O cantor, compositor, multi-instrumentista e escritor Duca Leindecker, um dos mais influentes artistas gaúchos dos últimos tempos, traz seu novo show Pedidos para São Paulo. A apresentação única acontece nesta segunda-feira (23), a partir das 20h, no Teatro Viradalata.
Nesse show exclusivo, Duca Leindecker faz uma apresentação verdadeiramente intimista no estilo “banquinho e violão”, inspirado no tempo em que iniciou sua carreira em Porto Alegre. O repertório traz pedidos que são atendidos semanalmente pelo instagram e feitos na hora do show, além de músicas que influenciaram o início de sua trajetória.
“Foi em 1983, aos 13 anos de idade, em um bar chamado Charllot, na rua 24 de Outubro em Porto Alegre, que toquei meus primeiros acordes e fiz minhas primeiras interpretações”, conta o artista. “No repertório, muita bossa nova, música popular gaúcha e, raramente, algumas composições próprias ainda toscas. Nesse show ‘Pedidos’, inspirado nos posts do instagram em que atendo pedidos dos internautas, resolvi voltar pra lá, pro barzinho perto das rua Lucas de Oliveira com 24 de Outubro e, felizmente, atender pedidos de músicas já nem tão toscas assim”, completa.
Duca Leindecker foi líder da banda Cidadão Quem, com a qual gravou sete discos. Posteriormente formou, com Humberto Gessinger, o Pouca Vogal. No projeto, gravaram dois discos e um DVD. Na carreira solo, Pedidos é seu quinto disco.
Os ingressos para o show Pedidos estão à venda pelo site Sympla. Depois de São Paulo, Duca se apresenta no Rio de Janeiro (quarta-feira) e Belo Horizonte (04/11). O show já passou por Curitiba, em outubro.
Em entrevista ao Blog n’ Roll, Duca falou sobre o novo show, expectativa para o show em São Paulo e a participação do público na montagem do setlist por meio de pedidos no Instagram.
Teve algum pedido muito inusitado dos fãs? Pode adiantar algum pedido que será atendido no show de São Paulo?
Sim. Esse projeto surgiu dos pedidos feitos no meu perfil do Insta e acabou virando um show, que vai virar um vinil também. Acho que as redes têm o lado ruim e o lado bacana. Poder criar essa conexão direta com as pessoas é com certeza o lado bom das redes. Fiz a estreia em Porto Alegre e foi muito divertido atender pedidos ao vivo.
Quanto a pedidos inusitados acho que eles partem mais de mim mesmo que, às vezes, interrompo o público e peço pra tocar um pedido meu. Daí mando algo do tipo Estate da versão João Gilberto e as pessoas ficam meio perdidas. Aqui em Sampa vou atender as confirmadas da minha carreira e o que mais for pedido.
Como surgiu a ideia deste formato de show?
Como eu atendo os pedidos na minha casa. Toco com o violão que está por perto e acabei fazendo um retorno ao começo da minha carreira quando aprendi a tocar com o violão do meu avô, um Del Vecchio anos 60. Comecei pela bossa nova. Daí surgiu a ideia de juntar as duas coisas: os pedidos e o formato banquinho e violão se apropriando da estética da bossa nova.
O álbum Pedidos é o seu quinto álbum solo. Quando ele chega nas plataformas digitais? Pode dar um spoiler do repertório ou alguma surpresa que ele trará?
Iniciaremos a pré-venda da versão em vinil no início do próximo mês e nas plataformas ele estará disponível em dezembro. No repertório tem, entre as confirmadas, uma das canções que fiz com o Tiago Iorc, Até Aqui, e Armadilha, do Nelson Coelho de Castro.
Quais são as suas expectativa para o show “pedidos” em São Paulo?
Nas minhas redes, São Paulo aparece nas primeiras posições do público que mais acompanha o meu trabalho. Sempre curto muito tocar aqui e curtir essa cidade fascinante. A expectativa é sempre grande pra qualquer artista que vem pra cá.
