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Os 100 Álbuns Favoritos da Década 2010: do 71 ao 80

71. The Struts – Everybody Wants

Nostálgico, bebendo na melhor fonte possível dos anos 1970, o The Struts estreou com esse belo álbum em 2014. A quadra inicial do disco inclui hits como Roll Up, a épica Could Have Been Me, a dançante Kiss This e Put Your Money On Me.

Porém, não por aí. Quem escuta as 13 faixas de Everybody Wants consegue identificar influências de Queen, Aerosmith e Rolling Stones. Em resumo, uma estreia e tanto.

72. Hey! Hello! – Hey Hello! Too!

Segundo álbum do projeto paralelo de Ginger Wildheart. Aqui, ele convocou nada mais do que oito cantoras para o acompanhar nessa superprodução de power pop. Se All Around the World, que abre o álbum, é um belo cartão de visitas, Kids, a quarta da tracklist, conta com uma letra divertida sobre os perigos de criar filhos. Vicky Jackson e Cat Southall cantam essas duas faixas, respectivamente.

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73. Deicide – In The Minds of Evil

Deixando as inclinações melódicas de lado, o Deicide fez o que todos esperavam: retornou ao death metal desgraceira. A clara referência ao período do Legion (1992) se mostrou um grande acerto.

Primeiro álbum de estúdio com Kevin Quirion na guitarra, In The Minds of Evil tem 36 minutos de desgraceira distribuídos em 11 faixas.

74. Linkin Park – A Thousand Suns

Quando o Linkin Park lançou One More Light (2017), muitas pessoas torceram o nariz por conta dos experimentos sonoros. A banda havia abraçado o pop de uma forma surpreendente.

No entanto, não foi a primeira vez que o grupo saiu da zona de conforto. A Thousand Suns (2010) é a prova disso. Conceitual com a temática de guerra, o álbum é totalmente diferente de tudo que Chester e companhia haviam produzido até então. E isso não é ruim.

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75. Diana Krall – Wallflower

A cantora e pianista Diana Krall consegue dar uma nova e elegante cara para sons marcantes. Em Wallflower, ela passeia por The Mamas & The Papas, Eagles, Bob Dylan, Elton John e Randy Newman. Ademais, traz convidados de peso para duetos, como Michael Bublé, Bryan Adams e Blake Mills.

If I Take You Home Tonight é uma composição de Paul McCartney. Ela seria usada no álbum solo Kisses on the Bottom, mas o Beatle a deixou de fora, cedendo a faixa para Diana.

76. Drake – Scorpion

2018 foi um ano especial para Drake. Além de ver o início da trajetória do primeiro título do seu time de coração Toronto Raptors na NBA, o rapper canadense também lançou um dos seus melhores álbuns. Duplo, com 25 faixas, Scorpion transita entre o hip hop, pop e r&b, além de contar com participações de Jay-Z e Ty Dolla Sign. Também há feats póstumos de Michael Jackson e Static Major.

Os singles God’s Plan, Nice for What e In My Feelings alcançaram o número um na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Um feito e tanto para essa máquina de quebrar recordes.

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77. Kasabian – 48:13

Longe de ser o melhor trabalho do Kasabian na década, 48:13 tem um nome curioso. O título nada mais é que a soma do tempo de todas as canções do disco. Escrito, composto e produzido por Sergio Pizzorno, o álbum, que rendeu show no Lollapalooza Brasil, conta com canções bem fortes, como bumblebee, Stevie e Doomsday.

78. Michael Monroe – Sensory Overdrive

Sexto álbum de estúdio do finlandês Michael Monroe, Sensory Overdrive foi responsável por trazer o ícone do glam rock ao Brasil pela primeira vez, em 2012.

Produzido por Jack Douglas (Aerosmith, John Lennon, Miles Davis), o disco traz faixas poderosas como ‘78, eleita música de rock do ano pelo iTunes USA, Trick Of The Wrist, Superpowered Superfly (essa é uma das mais pop), Bombs Away (refrão marcante) e Gone, Baby Gone (baladinha roqueira).

79. The Smashing Pumpkins – Cyr

Com quase 100% da sua formação original (a exceção é a baixista D’arcy Wretzky), o Smashing Pumpkins divulgou recentemente, no 2020 pandêmico, Cyr. O álbum duplo, com 20 canções, traz muito do que o grupo apresentou em seus últimos discos, mas com uma veia mais pop.

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Até desagradou alguns fãs, mas o resultado foi ótimo. Proporcionou canções como The Colour of Love, Cyr, Ramona e Black Forest, Black Hills. Tão distintas, mas juntas formam algo que faz muito sentido.

80. Beach Fossils – Somersault

Foram tantos lançamentos incríveis na linha indie pop mais nostálgica nos últimos dez anos. The New Pornographers e Beach Fossils dividiram votos até o fim, ficando para a segunda a presença no nosso top 100.

Em 2017, os novaiorquinos encantaram demais com Somersault, um claro sinal de maturidade no estúdio. Influenciada por nomes com R.E.M., The Cure e Devo, a banda entregou a trilha sonora perfeita para quem quer tirar as preocupações da cabeça.

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