Crítica | Violent Aggression – Deathraiser

Crítica | Violent Aggression – Deathraiser

Formado em Leopoldina (MG), em 2009, o Deathraiser inicialmente se chamava Merciless antes de optar pelo nome atual. Posteriormente, em 2011, veio seu debute, Violent Aggression. E não poderia ter sido melhor batizado.

Aliás, o material que ouvimos nesse álbum é um thrash metal incendiário, veloz e pesadíssimo. Primeiramente, vale destacar que Thiago (guitarra, voz), Ramon (guitarra), William (bateria) e Junior (baixo) realmente sabiam o que queriam quando entraram em estúdio. Contudo, a vontade era simplesmente distribuir porrada para tudo quanto é lado.

Dez anos se passaram do lançamento, e o material aqui ainda exala a mesma carnificina, talvez até mais. Em síntese, o andamento lembra o álbum Beneath The Remains (Sepultura), a voz de Thiago remete a de Mille Petrozza (Kreator) com algo de Don Doty (Dark Angel), as guitarras lembram o que melhor Kerry King e Jeff Hanneman fizeram em seus dias de glória, e a cozinha não deixa pedra sobre pedra, invariavelmente veloz.

Portanto, em apenas 27 minutos de música, Violent Aggression transmite seu recado perfeitamente, que é destruir o pescoço dos thrashers. Em resumo, o álbum funciona muito melhor quando ouvido da primeira à última faixa, ininterruptamente.

Mas ainda podemos apontar destaques como as matadoras Enslaved By Cross, Command to Kill, Thrash or Be Thrashed e a faixa-título, que simplesmente explodem em adrenalina e agressividade. Por fim, cá aguardamos o segundo álbum do Deathraiser.

Violent Aggression
Ano de Lançamento
: 2011
Gênero: Thrash Metal

Faixas:
1-Violent Aggression
2-Annihilation of Masses
3-Terminal Disease
4-Enslaved By Cross
5-Command to Kill
6-Killing The World
7-Oppression Til Death
8-Lethal Desaster
9-Thrash or Be Thrashed