Romance, o quarto álbum de estúdio da banda irlandesa Fontaines D.C., enfim, chegou ao streaming. Antecipado pelos singles Starburster, Favourite e Here’s The Thing, o disco mostra uma banda inquieta e ainda mais disposta a oferecer o que tem de melhor e saindo novamente da caixinha.
São 11 faixas inéditas que constelam ideias que têm fermentado entre Grian Chatten (vocais), Carlos O’Connell (guitarra), Conor Curley (guitarra), Conor Deegan (baixo) e Tom Coll (bateria) desde o lançamento de Skinty Fia em 2022.
A evolução sonora da banda, que mostrou suas garras nos primeiros registros com sensibilidades punk antagonísticas, é uma ascensão para quebras mais grunges, eletrônica distópica, percussão hip-hop e texturas oníricas à la Slowdive, que podem surpreender os fãs.
>> Confira entrevista com o Fontaines D.C.
Aliás, o álbum pode ser divulgado em breve no Brasil. Ao menos é o que espera o baterista do Fontaines D.C., Tom Coll, que disse que o Brasil pode entrar na rota no próximo ano.
“Eu adoraria, esperemos que no próximo ano”. Aliás, o músico já surgiu até uma data para isso: “Gostaria muito de ir ao Carnaval”, comentou em entrevista ao Blog n’ Roll.
Na mesma entrevista, Tom Coll também falou um pouco mais sobre a ideia por trás de Romance.
“Acho que é uma nova era para nós, espero. Nós meio que fizemos três discos com duas guitarras, o baixo, e é meio que algo um pouco novo. A ideia do álbum é lidar com as diferentes facetas do romance. É uma palavra forte. É como lidar com o tipo de doçura estereotipada disso, mas também o tipo de dureza e escuridão que às vezes vem com isso”.
Não seguir uma fórmula pronta é realmente um dos pontos-chaves do Fontaines D.C., como Tom Coll explicou ao Blog n’ Roll.
“Suponho que tenha sido o primeiro álbum em que meio que nos afastamos da guitarra, do jeito que o público conhece. Tem sido uma experiência muito interessante, sinto que desta vez usamos o estúdio mais como um instrumento.Tem muita coisa eletrônica e muitas cordas, entre outras coisas. Então, sinto que tem sido uma nova maneira de escrever para nós. Muitas das músicas não foram finalizadas quando entraram no estúdio. Então, foi uma experiência legal passar três semanas em Paris e tentar colocá-las todas no mesmo mundo, sabe?”.