos do Gary Numan. Foi feita para ela.

Fiz pensando nela e ainda tive o privilégio de vê-la abrindo as pastas de letras dela. Isso é uma coisa tão pessoal e íntima que para mim foi um privilégio a gente poder escolher temas que tinham a ver com a base. Foi uma honra pela importância do projeto, celebrar nossa amizade, admiração mútua, afinidades musicais e ideológicas”, comenta Pupillo.

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