Entre 2002 e 2005, o The All-American Rejects empilhou hits com seus dois primeiros álbuns, The All-American Rejects (2002) e Move Along (2005). Sabe-se lá o motivo, isso não foi o suficiente para vir ao Brasil. Logo, a estreia no País, no I Wanna Be Tour, no Allianz Parque, em São Paulo, aqueceu os corações dos fãs.
É bem verdade que o All-American Rejects não lança nenhum álbum desde 2012, quando divulgou o quarto trabalho de estúdio, Kids in the Street. De lá para cá, concentrou-se em poucos singles e muitas turnês pelos EUA, Europa e Ásia, mesmo com todos os apelos de “come to Brazil” nas redes sociais.
O vocalista, Tyson Ritter, concentra toda a atenção nele. Com uma roupa extravagante, que mais parecia um uniforme militar feminino, o músico parecia estar “coringando” no palco, abusando das caretas e comentários nonsense. Demonstrou muita carisma com os fãs, mas derrapou ao pedir desculpas por não falar espanhol.
Problemas técnicos atrapalharam o All-American Rejects
O All-American Rejects, certamente, foi a banda mais prejudicada do festival. Viu parte do público ficar sentada durante a apresentação, enfrentou problemas técnicos no som, além de uma iluminação horrorosa (mas aqui não sei se foi pedido da própria banda).
Mas, apesar dos pesares, Tyson e companhia compensaram com uma sequência brutal de hits. Swing, Swing, My Paper Heart e Dirty Little Secret vieram quase uma atrás da outra. Queimar vários hits logo na largada poderia ser um erro, mas não para o All-American Rejects.
There’s a Place, com o vocalista pedindo para a câmera focar no público, não nele, garantiu um momento mais introspectivo. I Wanna e Kids in the Street, que vieram na sequência, passaram batidas pelos fãs.
Se o início do show foi arrebatador, o fim não deixou por menos. It Ends Tonight, Move Along e Gives You Hell coroaram o repertório mais acertado do festival.
Entendo a chateação dos fãs com os problemas técnicos, iluminação precária e gafes do vocalista, mas aqui o que prevaleceu foi um repertório consistente.