Entrevista | Tom Speight – “É um álbum pessoal que carrega muita emoção”

Entrevista | Tom Speight – “É um álbum pessoal que carrega muita emoção”

O cantor e compositor britânico Tom Speight inicia nesta quinta-feira (15) uma mini tour pelo Brasil. A primeira apresentação será no Blue Note São Paulo, a partir das 22h30. Na bagagem ele traz singles do álbum Perfect Strangers, que será lançado em 26 de setembro. Ainda há ingressos disponíveis para o show.

Na sexta-feira (16), Tom Speight se apresenta no Hard Rock Café Curitiba, enquanto no sábado (17) o show será no Blue Note Rio de Janeiro.

Em cada apresentação, Tom Speight levará ao palco a delicadeza de seu folk-pop acústico, conhecido por suas melodias cativantes e letras emocionantes. Ao seu lado, estará a renomada vocalista Lydia Clowes, que já trabalhou com artistas como U2, Fred Again e Amber Run, enriquecendo ainda mais a experiência musical com harmonias envolventes e interpretações memoráveis.

Tom Speight conversou com o Blog n’ Roll sobre os shows no Brasil, identificação com o público brasileiro, além do álbum novo. Confira a íntegra abaixo.

O que mais te empolga nesse reencontro com o público brasileiro?

O Brasil é um lugar incrível para se apresentar. A energia é incomparável, e estou ansioso para me reconectar com os fãs daqui mais uma vez.

O álbum Perfect Strangers é o foco da turnê. Como você descreveria esse trabalho em comparação com os seus lançamentos anteriores?

Perfect Strangers provavelmente é o mais próximo de Collide no sentido acústico e nas vibrações cruas e honestas. É um álbum pessoal que carrega muita emoção.

A faixa-título é um dueto com Lydia Clowes, que também estará na turnê. Como surgiu essa parceria e o que ela trouxe de novo para a sua música?

Lydia e eu cantamos juntos há mais de dez anos, e ela é como uma irmã de canto para mim. A voz dela traz uma profundidade única à música, e cantar com ela é algo que acontece de forma muito natural.

Quais músicas do novo álbum você está mais ansioso para tocar ao vivo nessa turnê pela América do Sul?

Estou especialmente empolgado para tocar Perfect Strangers e Higher ao vivo pela primeira vez. Tem algo de muito especial em apresentar músicas novas — sempre parece fresco e empolgante.

Seus shows no Blue Note (São Paulo e Rio de Janeiro) terão uma atmosfera mais intimista. Quais mudanças você costuma fazer quando o ambiente é mais acústico e próximo do público?

Tudo gira em torno da conexão. Em um ambiente intimista, consigo me conectar melhor com o público, e realmente foco na emoção pura da apresentação.

Suas letras costumam abordar emoções profundas e conexões humanas. Como foi o processo de composição de Perfect Strangers nesse sentido?

O fio condutor do álbum é a conexão humana — seja em um término ou em uma história de amor, trata-se dessa ligação emocional com outra pessoa. É um álbum muito pessoal para mim.

Você costuma lançar EPs e álbuns com bastante frequência. De onde vem essa consistência criativa? Existe alguma rotina ou hábito que te ajuda a manter a inspiração?

Eu simplesmente amo compor. É tão simples quanto isso. Quanto mais eu escrevo, mais me inspiro — e isso vira um ciclo criativo.

Para quem vai te ver ao vivo pela primeira vez no Brasil, o que você gostaria que levassem dessa experiência?

Quero que sintam essa conexão. É isso que eu mais valorizo — criar um espaço onde todos possamos compartilhar juntos a música e a energia.

Quais três álbuns mais influenciaram sua carreira? E por quê?

(What’s the Story) Morning Glory?, do Oasis, teve uma enorme influência. Abbey Road, dos Beatles, pela sua atemporalidade. E O, do Damien Rice, pela emoção crua e composição das músicas.